Não!
Por alguns instantes, fiquei estático, com os olhos vidrados enquanto tateava meu corpo em busca da pokébola do pequene Venipede. Procurava, procurava e nada de encontrar a esfera rubra.
Comecei a tremer. Meu corpo todo entrou em ebulição. Sentia meu rosto se inundar de sangue, me corando enquanto o suor escorria vorazmente pela minha testa. Isso não poderia estar acontecendo. Teria sido o preço da minha sorte? O universo viera finalmente cobrar pelo o que havia me dado?
Não era justo. Eu havia saído bem (ou quase isso) de tantas situações periclitantes hoje! Lutara tão bravamente ao lado de Cleffa que, coitada, ainda permanecia sobre o efeito da paralisia da tarântula amarelada. Acreditara tanto que tudo ia dar certo, que sairíamos intactos daquelas batalhas, justo para levar uma facada do destino agora! Depois de Alec ter tomado uma descarga elétrica violenta e ter apagado, depois de Cleffa ter sumido por vários minutos quase me matando de tanta preocupação, depois de parecer não existir esperança de vencermos de Beedril, depois de caírmos na armadilha de contrabandistas perigosos e parecer que morreríamos na mão daquele Tyranitar... Depois de tudo aquilo, o destino ainda me puniria arrancando de mim um amigo importante?
Senti minha pernas fraquejarem. Ajoelhei no chão, fraco. Comecei a procurar na grama insanamente pela pokébola do meu amigo quando percebi minha visão turvar. Estava chorando. Finalmente, o nervosismo e stress causados pelas desavenças do dia de hoje vieram a tona. Eu não fazia o tipo chorão. Costumava acumular todos os meus sentimentos bem lá no fundo, e quando via, estava explodindo. Mesmo naquele estado, não parei de vasculhar a área, com esperanças (mesmo que mínimas) que ainda encontraria Venipede.
Olhei para Alec, quase convulsionando de tanto chorar, e balbuciei:
- A-alec, você não pode pedir para a S-sandy procurar a pokébola de Venipede? - funguei. - Não é j-justo com você p-pedir para que sua pokémon se arrisque novamente, mas não justo comigo também toda essa situação e...
E desandei em chorar novamente. Naquele momento, me arrastando no chão enquanto vasculhava a área, não havia racionalidade. Eu estava deixando tudo ir, tudo fluir, tudo transbordar.
Não havia volta agora.
Por alguns instantes, fiquei estático, com os olhos vidrados enquanto tateava meu corpo em busca da pokébola do pequene Venipede. Procurava, procurava e nada de encontrar a esfera rubra.
Comecei a tremer. Meu corpo todo entrou em ebulição. Sentia meu rosto se inundar de sangue, me corando enquanto o suor escorria vorazmente pela minha testa. Isso não poderia estar acontecendo. Teria sido o preço da minha sorte? O universo viera finalmente cobrar pelo o que havia me dado?
Não era justo. Eu havia saído bem (ou quase isso) de tantas situações periclitantes hoje! Lutara tão bravamente ao lado de Cleffa que, coitada, ainda permanecia sobre o efeito da paralisia da tarântula amarelada. Acreditara tanto que tudo ia dar certo, que sairíamos intactos daquelas batalhas, justo para levar uma facada do destino agora! Depois de Alec ter tomado uma descarga elétrica violenta e ter apagado, depois de Cleffa ter sumido por vários minutos quase me matando de tanta preocupação, depois de parecer não existir esperança de vencermos de Beedril, depois de caírmos na armadilha de contrabandistas perigosos e parecer que morreríamos na mão daquele Tyranitar... Depois de tudo aquilo, o destino ainda me puniria arrancando de mim um amigo importante?
Senti minha pernas fraquejarem. Ajoelhei no chão, fraco. Comecei a procurar na grama insanamente pela pokébola do meu amigo quando percebi minha visão turvar. Estava chorando. Finalmente, o nervosismo e stress causados pelas desavenças do dia de hoje vieram a tona. Eu não fazia o tipo chorão. Costumava acumular todos os meus sentimentos bem lá no fundo, e quando via, estava explodindo. Mesmo naquele estado, não parei de vasculhar a área, com esperanças (mesmo que mínimas) que ainda encontraria Venipede.
Olhei para Alec, quase convulsionando de tanto chorar, e balbuciei:
- A-alec, você não pode pedir para a S-sandy procurar a pokébola de Venipede? - funguei. - Não é j-justo com você p-pedir para que sua pokémon se arrisque novamente, mas não justo comigo também toda essa situação e...
E desandei em chorar novamente. Naquele momento, me arrastando no chão enquanto vasculhava a área, não havia racionalidade. Eu estava deixando tudo ir, tudo fluir, tudo transbordar.
Não havia volta agora.