Pokémon Mythology RPG
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#001 - Florescendo

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Não!

Por alguns instantes, fiquei estático, com os olhos vidrados enquanto tateava meu corpo em busca da pokébola do pequene Venipede. Procurava, procurava e nada de encontrar a esfera rubra.

Comecei a tremer. Meu corpo todo entrou em ebulição. Sentia meu rosto se inundar de sangue, me corando enquanto o suor escorria vorazmente pela minha testa. Isso não poderia estar acontecendo. Teria sido o preço da minha sorte? O universo viera finalmente cobrar pelo o que havia me dado?

Não era justo. Eu havia saído bem (ou quase isso) de tantas situações periclitantes hoje! Lutara tão bravamente ao lado de Cleffa que, coitada, ainda permanecia sobre o efeito da paralisia da tarântula amarelada. Acreditara tanto que tudo ia dar certo, que sairíamos intactos daquelas batalhas, justo para levar uma facada do destino agora! Depois de Alec ter tomado uma descarga elétrica violenta e ter apagado, depois de Cleffa ter sumido por vários minutos quase me matando de tanta preocupação, depois de parecer não existir esperança de vencermos de Beedril, depois de caírmos na armadilha de contrabandistas perigosos e parecer que morreríamos na mão daquele Tyranitar... Depois de tudo aquilo, o destino ainda me puniria arrancando de mim um amigo importante?

Senti minha pernas fraquejarem. Ajoelhei no chão, fraco. Comecei a procurar na grama insanamente pela pokébola do meu amigo quando percebi minha visão turvar. Estava chorando. Finalmente, o nervosismo e stress causados pelas desavenças do dia de hoje vieram a tona. Eu não fazia o tipo chorão. Costumava acumular todos os meus sentimentos bem lá no fundo, e quando via, estava explodindo. Mesmo naquele estado, não parei de vasculhar a área, com esperanças (mesmo que mínimas) que ainda encontraria Venipede.

Olhei para Alec, quase convulsionando de tanto chorar, e balbuciei:

- A-alec, você não pode pedir para a S-sandy procurar a pokébola de Venipede? - funguei. - Não é j-justo com você p-pedir para que sua pokémon se arrisque novamente, mas não justo comigo também toda essa situação e...

E desandei em chorar novamente. Naquele momento, me arrastando no chão enquanto vasculhava a área, não havia racionalidade. Eu estava deixando tudo ir, tudo fluir, tudo transbordar.

Não havia volta agora.

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Uma Mensagem das Estrelas

Se alguém quisesse saber o verdadeiro significado da expressão "no fundo do poço", bastaria ver o estado em que Vincent estava. O Mono-treinador, que tentou se manter forte durante todo seu início de jornada, agora arrastava-se pelo chão, chorando copiosamente e deveras assustado. Ele não havia apenas encontrado um grupo de criminosos comuns em uma rota e levado a pior, ele havia "desafiado" um grande e perigoso grupo de contrabandistas e agora sofria as consequências desastrosas diante de um adversário Pokémon tão superior. Uma situação dessas poderia significar um fim traumático para a jornada de um treinador, mas talvez ele fosse forte o bastante para superar todos os problemas e dar a volta por cima. Entretanto, precisava realmente voltar à segurança para tal.

Vincent não sabia exatamente onde estava, nem se os contrabandistas ainda o seguiam. A primeira e única coisa que conseguiu pensar foi em Venipede, o Pokémon que recém-capturou e agora perdeu de forma inesperada. O rapaz praticamente engatinhou até o carro acidentado, e sem ao menos ver o que havia acontecido dentro, implorou aos prantos para que Alec o ajudasse a encontrar seu companheiro. Entretanto, a cena que o treinador viu quando olhou para dentro do carro foi ainda mais impactante. O explorador estava com a testa completamente ensanguentada, possivelmente porque se chocou contra o volante no acidente e agora encontrava-se desacordado novamentee. Ao seu lado, a menina, ainda amarrada, começava a despertar e não havia se ferido graças ao cinto de segurança bem afivelado.

