Pokémon Mythology RPG
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O Anão de Argila

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Estava um lindo dia lá fora. Pássaros estavam cantando, flores estavam florescendo. Em dias como esse, treinadores como nós deveriam estar treinando seus pokémons. Mas não era isso o que acontecia. Quer dizer, quem poderia pensar em treinamento após um longo período de batalhas? Nós não, pensamos que seria melhor fazer uma bela caminhada pela rota ao lado de Rustboro. A mata verde e viva daquela rota nos dava um ar de sossego, ainda mais por nos fazer esquecer os longos momentos passados em cidades até agora.

Flora não conseguia esconder sua animação em fazer essa pequena caminhada. Colocou seu amado Beautifly para fora, a borboleta ficou feliz em rever o que parecia ser um lugar bem natural para sua espécie, enquanto isso eu colocava Golett para fora. Apesar de ser um passeio e já ter conseguido sua confiança, ainda precisava fortalecer nossos laços de alguma maneira. Além disso, só conseguia pensar em atacar aquela cesta de picnic que Flora havia trazido consigo para fazermos nosso lanchinho mais tarde.

Era um belo começo de tarde com um clima bom. Algumas nuvens no céu cobriam o sol, mas não demorava para que elas saíssem e deixassem seu brilho ser visto por todos. Não demorava para que fosse coberto mais uma vez. O processo se repetia ao longo do tempo. Juntos, seguimos para o interior daquela rota. Golett não demonstrava seu lado agressivo há algum tempo, mas não estava certo de que isso continuaria assim. Bem, só esperava que esse dia não ficasse ruim.

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Naquele belo início de tarde Tyrant Torres e sua irmã de criação, Flora, caminhavam tranquilamente pela rota 116, um trecho não muito grande que separava Rustboro do túnel Rusturf, que por sua vez seguia até Verdanturf. Ao notar a bela paisagem natural daquele lugar, a jovem moça logo liberava seu Beautifly que assim que se materializou no ar começou a agitar suas asas alegremente enquanto seus olhos pareciam ganhar um brilho especial, começando a voar ao lao de sua parceira em ziguezague. Tyrant, por sua vez, liberava Golett, que por ser um monstrinho de poucas palavras seguia a caminhar com o grupo, mas, ficando sempre alguns passos para trás, se negando a seguir ao lado de Tyrant, simplesmente por ainda não confiar plenamente no rapaz.

- Acho que aqui está perfeito! - Disse enfim Flora, com a leve brisa do ar tocando suas madeixas negras, logo se ajoelhando sobre o campo gramado, colocando a cesta de picnic à sua frente, de onde sem muita demora retirava uma espécie de toalha xadrez, branca e vermelha, a estendendo sobre a grama e colocando sobre a mesma alguns lanches por ela preparados. - Todos servidos? - Disse a moça, agora já se aconchegando sobre a toalha ao lado de seu butterfly. Golett por sua vez, não misturara com os demais, ficando um tanto distante da toalha, apesar de sua visão estar focada sobre o lanche sobre a mesma. Bem... Ele não havia uma boca, então provavelmente nunca poderia sentir o gosto daquilo.

- Como anda a relação de vocês? - Disse Flora, dando a primeira mordida em seu lanche. - Bem... Ele pelo menos parece menos violento, não é Golett? - Ao final de sua frase, a moça virava sua face para o monstrinho, que em retribuição a encarara por alguns instantes, mas buscando se controlar, não realizava nenhuma atitude má, simplesmente voltando sua atenção ao lanche.

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Nossa caminhada estava bem tranquila. Apesar de tudo, Golett ainda possuía algum receio de andar junto de nós, era isso que eu queria mudar. Olhava para trás constantemente para ter a certeza de que ele não desapareceria em algum momento. Sorte nossa que isso não ocorreu, logo paramos num local que parecia perfeito para fazer um lanche. Golett ainda mantinha distância.

Flora ajoelhou-se e colocou a cesta no chão, preparando o lugar logo em seguida. Os belos e saborosos lanches eram retirados e separados, então começamos a comer. Bem... Faltou um. Claro, era praticamente impossível para ele aproveitar esse momento, mas talvez ele não precisasse disso. Se a combustão de dentro de seu corpo era o que fazia andar, então poderia servir de alimento, não? Não sei. Talvez fosse. De qualquer modo, respondi a pergunta de Flora.

-Ela está melhor do que antes, quando ele sempre tentava me acertar com um soco. Não acho que ele tenha mudado, já que era uma característica dele. Pelo menos ele só faz isso com objetos inanimados agora.

A segunda pergunta de Flora era feita para o ser de argila que a encarava por alguns instantes até voltar sua atenção ao lanche. Vendo aquilo, percebi que poderia ser uma chance de me aproximar amigavelmente. Peguei um lanche e o levei ao Golett.

