Pokémon Mythology RPG
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Capítulo 18.1 - No balanço da rede, no balanço do mar

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Blake já estava conformado que sua Bounsweet não iria conseguir vencer o confronto, mas os eventos que levaram ao desfecho da batalha o deixaram surpreso. A pequena pokémon fruta demonstrava toda sua valentia e não desistia em momento algum. Tal coragem provavelmente foi o suficiente para que ela atingisse um novo patamar de força, causando assim sua evolução!

Toda a equipe de Blake ficou boquiaberta com aquela evolução repentina. A pequena Peach mal havia se juntado a equipe e já havia conseguido uma nova forma? Que surpreendente! Com isso, a batalha acabou ficando com um gosto de vitória, apesar de ter sido uma derrota. Foi possível perceber também que a interação entre os dois garotos mudou completamente. Ambos viam vantagens em seus monstrinhos e agora agiam como aliados.

McBride então retornou Peach para sua pokébola e foi até os garotos, oferecendo sua mão para trocar um firme aperto de mãos com eles. Sorridente,
os parabenizou e falou de uma forma que o fez se sentir como se fosse irmão mais velho deles:


- Parabéns pela vitória! Estou orgulhoso de vocês! Acho que agora vocês conseguem ver que os pokémons de vocês são fortes, mas são ainda mais fortes quando estão juntos!

O treinador então se despediu da dupla e decidiu ir até o Centro Pokémon, onde deixaria Yuffie e Peach descansando. Assim que elas estivessem 100%, ele pensaria o que mais poderia ser feito em seu dia de folga.

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Blake e os garotos haviam terminado aquela batalha, e assim, todas as relações ruins que haviam entre eles, haviam se acabado. Peach e Yuffie haviam se entendido, e os dois garotos pararam de brigar, o que deixou Blake bastante orgulhoso.

- Obrigado moço. E pode deixar que de agora em diante, vamos parar de brigar. Não importa muito quem é o mais forte, o que importa é que somos mais fortes juntos. – Dizia o garoto do Shiinotic enquanto retribuía o cumprimento do oponente.

- Tá bom, tá bom, vamos trabalhar juntos então. Ai podemos formar a dupla mais forte. – O outro garoto tentava concordar, e saia andando depois de apertar a mão de Blake. - Vamos logo! Temos que começar a treinar então.

Os dois garotos então foram na direção oposta à que Blake ia, já que o jovem treinador de Hoenn voltava para a cidade. Blake decidia ir até o Centro Pokémon, para poder recuperar a energia das duas pokémons que haviam participado da batalha. Ele teve que andar bastante, já que o Centro Pokémon ficava na extremidade oposta da cidade.

Depois de alguns minutos de caminhada, ele finalmente chegava no estabelecimento. Os Centros Pokémons de Alola, eram bastante diferentes dos de Hoenn, além de terem o balcão de recuperação onde a enfermeira Joy fazia seu trabalho, havia também uma pequena lojinha de um lado e uma pequena cafeteria do outro. Talvez fosse por ser uma região bastante tropical, e ali sempre haviam bastante turistas. Blake entrou pela porta principal, e foi direto ao balcão de recuperação, já que foi por esse motivo que chegou ali.

- Ei garoto! Você não é daqui não, né? – Dizia uma voz masculina que vinha do canto perto da cafeteria. Mas era meio obvio que Blake não era dali, já que ele estava vestido como um turista de férias.

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Após muito tempo de caminhada, enfim adentrei o Centro Pokémon. Para evitar tumultos, deixei todos os meus pokémons dentro de suas pokébolas e logo entreguei as esferas de Yuffie e Peach para a Enfermeira Joy, pedindo para que cuidasse bem delas. Enquanto aguardava, olhei os arredores e percebi que o Centro Pokémon de Alola era um pouco diferente.

