Pokémon Mythology RPG
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Don't open the door!

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Kadabra acenou com a cabeça confirmando que entendia a sua ordem, mas para a surpresa de Rose, ele não se teletransportava. Após algum tempo de demora ele olhou preocupado para a sua treinadora e balançou a cabeça em sinal negativo. Alguma coisa estava errada. O que seria?

A mensagem tinha sido enviada, no entanto a resposta de Castiel não veio. Mas ele não tinha dito que estava ali? De repente um som como o deu um microfone sendo ligado foi ouvido, para as duas que estavam dentro da dispensa, o som era baixíssimo, quase inaudível, mas elas tinham certeza que o som vinha da rua, e lá, o mesmo deveria ser bem alto.

- O Centro Pokémon está isolado por ordem do Exército! Acalmem-se, logo teremos a situação resolvida. Temos um suspeito dentro desse estabelecimento e somente quando o pegarmos daremos livre acesso a vocês. Por favor tenham calma...

A voz de um homem era ouvida através de um megafone, e apesar do som chegar baixo até as duas criminosas, elas conseguiam entender tudo o que diziam. O homem não parava de repetir a mensagem, quase sempre usando as mesmas palavras. E agora, o que elas fariam?




Duas Pistolas de choque “adquiridas”.

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Com tudo planejado, as meretrizes só precisava executar o plano e fugirem, mas como tudo não era um mar de rosas, algo havia ocorrido. Kadabra parecia estar com um bloqueio de mente, não conseguia localizar totalmente Castiel. O que ele estaria fazendo? Alguma coisa estava com ele, assim era impossível ir até o mesmo, a única alternativa era ficar ali e manterem-se quietas até que tudo estivesse em tranquilidade, mas o destino estava pregando uma peça com as jovens. Vozes de megafones foram ouvidas, estavam atrás de alguna suspeitos que nem tinha como não descobrir, eram Rose e Sophie.


Elas não iriam sair dali, eles que teriam de vir até elas. O ruivo supostamente fora capturado por eles, uma moeda de troca talvez? Aqueles militares não eram nada bobos, sabiam como chantagear, mas June também sabia jogar e não iria perder. - Escute, Sophie... Tenho um plano, preciso que esteja preparada para isso, iremos  ataque. - a jovem dos cabelos róseos confirmou com a cabeça e então Rose ordenou para segurar bem um dos homens, elas iriam passar pelo centro pokémon e iriam barganhar com os militares. Os soldados por Castiel, era uma troca justa que eles não poderiam recusar. A moçoila segurava o outro homem e andava até a porta da dispensa com a arma apontada para a cabeça do homem. - Então vamos, estou pronta. - balbuciou animada. A gótica deu um chute na porta, fazendo ela se abrir e pessoas se apavorarem logo a frente. - Quietos, se mexerem irei atirar nesse soldado, não querem ve-lo morrer, não é mesmo? É o que irá acontecer se não ficarem parados. - ameaçava June enquanto passava com Sophie até a saída do centro pokémon, elas se depararam com o homem do alto falante, como ele iria reagir a isso?


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Rose percebeu a urgência da situação, Castiel já tinha sido capturado pelos militares, tinha sido aquilo uma coincidência ou tudo premeditado? Bolou então um plano, uma troca de reféns. Mas a primeira dificuldade surgiu quando elas tentaram levantar os homens inconscientes, uma tarefa praticamente impossível para uma jovem mulher.

Kadabra vendo o esforço das duas, resolveu dar uma mãozinha, sem nem mesmo esperar pelo pedido de sua treinadora, com Psychic ele ajudou na tarefa de sustentar os corpos dos homens. Elas então saíram da dispensa, direto para a cozinha, encontrando pelo caminho alguns funcionários que assustados, obedeciam suas ordens. Ninguém tentava bancar o herói.

