Poni Island
Passar tanto tempo em Mu Island me causara um péssimo hábito respiratório; aquela cidade empoeirada e poluída que, somada com a maresia constante, criava uma atmosfera extremamente nociva; se por um lado todas as minhas vias respiratórias quase infartavam de tão obstruídas, minha garganta sofria com a coriza que a maresia causava. Oh deus, nem lembrava o que era respirar ar limpo! Poucos minutos de espirros e assoares e eu já me sentia limpa de novo, passar por meses fanha não era fácil, nem eu mesma lembrava como era minha voz natural.
Completamente contrária a Mu, Poni era um lugar calmo, arejado e, principalmente, cheiroso. Seafolk Village que o diga! Eis a vila que eu escolhi, não só por ser de uma beleza natural estupenda, como também por ter uma arquitetura tão revolucionária; para mim, pelo menos. Moradores nômades e fixos, ou melhor, navegadores nômades e fixos se juntavam para movimentar a pequena colônia, que mais parecia uma Sootopolis muito mais Hipster. Vários píeres, ancoras, cordas e, claro, tendas. Em um compilado de navegadores não podia faltar comércio! Pelo pouco que ouvi, era ali que você comprava de tudo. Isso mesmo, tu-do! Tudo mesmo! Ou ao menos, fora a propaganda que meu vizinho de poltrona fizera, quando estávamos pousando. Quem sabe eu dê uma passadinha por lá mais tarde? Agora, eu só quero curtir a natureza, em um ambiente fresco, bonito e, claro, quieto. Necessidade que Mu Island me proporcionou.
Com esse objetivo, segui para o segundo ponto turístico que o vizinho de poltrona me avisara; o tal Parque. Pelo que entendi da explicação meia-boca, existiam vários parques centrais, um em casa ilha de Alola, com Poni não seria diferente. Mesmo que Seafolk não fosse um lugar de muitos moradores, o turismo era uma forte forma de conseguir dinheiro, tanto estrangeiro quanto local, por isto, a construção do tal Purple Park fora destinado a esta vila.
Já informada sobre possíveis trajetos, me despedi em Alola Form da matraca ao lado que, mesmo chata, me ajudara muito a não me perder logo de início. Era só seguir suas intruções e as placas, não é mesmo? Bem, aparentemente não, já que a única referência que vi em minha língua fora a de dentro do aeroporto. Que idioma estranho, eu pensava, porque não por uma tradução logo abaixo, se aqui é uma área de turismo? Minha indagação era justa, logo de início já reparara que, ou o moço me iludira, ou eu que sou sonsa demais para seguir instruções.
Mantive-me perdida por mais alguns longo minutos, até achar alguém que enfim pudesse me ajudar; comunicar-me fora difícil, porém ao dizer Purple Park, foi agraciada por um sorriso e um apontar de dedos. Isso eu sabia seguir! Mantive esta linha de acontecimentos, a cada incerteza eu perguntava, ouvia e seguia para o local indicado, fizera isso cerca de quatro a cinco vezes para só então chegar no parquinho, que ainda não tinha ninguém.
Já era cerca das seis da tarde, a pouco escurecia, a ideia de descansar em um ar livre não rolara tanto, graças a minha capacidade nula de achar lugares de primeira, porém, ainda tinha condições de relaxar um pouquinho; ao menos uma pausa antes de me perder novamente, em busca do centro pokemon.
OFF: Oi narrador! Desculpa qualquer coisa, to com preguiça de revisar! Espero que façamos uma ótima rota ♥
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O Mahiro é o melhor do mundo <3