Pokémon Mythology RPG
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[Rustboro City] - Caça aos Meltans!

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Off: Relax. Kkkkkkk Eu curto um drama e pra ação. Lysander é um personagem que nasceu pro drama. kkkkk ^^ Alias, Lysander usa uma pasta lateral, também conhecida como bolsa carteiro, ou sei lá, tipo essa:

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- Mas que porra... - praguejou o jovem treinador, incrédulo, ao bater suas mãos contra seu próprio corpo e confirmar que sua mochila havia sido roubada. O problema em si não era a mochila, sim o restante de seus pertences que lá havia. Desta forma, imediatamente voltou-se a Pangoro, que lhe encarava com um olhar confuso, como se não soubesse exatamente como reagir, se pondo a esperar apenas qualquer comando que fosse de seu mestre. Eis que, ligeiramente à distância, o jovem aprendiz, bem como seu parceiro, pôde ouvir um grito... Um anúncio de um segundo furto, provavelmente provocado pela mesma pessoa. Ou talvez apenas uma distração.

- Vai! Me levanta, Bacchus! - Bradou repentinamente a seu grande Urso que, compreendendo o comando que lhe fora direcionado, imediatamente o botou em prática. Pangoro se curvou e com a palma de sua mão virada para cima, apoiou-a sobre o chão, onde Lysander subiu e, Pangoro o levantou, como se sua mão fosse uma plataforma e o botou em seus ombros largos. Assim, Lysander teria uma vista muito mais vasta que no chão, onde todas aquelas pessoas o atrapalhariam. - Agora! Abra caminho! - Pronunciou o jovem treinador que, sentado sobre os ombros de Pangoro (mais de dois metro de altura), lutava para manter-se equilibrado. É... Quem diria. Bacchus, quando ainda um Pancham, vivia a caminhar sobre os ombros de seu treinador, hoje era Lysander que o fazia.

Bacchus começara então a caminhar na direção apontada por Lysander, que consistia da direção em que fora ouvido o grito pela última vez. - Mais rápido, vai! Pode deixar que eu vou ficar bem aqui. - Continuou o rapaz, ainda a equilibrar-se, mantendo-se com sua cabeça elevada, em busca de qualquer sinal que fosse do indivíduo desprezível que o teria roubado, em específico, procurara por sua mochila. Pangoro, ao ouvir as palavras de seu mestre, tratara de acelerar seus passos, esbarrando em diversas pessoas para que pudesse abrir espaço. - Maldito... É bom este pilantra aparecer logo ou terá de se entender com os punhos de Pangoro... - Dissera o rapaz para si mesmo em forma de pensamentos.

Uma vez que chegasse próximo a fonte do grito, qual cenário o jovem treinador encontraria? Encontraria o ladrão ou lá estaria apenas a vítima do furto? E quanto ao ladrão, avistaria sua pasta durante o trajeto?

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CAÇA AOS MELTANS!


Ao tomar toda aquela postura mais corajosa e de busca de perigo Lysander, ao subir nas costas do enorme Pangoro, conseguia a atenção que desejava e todos saíam de sua frente. Os que permaneciam no lugar eram lançados ao chão pelos músculos duros e resistentes do urso negro.

O jovem chegava no local do crime em segundos e logo se atentava a quem seria a senhora que havia gritado. Ela estava desesperada, suas mãos e pernas tremiam e seu olhar era incerto. O pequeno Skitty que ela carregava no colo era apertado em seus braços enquanto tentava descer, porém, ele era o completo oposto de sua dona, sua feição de raiva era facilmente percebida. A senhora também vestia roupas de grife, vestido do tecido mais sofisticado e um chapéu de sol dos mais caros e requintados, com flores artificiais sobre ele e pequenos adereços em ouro e pérolas, além de, é claro, diversas pulseiras e colares de pérolas.