A treinadora da Beedrill fez uma cara de dor e tentou abrir os olhos, piscando bastante enquanto tentava se acostumar à claridade e identificar o garoto — Ei, não fique aí choramingando... Me ajude a me soltar e aí podemos ajudar seu amigo ali. Ele não parece nada bem, mas olhando daqui ele tá vivo ainda — Comentou a garota, se sacudindo para tentar arrebentar as próprias cordas que prendiam suas mãos por conta própria, o que parecia inútil. Talvez realmente fosse uma boa ideia ajudá-la, mas agora que os primeiros segundos de adrenalina passavam, Vincent conseguia até prestar atenção melhor no cenário. O chão era todo de areia, como se estivessem em uma praia de água doce, mas o lago não era muito convidativo ao mergulho, possuindo bastante vegetais boiando na superfície esverdeada e escura. Esses vegetais em sua maioria eram Vitória-Régias, de diferentes tamanhos. O que o Mono-treinador faria agora?

Progresso da Rota :

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Era hora de se recompor.

Assim que vi o olhar na face de Cleffa, percebi o que tinha feito. Esse desespero não iria me levar a lugar nenhum e no momento, Alec precisava de cuidados. O importante, pensei, é que eu havia expurgado aqueles sentimentos que estavam confinados no meu âmago. Agora que a razão estava voltando (e eu sou uma pessoa bastante racional), me sentia um idiota. É claro que ainda doía por não ter Venipede perto de mim, mas eu iria resolver isso da mesma forma que resolvi todos os outros problemas na rota: com paciência, perspicácia, doçura e Cleffa ao meu lado. Isso sempre.

- Tudo bem... Já estou melhor. Deixa eu te soltar antes de qualquer coisa, né?
- comecei o trabalho de desatar a pobre menina. - Que bom que você está bem, estava começando a me preocupar quando ouvi aqueles bandidos lá embaixo te importunando... E sobre nossa batalha, sem ressentimentos, né? Acho que foi um aprendizado para nós dois.

Não sei porque falei tanto, mas parecia ser meu mecanismo de defesa quando em vulnerabilidade. Falar, falar e falar. Me sentia cansado, mas estranhamente, chorar pareceu me dar um ânimo a mais. Como se eu tivesse tomado um intenso banho depois de um dia cansativo e frustrante. Estava melhor.

- Ai, o que faremos sobre Alec? Não parece ser tão grave, olhando daqui... O que me preocupa é ele ter apagado, isso sim é perigoso. O sangue por enquanto parece estar controlado.


A racionalidade parece ter voltado em mim com toda sua força. Além do susto inicial que tive com a cena que não era nada convidativa, não tive mais nenhum surto. Alec precisava de mim.

Comecei a sacudir o explorador de leve, chamando seu nome. Não poderia deixá-lo dormir, era perigoso demais. Era o que parecia estar ao meu alcance no momento. Decidi ir até o laguinho, pegar um pouco de água com as mãos em formato de concha e molha o pescoço dele. Provavelmente o acordaria. Enquanto me direcionava ao lago, chamei minha parceira de sempre:

- Vem Cleffa, me ajuda a pegar água aqui.

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Uma Mensagem das Estrelas

Depois do susto inicial, Vincent finalmente conseguia se recompor aos poucos. A visão de Alec machucado, além do olhar esperançoso de Cleffa, fizeram com que o Mono-treinador buscasse novamente dentro de si o necessário para superar os desafios com clareza mental e espiritual. A batalha era dura e longa, mas ele havia chegado até aqui vivo, mesmo passando por desafios tão profundos em tão pouco tempo. Se isso não significasse que ele precisava continuar esperançoso, então nada mais faria sentido! Pensando assim, o garoto respirou fundo, reuniu suas forças e finalmente direcionou-se de forma consciente para a menina.

