Ren ج
RHYMES FROM A HEART
Frustrado, o garoto caiu de joelhos e começou a chorar. Tinha noção de que as lágrimas de nada ajudariam, mas não podia evitar. Ele se sentia inútil, fraco, incapaz de tudo. A figura orgulhosa e positiva havia se perdido. Sabia que não era uma verdade por completo, que era apenas seu emocional tomando conta de sua mente no calor do momento, mas, mesmo assim, isso se passava pela mente do garoto. Ele começou a se questionar sobre realmente tentar participar e entrar no mundo dos contests, já que, até agora, ele havia se mostrado completamente ineficaz e iludido. Tinha raiva por estar chorando, por ser idiota a ponto de pensar nas coisas mais básicas de qualquer coisa, de começar, por mais pleonástico que pareça, do começo.
Ainda chorando, se levantou, ligeiramente fraco, tentando em vão limpar as lágrimas com as mangas da blusa, soluçando e pensando no quanto odiava a si mesmo. Ele correu até seus pokémon, e os abraçou com muita força. Enquanto dizia sobre o quão bem eles haviam feito, as gotas caíam nos companheiros do garoto, que se mostravam cada vez mais sentimentais e emotivos.
— Des... Desculpa, Hokori, Dandara... É cul-culpa minha... Desculpa por exigir tanto de vocês, por ser imcompreensível... Desculpa por... Por ter feito vocês passarem tanta vergonha... E também, me desculpem por estar nesse estado tão lamentável... — ele choramingou, balançando a cabeça, enquanto tentava fazer o mínimo de sons e drama possíveis. Realmente se sentia muito mal, e conversava honestamente com seus pokémon. Seus olhos já se encontravam vermelhos, e seu rosto, inchado. As mangas se seu casaco preto estavam molhadas de enxugar as lágrimas que teimosamente escorriam pelo belo rosto fino do rapaz.
“Sei que estou dando ordens confusas, que em um momento peço algo, e no outro quero aquilo que é totalmente diferente. Sei que estou exigindo e supondo coisas demais, não fornecendo os detalhes, quando são esses os que mais importam... Eu entendo se não quiserem continuar com tudo isso, se quiserem largar tudo... Mas acredito que deveríamos ao menos tentar mais uma vez, utilizando a simplicidade e a harmonia, assim como Nise disse. E, afinal, acho que posso considerar os contests como um sonho meu, que se instauraram rapidamente em minha cabeça, e no momento está distante. Sim, sei que tudo está meio contraditório, mas estou confuso e frustrado, então me deem algum desconto! Já desisti de muitas coisas anteriormente, e me sentiria extremamente inútil se desistesse assim, tão facilmente, dessa minha ambição também.”
Ele foi desabafando com seus pokémon, pensando em tudo que fizera com ambos até agora. Hokori apertava Ren com força, e via-se muita emoção em seus rosto dramático. Dandara, em contramão, havia se libertado do aperto, mas tinha sua mão sobre os ombros do garoto que estava abaixado, e oferecia todo o suporte nesse gesto. O treinador estava compartilhando um importante momento com seus queridos monstrinhos.
As lágrimas haviam diminuído em volume, mas ainda eram presentes, correndo lentamente, e algumas até mesmo secando com o calor solar. Eles entravam em comunhão, sentimento e razão, orgulho e perdão, luz e perdição. Eram treinador e pokémon, juntos em favor da compaixão, sozinhos e não, presenciando a união. O garoto se levantou, e tristemente sorriu, reconhecendo aquilo que, por suas decisões se fomentou. Então, sua mão, à Hokori ofertou, e ambos bichinhos, novamente abraçou. Olhou para o céu, a refletir, e decidiu que agora o sucesso iria garantir. Uma aura menos melancólica ele passou a emitir, e sua persistência começou a se transmitir.
