Para a minha surpresa, aquela rocha não era um geodude, pokemon que eu havia capturado recentemente no famoso túnel que ligava Rustboro e vendaturf. Era apenas uma rocha. Fiquei surpreso, até perceber outra rocha vir para cima de mim, felizmente sem me atingir e estilhaçar-se na parede. Olhei bruscamente para cima do caminho pelo qual planejava seguir e uma figura aparentemente bípede balançava seus braços furiosamente. Não sabia quem ou o que era, mas iria atrás da criatura, ela havia comprado briga comigo e não eu com ela.
Olhei para os estilhaços para ver se algo de interessante estava por ali, mas não esperava nada de mais, deveriam ser apenas pedras. Depois olharia para Recon e gritaria:
- Siga aquela criatura!! Não deixe-a sair de sua vista.
A coruja como sempre relutou a me ouvir, mas com um revirar de olhos saltou da árvore e iniciou o voou. Eu sai em disparada morro a cima, louco para ver qual pokemon eu iria enfrentar. Será que conseguiria capturá-lo? Será que ele me interessaria? Perguntas que so conseguiria responder indo atrás da fonte.
off :
Desculpe pela falta de coloração no post. Fazendo-o pelo celular, tendo a deixa-los mais simples e curtos.
De certa forma irritado, o treinador não iria deixar barato para aquele pokémon que tentou o atacar, pedindo para sua coruja continuar a segui-lo, não o perdendo de vista, enquanto isso, ele iria subir aquela rampa para ir atrás dele. Ele nem ao menos observou os estilhaços da rocha, julgando-os sem valor ou não tão valiosos para aquela situação. Havia, entretanto, um erro de calculo do treinador: Seu alvo estava à, mais ou menos, 10 metros acima dele, talvez fosse necessário encontrar mais uma ou duas rampas como aquela para poder chegar ao nível daquele que o havia atacado.
ele olha para cima, sua coruja parecia estar acima dele e seguindo seu agressor, que deve ter percebido que fora avistado e estava fugindo. Sem pensar muito, o treinador segue ao seu pássaro na direção em que ia, tentando na sorte ver se encontrava mais uma via de acesso. correndo, ele percebe mais uma rampa à algumas centenas de metros de distância, mas o seu adversário parecia estar andando rápido. Não só isso, mas também estava, tentava revidar seu perseguidor, jogando pedras pequenas, que ele acabava por errar e que rolavam pelo paredão, mas algumas acertavam Recon, o incomodando e o deixando mais lento.
Naquela situação, ele poderia acabar perdendo a trilha de seu agressor. Será que valeria a pena Fons atacar um oponente que ele nem mesmo ainda viu, ou preferiria desacelerar e rezar para que eel tenha deixado um rastro para que ele pudesse o seguir?
Correr por aquelas montanhas estava sendo um pouco mais cansativo do que eu esperava. Não me cansava fácil, mas convenhamos que correr morro acima é muito mais difícil do que fazer isso em um terreno plano ou inclinado para baixo.
Para piorar a situação eu ainda tinha que lidar com Recon sendo atrasado pelas pedras que o Pokémon jogava nele e caiam próximas a mim, me deixando incomodado com aquilo, pois poderia alguma cair na minha cabeça e eu perder o rastro de tal Pokémon. Não tinha muita escolha, a não ser tentar um ataque. Pedir para Recon atacar seria a melhor ideia do momento, já que isso poderia revelar o adversário e me dar mais tempo para chegar até o mesmo.
- Recon, vooe para cima dele com PECK o mais rápido que puder. Tente desviar das pedras que estão sendo lançadas em você!
Isso será a melhor forma de me aproximar. Sky attack agora seria muito arriscado, já que se eu errasse meu Pokémon ficaria mais ferido que o normal e isso nos deixariam em desvantagem. Além disso, não saber o tipo do adversário era um problema, visto que sem essa informação, eu não poderia decidir se recon, seria ou não o mais apto para vencer o oponente. Se fosse um geodude como havia pensado anteriormente, eu estaria em uma situação bem prejudicial.
Enquanto corria não havia percebido ainda, mas estava mais estratégico que antes, pensando mais. Aprendizados que tive ao perder o contest, perder a batalha contra meu rival e ter que abandonar Hoenn. Sem perceber eu estava crescendo muito psicologicamente, diferente de quando enfrentei o ultimo contest a quase 1 mês atrás.
