Um fino sorriso surgia-se em sua face quando a Pokéball de Clamperl, agora capturado, parara de tremer em sua mão, simplesmente se dissolvendo, deixando um rastro de brilho por onde o rapaz seguia, iluminado por Chimecho. Enfim. Aquele caminho pelo qual seguiam Seel não parecia ser muito cumprido, e sem muita demora chegaram a um novo salão... Um salão bem parecido com o primeiro, a propósito... O que os diferenciava? Uma forte luz que vinha daquela "piscina".
Lysander, assim que chegara ao ambiente, parara imediatamente, muito diferente da mulher que o acompanhava que seguia na direção da luz, da água. Afinal, de que se tratava aquilo?
- Fria? - Sussurrava o rapaz, após ouvir as palavras da mulher que tão idosa aparentava.
- Fria? - Continuava o rapaz, confuso, como sempre, a tentar encontrar uma resposta racional para aqui.
- Não foram... Trazidos por mãos humanas? - Continuava o rapaz, ainda imóvel, mesmo enquanto Pancham e Scraggy, em conjunto, lhe alertava sobre a situação.
- Não foi por mãos humanas. - Proferia o rapaz, agora em tom mais alto, enquanto encarava a Pancham a puxar a barra de sua calça, a lhe fitar como se lhe perguntasse o que iria fazer.
- Oque é isso? - Continuava a procurar por uma resposta que não lhe remetesse àquilo... à...
- Hoopa? - Podia sentir seus olhos a tremelicarem, seu nervosismo alcançando novos limites.
- Não pode ser... Está muito diferente... - Terminara por concluir, ao mesmo tempo em que sua face repentinamente se levantava e seus dedos se pressionavam contra as palmas de suas mãos, em um gesto que demonstrava sua, enfim a surgir, determinação.
- Que seja. Desta vez, sem lágrimas então. Enfrento o que vier! - Dizia ele, seus dentes a ranger diante de sua tensão, decidido a romper com todas as lágrimas pensamentos ruins que sempre terminavam por lhe atingir.
- Chega de ser covarde. Chega de tentar ser algo que não sou. - Pancham, que até a pouco puxava as barras da calça de seu treinador, agora o olhava animado, feliz pelas palavras do rapaz, mesmo que proferidas em tão baixo tom.
Ao final de suas palavras, avançara até a posição da mulher, colocando-se frente a ela.
- Fique para trás. Isto vai muito além de mãos humanas. - Continuava ele, a fitar aquela estranha fenda.
- É verdade que sou um covarde. Uma falha. Mas farei o possível para ser mais que isso... - Sentia-se tentado, profundamente, a mergulhar, contudo, sabia que isto provavelmente custaria sua vida, estando a tão baixa temperatura. Não, algo estaria a vir... Sentia isso. Só não sabia o que. Pancham e Scraggy, a esse momento já se encontravam frente ao rapaz, em posição de batalha e alertas.
OFF:
Tá, isso já foi uma surpresa. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk