Rose e Sophie mesmo cercadas não queriam desistir, quando soltaram os soldados (reféns) para pegarem suas Pokébolas, o oficial de alta patente gritou.
- Atirem!
Um show de eletrodos voou pelo ar, acertando Sophie, Rose, Kadabra e até mesmo os soldados reféns. A dor começou lentamente, como uma agulha a entrar na pele, em seguida essa “explodia”, como se as agulhas se espalhasse pelo corpo. Enquanto isso, o corpo ficava rígido, imóvel, cair era consequência, e Rose ainda sentiu a pancada em sua cabeça quando tocou o chão. Em sua mão estava a Pokébola de Hurricane que rolou pelo chão se afastando da jovem mulher.
A “vigarista” não conseguia se mexer, e logo escutou passos se aproximando, os soldados a viraram, colocando sua barriga para baixo, e então algemaram suas mãos atrás das costas. Seria esse o fim? Um capuz foi posto em sua cabeça e ela passou a não enxergar mais nada. Indefesa, sentiu uma nova picada no braço e mergulho em um sono profundo...
(...)
Rose sentia a sua cabeça doer violentamente, como se alguém tive brincado de médico ali dentro, e para piorar, estava enjoada, o mundo parecia girar. Seus olhos começaram a ganhar foco e pouco a pouco ela se acostumou com a pouca luminosidade no lugar. Estava sentada em uma cadeira dura e incomoda, a sua frente tinha uma mesa, onde suas mãos estavam presas por algemas, com as correntes da algema passando por um arco de metal soldado a mesa. Parecia que estava em uma sala de interrogatório, um local pequeno, fechado por quadro paredes sólidas. Do outro lado da mesa existia mais uma cadeira, e logo depois, um grande espelho, onde Rose se viu pela primeira vez desde que caíra inconsciente no Centro Pokémon. Ela usava uma espécie de uniforme de prisioneiro e tinha o seu rosto limpo de qualquer sinal de maquiagem, não tinha mais nada além disso, todos os seus pertences tinham sido levados, incluindo os seus Pokémon. Afinal o que estaria acontecendo?