-Golett, que tal co... tentar comer alguma coisa? - engasguei naquela hora. Tinha que pensar no que falava se quisesse que aquilo prosseguisse. - Não sei se vai ser possível, mas sempre podemos encontrar uma maneira... né? - É. Sou horrível tentando motivar alguém.

Enquanto o tempo passava, tentei animar Golett para podermos fazer alguma brincadeira. Como o nosso picnic não era pesado, não veria problema em fazê-la um pouco tempo após nos saciarmos. Só restava ver se o pokémon estaria de acordo.

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A conversa entre Flora e Tyrant transcorria bem, com o jovem respondendo a moça que ela aparentava sim melhor, mas que acreditava que parte de suas atitudes refletiam sua real personalidade, e como amostra de um bom gesto do rapaz, ele aceitava esta personalidade difícil da monstrinha, que escutava atentamente a conversa entre os irmãos. -"Ela." Engraçado você falar como se ela fosse uma garota. - Disse a moça com um sorriso estampado em sua face. - Já eu o vejo como um garoto. Vai entender. - Eis então que numa tentativa de se aproximar do monstro formado por rochas animadas, o rapaz pega um dos lanches sobre a toalha e ao se aproximar de seu Golett, entrega-lhe este.

Golett o observou por alguns instantes, buscando de alguma forma entender a atitude do rapaz, sendo que após alguns instantes ele finalmente esticou suas mãos, onde Torres ali colocava o lanche. Mais uma vez o monstrinho pôs-se a observar o lanche agora em suas mãos, imaginando qual o gosto que aquilo teria, mas de que forma poderia ser feito? Tyrant lhe animava a tentar, mas, não via uma forma de como fazê-lo. Dentro de seu corpo, havia combustão, mas ele lá sabia que no interior de seu corpo havia aquilo? E que por ali ele poderia se alimentar? E mesmo que o fizesse, o que garantiria que aquilo pudesse fazer com que sentisse o gosto do alimento?

Frustado, em não encontrar uma forma de fazê-lo, o rapaz arremessa o lanche sobre a toalha. Os olhos de Flora imediatamente recaiam sobre o lanche dividido sobre a toalha, fixos sobre o alimento que tão cuidadosamente preparara. Flora sabia do temperamento difícil do monstro de argila, mas ainda assim, não poderia simplesmente ignorar a atitude do pequeno, de forma que seus olhos logo marejaram enquanto ela recolhia os pedaços e tentava juntá-los outra vez mais, lutando consigo mesma para que as lágrimas não prevalecessem sobre seu esforço para não fazê-lo. - Não faz mal... - Disse a moça com seu tom de voz um tanto embargado. Golett a observava com atenção neste momento, notando que seu comportamento entristecera a garota, fazendo inclusive com que sua "Expressão facial" adquirisse uma momentânea mudança.

- Tudo bem... - Disse a moça, encarando-o, com as mãos entre suas pernas. - Tenho certeza que poderemos encontrar algo que todos nós poderemos fazer. - Continuou, tentando esboçar um fino sorriso em sua face, com Beautyfly ao seu lado, voando próxima de seus fios de cabelos, buscando animá-la. - Não é Ty? - Qual seria a reação de Tyrant Torres? Repreenderia a atitude errada de Golett ou deixaria passar, assim como Flora fez?

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Flora havia feito uma pequena confusão com o que eu tinha dito sobre Golett e nossa relação. -Bem, com "ela" eu quis dizer sobre nossa relação. Encarei sua face avermelhada. Dei uma leve risada antes de partir para perto de Golett. O que ocorreu em seguida era o que parecia ser o começo de uma confusão.

Assim que vi o lanche sendo recolhido por flora, pude perceber a vontade de chorar que a garota sentia por ver todo seu esforço sendo rejeitado, mesmo que através do emocional. Golett percebeu o resultado de suas ações e acabou por mudar a expressão em seu rosto momentaneamente. Bem, já era tarde para isso, mas não sabia se o repreenderia ou se deixaria passar como Flora fez.

A calma de Flora para com a situação não era algo sincero, eu a conhecia muito bem, mas ela sabia que começar um problema agora não resolveria nada. Sabendo disso, resolvi seguir os pensamentos da garota e deixar o ato de Golett passar, pelo menos por agora. Flora sugeriu irmos fazer algo que todos gostássemos.

-Tudo bem. Podemos fazer uma outra pausa mais tarde quando isso já tiver passado. Vamos dar mais uma caminhada e ver o que podemos fazer ou achar de interessante.

-Tá. - Flora caminhou até Golett e agachou em frente a ele. -Acho que podemos andar lado a lado, né? Não é preciso ficar distante. - Ela dizia com um sorriso forçado. Esperou pela resposta.