Com calma, Vincent desatou os nós que ainda prendiam a garota. Seus pulsos estavam marcados com terríveis vermelhões, que ficavam bem evidentes sobre sua pele bem pálida. Assim que estava finalmente livre, a menina esfregou os locais com uma cara de dor, mas tentava não perder a compostura e o ar de superioridade, mesmo quando o Mono-treinador demonstrou entusiasmo e alívio ao saber que ela estava bem... — Eu apenas fui pega de surpresa... Não soube como reagir, apenas isso. Mas sim... podemos dizer que foi um bom aprendizado — Comentou ela, cruzando os braços e observando a caminhonete toda destruída, além de Alec e o barranco — Depois que seu amigo melhorar, precisamos dar o fora daqui ou vamos morrer, você sabe né?

O rapaz apenas pensava em como resolver o problema do explorador e tinha consciência de que o ferimento não havia sido tão grave. Certamente o pior problema ali era ele ter apagado. Assim que ele notou que a hemorragia de Alec havia cessado, se permitiu sacudir o homem para tentar mantê-lo consciente, era o melhor que poderia fazer por enquanto. Vincent também se propôs a buscar água para molhá-lo, mantendo-o desperto. Nesse instante a garota se meteu novamente — Ok, vai até o lago e eu cuido dele aqui... Vai, pode ir! — Falava ela, fazendo um sinal de enxotamento com as mãos, um pouco antes de ir cuidar do homem, também o sacudindo e tentando tirar seu chapéu para ver melhor a ferida. O Mono-treinador então chamou sua fadinha e seguiram até as margens do lago para recolher água.

Assim que a dupla alcançou o lago, sentiu uma presença estranha vindo da água. Os dois podiam notar que as vitória-régias boiavam tranquilamente, mas ficavam em constante movimento na superfície... Algo que parecia curioso, mas inofensivo. O rapaz então entrou na água para encher a mão com um pouco dela e foi bem nesse instante que ele notou algo muito estranho. Havia uma dessas plantas aquáticas que continha algo em cima de si. Uma esfera vermelha e branca... Seria? Não, não era possível. Apesar de não ser tão provável, não era impossível de que a Pokébola de Venipede houvesse ido tão longe e parado sobre uma planta dentro do lago. Estranhamente essa mesma planta parecia reluzir mais do que as outras e possuía uma coloração diferente das demais, num tom mais próximo do azul esverdeado, menos intenso. Será que valeria a pena ir até lá buscar a Pokébola? Seria mesmo possível Venipede estar lá? O que Vincent faria?

Progresso da Rota :

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- Mas... Será? Não pode ser...

Olhei para a Cleffa, que parecia tão confusa quanto eu. A fadinha estava meio quieta desde que descemos o barranco quase dando piruetas com a caminhonete recém destruída. Mas parecia bem. Parecia serena acima de tudo.

Olhei novamente para a esfera rubra localizada em cima da vitória-régia. Parecia dificílimo que a pokébola de Venipede viera para logo em cima de uma planta aquática. Talvez ela tenha pulado do carro quando ele parou bruscamente e fora arremessada para dentro do laguinho. Era a única possibilidade crível. Mas, fora isso, por que uma pokébola estaria no meio daquele bolsão de água no meio do nada? Afastado da humanidade, com várias árvores em volta? Talvez fosse Venipede mesmo. Talvez fosse minha chance de me reaver o pequeno.

- Cleffa, me dê cobertura, não sei se alcanço direito essa vitória-régia. E ela me parece estranha, não? Eu tô tentando me lembrar de alguma história com essas plantinhas e pokémons, mas não consigo.

Era verdade. Antes de vir para Hoenn, eu havia estudado sobre a fauna e flora local. E tenho certeza que em algum momento, me deparei com a história de algum pokémon relacionado a essas plantas. Por algum motivo, minha mente não estava facilitando as coisas para mim. Decidi pegar a pokébola cautelosamente, só por precaução.

- Cleffa, fique atenta. Vou pegar a pokébola.

Me estiquei em direção a esfera bicolor, procurando pegá-la sem necessariamente entrar no lago, mas se for necessário, eu até mergulharia por Venipede.