- M-m-me r-roubaram! – Dizia ela tremendo e assustada com o pequeno gato em seus braços. – P-por favor! A-a-alguém me ajude, eu pago q-quanto for p-p-para recuperarem m-minha b-bolsa! – Continuava com sua voz fraca, baixa e pausada enquanto caía em lágrimas.

Certamente dinheiro não era problema para ela, e ver que havia uma recompensa a quem recuperasse o item perdido iria dar mais valor a busca, tanto para Lysander quanto para qualquer outro treinador que se aventurasse nessa missão. Porém tinha um ponto importante, quem havia roubado a senhora e o jovem treinador? Correr atrás de qualquer um seria um problema, pois a única pista que o jovem tinha era a direção em que o meliante fugiu, seguindo pela extensa avenida que voltava lá para o Centro Pokémon de Rustboro.

Recolher informações era crucial e descobrir um lado de detetive pelo aprendiz de Líder de Ginásio seria muito interessante, tanto para a contínua construção de sua personalidade como para o constante crescimento da confiança entre ele e seus Pokémon.

Progresso :


Rustboro City - 29º - 08:01

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Ao alcançar o centro daquela grande aglomeração que se formava, o jovem Lestrange pôde facilmente constatar que lá se encontrava apenas a vítima do furto, tendo o maldito ladrão já escapado da cena do crime. Típico... O ladrão a este momento já deve estar bem longe dali... Ou ao menos se escondendo... A vítima do segundo furto, aparentemente uma velha esnobe, parecia extremamente assustada diante da situação, para não dizer em pânico, dizendo que recompensaria quem fosse que devolvesse seus pertences. Contudo, o jovem treinador não parecia interessado nas palavras da mulher, vez que a preocupação em recuperar seus próprios pertences eram superiores àquela tal recompensa. A pequenina Skitty nos braços da vítima aparentava ter mais garra que a própria senhora, vez que parecia lutar para fugir dos braços de sua mestra.

No entanto, ainda assim, Lysander estava disposto a ajudá-la, não pelo dinheiro ou pela promessa feita pela Senhora., mas por simplesmente ser a coisa certa a se fazer. Na verdade... Repugnava o pensamento de que o seu dinheiro poderia ser a solução para tudo. nem tudo resume-se a recompensas e dinheiro. Este era um pensamento muito claro ao rapaz, pois vivera apenas com seu pai por um grande período de tempo, sendo este também um senhor esnobe, que acreditava poder substituir amor e afeto por dinheiro.  Ainda assim, resolveu agir. - Sou Lysander Lestrange! Também levaram meus pertences e farei o que for preciso para recuperar meus pertences. Estou descendo! - Anunciou o jovem rapaz que, sem pensar duas vezes, saltou dos ombros de Pangoro diretamente ao chão, assustando o próprio ursão. Uma atitude um tanto impensada, pois fora apenas quando alcançara o solo que notara a doidura que fizera ao saltar de uma altitude de dois metros. Por sorte, não houvera nenhum dano, apenas uma repentina tremedeira e uma leve escoriação - ralado - na palma de sua mão direita, que não parecia incomodar-lhe em nada, deixando um fino rastro de sangue sobre sua palma da mão. - Venha, Bacchus! - Eis que o jovem, ainda preocupado com o furto, e seguido por Pangoro aproximou-se da senhora e disse-lhe em voz alta para que todos ao redor o ouvissem também.

- Ouça... Prometo ajudá-la também! Farei o responsável por isto responsabilizar-se por seus atos. - Exclamou o jovem rapaz após uma breve reverência formal, ao mesmo tempo em que tentava fazer a senhora se acalmar e se recompor, pois naquele estado a tola não seria de utilidade alguma para Lestrange. Suas palavras eram, certamente, as mais sinceras possíveis, vez que, era capaz de segui-lo até mesmo ao inferno se fosse lá que o patife estivesse escondido, contudo, este era também o problema... Não sabia exatamente de quem se tratava, como se parecia. A única coisa que sabia sobre o meliante era que este deveria estar com sua mochila e que havia corrido na direção do Centro Pokémon. - Eu e Bacchus aqui iremos encontrar sua bolsa, tranquilize-se! - Continuava ele, ainda tentando acalmá-la. - Mas para isso precisarei de sua cooperação. Você pôde ver como o ladrão se parecia? Como estava vestido? Se estava acompanhado? Qualquer outra informação que puder se lembrar pode ser de grande importância. Se puder me responder alguma destas perguntas eu lhe agradeço. - Em seguida, girou em seus calcanhares lentamente, observando a todos em seu redor, em busca de qualquer individuo que tivesse algo para falar.

Ao fim, voltou seu olhar à senhora e sua Skitty. Sentia-se intrigado com a gatinha aos braços da senhora... Poderia ela conseguir rastrear o ladrão? Difícil... Ou talvez desejasse apenas voltar para sua casa? Bom... Talvez, quem sabe?... Mas ainda assim, por enquanto preferia esperar qualquer resposta que fosse, preferencialmente vindo da senhora.

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CAÇA AOS MELTANS!


Lysander tomava provisões bem práticas, ele, sem pensar duas vezes nos problemas que ao assumir aquela responsabilidade poderia trazes, se disponibilizava e afirmava firmemente de que cumpriria seu dever, tanto de recuperar a bolsa da senhora como fazer com que o meliante seja responsável por tal crime. O monotreinador deveria estar atento também em qualquer interferência de qualquer outra pessoa que, mesmo de modo silencioso, também assumisse este dever, afinal, a senhora havia dito em alto e bom tom que pagaria uma recompensa por quem trouxesse sua bolsa, e ao ver como ela se vestia e o que portava certamente a recompensa seria muito alta.

A Skitty, como muito bem observado pelo treinador, estava tentando se desvencilhar dos braços, ou garras, da dondoca, e ela fazia isso com empenho, mordendo sua dona e a arranhando. Quem sabe ela pudesse trazer algum benefício para aquela busca, mas até então sua dona não a deixava sair dali.

Ao ser indagada sobre qualquer pista que pudesse levar ao meliante ela respondia com completo desprezo e falta de atenção para Lysander:

- Eu não sei... aquele pobre nojento me roubou e eu não olho para pessoas pobres, pois são nojentas! – Dizia enquanto levantava seu rosto e fechava seus olhos, como se quisesse expressar sua superioridade.

O garoto, sem qualquer ajuda da senhora, e sem pistas sobre quem seria o meliante, pois nem mesmo uma pessoa havia guardado informações sobre o ladrão, deveria agir logo. A cada segundo que se passava o criminoso poderia estar cada vez mais longe, ou ainda mais complexamente escondido.

As ruas permaneciam bem movimentadas, e isso parecia aumentar a cada instante, pois ainda eram apenas oito horas na manhã e, como se tratava de uma área mais comercial, as pessoas aproveitariam aquela manhã ensolarada e bem fresca para fazer suas compras. O local onde o jovem estava recolhendo informações começava a criar um pequeno tumulto em volta do grupo, principalmente do Pangoro, que chamava atenção de crianças e jovens.

Progresso :


Rustboro City - 29º - 08:07

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Off: Acho que pela ficha do Lys dá pra entender que apesar de não ser um tipo de personagem vilanesco, ele também não é nenhum mocinho, príncipe de conto de fadas. Por exemplo, para recuperar seus pertences ele atropelaria quem quer que estivesse à sua frente para fazê-lo. Talvez, depois, pensaria nas consequências, mas no momento, faria o possível e impossível.


Lysander, infelizmente estava certo quanto a senhora. A mulher não passava de uma senhora esnobe, que assim que abrira sua boca para proferir aquelas palavras, a única e imediata reação que recebera de Lysander fora revirar seus olhos... Era como se estivesse uma vez mais diante de seu pai. Contudo, pouco se importando com a reação da senhora, e sabendo perfeitamente que a mulher não lhe seria de utilidade alguma, pelo contrário, indagá-la sobre qualquer outra coisa apenas o atrasaria ainda mais, decidiu voltar às suas buscas. Desta forma, sem proferir qualquer outra palavra à mulher, o jovem Lysander simplesmente virou suas costas, onde se deparou com a mão de Pangoro já abaixada ao chão, como se soubesse perfeitamente as intenções do rapaz.

