[Friend Safari Fairy] Bedendo

A treinadora, ao se dar conta da "bobeira" que ela aparentemente havia cometido, acabou por rever suas ações antes de sair mesmo de encontro ao pokémon. Assim, depois de pouco instantes, Robin seguiu de encontro as casinhas, mas, antes de qualquer comportamento, sendo realmente racional, a criadora resolveu que o melhor mesmo a ser feito era ver o que a Ninetales estava a fazer no interior da mini arquitetura.

Então, com certo jeito, a garota se aproximou da camisinha, com Rhyhorn em seu encalço, e, com bastante cuidado, olhou no interior da mesmo. O que, no fim, permitiu que ela descobrisse algo simples, o selvagem Ice/Fairy usava o lugar para tirar um merecido cochilo, já que, por estar deitada e com os olhos fechado, tal condição era facilmente percebida.

Com isso, agora, restava saber como Robin conduziria aquele novo momento.

A educação exibida por Robin era algo até de se admirar, afinal, independentemente de sua vontade de capturar a pokémon, a jovem preferiu dar o merecido tempo de descanso a Ninetales, aproveitando o momento para se acomodar na parede da casinha enquanto conversava com seu Rhyhorn. O que, no fim, era mesmo uma ótima oportunidade de encurtar os laços com o pokémon de pedra.

Embora tal ação fosse mesmo algo que só poderia vir de um criador, que seguia, de forma consistente, seu ideal, uma situação completamente nova, e certamente inesperada, acabou por vir atona. Ninetales, sem que Robin a ouvisse dispertar, saira do interior da casinha e, depois de um olhar de repulsa para a presença da garota e do pokémon de pedra, deu novamente de ombros, enquanto sua bela cauda acertava o rosto da Riot, e começou a seguir rumo ao cinturão da árvores rosadas.

Ou seja, mesmo com todo seu interessante comportamento, Robin havia atrapalhado " o sono de beleza" da pokémon selvagem. O que, pelo jeito motivara todo aquele temperamental comportamento indigesto vido do ser.

Enfim, agora, diante daquela completa falta de consideração, uma vez que Ninetales caminhava de forma soberana sem ao menos se lembrar da presença da dupla, ficava a critério da Riot decidir sobre como agir. Fato que provavelmente seria um senhor desafio.

Ninetales seguiu com passos lentos, como se por algum motivo ela estivesse em uma passareala, enquanto Robin e Thorin, o recém-nomeado Rhyhorn da criaora, tentavam segui-la com uma tentativa de interação por parte da herdeira dos Riot. Contudo, lançando um olhar de desprezo e repulsa, a Ice/Fairy desviu seu caminho como se quisesse que Robin para de a seguir.

Assim, depois de um início de caminhada em círculos, já que a pokémon selvagem estava completamente incomodada com a insistência da garota, Ninetales olhou fixamente para a dupla e, sem pensar muito a respeito, lançou um Ice Beam a poucos metros a frente de Robin. Ou seja, nitidamente indignada, a pokémon tentou parar a dupla com o raio de gelo direcionado ao chão.

Enfim, com aquele comportamento nada amistoso, restava saber como Robin tocaria aquele momento. Afinal, Ninetales, depois de tanto a desprezar, estava dispostas a tirar a garota de seu encalço.

Diante do discurso de Robin, mas principalmente pela convocação de Harmony, a Blissey, para uma batalha pokémon, Ninetales acabou por mostrar algo que certamente a criadora não esperaria. Afinal, ao ouvir a palavra luta, a pokémon, deixando claro sua surpresa, começou a agir de uma forma que, até o mais otimista dos homens, certamente não poderia acreditar.

A pokémon Ice/Fairy, como se todo o vivido a minutos atrás não fosse nada, olhou para a garota e, caminhando em direção a ela, começou a surrar sua cabeça na perna dela como se qualquer coisa anterior não fosse nada. O que, pelo jeito, mostrava o quanto a criatura era avessa a batalhas pokémons e, se fosse preciso usar de seu carisma para evitar isso, ela, cretinamente, faria com todo o prazer.

Enfim, enquanto Ninetales se ajeitava em seus pés, com um nível de falsidade extremo, restava saber como Robin faria para convencer a pokémon que, independentemente de qualquer coisa, seria interessante para ela deixar aquele lugar e seguir em sua companhia pelo mundo a fora. Fato que, no fim, demandaria mais da diplomacia de Riot do qualquer habilidade como treinadora ou, até mesmo, como criadora.

A curiosa atitude de Ninetales certamente era algo que todo o treinador/criador analisaria muito bem antes de tomar qualquer atitude, porque, querendo ou não, aquela personalidade ambígua e cheia de malícia provavelmente se tornaria um problema no decorrer da jornada pokémon. Entretanto, mostrando que isso não parecia incomodá-la, algo bem preocupante por sinal, a jovem tentou, com um aparente sincero diálogo, convencer a selvagem que segui-la poderia ser muito mais vantajoso do que ficar naquele ecossistema. Além de que, com o fim do evento, não estava claro para onde aqueles pokémons seriam enviados.

Então, depois de alguns instantes, onde a pokémon, ainda com uma face caricata olhara para a Riot como se ainda estivesse fugindo de uma batalha pokémon, algo que a moça certamente teria que lidar caso aquela captura fosse concluída, algo novo veio a tona. Afinal, mudando sua face novamente, Ninetales, colocando-se completamente ereta, olhara com cinismo para a garota como se estivesse a avaliar o que havia lhe sido dito.

Com isso, ao final de toda aquela situação, a Ice/Fairy, voltando novamente a sorrir, fato que era algo que Robin precisaria se atentar, olhara para ela e, com um agitar de cabeça em concordância, enquanto sorria, pareceu aceitar o que lhe era oferecido. Agora, pelo que tudo indicava, restava saber como Robin agiria depois daquilo.