Os pokémon logos se animaram também, e foram até os pés de Ren, em busca de instrução. Ele os olhou alegremente, e se pôs a ensinar. Segurava Dandara no ar, mostrando como ela deveria saltar, as cambalhotas e piruetas que poderiam ser dadas. Para Hokori, ele tentava aperfeiçoar as distâncias cobertas, um maior embelezamento das piruetas. Ren tentava deixar os pokémon à vontade, relaxando a si mesmo durante o processo. Pediu para que eles saltassem, demonstrando o entendimento daquilo que havia sido dito pelo treinador. Além disso, disse sobre como poderiam utilizar o moveset dos monstrinhos à favor deles, e comentando sobre aquilo que poderiam fazer, com a ajuda da Pokédex. Os pensamentos desagradáveis e desmotivadores de antes já não eram mais encontrados na mente do garoto.
Ele ensinou rapidamente sobre a música e a dança, o significado social e expressivo que representavam, e disse sobre os diversos tipos e estilos que haviam. Falou sobre o tal rap, que era algo mais ligeiro e rápido, e até mesmo tentou uma demonstração amadora dos giros no chão. Disse do tango, o "caliente" e belo estilo mexicano, dos funks, de tudo. Finalmente, puxou um alguém aleatório do público, e começou a valsar com a pessoa, instruindo os passos, narrando os detalhes. Estava tão focado em seus pokémon e seu aprendizado que sequer reparara na pessoa com a qual dançava, apenas pedia desculpas com uma certa frequência, para que não fosse considerado tão desrespeitoso. Às vezes, com o canto dos olhos, via Nise com seus belos cachos ruivos a realizar sua própria exibição, complexa e arquitetada, algo que ele mesmo não era capaz de fazer ainda. Enquanto ainda dançava, pediu para que seus companheiros tentassem imitá-lo, em êxtase, sorrindo e transmitindo certa tranquilidade.
Avaliava o desempenho dos pokémon, que certamente pareceria melhor, agora que estavam instruídos, e olhou para o céu, com um forte tom de azul. Poucas nuvens o cobriam no dia, e sol brilhava radiantemente, para variar. O tempo parecia desacelerar, e Ren observava todas as pequenas coisas. Da brisa leve que passava por entre as árvores, distantes, até o "orvalho" e energia que rapidamente se desprendiam não muito longe dali, ele apreciava tudo. Via a felicidade em seus monstrinhos, em si mesmo, via os detalhes plenejados por Nise, e finalmente foi olhar quem ele conduzia nessa dança. A vida parecia um poema, e Ren notava antenciosamente todas as rimas, e gostava disso. Por ele, o momento nunca acabaria.
Ainda chorando, se levantou, ligeiramente fraco, tentando em vão limpar as lágrimas com as mangas da blusa, soluçando e pensando no quanto odiava a si mesmo. Ele correu até seus pokémon, e os abraçou com muita força. Enquanto dizia sobre o quão bem eles haviam feito, as gotas caíam nos companheiros do garoto, que se mostravam cada vez mais sentimentais e emotivos.
— Des... Desculpa, Hokori, Dandara... É cul-culpa minha... Desculpa por exigir tanto de vocês, por ser imcompreensível... Desculpa por... Por ter feito vocês passarem tanta vergonha... E também, me desculpem por estar nesse estado tão lamentável... — ele choramingou, balançando a cabeça, enquanto tentava fazer o mínimo de sons e drama possíveis. Realmente se sentia muito mal, e conversava honestamente com seus pokémon. Seus olhos já se encontravam vermelhos, e seu rosto, inchado. As mangas se seu casaco preto estavam molhadas de enxugar as lágrimas que teimosamente escorriam pelo belo rosto fino do rapaz.
“Sei que estou dando ordens confusas, que em um momento peço algo, e no outro quero aquilo que é totalmente diferente. Sei que estou exigindo e supondo coisas demais, não fornecendo os detalhes, quando são esses os que mais importam... Eu entendo se não quiserem continuar com tudo isso, se quiserem largar tudo... Mas acredito que deveríamos ao menos tentar mais uma vez, utilizando a simplicidade e a harmonia, assim como Nise disse. E, afinal, acho que posso considerar os contests como um sonho meu, que se instauraram rapidamente em minha cabeça, e no momento está distante. Sim, sei que tudo está meio contraditório, mas estou confuso e frustrado, então me deem algum desconto! Já desisti de muitas coisas anteriormente, e me sentiria extremamente inútil se desistesse assim, tão facilmente, dessa minha ambição também.”