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OFF :



Uma Mensagem das Estrelas

Vincent iria apenas pegar um pouco de água para acordar Alec, mas algo definitivamente roubou sua atenção. Em meio às diversas plantas aquáticas boiando tranquilas na superfície do lago havia uma em especial que se destacava. Seja pela cor diferenciada e opaca ou pelo brilho que emanava de si, mas principalmente pela Pokébola que pairava sobre ela. Mantendo a esperança e um pouco de fé em reencontrar seu novo companheiro de viagem, o garoto arriscou entrar dentro d'água, pedindo é claro para Cleffa ficar de olho se algo aconteceria.

A chuva começava a apertar no local, fazendo toda a superfície do lago trepidar com as infinitas gotículas que se chocavam. Vincent realmente entrou na água e avançou pisando no grudento chão lamacento, passo após passo. Conforme ele se aproximava, notava que as vitória-régias passavam boiando por ele, de um lado para outro, mas aparentemente de forma inofensiva. Neste instante, ao esticar o braço, o Mono-treinador já conseguia alcançar a Pokébola, só precisava abrir mais a mão e usar a ponta dos dedos para fazê-la rolar um pouco para si. Entretanto, antes de terminar o que fazia, Cleffa que observava o ambiente lá da margem alarmou o rapaz de que algo acontecia próximo dele Cle CLEEEEEE!!

Vincent virou-se para trás rapidamente e se deparou com diversas criaturas que pareciam estar debaixo da vitória-régia, escondidas e prontas para dar o bote, ou seriam as plantas os próprios Pokémon? Independente disso, o fato é que o Mono-treinador estava cercado por elas e no seu habitat natural. Qualquer movimento em brusco poderia ser perigoso demais. Todas as criaturinhas pareciam estáticas e silenciosas, com exceção de uma delas que parecia chamá-lo ou desafiá-lo detrás de si Taaa! Tad! berrava o Pokémon. Assim que Vincent virou-se para ver o que havia, deu de cara com a mesma planta de antes, mas com a Pokébola dessa vez em sua boca ao invés de sobre a larga folha azulada. O que o treinador faria

#001 - Florescendo - Página 9 Lotad

Progresso da Rota :

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OFF :


Me senti numa obra de arte dentro daquele lago. Por um lado, a eletricidade do combate iminente que pairava sobre o ar me causava ansiedade pelo o que estava por vir. Mas eu não conseguia me desvencilhar da beleza do local: as gotículas que cintilavam ao mergulhar no lago, causando uma agitação prateada, as vitórias-régia (que na verdade eram pokémons) se movendo letargicamente em coordenação num ritmo que parecia uma valsa lenta. E bem no centro da minha visão, no meu enquadramento, estava um pokémon peculiar. Era como os outros monstrinhos que mimetizavam uma planta aquática, sim, mas havia algo em suas pinceladas que o diferenciava. Além das cores que estavam obviamente trocadas, havia um brilho diferente, uma efervescência cintilante no seu ser. Ele parecia estar na liderança dos outros pokémons, e sabia disso. Havia um poder diferente na sua forma de se impor.

E agora ele tinha Venipede na boca, me desferindo um olhar audacioso em minha direção, quase como se gritasse por uma batalha sem ao menos emitir som algum.

Eu teria que vencê-lo.

- Cleffa, atenção, estamos no terreno dele! Comece com um Sweet Kiss para cativá-lo e logo depois avance com seu Pound! Tome cuidado, vamos tentar vencer essa sem grandes dificuldades!


Dei uma série de comandos básicos para Cleffa antes de me situar no campo que lidávamos. A pequena respondeu entrando no seu modus operandi habitual de batalha. Era impressionante como mudava de expressão, assumindo um olhar e um posicionamento muito mais determinado e confiante, quase o oposto do seu jeito distraído e infantil. A doçura e a serenidade da sua essência permaneciam ali, é claro, mas talvez eu soubesse disso apenas por conhecê-la tão bem. Um estranho poderia facilmente pensar que se tratava de duas Cleffas diferentes.

É a última batalha nessa rota,
pensei. Cleffa está cansada demais. Vamos pegar Venipede o mais rápido que pudermos e vazar daqui.