Seu hall de entrada possuía uma área maior e além da tradicional lojinha, havia também uma cafeteria. Achei que seria uma boa ideia tomar uma xícara de chá enquanto meus pokémons descansavam, então me aproximei do balcão. Porém, antes que eu chegasse lá, um homem me chamou e perguntou se eu era um turista. Ao observar minhas roupas, percebi que isso estava explícito. Fato que pra mim foi um pouco constrangedor, afinal, morei por anos em uma cidade litorânea e nunca havia me vestido e me portado daquele jeito.

Um pouco constrangido, aproximei-me do dono da voz e me apresentei. Como todas as pessoas de Alola pareciam ser cordiais, tentei ser o mesmo. Fui educado e sorridente.


- Olá! Me chamo Blake e sou da região de Hoenn! E você?

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Depois de deixar seus pokémons com a enfermeira, Blake se virou em direção a cafeteria, e como o estranho chamou sua atenção, ele se aproximou para conversar. Tentando ser tão cordial quanto os habitantes de Alola, Blake se apresentou.

- Sou Fred. – Respondeu o homem retribuindo o sorriso. - Também não sou daqui, mas já moro aqui a uns dez anos. – O homem não tinha os mesmos traços dos habitantes da região e isso era bastante nítido, mas por causa do tempo que vivia ali, sua pele já havia adquirido uma coloração bastante natural. Seu cabelo loiro acabava causando um contraste com a pele morena, ainda mais com seus olhos azuis, mas não o deixava com uma aparência estranha. - Não sei se você já conhece as outras ilhas... Mas eu costumo fazer umas viagens de barco entre elas. E de vez em quando, levo passageiros para visita-las. – O homem mexeu em uma bolsa ao seu lado, e tirou um panfleto. - Aqui. – Disse estendendo o panfleto para Blake. - Se estiver interessado em fazer um passeio, daqui a meia hora eu estou zarpando ali do cais. E não preocupa com dinheiro, não vou te cobrar muito.

Assim que o homem terminou de falar, a enfermeira chamou a atenção do jovem para que buscasse suas pokébolas. Agora ele teria um tempo para pensar na proposta que acabara de receber.

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O homem logo se apresentou para Blake. Ele se chamava Fred e, para a surpresa do treinador, ele não era nativo de Alola. Mas o que ele falou era verdade: sua pele era bem bronzeada e ele já tinha o modo de falar e gesticular dos nativos, apesar de haver resquícios um sotaque desconhecido em sua fala. Seria ele da região de Kalos? Unova?

Não importava. O fato mais interessante era de que o homem havia feito uma proposta interessante para Blake: um passeio de barco aonde ele poderia conhecer as outras ilhas! No plano turístico que ele havia recebido havia ficado restrito dele conhecer uma ilha só, então McBride ficou em dúvida se aceitaria ou não. Mas como ele estava de férias, decidiu aceitar a aventura. Ele agradeceu a proposta de Fred e aguardou Yuffie e Peach ficarem prontas.

Assim que Joy devolveu as pokébolas das duas fêmeas, Blake não perdeu tempo e foi logo procurar Fred. O passeio iria começar em poucos minutos, então era melhor ele não perder tempo.


- Esse passeio costuma durar quanto tempo? Tenho poucos dias em Alola e ainda pretendo desafiar o Trial. - Foi o último questionamento feito. Se a resposta fosse favorável, o jovem entraria no barco sem pensar duas vezes.

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Logo depois que Blake pegou suas pokébolas com a enfermeira Joy, ele se virou e viu que o homem já havia saído dali. Assim ele saiu do Centro Pokémon e foi até o local indicado para encontra-lo, já que havia gostado da ideia de visitar as outras ilhas, mesmo que fosse por um curto tempo. Assim que chegou no cais, viu um barco branco ancorado lá, não era muito grande parecia ser de porte médio. Fred estava bem à frente do barco, conversando com outros dois homens, esses pareciam ser habitantes locais, e um grupo de turistas esperava ali próximo. Blake se aproximou dos homens que conversavam e fez uma pergunta à Fred.