Desta forma, assim como a pouco, Pangoro levantou sua mão, permitindo que Lysander saltasse diretamente para seu ombro, onde uma vez mais tratou de encontrar a posição em que melhor poderia se manter equilibrado. - Sabe o que fazer, Bacchus. - Sussurrou o jovem rapaz ao ouvido de seu enorme urso, que com um urro esganiçado e um sorriso travesso piscara a seu treinador. Ah sim... O "monstrinho" sabia exatamente o que fazer. Pangoro adiantou-se e deu início, uma vez mais, à sua corrida... Isto é, na saída, simulando um esbarrão na senhora esnobe, atirando sua enorme mão contra as mãos da senhora apenas com a força suficiente para fazê-la liberar a pequena Skitty... Ora... Um pequeno mal entendido, um acidente, não? Que culpa teria o pobre Pangoro se, acidentalmente a mulher fosse jogada ao chão?

- Oh não! Me desculpe! - Mentiu o jovem treinador, sua expressão facial claramente dizia que tais palavras não passavam de ironia. - Ah sim... Não ouse, jamais, manter esta pose diante de mim, velha hipócrita! - Gritara o jovem rapaz, com um alto tom de arrogância, enquanto Pangoro já começava a se afastar daquele local, expulsando pessoas de seu caminho com seus fortes músculos caso não o fizessem por suas próprias vontades. Lysander, enfim, retornara à seu objetivo: Recuperar seus pertences. Desta forma, mantendo tal pensamento em sua mente, o jovem treinador seguiria rumo a avenida que o levaria até o Centro Pokémon, vez que sabia que o meliante havia corrido naquela direção, desta forma, indicando tal caminho a seu Pangoro. - Para lá, Bacchus meu garoto!

Contudo... Quantos daqueles transeuntes iriam investir na busca pelo ladrão como Lysander? Bom, isso não parecia preocupá-lo, não por enquanto. E quanto Skitty? Ela seria retirada à força das garras da velhota? Ela, assim como Lysander também estaria atrás do ladrão? Caso o jovem treinador avistasse a gatinha correndo para a mesma direção que decidira tomar, não pensaria duas vezes antes de seguí-la, pois veja... Acreditava que Skitty fosse, ao menos, mais inteligente que sua mestra.

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CAÇA AOS MELTANS!


Lysander então partia rumo a busca do ladrão. Ele, acompanhado e seu Pangoro, enfrentariam o mundo se for preciso para reaver aquilo que lhes foi roubado. O jovem começava a caminhar, apontando a direção, e as pessoas, ao verem a imponência do Pokémon e seriedade do garoto, saíam da frente como se estivesse passando alguém muito importante. Porém, não antes de dar um “esbarrão sem querer” na senhora e liberar de seus braços a pequena Skitty, que logo era perdida de vista naquela pequena multidão.

O garoto caminharia por um longo caminho em busca de provas, mas o mais importante era coletá-las impecavelmente para que, assim, uma figura ou retrato mental do criminoso fosse feito em sua mente e ele tivesse algumas pistas sobre onde encontra-lo.

A calçada em que estava já não era tão movimentada quanto a mais próxima da pracinha, onde havia aquela grande quantidade de pessoas transitando. E ao seu lado as lojas, que antes eram sobre artigos, roupas e objetos de luxo, eram substituídas por lanchonetes e cafeterias mais humildes, mas ainda assim charmosas e muito bem decoradas, com diversos adereços e placas que cumpriam fielmente seu papel ao chamar a atenção das pessoas que por ali passavam. Do outro lado da rua também eram percebidas as mesmas características da calçada em que o monotreinador andava.