A primeira surpresa das duas mulheres foi já encontrarem vários soldados no saguão do Centro Pokémon. Quando esses a viram, todos, um total de 10 homens, apontaram seus rifles que disparavam eletrodos (modelo Taser Gun). Atrás desses soldados tinha um homem com uma farda imponente, cheio de divisas e medalhas, com certeza devia ser um homem de alta patente. Ao ver as mulheres com dois de seus soldados ele estreitou os olhos e levantou um celular para elas, que perceberam facilmente que pertencia a Castiel. Para a infelicidade das duas, o companheiro de crime não se encontrava ali. Alguém tinha se passado por ele escrevendo as mensagens...

- Então são vocês duas! O amigo de vocês era bem durão... Mas foi quebrado. Vamos ver como vocês se saem!

O oficial de alta patente levantou um dedo e todos os 10 soldados aumentaram a carga de suas armas e se prepararam para atirar.

- Última chance, solte os meus homens.

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




E como duas patinhas, as jovens caiam no plano dos militares, Castiel não estava ali, mas o seu aparelho telefônico sim. Estavam se passando pelo ruivo para encontrar os seus companheiros de jornada, algo bem inteligente por sinal. Rose estava encurralada, sem saber o que fazer. – Então é isso? Esse é o meu fim? Eu acho que não rapazes... Saia Hurricane, venha nos ajudar! – balbuciou a jovem enquanto que buscava a esfera bicolor de seu Hawlucha enquanto que Sophie buscava a de sua Roserade. – Propomos um embate, se vencermos iremos pegar o nosso amigo de volta, além de algo a mais a escolha de vocês. Se perdemos, iremos entregar os seus homens, pode ser? – explicou enquanto exibia um sorriso vitorioso em sua face.


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Rose e Sophie mesmo cercadas não queriam desistir, quando soltaram os soldados (reféns) para pegarem suas Pokébolas, o oficial de alta patente gritou.

- Atirem!

Um show de eletrodos voou pelo ar, acertando Sophie, Rose, Kadabra e até mesmo os soldados reféns. A dor começou lentamente, como uma agulha a entrar na pele, em seguida essa “explodia”, como se as agulhas se espalhasse pelo corpo. Enquanto isso, o corpo ficava rígido, imóvel, cair era consequência, e Rose ainda sentiu a pancada em sua cabeça quando tocou o chão. Em sua mão estava a Pokébola de Hurricane que rolou pelo chão se afastando da jovem mulher.

A “vigarista” não conseguia se mexer, e logo escutou passos se aproximando, os soldados a viraram, colocando sua barriga para baixo, e então algemaram suas mãos atrás das costas. Seria esse o fim? Um capuz foi posto em sua cabeça e ela passou a não enxergar mais nada. Indefesa, sentiu uma nova picada no braço e mergulho em um sono profundo...

(...)

Rose sentia a sua cabeça doer violentamente, como se alguém tive brincado de médico ali dentro, e para piorar, estava enjoada, o mundo parecia girar. Seus olhos começaram a ganhar foco e pouco a pouco ela se acostumou com a pouca luminosidade no lugar. Estava sentada em uma cadeira dura e incomoda, a sua frente tinha uma mesa, onde suas mãos estavam presas por algemas, com as correntes da algema passando por um arco de metal soldado a mesa. Parecia que estava em uma sala de interrogatório, um local pequeno, fechado por quadro paredes sólidas. Do outro lado da mesa existia mais uma cadeira, e logo depois, um grande espelho, onde Rose se viu pela primeira vez desde que caíra inconsciente no Centro Pokémon. Ela usava uma espécie de uniforme de prisioneiro e tinha o seu rosto limpo de qualquer sinal de maquiagem, não tinha mais nada além disso, todos os seus pertences tinham sido levados, incluindo os seus Pokémon. Afinal o que estaria acontecendo?


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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Tudo se apagou tão rápido.


Rosemarie estava com a cabeça latejando de dor, parecia que algo havia caído em cima dela. Mas, não, era apenas o efeito da agulhada que tomou após ser algemada pelos militares. Não teve tempo de realizar uma ação de fuga, eles eram soldados treinados. Sophie provavelmente tinha tido a mesma falta de sorte da jovem. E Castiel também deveria estar no mesmo local, todos foram presos após o evento.


