Ficha - Samuel Ohm

Descrição física: Uma pele clara e suave, longos cabelos loiros e super decorados com trancinhas e prendedores trazem uma imagem diferente da de um garoto normal. Seu rosto fino e lábios pequenos, junto com seus grandes cílios, certamente realçam sua beleza.
Vestindo sempre sua boina preta e roupas coloridas, muitas vezes verdes, azuis e amarelas fazem-o brilhar.
Apesar de ser muito magrinho e baixo, sua fragilidade não impede sua notável expressão de felicidade. Por na maioria das vezes querer se parecer mais com um garoto, por causa de suas características físicas é sempre confundido.


Personalidade: Todos os amigos de Samuel dizem que ele é muito bondoso e sempre se doa aos outros, o que realmente é a mais pura verdade. O seu coração bondoso é sua maior arma, desde criança sempre convenceu os outros com sua sinceridade e perseverança. O seu maior defeito é ser muito persistente e ter muita calma com os outros, quase sempre perdoando quando alguém pede desculpas.
Apesar de seu coração bondoso ele odeia quem comete crimes contra os Pokémon e contra os humanos podendo mudar completamente sua personalidade, para alguém frio e sem emoções no calor do momento. Principalmente se o agredido for um amigo.
Apesar de não ter nenhuma religião a qual seja devoto, ele apoia e tem fé em tudo que seja baseado no amor e na bondade.
Por muitas vezes, ele abre seu caderno e desenha os Pokémon em seu habitat natural, apreciando a sua beleza.
Apesar de ser muito bondoso, Samuel ainda acha que precisa ser um pouco mais frio com as pessoas, pois ele sempre é feito de bobo pela sua inocência.