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OFF :



Uma Mensagem das Estrelas

Vincent sentia que a sorte finalmente estava a seu favor. Em um ambiente tão lindo como esse, sentia-se em um quadro pintado delicadamente a mão. Aquelas plantas-Pokémon completavam o ambiente com toques refinados de vida, principalmente o Pokémon que desafiava o Mono-treinador enquanto mantinha  a Pokébola de Venipede presa em sua boca. Ele ou Ela, possuía uma aura brilhante, cintilante e uma personalidade forte pelo visto. De alguma forma o rapaz sentia que o final de sua perigosa aventura chegava ao fim por ali e não recuou em ter uma batalha com esse Pokémon para recuperar seu companheiro de jornada.

Com um único comando Vincent fez com que Cleffa deixasse a margem daquele estranho lago e se aproximasse do treinador, saltando de forma muito engraçada sobre os demais Pokémon vitória-régia. O Mono-treinador ordenou que a fadinha utilizasse primeiramente um Sweet Kiss para confundir o adversário e depois golpeasse com Pound. Enquanto isso, o oponente não ficava parado em momento algum, movimentando-se constantemente pela água para tentar dificultar a vida da Pokémon estrela.

O adversário, prevendo a aproximação hostil de Cleffa, iniciou o combate lançando diversas sementes presas por gavinhas que saíram de seu corpo e prenderam-se sobre a pele da Pokémon fada, mas aparentemente sem um efeito prático. Como estavam presos entre si, a fadinha não teve dificuldades de se manter a proximidade do oponente, beijando-lhe a "testa" e fazendo com que Lotad ficasse extremamente confuso com a demonstração de afeto inesperada. De qualquer modo ele tentava se sacudir para fazer com que a Pokémon de Vincent saísse de cima, mas tinha dificuldades com isso.

Como medida emergencial, o Pokémon de água contorceu-se usando sua planta como trampolim para lançar Cleffa no ar e afastá-la de si. O Pokémon então tentou lançar bolhas para o ar, a fim de acertar a fadinha, mas sua confusão o impediu de agir com consciência... Lotad apenas lançou-se para qualquer lado, acertando um companheiro de espécie no processo. Era o momento ideal para Cleffa usar a sua pancada no adversário, mas infelizmente ficou paralisada pelo estado desfavorável que persistia em afetar seu corpo e a única coisa que conseguiu fazer foi pousar sobre a cabeça de Vincent, um porto seguro em meio ao lago. As gavinhas de Lotad ainda estavam presas no corpo de Cleffa, mas apesar de brilharem em verde agora, continuavam a não fazer efeito algum. Possivelmente graças a habilidade natural da Pokémon fada, a Guarda Mágica. O que Vincent ordenaria agora?

Lotad:
Confused (1-4)
Hold Item:
---
Trait:
Swift Swim

Lv. 10 Lotad


25/28
#001 - Florescendo - Página 9 Lotad
#001 - Florescendo - Página 9 Cleffa
Lv. 11 Cleffa


16/32
Trait:
Magic Guard
Hold Item:
---
Cleffa:
Paralyzed

Campo: Um lago de águas esverdeadas, com diversos Lotads boiando na superfície. Alguns deles sonolentos e estáticos, outros agitados e emergindo constantemente. Também chove no local, potencializando golpes do tipo água.

Progresso da Rota :

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Dava pra ver que Lotad estava realmente determinado em vencer essa batalha. Talvez fosse parte de um traço de sua personalidade. Dava pra sentir toda sua força pulsar pelo lago.

Dei graças ao universo pela habilidade de Cleffa que a permitiu não sentir dificuldades contra os ataques traiçoeiros de Lotad. Até agora parecia tudo - o que quase tudo - correr como o planejado. Não vi Cleffa sentir muita dificuldade, mas, conforme a chuva apertava, a vantagem seria toda do pokémon aquático. Era bom vencermos o quanto antes para não dar esse poder a ele.

Conforme Cleffa saltitava de planta em planta (ou de pokémon em pokémon), uma ideia começou a se formar na minha cabeça.