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Após um breve momento para pensar, Tyrant decidiu repetir a mesma escolha de Flora, assim, deixando o comportamento de Golett passar batido desta vez. E após o conselho da garota em fazer algo que agradasse a todos, Ty acaba aceitando, inclusive propondo que recomeçassem a fazer a caminhada. Não demorou muito para que Flora retornasse tudo para o interior de sua cesta de Piquenique e assim que tudo estava pronto, se levantou, e em poucas palavras, disse para Golett que não havia motivos para que não caminhasse lado a lado com eles. O pequeno virou-se primeiro para seu treinador, e em seguida para Flora, como se estivesse analisando-os juntamente com a proposta de Flora.

Assim que os irmãos começaram a se mover sobre o terreno gramíneo, Golett decidiu segui-los, mas, não estava do lado de Torres, sim de Flora, mas, não por muito tempo, aos poucos, desacelerou seus passos até retornar à mesma formação de antes, com os jovens à sua frente. Beautyfly, por sua vez, tentando fazer o mesmo papel de sua parceira, recuou em seu trajeto e começou a circular o pequeno rochoso, voando acima de sua cabeça. Rejeitando a companhia da borboleta, o monstrinho começava a mover seus braços pelo ar, na tentativa de expulsá-la dali.

Notando que sua tentativa fora falha, a pequena retorna para Flora, e voando em frente à cara da mesma, de costas, balançava negativamente sua cabeça, como se dissesse "Eu tentei". Gesto este, de cabeça, que fora repetido pela garota, dando como uma resposta silenciosa um "Não faz mal, fez o que podia". - Se ele quer ficar sozinho, deixe-o. - Disse a moça, com seu tom de voz um tanto baixo.

Mas qual o motivo que fizera Golett recuar? Simplesmente não suportar estar na companhia da garota, pelo que havia feito e ela ter lhe perdoado tão facilmente, isso pesava sobre sua consciência, tanto quanto a de Flora por ter seu alimento desprezado. Sentia que estiva em dívida com a garota, e quanto a Tyrant, não se importava com este, não, não faria diferença. Fora uma atitude errada de Tyrant, ele deveria ter cobrado do monstrinho por sua atitude errada, e isso agora corroía a todos ali presente. Se Golett num primeiro momento gostaria de ter sua atenção chamada? Claro, mas a longo prazo, o consentimento de seu ato acabaria causando mais danos. Ser treinador não é apenas prepará-los para batalhas, mas também tratá-los, educá-los, como um pai para com seu filho. E naquele momento, Tyrant o instruíra mal, passando a mão em sua cabeça.

Enfim... A caminhada continuava, passando por baixo de sombras e logo em seguida pelo sol que àquela hora da tarde já estava um tanto intenso, iluminando fortemente suas cabeças. - Ah! Que cheiro agradável! - Disse Flora enfim, cortando o silencio do grupo, se referindo ao maravilhoso cheiro das flores que floresciam sobre o gramado e sobre as árvores. E foi neste momento que ao virar-se para trás, para observar as flores, notou que algo faltava ali. Golett não mais os acompanhava! Havia se separado do grupo em algum ponto da caminhada. - Golett? -Pronunciava então a moça. - Ty! Golett desapareceu!

Off: What do you think!?

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-Quê?!

Agora complicou de vez. Golett havia desaparecido, em uma situação como essas era algo ruim. O clima entre nós já não estava bom, agora teríamos de encontrar um pokémon... fugitivo? Não. Não conseguia pensar assim. Ele não estava com seu psicológico bom desde que magoou Flora, talvez quisesse um tempo para si? Eu realmente queria dar algum para ele, mas como fazer isso em um local que poderia estar repleto de caçadores? O primeiro a ver um pokémon raro nessa região já utilizaria de todos seus meios para obtê-lo.

-Vamos procurar! - Flora já tomava a iniciativa antes que eu mesmo pudesse. -Vamos! - disse em resposta. Peguei a pokébola de Skarmory e o escolhi para a busca aérea. -Vou procurar aqui por baixo, você vai pelo alto. - Flora não perdia tempo e partia com sua borboleta, enquanto isso eu montava em Skarmory e fazia a busca por cima.

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Espantado com a fuga de Golett e a existência de muitos treinadores ali, correndo o risco de que alguém pudesse tentar algo contra seu raro monstrinho, Tyrant e Flora logo tomam suas iniciativas. Optando por se separar enquanto buscavam por Golett, Flora logo ruma para o sul da rota 116, para baixo, enquanto Tyrant, fazendo o uso de sua hábil ave de aço, começa a sobrevoar a região mais ao norte, com seus olhos voltados para o solo, em busca de algo que se assemelhasse a Golett.