Biografia: Samuel Ohm, de Littleroot, nasceu em 07/05/2005, em uma manhã de chuva forte, onde todos os pokemon da floresta estavam alterados pela magnitude dos desastres que estavam acontecendo. Seu pai Thomas trabalhava arduamente com os outros da cidade para conter a barragem para que a água não destruísse a cidade. Sua mãe Jaina e sua irmã Lucia, trabalhavam juntamente com a anciã para que o nascimento de Samuel ocorresse tudo bem, sem nenhuma fatalidade. Na barragem mesmo com todos os esforços ela acabou estourando, matando a maioria dos que estavam a reforçando, inclusive Thomas. As ondas batiam violentamente contra as arvores e derrubavam tudo em seu caminho. Quando estavam prestes a atingir a cidade, uma fada trajando um longo vestido verde, usou seus poderes psíquicos para parar as ondas, fazendo elas darem a volta na cidade. Essa historia foi contada a ele quando completou seus 10 anos, o fazendo firmar ainda mais seu laço afetivo com sua mãe. Porém, ele tinha um sonho, viajar o mundo para mostrar a beleza dos pokemon, assim como sua irma Lucia fazia. Todos os dias, saia pela floresta procurando pokemon para ver e tentar acariciar. No começo sua irmã ia junto a ele, ensinando varias coisas sobre pokemon, sobre como eles gostavam de ser bem tratados, e como gostavam de se sentirem livres e unidos com seu treinador. A maioria dos colegas de sua escola, sempre brincavam e conversavam sobre batalhas, porém Samuel discordava, e sempre acabava discutindo com seus colegas. Em um dia, ele teve uma briga séria com um dos seus colegas mais entusiasta de batalhas, Elioth, o que foi suficiente para mandar os dois para a sala do diretor. Após as mães das duas crianças comparecerem a escola, e conversarem sobre o ocorrido, foi determinado que os dois receberiam alguns dias de suspensão. Naquele dia, Samuel esta muito chateado, não só por ter brigado com alguém, mas também por não ter conseguido defender os ideais de sua irma que tanto admirava. Lucia, percebendo que algo não estava certo com seu irmãozinho, foi conversar com ele:
-O que foi Samuel? Você nunca foi de brigar na escola, pode me dizer o que aconteceu?
Samuel estava com muita vergonha e raiva, porém de si mesmo, pelas atitudes que tomou. Escorrendo algumas lagrimas de seu rosto ele tentou explicar:
-É que o Elioth é muito bobo! Ele sempre fica falando sobre batalhas pokemon e como são legais, mas nunca pensa que eles estão lá, lutando por nós, se machucando, simplesmente porque mandamos, e não porque querem!
Lucia vendo a tamanha inocência de seu irmãozinho, dá um risada discreta, e tenta consola-lo:
-Não é porque alguém pensa diferente, não quer dizer que esteja totalmente errado. Vocês dois tem uma coisa em comum, você dois amam os pokemon, e querem cuidar deles e torna-los mais fortes. Isso é algo que só um verdadeiro treinador tem, um elo de amizade verdadeira com os pokemon.
Com um forte abraço, os dois não conseguem conter as lagrimas:
-Samuel, eu tenho certeza que um dia, eu irei encontrar você em uma de minhas jornadas, e você estará com tantos amigos, e pokemon fortes, que certamente terá me superado. Você tem um coração puro, de uma criancinha, sempre continue assim, acreditando e se importando com todos.
No dia seguinte, o sol da manhã, atravessando a janela entreaberta, ardia em seu rosto, e o fazia acordar aos poucos. Quando finalmente desperta, Vê algo estranho em sua janela. Um pokemon, mas não como qualquer outro que tinha visto, era um spinarak. Ele parecia bem cansado, e entrava no quarto de Samuel, aos poucos, como se procurasse algo. Vendo aquela situação Samuel então decidiu se aproximar do pequeno, que conforme andava, olhava para todos os lados. Ate que então, seu ouviu um ronco vindo da criaturinha verde. Logo, Samuel deduziu que o spinarak que entrara em seu quarto, estava em busca de alimento. Com todo a velocidade que conseguia, Samuel desceu as escadas e foi direto para a cozinha procurar algo, a unica coisa que ele encontrou, foi um restinho de cereal. Ele procurou mais um pouco mas não encontrou nada. Subiu as escadas correndo ate que se deparou com sua mãe, ainda com aquela cara de sono, saindo do quarto:
-Que isso filho, correndo pela casa logo pela manha? Da onde você tira tanta energia!? Eu consegui ouvir seus passos de la do quarto garoto!
Se desculpando Samuel entrou em seu quarto, mas ele não via mais o pokemon.
-Ele deve ter ido embora....
Sussurrou triste, como se um melhor amigo tivesse partido, um melhor amigo de cinco minutos. Naquele dia ele não tinha mais o que fazer, não podia ir a escola pois estava de suspensão, e não podia ver sua irmã, pois ela já não estava mais em seu quarto. Porem, tinha uma coisa que ele não aceitava, era que o spinarak tivesse escapado dele. Determinado, pegou sua mochila, colocou o cereal dentro dela e partiu para a floresta, se certificando de sair de casa sorrateiramente, para evitar confusão. Já na pequena estradinha de terra, ele seguiu para seu lugar favorito, um lago, onde vários pokemon iam para se refrescar. Ao chegar lá, viu Lucia com um pequeno Zigzagoon, em seu colo, certamente ele não era dela, pois haviam vários outros em volta. Um pouco feliz e com inveja, pois nenhum pokemon já se aproximou assim dele antes, Samuel se aproximou aos poucos. Lucia percebeu na hora, a curiosidade de seu irmão, e manteve o toque leve no pokemon. Quando ele se aproximou, foi instruído por sua irmã, a onde fazer carinho no marronzinho, que deleitava de tal afago. Aos poucos, a felicidade foi crescendo e ele já estava tao eufórico, que quase não conseguia respirar direito. Foi quando um barulho assustou o pokemon, e os que estavam em volta, que correram floresta a dentro. Parecia vir de sua mochila, assustado ele a tirou das costas e a deixou em um canto, Lucia se aproximou e abriu aos poucos. Quando abriu completamente o  zíper, estava la dentro, o Spinarak de antes, com a cabeça enfiada na caixa de cereal. Os dois começaram a rir, e sem entender muito, o Spinarak também ficou feliz, vendo os dois sorrindo, alegres e radiantes. Enquanto Samuel ria, o Spinarak se aproximou lentamente, e esfregou sua pequena cabeça na mão dele. Se Samuel estava feliz, agora ele se sentia dez vezes mais, pois um pokemon havia o reconhecido como um amigo. Sua irmã, logo buscou na bolsa dela um lenço azul, e o amarrou no pescoço do spinarak,  que de começo não gostou muito da ideia, mas alguns instantes depois, parecia estar sentindo a maciez do tecido. Os dois voltaram para casa, e Samuel com seu pokemon amigo em seu ombro. Eles almoçaram, riram brincaram, porem, quando a tarde caiu, ja era hora de Lucia partir novamente em sua jornada,procurando novos pokemon, e descobrindo novos lugares, e sempre mostrando a beleza e a fofura dos pokemon. Muito triste, Samuel se despediu, confirmando a promessa de que a re-encontraria algum dia. O tempo passou e Samuel estabeleceu uma estreita relação com os pokemon da floresta, e cada vez mais passou a ir lá.
Por muitas vezes, cabulava aulas para poder ir brincar. Em um desses dias, brincando na floresta, um Ursaring apareceu e os amedrontou com seu forte rugido. Assustado, correu o máximo que podia, ate que, cego pelo medo, caiu em um abismo. Durante a queda, ele fechou os olhos, ate que, sentiu algo o puxando pra cima. Quando olhou, viu um Spinarak com um lenço azul no pescoço, sua teia segurava as costas de Samuel. Aos poucos foi puxado pra cima pelo pokemon amigo. Esse Spinarak em particular, sempre o segui ate o final da floresta, quando Samuel voltava para casa, era como se o Spinarak se importasse com ele. Quando completou seus onze anos, apesar de sua mãe não gostar, permitiu que Samuel saísse em uma jornada com seu pokemon, porem com uma condição, que os dois sempre ficassem juntos, cuidando um do outro.