Após o fracasso... O treinamento intensivo!

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Após suas aventuras nos misteriosos corredores da caverna de Meteor Falls, assim como passado alguns acidentes indesejados por lá e um merecido descanso para ambos, a dupla de jovens aventureiros tornava a se encontrar no centro de treinamento do Centro Pokémon daquela cidade, apresentando entre si interesses bem comuns, os de fortalecer seus parceiros. Sendo assim, após pôr as novidades em dia, cada um procurava um local adequado para treinarem e tratavam de conduzir as instruções adequadas.

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Os comandos do jovem Akuma se iniciavam ao orientar o pequeno pinguim para que desenvolvesse o movimento Water Pulse criatura que não tardou seguir as instruções. Em um primeiro momento, a ave tratou de conjurar no interior de seu bico uma pequena gotícula de água que, pouco a pouco, se expandia ao ponto de escorrer através da ponta de seu bico, como se estivesse sendo soprada para fora. Então, após perceber que a bolha detinha um bom tamanho, tratou de fazê-la pulsar para então dispara-la contra uma árvore próxima dali. Contudo, não se passava de uma simples bolha de água ao atingir seu alvo, não demonstrando força algum. Talvez o segredo do movimento não fosse pulsar, mas sim permitir que houvesse um movimento constante de água para que quando atingisse o alvo se espalhasse, liberando o pulsar do movimento. Qual seria a instrução do jovem para aquele caso?

Quanto a crocodiliana, era orientada a desenvolver o movimento Dragon Clawn, algo relativamente simples, porém, difícil de canalizar para aqueles que não estavam acostumados em emitir energia draconiana. Assim, Toddynha ficara a olha fixamente para suas garras, tentando-se extrair alguma energia diferente delas, mas, por hora, sem sucesso algum. Como o jovem poderia ajuda-la a canalizar essa energia em específico? Que tipo de sensação ocasionaria isso?

Agora era a vez da criatura achatada, Panqueca, assim como do pequeno ímã já que tratariam de treinar o mesmo movimento sonoro, o Round. Lhes fora orientado que produzissem sons tão altos que atingissem e provocassem danos em seus adversários. Contudo, ao tentarem, tudo o que produziram foram lamentáveis gritos que incomodaram aos que estavam naquele lugar, inclusive a outros treinadores. Talvez técnica consistisse em algo mais conciso e não simplesmente sons altos. Aqueles sons teriam de ser concentrados, com um foco estrito e, provavelmente, conjuntos de uma melodia.

Seguindo-se para acompanhar a raposa aquática, poderíamos observar que resfriar a água antes que saísse do interior do seu corpo não seria uma das ideias mais inteligentes, já que apenas pedaços uniformes saltavam de sua boca sem assemelharem a raios, como gelo puro, e podendo até mesmo machucar a própria criatura nesse processo pelo tamanho de alguns. Resfriar à medida que a água fosse lançada talvez fosse uma melhor alternativa.

Restava a Rocky as últimas ações, a rocha detentora de braços. Acostumado com rochas desde o que achava ser o sempre, o pequeno não apresentava dificuldade em conjurar rochas no céu lança-las sobre um ponto em especifico, chocando as rochas no processo e não permitindo que formassem um tumba com precisão. A questão para desenvolver o movimento dele era somente organização.

Arkan:

Quanto ao treinamento organizado pelo carateca, a maioria das criaturinhas detinha o objetivo de desenvolver o mesmo movimento, sendo assim, talvez as coisas fossem mais fáceis. As quatro criaturas se organizaram então de acordo com o que fora proposto por seu treinador e então passaram a concentrar energia lutadora em suas palmas e realizarem um movimento descendente com elas. Eram um movimento que executavam sem maiores problemas, quanto ao aspecto da coisa, o que lhes faltava era justamente manter a energia acumulada por mais tempo, que se esvaia antes do termino do movimento.
Por fim, quanto ao elétrico, que seria responsável por desenvolver o mecanismo da técnica Focus Blast. A energia lutadora que se precisaria naquele movimento, até onde já se sabia, já lhe era conhecida. Então tratou de estender as palmas das mãos a sua frente e se concentrar para reunir a energia lutadora naquele ponto, aos poucos formando uma esfera. Contudo, nitidamente se notava a instabilidade da esfera, que antes mesmo de ser lançada explodia em suas mãos. O indicado ali seria controlar melhor a densidade da técnica para que tal energia não se mostrasse instável.

