#7 A porta para a superação

Entrando pela porta, ele via mais uma sala, também vazia, haviam marcas no chão, indicando que algum tempo atrás a casa ainda era habitada, havia bastante poeira no local e a vegetação começava a entrar pelas janelas, que se encontravam quebradas.

Nesse ambiente também haviam mais portas, dessa vez com identificações nelas, uma delas se identificava como ambulatório, outra como depósito, dispensa, lavanderia e por fim um corredor que levava para uma porta mais aos fundos onde o garoto não conseguia ver aonde levava do lugar onde se encontrava.

Mudando de estratégia o garoto retorna duas casas para trás e opta entrar pela outra porta que havia no primeiro cômodo, abrindo ela, deu de cara com uma grande quantidade de vegetação.

Aquela porta levava para a área exterior da casa, devido não morar mais ninguém ali, o lugar se encontrava totalmente acabado, gramas mais altas que o comum.

Se observava que era uma propriedade mediana, conseguia ver as cercas que delimitavam o terreno, porém era um lugar com uma grande variedade de habitats, pequenos lagos, porções de florestas e até um paredão rochoso, haviam também diversas baias junto a uma das paredes da casa, onde possivelmente abrigava pokémons antigamente, mas agora estava vazio.

O garoto continuava ali parado e começava ouvir o barulho da grama se mexendo, como se algo se aproximasse dele.

O garoto começava a ter uma ideia do que fui uma vez aquele lugar, e estava correto, realmente aquele lugar é as antigas instalações do Day Care, que agora se encontrava na cidade vizinha. Ao deixar o local abandonado, ele acabou por se tornar a casa de pokémons selvagens que já habitavam a rota.

Liberava Zephyr para que ele fosse em busca de Behemoth, assim logo saiu correndo, perdendo-se de vista em questões de segundo, enquanto isso o barulho que ele ouvira antes cessava, já que mais a frente de onde se encontrava, havia uma área com vegetação rasteira e um pokémon ali se encontrava, de cor castanha e uma seta marrom em sua cabeça. O pokémon encarava o treinador

Por incrível que pareça, o pokémon não parecia querer lutar com a dupla, mas sim parecia contente em ter encontrado uma alma naquele lugar, ele ia até a dupla e começava a gesticular, de forma desengonçada, queria que os seguisse, aparentemente alguma coisa estava acontecendo naquele lugar.

A pokédex indicou sendo um Linoone, pokémon bastante conhecido por sua velocidade. Ao se aproximar do pokémon ele percebia que ele se encontrava ferido, mesmo assim ele havia chegado até a dupla correndo.

Peter se aproximou um pouco do pokémon, e Linoone fez o mesmo, cheirava o treinador, olhava fixamente para ele e depois para Vulpix.

Ao fundo o treinador escutava o barulho de alguma coisa sendo quebrada ao meio, o forte estrondo assustou o pokémon selvagem, fazendo-o correr em disparado em direção do barulho, porém ele caia exausto logo nas primeiras passadas.