O jovem, após alguns poucos minutos de caminhada, conseguia perceber, agora, que havia a presença de alguns becos escuros e sujos, similares aos becos em que ele via na região industrial da cidade, e estes, pelo menos em alguns deles, estavam ocupados por moradores de rua que dividiam espaço com Rattata e Magnemite. A discrepância social começava a crescer a cada passo dado por Lysander.

Os prédios residenciais começavam também a aparecer e sua arquitetura bem antiga fazia jus a falta de desenvolvimento daquela área da região. Além de poucos comércios bem mal-acabados e com falta de diversos itens, seja alimentos ou qualquer outro. As pessoas daquela parte da cidade eram mais fechadas e reclusas, evitando qualquer contato visual e todas sempre distantes umas das outras. O garoto naquela região poderia se sentir um príncipe em meio aos vassalos. Alguns mais interesseiros começavam a acompanhar o garoto de modo sorrateiro, se escondendo nos becos e qualquer coisa que pudesse servir de esconderijo.

Havia também um pouco movimento de automóveis, pouquíssimos carros e motos passavam por ali, mas a poluição automotiva era presente com uma densa fumaça escura que saía da descarga dos caminhões de transportadoras que optavam por aquela passagem.

O garoto tinha várias opções de exploração, desde becos escuros e ocupados por diversas pessoas até pessoas que caminhavam nas ruas que, mesmo com a má receptibilidade, teriam, talvez, alguma informação interessante. Bastava a ele, somente a ele, até então, encontrar as pistas devidas e solucionar o caso.

Progresso :


Rustboro City - 28º - 08:18

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Off: Sorry, mas neste caso, não vejo que outra forma seria possível encontrar pistas que não fosse perguntar para alguém. kkkk Por que, se fosse algo tipo, uma cena de crime, poderia até se deixar rastros que não fosse apenas testemunhas... Agora, tendo estudado criminologia e vitimologia, furto é um crime que raramente é deixado alguma "pista". A não ser que o cara tenha deixado um rastro com meus pertences. kkkkk Assim como, quase impossivelmente, perguntar para alguém também ajudaria... Pessoas tem medo de sequer noticiar um crime, quem dirá dizer quem acha que foi o culpado... A única possibilidade provável mesmo tinha sido a própria vítima, no caso o próprio Lys, ou a senhora, mas não rolou. kkkkk

É por isso que raramente se recuperam objetos vindos de roubo/furto na real.


Uma vez mais o jovem trainador havia adentrado em uma área mais esquecida e pobre da cidade de Rustboro. Por algum motivo parecia estar sendo atraído para aquele tipo de lugar, contudo, não se incomodava com isso, pelo contrário... Havendo menos movimentação por ali, Lysander poderia enfim caminhar com suas próprias pernas, vez que não mais precisava dos músculos de Pangoro para abrir caminho. Sendo assim, dando um suave tapinha na nuca do monstro, Bacchus interrompeu sua caminhada, permitindo que Lysander escorregasse por seu braço direito para retornar à calçada. O grande urso começara então a girar seus braços, como se a presença de seu treinador tivesse lhe trazido algum desconforto.

- Muito obrigado, Bacchus... - Pronunciara o rapaz em um tom de voz um tanto emotivo, o encarando por alguns instantes, feliz por ter o urso a seu lado. Na pior das hipóteses, ainda continuaria com seu mais fiel parceiro. - Acredito que não será mais necessário que me carregue. - Continuou ele a dizer enquanto já reiniciava sua caminhada pelas ruas da cidade. Notara o jovem rapaz que o cenário parecia tornar-se cada vez mais pobre. Era satisfatório ao jovem treinador, poder voltar a andar com suas próprias pernas. Contudo, o problema ainda persistia... Não possuia qualquer descrição do ladrãozinho, qualquer imagem, mesmo que distorcida, de quem teria levado seus pertences... A única coisa que persistia em sua mente é que ele deveria estar com sua bolsa, e claro que a reconheceria quando a avistasse, mas ainda assim isto complicava suas buscas.