Quais seriam as correções apontadas pelos jovens treinadores naquele retorno aos treinamentos intensivos?

Sckar: Penpen (Piplup), Croconaw (Toddynha), Panqueca (Stunfisk), Vappy (Vaporeon), Rocky (Geodude), Megatron (Magnemite)
Arkan: Riolu, Chespin, Hitmonchan, Hawlucha, Heracross e Electabuzz.

Mediante a dificuldade de seus parceiros em manterem aquela similar energia em suas palmas por muito tempo, o jovem carateca não tardou em observar melhor a situação e permitir se dar comentários para conduzir aquele treinamento. Sendo assim, após suas palavras, o pequeno grupo se reunira e começara a cochichar entre si, não tardando a retornar as suas posições iniciais.

Então, mais uma vez, trataram de erguer suas palmas ao alto e trataram de concentrar suas energias ali, tentando-a mantê-las naquela constante onda pelo tempo que lhe era limite. Notava-se que, fora o pequeno gramíneo, os demais lutadores apresentavam certa afinidade com aquele tipo de técnica ao decorrer das tentativas. Contudo, aos poucos todos passavam a conseguir executar o movimento de descida da palma sem que a energia se dissipasse, concluindo em teoria aquele treinamento. Talvez, para finalizá-lo de vez, fosse interessante testarem a intensidade daquele movimento.

Voltando-se a atenção para o elétrico, ao que dava a entender através de seu treinador, provavelmente o motivo que levara ao erro no treinamento do Focus Blast fora sua ansiedade, apressando-se em depositar energia demais sem antes saber controlá-la. Assim, seguindo as novas instruções, mais uma vez Electabuzz postou a palma de suas mãos a sua frente e tratou de pouco a pouco reunir a energia necessária para executar a técnica. Quando estava prestes a se tornar instável, o amarelado tratava de parar de reunir energia por alguns instantes e se focava em mantê-la concentrada. Em algumas tentativas, não obtivera resposta senão a explosão da energia em suas palmas.

Contudo, após mais algumas tentativas, conseguia manter energia suficiente para executar a técnica e lança-la contra uma das arvores, demonstrando seu potencial. Só restava intensificar o treino sobre o domínio daquela energia para que logo estivesse a executar o movimento com velocidade.


Diante aos erros apontados durante o treinamento de seus parceiros, era perceptível ao jovem Akuma que deveria fazer alguns ajustes em seus comandos para com seus parceiros. Nesse sentido, logo novas ordens foram dadas.

A começar pelo rochoso, seguindo os comandos, ele tratou de pouco a pouco tentar encaixar as rochas no chão a fim de criar a tumba, tentando memorizar aquela sequência de movimentos e impedindo que cometesse os mesmos erros que lhe foram apontados antes. Agora a questão era aprimorar sua velocidade na execução do movimento.

Quanto a dupla que treinava as técnicas sonoras, mesmo após novas instruções, ainda apresentava nítidas dificuldades em desenvolver aquele movimento. Conseguiam apresentar um bom ritmo, porém, tentar desenvolver ruídos mais altos ainda não era o segredo daquela técnica. Aquela melodia deveria ser focada e concentrada, apresentando um único destino de ataque, a menos que quisessem incomodar outros que não eram seus alvos.

Quanto a raposa aquática, fora instruída a resfriar os disparos de água à medida que fossem lançados, atingindo assim de maneira mais fácil a compressão daquele movimento e permitindo-se completar seu treinamento. Aquele certamente havia sido simples.

Era chegada a hora de mais uma vez Penpen agir, tratando daquela vez de expulsar através de seu bico uma bolha de água e passar a aumentar seu tamanho como se fosse um balão, soprando mais água no seu interior e provocando um movimento continuo daquela técnica. Logo então estava a lança-la, observando-se sua execução com perfeição. Porém, assim como os outros lhe faltava velocidade para executá-la ainda.

Levada a buscar em seu coração pequenas lembranças que lhe despertassem fúria, a crocodiliana, após um tempo pensativa, passou a emitir de suas garras um leve brilho energético que, infelizmente, por hora ainda se mantinha instável. Deveria treinar a estabilidade daquela energia assim como passar a moldá-la para o ataque desejava, tratando assim de aprender o movimento.