Off :
Esse ultimo paragrafo pode praticamente ser ignorado. É um desenvolvimento psicológico do meu personagem, levando as ultimas derrotas dele uma evolução gradativa, que havia começado em minha rota em slateport a um tempo atrás (2 rotas e um contest atrás).
Apreensivo com a possibilidade daquelas pedras acertarem sua cabeça e atrasarem Recon, Fons ordena que seu pássaro o ataque, na tentativa de faze-lo parar. Subindo um pouco mais, a coruja começa a desviar das pedras e, em um movimento de zig-zag, some da vista do treinador, já que as rochas daquela parede não permitiam visão do que ocorria acima. O treinador ainda não entendia o que estava acontecendo, mas enquanto isso ele já havia alcançado a rampa que havia avistado, mas agora estava um pouco distante do centro da luta, assim, num novo "andar", ele vai ao caminho contrário, voltando assim até o local aonde seu pokémon havia parado para retribuir as pedradas. Pelo visto estavam tendo uma boa luta. Tentando olhar o que acontecia, o treinador olhava para cima, quando se deparou com algo surpreendente.
Ele ouve um grunhido de dor, e, logo em seguida, ele observa sua coruja voltando em cena, sendo lançada para fora da borda e deslizando pela parede. Por sorte, naquele momento seu treinador estava lá para o segurar. O pássaro não estava inconsciente, mas parecia um pouco desnorteado, ele olha para o seu treinador com um olhar de "eu tentei". Seja lá o que os havia atacado, mesmo sendo covarde, conseguia fazer uma boa luta.
Não bastando isso, seu oponente se aproximou da beirada, porém o rapaz novamente não o conseguiu ver, bufando, ele apenas fez um som de gozação e ri. Após isso, ouve-se o som de passos, o que deveria indicar que aquele pokémon voltara a se locomover. Seja lá o que estavam perseguindo, agora estava caminhando ao invés de correr. Isso queria dizer que estava cansado, ou que ele não achava que voltaria a ser seguido. De qualquer forma, fica-se entendido que Recon conseguiu causar bom danos também.
Olhando para a sua frente, o rapaz percebe que, á uns 50 metros, havia a última rampa, àquela que levava até o terceiro "andar", à uns 15 metros de altitude. Havia ainda partes maiores daquele paredão, mas aquele "andar" em questão possuía muito mais chão plano ao invés de apenas pequenas trilhas entre as rochas. Talvez, dessa forma, fosse fácil reencontrar aquele pokémon que os despistou novamente com a coruja, afinal, um reconhecimento aéreo é muito mais eficaz quando a superfície se torna mais plana e sem obstáculos que dificultam a visão.
Recon havia já batalhado com o pokemon ainda não identificado, aparentemente ele havia conseguido ferir um pouco tal Pokémon, pois o mesmo não voltava a correr e fugir da mesma forma que antes. Isso de certa forma era bom para mim, pois agora, eu poderia me aproximar dele mais facilmente.
Chamei Recon de volta para sua pokebola, para o mesmo poder descansar um pouco e não gastar energia a toa, pois talvez eu deveria utiliza-lo na batalha, tanto para treinar quanto por uma possível vingança.
Olhando para a frente avisto a rampa a poucos metros de mim. Não corro para que o barulho de meus passos não chame a atenção do Pokémon, mas mantenho passo largos para poder subir rápido e alcançar o meu alvo. A fadiga ainda não era tão grande, visto que eu havia acordado a pouco tempo e começado minha caminhada a pouco, mas notava um leve cansaço em minhas pernas devido a ter de subir o morro.
Meu objetivo era chegar ao topo e encontrar meu adversário, identifica-lo e possivelmente iniciar uma batalha. Mas seria cuidadoso a fazê-lo, observaria bem o local ao redor e as condições do local, pois não iria querer batalhar em condições de risco para mim ou para um futuro aliado. Por mais que esse Pokémon tivesse me deixado um pouco irritado, meu objetivo não era feri-lo – ao menos não gravemente.
Off :
Caraca que suspense XD hahaha Quem será esse pokemon?
Retornando seu pássaro à sua pokéball, para descansar pra uma possível batalha futura, o treinador faz seu caminho com calma e silenciosamente, para não alertar o pokémon que perseguia. Com passos largos, logo ele chega ao terceiro "andar", e percebe que aquele nível era consideravelmente plano, ao menos comparado aos seus anteriores. Era quase que como uma planície nas alturas, porém com vegetação escassa e terreno muito rochoso. Um forte vento frio bate de baixo para cima no corpo do treinador devia à altura. Alguns metros á oeste havia uma elevação ainda maior, provavelmente o pico daquela montanha.