- Cleffa, tá vendo essas vitórias-régia do lago? Use-as de trampolim! Pule de uma para outra dando jettés rápidos para confundir Lotad e então tome impulso e salte com uma pirueta para golpeá-lo com Pound! Repita isso duas vezes, se continuar pulando de planta em planta em volta dele, vamos potencializar sua confusão! Vamos lá, Cleffa, vamos vencer!

- Cle, Clee!!! - repetiu a pequena, tão determinada quanto eu.

Lotad já estava confuso, então não seria difícil enganá-lo. Cleffa podia ser pequena, mas é ágil e rápida. Isso poderia trazer a vantagem para a gente novamente. Enquanto a luta reiniciava, não perdi tempo e registrei na pokédex o pokémon de cores brilhantes:



Pokedex



#001 - Florescendo - Página 9 Lotad


Lotad, o Pokémon Planta Aquática. Lotad vive em lagoas e lagos, onde flutua na superfície. Em raras ocasiões, este Pokémon viaja em terra em busca de água limpa. É dito que Lotad vivia em terra antes. No entanto, acredita-se que este Pokémon retornou à água porque a folha em sua cabeça se tornou grande e pesada demais.

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Uma Mensagem das Estrelas

Batalhar em um ambiente aquático e durante a chuva nunca era uma boa opção quando se tratava de ter Lotad como inimigo. Tudo ali favorecia o adversário de planta, mas Cleffa e Vincent não pareciam se importar com isso, pois mantinham a animação de sempre e a boa vontade para lutar, independente dos desafios. Além do mais, havia a confusão do Pokémon planta que trazia uma certa reviravolta no combate, ou ao menos um fio de esperança para a dupla. Seria difícil vencer o Pokémon selvagem no estado em que a fadinha se encontrava, mas se eles conseguissem ao menos libertar Venipede tudo ficaria melhor.

Vincent ordenou que Cleffa utilizasse as vitórias-régias para saltitar na forma dançante de sempre pelo lago. Assim que tivesse uma posição favorável, a Pokémon deveria usar duas vezes seu golpe Pound e para isso ela se preparou, seguindo a risca as ordens de seu treinador. Entretanto, o primeiro a realizar um movimento foi Lotad, que parecia ter finalmente se livrado da confusão e agora respirava fundo, lançando em seguida algumas bolhas, com o golpe Bubble. As esferas d'água flutuavam pelo ar, aparentemente em uma trajetória aleatória, mas o que Cleffa e nem Vincent haviam notado, é que elas mantinham sim um rumo certo, juntando-se no final da execução sobre um único ponto, estourando sobre o corpo da Pokémon fada e causando algum dano. Esse dano foi apenas potencializado pelo clima chuvoso, mas nada tão grave.

Reagindo a isso, a pequena Pokémon em forma de estrela saltitou entre as plantas aquáticas e aproveitou a proximidade com Lotad para lançar a pancada finalmente, o que se mostrou um golpe crítico! Respondendo rapidamente ao contato entre os dois Pokémon, Lotad fez seu corpo brilhar em verde, enquanto sugava energia do corpo de Cleffa, era o golpe Absorb! Com isso, além de afetar a fada, o Pokémon planta recuperou parte de sua energia. Para piorar a situação, a fadinha ficou estática no campo de batalha nesse fim de turno, completamente paralisada. Quais seriam as próximas ordens de Vincent?

Lotad:
Normal
Hold Item:
---
Trait:
Swift Swim

Lv. 10 Lotad


22/28
#001 - Florescendo - Página 9 Lotad
#001 - Florescendo - Página 9 Cleffa
Lv. 11 Cleffa


11/32
Trait:
Magic Guard
Hold Item:
---
Cleffa:
Paralyzed

Campo: Um lago de águas esverdeadas, com diversos Lotads boiando na superfície. Alguns deles sonolentos e estáticos, outros agitados e emergindo constantemente. Também chove no local, potencializando golpes do tipo água.

Progresso da Rota :

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