Eis então que sobrevoando a região, ouve-se então um grito mais ao sul, um grito que ecoara nos ouvidos de Tyrant, um grito que imediatamente lhe chamara a atenção, justamente por ser o grito de uma pessoa que já conhecia a tempos, sua irmã. E ao mesmo tempo que o rapaz ouvira o grito, outra criatura também ouvira, Golett, que finalmente mostrou-se aos olhos de seu treinador, correndo por entre as arvores, com algo preso em seus dedos, algo que se espatifava ao vento à medida que começava a ganhar velocidade, era algo branco... Eram flores, das que a garota havia dito sentir o aroma, que agora perdiam suas pétalas brancas ao vento. Gollet corria na direção do grito, na direção de uma caverna, onde.

Com o grito ainda ecoando em sua mente, mesmo que ele já houvesse rompido, e a visão de Golurk, o jovem se distraíra de outra coisa... Um forte movimento de água lhe alcançara, era  um Hidro Pulse, uma esfera compensada de água, que ao entrar em contato com o corpo de Skarmory realizara uma breve explosão, fazendo com que este perdesse o controle do voo, reduzindo sua altitude e ficando levemente confuso, Tyrant ainda conseguira se aguentar sobre o Skarmory depois do impulso, mas, quando este foi impactado uma segunda vez, o pássaro perdeu totalmente seu controle, e começou a cair, na direção das árvores, com Tyrant grudado a seu corpo.

Com o choque que levou ao cair sobre o chão, Tyrant permaneceu alguns instantes desacordado, menos de 5 minutos. Quando acordou, o monstro que a pouco usara para voar estava desacordado. Por ter sido atingido pelos movimentos aquáticos, ele havia sofrido muito mais que uma queda, e provavelmente agora precisava de cuidados de uma enfermeira, o que não havia ali. Torres por sua vez, saíra da queda com alguns arranhões de onde escorriam pequenas gotas de sangue, mas nada que fosse tão sério ou lhe causassem uma dor insuportável. Até mesmo por que, independente da dor, agora precisava encontrar Golett e Flora, o quanto antes, e com o caminho que vira Golett tomar ponto antes de cair, já tinha uma ideia de onde começar suas buscas.

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Procuramos Golett por ar e terra, e uma hora o encontrei, porém. .. -Flora?! - Não fui o único a ouvir. Golett surgiu e correu em direção ao grito. Enquanto retornava algo nos acertou, um golpe aquático que deixou Skarmory confuso, fazendo o voo se tornar complicado. Um segundo ataque do mesmo fora dado fazendo qe que fôssemos ao chão.

...

Acordei com dores por todo meu corpo. A ave precisava de tratamento, não tinha condições de continuar, era óbvio. Vendo o estado de meu pokémon, abracei a criatura pelo pescoço e fiquei lá por m tempo, com lágrimas escorrengo pelo meu rosto. Não me importava com meu sangue saindo de minhas feridas. Peguei sua pokébola e retornei o pokémon.

Com dificuldades, consegui levantar. Esperava que minhas feridas não fossem tão graves. Após verificar meu corpo e meus itens, parti pata lá, onde vi Golett pela primeira vez... pelo menos tentei.

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Agarrado a Skarmory por seu pescoço, enquanto lágrimas escorriam de seu rosto ao ver o estado do monstro de bolso, o rapaz decide enfim retorná-lo para sua pokéball, seja lá quem tivesse "atirado" no monstro de aço, havia conseguido o que desejava, nocauteá-lo mas, errou na parte em que desejava tirar Tyrant de seu caminho, uma vez que ignorando os ferimentos de seu corpo pôs-se a ir na mesma direção que vira Golett seguir. Naquele caso seus ferimentos eram alguns arranhões causados pelos galhos, que foram reduzidos por Skarmory, que foi quem tomou todo o impacto.

Suas pernas o levavam rapidamente por entre árvores e pequenos arbustos, que logo ficavam para trás conforme progredia em seu trecho. Demorou alguns instantes para chegar até o interior da caverna, e quando o fez, não houve nenhum sinal de Golett ou de flora, apenas uma grande e escura entrada sobre o terreno rochoso, era uma caverna que não parecia ser tão visitada quanto o túnel Rusturf, mas ela estava sim presente ali. Foi então que, ao forçar sua visão para encarar o que havia em seu interior, o jovem Torres notou um brilho avermelhado iluminar brevemente seu interior, era um brilho fraco, desaparecendo logo em seguida. Seja lá o que fosse, aquele brilho aparentava chamar por Tyrant, como se pedisse socorro, ao mesmo tempo que o fazia sentir-se levemente mais tranquilo após aquela cena, como se aquilo acalmasse sua alma.

Qual seria a reação de Tyrant, se aventuraria em meio à escuridão do túnel? E como o faria? Confiaria na luz tênue? Usaria algum de seus monstrinhos? Uma pena que nenhum deles poderia lhe providenciar luz.

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