Petaburg, a cidade do treino. NORMAN, IREI TE DERROTAR!

Nicole dá uma pausa e responde.
_ Desculpe, Novato, mas está tarde, você sabe, sou garota, andar por ai de noite é pedir por um plot maluco de sequestro. Vou pular essa, mas talvez nos encontremos amanhã, que tal? _ Sugeriu a garota, dando uma piscadinha e se despedindo do treinador.
Cabe agora a Novak decidir o que fazer. Era noite na cidade de Petalburg, uma cidadade não muito grande, um pouco parada em questão de movimento em seus horários noturnos. Era uma noite escura porém, aparentemente algumas nuvens mais grossas tampavam a luz do luar, e um vento frio soprava folhas e as vezes até alguns lixos como sacolas plásticas ou pedaços de papel. Por sorte era bem iluminada graças ao serviço público e até mesmo as residências que nesse momento exalavam o cheiro de jantar caseiro e barulho de família reunida.
A praça na qual este participara do torneio mais cedo não era muito longe dali. Se voltasse, talvez poderia encontrar alguma alma viva.

Em uma aventura noturna nosso protagonista resolve passear entre as ruas vazias de Petalburg City. Por mais que tudo parecesse tranquilo, não dava para negar que ventinho gelado era de dar calafrios em qualquer som particularmente estranho. Um batido de latão é escutado não muito longe dali, e não era dificil de identificar um Rattata com um pedaço de pão na boca fugindo para algum beco.

Enfim, estávamos de volta a praça, e os estantes e enfeites do evento ainda estavam ali, porém vazios, tomados pelo vento e a iluminação central da pracinha. Após um tanto procurar Novak bate o olho em um rapaz, aproximadamente vinte anos, vestindo um blusão de frio. Ao seu lado estava um canino negro com detalhes em branco... Um houndour pra ser mais rápido. Talvez esteja levando seu cão para fazer as necessidades da noite.

Este caminha em direção ao treinador e o cumprimenta, não parecia estar muito afim de uma batalha talvez, porém cabia a Novak perguntar. Mesmo se não for batalhar, poderia saber ele de alguma coisa?

_ Olá. Você não parece ser daqui, me chamo Mark. Este é meu parceiro, Rex. Acredito que esteja em jornada e procurando batalha? Desculpa, eu não sou treinador, Rex aqui é de estimação, não seriamos um desafio para ti. Mas olhe, se estiver interessado, porque não tenta a praia? Alguns parentes meus moram lá e reclamam de alguns Rattatas revirando o lixo. Se os conseguir espantar, seria de grande ajuda.
O rapaz sorri e se despede, seguindo uma direção oposta. Mas antes deixava as instruções para o rapaz. Ficava a algumas quadras se ele seguisse para o oeste, e não seria difícil de encontrar. Pra ajudar ouvia outro barulho de latão, e neste outro Rattata aparecia, desta vez com com pedaços de restos de berries em sua boca. Se o seguisse, talvez Novak encontraria a família toda. No entanto, o bichinho era rápido e conhecia a cidade muito bem, então teria alguma forma de nosso protagonista o seguir sem o perder de vista?

Novak segue em direção lhe dada. Caminhando por uma iluminada estrada, porém vazia e tão assustadora quanto. Não passavam muitos carros por ali, não se ouviam mais o canto de pokémons pássaros, de pessoas conversando. Apenas o vento e isso era um tanto quanto de arrepiar. Infelizmente o Rattata novamente some de vista, mas a praia era evidente no horizonte.
Chegando em seu destino na presença do som das ondas quebrando na baía, o treinador se depara com um espaço em particular onde alguém depositara material velho, sofás em decomposição, eletrodomésticos quebrados. Era praticamente um lixão. Bem, sabia agora de onde aqueles Rattatas estavam se escondendo. Mas parecia tudo quieto ali... Talvez estejam escondidos de alguma forma.
Que investida o treinador daria agora? Poderia fazer outra coisa enquanto espera algo acontecer? Ou procuraria invocar os roedores para fora pra que pudesse os espantar e acabar com aquilo de uma vez?

Novak sem hesitar começa a vasculhar as ferrarias enferrujadas e as madeiras apodrecidas graças a umidade da praia. Em buraco formado por uma poltrona velha e uma televisão de tubo, via alguns itens brilhantes. Pedaços de metal na cor vermelha na qual talvez o treinador já ouvira falar ou até ter em pertence.
Porém antes que pudesse as alcançar, percebera a sensação estranha de ser observado. Ao olhar para cima, haviam dois rattatas roendo seus dentes e com os pelos arrepiados, prontos para pularem em cima do treinador. Visto essa situação, como nosso protagonista iria reagir?