Decidindo, então, que não poderia continuar as buscas apenas com a hipótese do ladrão ainda estar portando sua mochila, o jovem treinador optou uma vez mais por procurar por pistas perguntando pessoalmente àquelas pessoas. Desta forma, Lysander caminhou por mais um pouco, até localizar a pessoa que, à sua opinião, lhe parecesse a mais civilizada possível em meio àquele cenário degradante. - Boa tarde... Perdão... Poderia me ajudar por um instante? - diria o jovem assim que encontrasse tal pessoa civilizada. - Você teria visto alguém correndo por esta direção? Ele estava carregando uma bolsa lateral bege... - E ao fim de tais palavras, esperaria por uma resposta da pessoa a ser questionada.

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CAÇA AOS MELTANS!


Lysander não precisaria caminhar por muito tempo até ver um policial saindo de um dos becos daquela rua. Ele caminhava lentamente enquanto, com uma pequena prancheta em suas mãos, anotava algumas coisas. O rapaz ainda olhava constantemente para ambos os lados e logo se dirigia a viatura que estava do outro lado da rua.

O garoto conseguiu o interceptar entes de atravessar a rua e logo, após proferir as perguntas, fora bombardeado por alertas.

- Você tá querendo o que com isso? Foi roubado? Não se meta com isso! Eu vou cuidar disso, me dê algum contato seu e eu vou cuidar do caso! – As frases assustadas e olhar arregalado do policial eram bem estranhos, por assim dizer, tendo, por parte, seus tons de curiosidade por saber o motivo dele estar agindo assim. – Saia daqui que eu resolvo esse problema!

O agente da justiça, após tanto falar, ou praticamente gritar, dava pequenas olhadelas para o beco de onde havia saído, beco o qual Lysander, caso também observasse, era também ocupado por diversas pessoas, algumas delas chamavam atenção por certos itens em suas mãos. O primeiro, mais próximo da rua, estava segurando um traje da alta sociedade, o segundo, mais próximo de uma lata de lixo e de alguns colchões, segurava em suas mãos uma espécie de objeto mágico, ou algo parecido, com a forma de uma coroa de gelo e o terceiro mais ao fundo, encostado em uma grande tela de aço, segurava em suas mãos diversas Pokébolas.

Aquilo poderia chamar atenção do jovem, o que seria esperado, mas a reação do policial de chamar a responsabilidade também poderia tirar o jovem de cena.

Outro ponto interessante fora a presença do Skitty se aproximando lentamente, e sorrateiramente, aos pés do monotreinador, de modo com que o policial não percebesse sua presença. O pequeno gato dava leves mordidas na perna do garoto e arranhões também, como se estivesse chamando sua atenção para algo.

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OFF :

Rustboro City - 28º - 08:23

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OFF: Interpretei que o Lys estava com o PokeNav por que ele realmente estava com ele em suas mãos, pra seguir até a Devon, então o pokenav e pangoro eram as únicas coisas que não estavam em sua mochila na hora do furto.


- Sim... Minha mochila foi roubada. - Lysander encarava o oficial com um olhar de indignação, sua sobrancelha arqueada de forma a evidenciar tal sensação. Criatura estúpida... Que forma de contato poderia o jovem rapaz passar ao policial se seu aparelho celular encontrava-se na pasta que fora levada de si por aquele ladrãozinho? Seu e-mail? Nunca confiara neste tipo de contato, da mesma forma que não confiava também no policial, mas ainda assim, tinha de deixar com ele alguma forma de contato, então balbuciou o rapaz - Sou Lysander Lestrange. O único objeto que me restou foi meu PokeNav. - E após tais palavras, passou-lhe seu ID.