Aquela espécie de "planície" possuía ainda algumas pequenas elevações de não mais que cinco metros, que poderiam servir como áreas de acesso à algum complexo de cavernas ou para um ninho de pokémon, estes eram incomuns, mas a característica plana daquele terreno possibilitava encontrar as elevações mais distantes com facilidade. Ao todo, era um local bom para batalha, contando que você não caísse.
Continuando seus passos silenciosos, o treinador seguia agora a direção que seu Hoothoot estava seguindo e, consequentemente, era o caminho percorrido pelo pokémon que o atacou. Eventualmente, Fons começa a ver no horizonte uma silhueta humanoide. Seria aquilo o que estava procurando?
De repente, a figura começa a girar a cabeça, talvez suspeitando ser seguida. Instintivamente, o rapaz se joga no chão para dificultar ser detectado. A criatura olha em volta, parecendo não encontrar nada, e volta a caminhar normalmente. Seja lá quem era, parecia ter uma visão mais limitada que a de um humano, para a sorte daquele que o seguia.
Ele possivelmente estava agora bem próximo do seu objetivo, mas naquela situação, não conseguia identifica-lo. Talvez pudesse tentar se aproximar mais dele, ou pensaria em outro método para isso. Com o seu alvo se movendo, o que faria agora o treinador?
O pokemon humanoide bípede ainda não identificado, apesar de mais calmo, continuava alerta, o que fazia com que eu não conseguisse com muita facilidade me esconder. Felizmente me jogar no chão serviu daquela vez, mas certamente não seria algo que aconteceria facilmente novamente.
Tinha duas opções. Continuar a me aproximar de forma cautelosa ou forçar a situação, para iniciar uma batalha. Não sabia o que era o ideal, mas decidi tentar me aproximar calmamente primeiro.
Caminharia devagar, porém a passos largos, para não perder a distancia do Pokémon ou deixar ele muito na vantagem. Se ele virasse a cabeça novamente, tentaria me esconder, se encontrasse algum local possível para tal ato naquela planície. Mas se não deixaria-o notar-me ali, perceber que ainda estava em seu encalço.
Assim que estivesse perto o bastante dele ou estivesse sido descoberto, eu iria pegar uma pedra pequena do chão (coisa que eu acreditava ser fácil de encontrar) e lançaria no Pokémon tentando provoca-lo de propósito. Com isso feito, eu pegaria a pokebola de Recon e me prepararia para libera-lo
Continuando sua busca pelos Pokémon do bioma, Fonseca se aproximava cada vez mais da silhueta humanoide e que lhe causara alguns problemas com sua mania estranha de atirar pedras nas pessoas, conforme foi avançando, percebeu que o mesmo tinha uma cabeça de cor branca e que lembrava - de longe - uma cebola - ou alho - com corpo de tons azulados em sua maior parte.
Encarava Fonseca com um olhar de brincadeira em suas orbes negras. Gingando o corpo aguardando alguma movimentação do jovem treinador.
Usaria as pedras do caminho para acerta-lo? Ele não parecia estar disposto a briga. Algum mau entendido?
Finalmente o pokemon havia sido identificado. Sua cabeça em formato de cebola, lembrava-me da foto de um dos pokemons que eu procurava nessa rota e tinha visto mais cedo em minha pokedex. Seu nome era Meditate, um Pokémon tipo lutador e psíquico. Acreditava que seria um bom adicional ao meu time, mas caso não o utilizasse tanto, poderia utiliza-lo para trocas, como já tinha feito antes com alguns de meus pokemons.
Nunca eu fora a favor de trocas pokemons, mas com o passar dos anos, aprendi que elas eram melhores do que abandonar tal monstrinho apenas a mercê da própria sorte na natureza. Além do mais, era uma forma de aprender mais coisas sobre diversos pokemons.
Peguei a pokebola de Hoothoot. Notei que o sorriso brincalhão do Pokémon, mostrava que o mesmo não estava tão a fim de batalhar. Porém o mesmo já havia aprontado comigo, o máximo que poderia fazer para retribuir, era batalhar, não era? Libero recon, que agora via seu adversário mais claramente e o encarava com certo ódio. Ele não gostava de ser feito de bobo, coisa que tinha acontecido anteriormente.
- Comece com Peck duas vezes seguida meu amigo!
Off :
Obrigaod por me narrar. E desculpe qualquer coisa!
