03 - One way to go.

Então, mediante as dificuldades encontradas naqueles primeiros momentos de treinamento, o que era bastante normal, novos comandos eram dados paras as criaturinhas, assim cada uma pode reagir a sua própria maneira.

O pequeno morcego, o qual fora lembrado de utilizar suas características naturais, passou então a voar de maneira mais ordenada por entre as árvores, galhos e folhas, prevendo a localização das barreiras que apareceriam a sua frente. Sendo assim, conseguia desviar sem problema algum dos obstáculos, porém, ainda agia de maneira lenta ao desviar deles por ainda não estar acostumado com o percurso. Quanto a fase final da rocha, o mesmo resultado fora visto.

Partindo-se para o dragão azulado, ouvidos os conselhos de concentrar sua energia em um único ponto, parou por alguns instantes tentando compreender o que lhe fora dito e, então, passando a se concentrar. Dessa maneira, quando o tremor veio ele apresentar uma dispersão melhor e precisa, diferente das pisoteadas, fazendo com que as folhas da árvore ali no local vibrassem, porém, ainda lhe faltava um pouco de força para finalizar a técnica.

Por fim, quanto a canina bípede, compreendendo o que lhe fora dito passou a se concentrar sentada próxima a árvore, onde nos primeiros momentos nada se vira diferente. Contudo, aos poucos, podia-se se sentir uma leve perturbação no ar ao seu redor. Parecia que estava no caminho certo.

O que viria agora?

Então, mediante aos resultados apresentados, o jovem monotreinador tratava de dar novas instruções aos parceiros pouco a pouco, instigando-os a finalizar aquele percurso de treinamento.

Começando pela nobre parceira, as ordens eram que essa continue a reproduzir o que estava demonstrando ali. Sendo assim, não tardou para que uma aura azulada envolvesse a criatura, fortificando-a e deixando-a mais resistente contra os golpes que poderia receber. A técnica, enfim, estava finalizada.

Quanto ao dragão azulado, pouco a pouco passava a fazer como seu treinador ordenava e tentava focalizar toda a energia que detinha e, após um tempo, a disseminava na força de um grande um impacto, causando um tremor potente e aprimorando sua técnica. Contudo, naquelas árvores ali não existia nenhuma fruta e tampouco seria bom tentar tal tipo de coisa caso tivesse, não queria causar danos a estrutura do local, ou será que queria? Os bibliotecários provavelmente não ficariam felizes com isso.

Por outro lado, restava-se o pequeno morcego a se avaliar. Aos poucos melhorava seu tempo para completar o percurso, acostumando-se com o local e podendo agir próximo de livremente diante aos obstáculos, porém ainda lhe falava mais velocidade, e quanto ao final do percurso, o da pedra, continuava sem resultado algum.

Então, mediante ao finalizar do treinamento da canina e do dragão azulado, o jovem de Mu decidira que talvez fosse uma boa opção comemorar tal fato com seus parceiros, porém, não naquele momento, não naquele ambiente onde poderia incomodar outras pessoas com esse ato. Sendo assim, achara por melhor retornar os dois e preservar aquele momento para uma outra circunstancia, focando-se inteiramente no treinamento do morcego agora.

Mais uma vez foram dadas instruções ao dragão banguela, que pouco a pouco se forçava para atingir os resultado exigidos. Então, com força de vontade e bastante leveza se lançou aos ares passando a driblar os obstáculos que lhe surgiam a frente no percurso dermacado e apresentando menos paradas que nas vezes anteriores, chegando bastante próximo do tempo limite que lhe for a pedido. A medida que as respetições avançavam, ia evoluindo sua destreza, agilidade e percepção. Quanto a rocha, apesar dos conselhos de se concentrar somente em utilizar todas suas forças para cortar a pedra, fora em vão, não conseguiu cortá-la por mais que se esforçasse, no máximo produzira um leve arranhão em uma de suas últimas tentativas. Era fato que não conseguiria cortar a pedra naquelas condições.

Quais seriam as próximas instruções?

Diante aos avanços e dificuldades observadas pelo jovem Drake na execução do treino pelo pequeno morcego, foi-se necessário um reforço quanto ao que fazia, acentuando que se caso a rocha continuasse na mesma outra atividade seria buscada para complementar aquela atividade.

Sendo assim, em mais três tentativas, tornando-se mais visível na quarta, Banguela com esforço e conhecimento de seu percurso conseguia atingir o tempo limite para completar a travessia de agilidade, mantendo-se muito próximo a ele e por pouco não conseguindo. Quanto a rocha, continuava igual estava antes, sem muita mudança.

O que viria mudar aquela situação?