Sua cabeça latejava de cor, ainda estava algemada e colocada em uma sala de interrogação. A sua frente estava um investigador que olhava atentamente para ela. - Onde estou? Quem é você? Cadê Castiel e Sophie? Não me lembro de mais nada... - fora a única coisa que conseguia dizer. Ela estava dopada, sob o efeito da droga.


O que o destino realizaria para ela? Continuaria presa ou tentaria escapar do local?



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Rose ainda se acostumava com o mal-estar quando o oficial de alta patente que ela tinha visto no Centro Pokémon entrou na sala de interrogatório por uma porta de ferro. A postura do homem era imponente e seu rosto uma máscara de autoridade. Ele se sentou na cadeira de frente para a jovem e posou um papel sobre a mesa. Rose sem perder tempo disparou perguntas para o oficial, que a ignorou e pigarreou, exigindo silêncio.

- Sou EU quem faz as perguntas aqui! – disse com sua voz grave e imperiosa. – Eu sou o Coronel Adolf Hill! – O homem era uma massa musculosa de 2 metros de altura, possuía um rosto maduro, revelando estar na casa dos 40 anos e usava um bigode grosso que contrastava com o seu cabelo parcialmente grisalho. Ele retirou sua boina e a colocou na mesa, ajeitando-a exageradamente para em seguida pegar o papel e começar a ler. – Você é acusada de crime de traição contra o Estado de Hoenn, espionagem e sequestro de dois de meus soldados. Passará um bom tempo presa em nossas instalações se não colaborar. Tais atos criminosos não lhe garante direitos humanos. – sorriu pela primeira vez e o seu sorriso era maligno. – Então responderá por bem ou por mal, se não colabora será torturada até sabermos o que queremos.

O Coronel voltou a pigarrear e prosseguiu. – Diga-me o seu nome! De onde você é? Para quem você trabalha? Como ficou sabendo do nosso projeto ultrassecreto?

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DON'T OPEN THE DOOR!
Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




Rosemarie parecia estar de ressaca, seu cérebro não raciocinava direito, Adolf Hill fazia muitas perguntas das quais a jovem não se lembrava. - Eu não sei de nada, não me lembro. Sei que sou June Moone apenas, mas é estranho. Sofri lavagem cerebral. - brandiu inconformada, ela estava desprotegida sem seus pokémon. Fugir não seria fácil e Castiel e Sophie estavam presos. Ela teria que arquitetar uma bela estratégia para sair como a heroína do dia, mesmo que contra a sua vontade.



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- Mentira! – Adolf bateu a mão com toda a força sobre a mesa, seu rosto inexpressivo ficava irritado. – Vocês abutres não perderam tempo em correr para Sootopolis quando ficaram sabendo da fuga de nossas armas.

Irritado, o homem se endireitou na cadeira, tentando manter a compostura. – Se não colaborar vai para sala de tortura. Acha que não sei reconhecer um mentiroso? Eu conheço muito bem pessoas de sua laia, os seus "amigos" já abriram a boca... Quem é o seu chefe? Como ficou sabendo da fuga de nossos experimentos. DIGA! EU QUERO NOMES! – O Coronel insistia em dizer que ela sabia de alguma coisa, teria sido um blefe a menção de Castiel e Sophie? O que será que estava acontecendo? Rose entraria no jogo do oficial ou manteria a sua atual posição?

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Nunca bata uma porta, você pode querer voltar...




A jovem estava paralizada, não se movia ou mexia sua boca para falar um pio. Até que o homem executou um soco na mesa, concluindo um estrondo, o que assustou a jovem. - Pode fazer o que quiser comigo, mas não entregarei nada, pode tentar de tudo, idiota! - brandiu e em seguida cuspiu na cara do superior. Este tentaria chamar os seus homens para leva-la a sala de tortura. - Espere... Não precisa machucar os meus amigos, o nome é Lysander Lestrange, seja lá qual for o seu nome verdadeiro. Ele nos mandou para vasculhar a área de vocês, apenas obedecemos as suas ordens... - disse, ela estava entregando Lysander, pois não tinha opção. Iria ser torturada do mesmo jeito.



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