- Oi.. Então... – Disse Fred em um tom suspeito, respondendo a pergunta. - Não vai demorar muito. Uma hora em cada ilha, mais uma hora no trajeto entre elas... Umas quatro horas no total. - Ele olhou no relógio, e fez sinal para os outros dois homens. - Então, vamos partir? Pode entregar o dinheiro a um dos dois ali. Pk$100.

Os dois homens foram até os outros turistas, e começaram a recolher o dinheiro. Entre os turistas haviam adultos e crianças, homens e mulheres, e todos começaram a subir no barco. Um por um, pegavam um colete salva vidas, e se sentavam em uma das dez cadeiras. Se Blake fosse participar da excursão, ele deveria fazer o mesmo.

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A explicação de Fred foi como música para os ouvidos de Blake. O rapaz teria uma oportunidade de conhecer todas as quatro ilhas de Alola em um único dia! Infelizmente uma hora em cada local não seria o suficiente para satisfazer todas as suas curiosidades, mas aquela era uma oportunidade única e não deveria ser desperdiçada.

Sem questionar, o rapaz pagou sua passagem e seguiu todas as instruções. Logo colocou seu colete salva-vidas e sentou num acento que estava vago. Olhou ao redor e foi cordial, sorrindo para os outros turistas ali. Eles também seriam seus colegas de passeio! Infelizmente o barco parecia ser pequeno, então ele não poderia chamar nenhum de seus parceiros para assistirem o passeio.

Com tudo pronto para iniciar a excursão, Blake simplesmente esperou. Torcia para que houvesse algum guia que pudesse contar detalhes para eles. Não que o biólogo de Slateport fosse precisar - ele de fato estudou sobre a região de Alola durante uma semana inteira antes de sua viagem. Velhos hábitos nunca mudam.

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Blake passou o dinheiro para um dos homens que estava ao lado da rampa de acesso ao barco, e logo depois embarcou, pegando também um dos coletes e o colocando. As cadeiras eram todas posicionadas nas laterais do barco, deixando os passageiros sentados uns de frente para os outros. O espaço central ficava livre para passagem, mas também havia um alçapão ali, que dava acesso a um deposito. O jovem escolheu o acento mais próximo e se sentou, sorrindo para os outros passageiros.

Depois de todos os passageiros terem embarcado, Fred finalmente subia no barco, e aproveitava para desamarrar a corda que prendia o barco à doca. Depois de alguns poucos minutos de preparação, o barco finalmente começou a se mover. Haviam oito passageiros além de Blake, e todos pareciam empolgados quando o barco começou a se afastar da doca. Os dois homens que não foram apresentados, ficaram no fundo do barco, um de cada lado, e Fred estava nos controles, na parte da frente.

Depois de se afastar o suficiente, o barco começou a seguir para a esquerda, passando pela praia onde Blake havia estado anteriormente. O barco não ia muito rápido, e assim era possível os passageiros poderem admirar a ilha à distância, mesmo sem que nenhum dos três homens da excursão dissesse uma palavra. Blake estava sentado do lado direito do barco, e assim ficava bem de frente para a visão da ilha, as duas mulheres e o casal que estavam à sua frente, precisaram se virar para verem o que ele via. As duas mulheres pareciam incomodadas com a situação, já que nenhum dos dois homens que trabalhavam para Fred, diziam alguma coisa. A família que estava sentada do lado de Blake, conversava entre si, e comentava sobre como a ilha era bonita vista dali.

A vista era realmente bastante bonita. No fundo da ilha, as partes mais elevadas eram cobertas por vegetação, e um pouco mais à frente, na direção em que o barco seguia, era possível ver uma grande montanha de pedra, sem nenhuma vegetação. Um pouco mais à frente, na água, se encontravam pequenos bancos de areia, que eram cercados por um lado por uma extensa parede de corais, e pelo outro lado a ilha.

Fred guiava o barco na direção do conjunto de bancos de areia, sem sair da parede de corais. Ele diminuía a velocidade enquanto manobrava o barco entre eles, até que se aproximou de um grande banco de areia, que mais parecia uma pequena ilha, e atracou ali. - Pessoal! Vamos descer ali. – Dizia em tom autoritário. - Vamos fazer uma pequena pausa para conhecer a fauna local. E aconselho que deixem seus pertences no barco, já que podem molhar, e não nos responsabilizamos por perdas. E também não será permitido que liberem seus pokémons, se vocês tiverem. Podem deixá-los no barco também.