Aquele policial não trazia ao jovem rapaz nenhum sinal de confiança, de forma que mesmo após ter dito que seus pertences haviam sido levados, ele não parecia esboçar nenhuma outra reação que não fosse dar algumas olhadelas a seu redor. O jovem parecia seguir os olhares do jovem, encarando as mesmas direções que o oficial, como se pretendesse encontrar quaisquer pistas que pudessem passar despercebidas aos olhos do policial. Eis que, nestes rápidos olhares Lysander pôde perceber um estranho padrão... Diversas pessoas pelas calçadas estavam com objetos em suas mão... E o curioso era que todos aqueles objetos aparentemente lhe pertenciam. De imediato o jovem rapaz proferiu ao policial ainda a seu lado. - EI! Aqueles objetos me pertencem! - E apontando para os objetos - High Society Costume, Never-Melt Ice e Pokeballs - o jovem continuou a proferir. - Eu tenho certeza! Eles estavam em minha mochila.

Não confiava naquele oficial, tampouco confiava na polícia em si, mas diante de tal afirmação, tinha certeza que aquele policial no mínimo reaveria os objetos e prosseguiria as investigações dali em diante. Confiava tal tarefa ao homem, pois, em seguida, notara que algo a mais parecia ocorrer logo abaixo de seus olhos... A pequenina Skitty havia retornado, e estava a chamar a atenção do jovem para algo. - Bacchus, venha! - Ordenou o jovem rapaz a seu grande urso para que se aproximasse. - Skitty, nos mostre o caminho! - Proferiu ele enfim à pequena gatinha, pedindo para que ela liberasse a "equipe".

Parecia um tanto arriscado deixar que o policial tomasse conta de seus pertences, mas ele devia estar preparado para tal situação, e além disso, havia deixado seu contato com ele. Iria, enfim, obedecer o homem, pois a ordem que lhe fora dada fora a seguinte: "Saia daqui que eu resolvo esse problema!"

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CAÇA AOS MELTANS!


Lysander confiava naquele sujeito, mesmo que suas ações assustadas e bem incertas provassem o contrário sobre sua confiabilidade. As mãos do policial ao anotar o ID do garoto tremiam e sua boca se abria, como se fosse chorar, ao perceber que o garoto viu os seus itens.

- E-e-eu acho q-que não! A-aqueles itens n-não são s-s-seus! – Balbuciava como se estivesse com medo de alguma coisa.

O policial tocava o ombro do rapaz e dava pequenas puxadas para trás, tentando colocá-lo atrás de seu corpo e assumir a frente. Porém sua força não passava a de um Caterpie indefeso. Ele puxava o corpo de Lysander mas o jovem nem mesmo se movia, apenas sentia o calor e mãos soadas do policial.

Ao notar a presença de Skitty ele poderia sair correndo com ela, mas a reação da gatinha fora bem diferente do que ele poderia esperar, mas ainda assim justificável. Ela mordia e arranhava a perna do rapaz e após ouvir o “Skitty, nos mostre o caminho!” foi o suficiente para fazer aquela corajosa Pokémon agir. Ela corria para dentro do beco e grunhia, mostrando garras e dentes para o sujeito mais ao fundo, encostado naquela grande grade de fios metálicos. O mais próximo de uma afirmação era que ela conseguia farejar quem havia roubado a bolsa de sua dona e chegado até este rapaz.

- Saia daqui, gato idiota! – Dizia o homem, portando algumas pokébolas, enquanto corria e chutava a Skitty para longe.

A pequena felina voava alguns metros antes de atingir uma lata de lixo e cair desmaiada no chão, em sua pata direita estava uma enorme mancha de sangue com sua pele adquirindo tons de ferimentos internos, algo entre o roxo e o vermelho. Ela nem mesmo miava, ou emitia qualquer som, apenas o silêncio de sua incapacidade.

O policial arregalava ainda mais aqueles olhos medrosos e assustados, ao passo que puxava o garoto, desta vez, com os dois braços, deixando sua prancheta cair em uma poça molhada que havia próximo ao meio fio.

As próximas ações de Lysander decidiriam o rumo de sua aventura na cidade de Rustboro, assim como a segurança e até mesmo a vida de seus Pokémon.

Progresso :


OFF :

Rustboro City - 28º - 08:24

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