Os dois homens desceram primeiro, e logo depois o casal desceu carregando apenas uma máquina fotográfica, deixando o resto de seus pertences em cima dos bancos onde estavam. As duas mulheres que pareciam amigas, não gostaram muito da ideia de deixar suas coisas ali, mas depois de uma pequena discussão entre elas, resolveram deixar e descer. A família que estava ao lado de Blake, estava tendo problemas, já que uma das crianças queria levar os seus brinquedos com ele, e os pais insistiam para que ele deixasse ali. O que Blake faria?

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Off :



A princípio o passeio de barco estava parecendo maravilhoso. A vista era agradável, os turistas eram amigáveis e o ar tropical deixava qualquer um animado.

Mas aos poucos a ilusão de perfeição começou a desaparecer. Blake percebeu que havia algo de estranho ali. Além de Fred, haviam dois indivíduos trabalhando na embarcação e eles tinham atitudes e aparência suspeitas. Quando o barco finalmente parou, a situação ficou ainda mais estranha. Foi recomendado a todos deixar não só seus pertences como também seus pokémons no barco.

Blake não foi o único a ficar relutante com tudo aquilo. Percebeu que duas garotas deixaram suas coisas ali sem sentir segurança e logo notou que um garotinho chorava porque queria levar seus brinquedos. Blake gentilmente aproximou-se do garotinho e lhe deu uma sugestão:


- Vai ser complicado levar todos os seus brinquedos. Por que você não escolhe só um deles pra levar com você? Eu vou fazer a mesma coisa!

Após dizer aquilo para o garoto, Blake deixou sua mochila na embarcação e então seguiu em frente. Porém, em sua cintura, seu cinto de pokébolas ainda estava preso firme e forte. Nunca que ele deixaria seus pokémons sozinhos num local desconhecido.

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Blake se aproximou do garoto que insistia em levar todos os seus brinquedos, e dizia para ele escolher apenas um, e assim não teria problemas. O garoto olhou para o desconhecido e limpou suas lagrimas dizendo: - Tá bom! Vou levar só o meu barquinho. Aí eu vou poder ir atrás dos pokémons. - Em seguida Blake se afastou novamente e deixou sua mochila no barco assim como os outros, mas ficando com seus pokémons, e depois desceu. A família agradeceu ao jovem pela ajuda com o garoto, e também saíram do barco. Apenas Fred havia ficado sentado no barco, no mesmo lugar em que estava.

Ao descer do barco, todos acabaram molhando um pouco os pés, já que o barco não podia se aproximar tanto da areia. Blake olhou em volta, e percebeu que não era possível ver a ilha dali, já que uma grande rocha estava na frente, e provavelmente, ninguém que estivesse na ilha, poderia vê-los ali. O casal parecia não se preocupar com nada além de tirar fotos da paisagem, que apesar de não ter nada ali além da pedra, ainda assim era bastante bonita. A grande rocha era coberta de musgo, a deixando com uma aparência bastante peculiar, e impossibilitando que alguém tentasse escala-la. Bem de frente ao banco de areia, a grande parede de corais passava, e ali era possível ver que havia uma grande quantidade de pokémons selvagens ali. As duas mulheres que antes estavam desconfiadas, agora pareciam mais relaxadas, e observavam um bando de Mareanies se alimentando dos corais (Corsolas mortos...). A família também parecia bastante animada agora, os dois garotos começaram a brincas na água, e os pais ficaram observando o contorno de uma das outras ilhas da região, que era possível ver a uma certa distância dali.

Sem perceber, todos haviam se afastado do barco, menos os dois homens que trabalhavam para Fred. E enquanto todos estavam distraídos, eles subiram no barco despistadamente, esperando não serem vistos. Era uma atitude bem suspeita.

Off: Oia a treta... rsrs

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