Ele foi desabafando com seus pokémon, pensando em tudo que fizera com ambos até agora. Hokori apertava Ren com força, e via-se muita emoção em seus rosto dramático. Dandara, em contramão, havia se libertado do aperto, mas tinha sua mão sobre os ombros do garoto que estava abaixado, e oferecia todo o suporte nesse gesto. O treinador estava compartilhando um importante momento com seus queridos monstrinhos.
As lágrimas haviam diminuído em volume, mas ainda eram presentes, correndo lentamente, e algumas até mesmo secando com o calor solar. Eles entravam em comunhão, sentimento e razão, orgulho e perdão, luz e perdição. Eram treinador e pokémon, juntos em favor da compaixão, sozinhos e não, presenciando a união. O garoto se levantou, e tristemente sorriu, reconhecendo aquilo que, por suas decisões se fomentou. Então, sua mão, à Hokori ofertou, e ambos bichinhos, novamente abraçou. Olhou para o céu, a refletir, e decidiu que agora o sucesso iria garantir. Uma aura menos melancólica ele passou a emitir, e sua persistência começou a se transmitir.
Os pokémon logos se animaram também, e foram até os pés de Ren, em busca de instrução. Ele os olhou alegremente, e se pôs a ensinar. Segurava Dandara no ar, mostrando como ela deveria saltar, as cambalhotas e piruetas que poderiam ser dadas. Para Hokori, ele tentava aperfeiçoar as distâncias cobertas, um maior embelezamento das piruetas. Ren tentava deixar os pokémon à vontade, relaxando a si mesmo durante o processo. Pediu para que eles saltassem, demonstrando o entendimento daquilo que havia sido dito pelo treinador. Além disso, disse sobre como poderiam utilizar o moveset dos monstrinhos à favor deles, e comentando sobre aquilo que poderiam fazer, com a ajuda da Pokédex. Os pensamentos desagradáveis e desmotivadores de antes já não eram mais encontrados na mente do garoto.
Ele ensinou rapidamente sobre a música e a dança, o significado social e expressivo que representavam, e disse sobre os diversos tipos e estilos que haviam. Falou sobre o tal rap, que era algo mais ligeiro e rápido, e até mesmo tentou uma demonstração amadora dos giros no chão. Disse do tango, o "caliente" e belo estilo mexicano, dos funks, de tudo. Finalmente, puxou um alguém aleatório do público, e começou a valsar com a pessoa, instruindo os passos, narrando os detalhes. Estava tão focado em seus pokémon e seu aprendizado que sequer reparara na pessoa com a qual dançava, apenas pedia desculpas com uma certa frequência, para que não fosse considerado tão desrespeitoso. Às vezes, com o canto dos olhos, via Nise com seus belos cachos ruivos a realizar sua própria exibição, complexa e arquitetada, algo que ele mesmo não era capaz de fazer ainda. Enquanto ainda dançava, pediu para que seus companheiros tentassem imitá-lo, em êxtase, sorrindo e transmitindo certa tranquilidade.
Avaliava o desempenho dos pokémon, que certamente pareceria melhor, agora que estavam instruídos, e olhou para o céu, com um forte tom de azul. Poucas nuvens o cobriam no dia, e sol brilhava radiantemente, para variar. O tempo parecia desacelerar, e Ren observava todas as pequenas coisas. Da brisa leve que passava por entre as árvores, distantes, até o "orvalho" e energia que rapidamente se desprendiam não muito longe dali, ele apreciava tudo. Via a felicidade em seus monstrinhos, em si mesmo, via os detalhes plenejados por Nise, e finalmente foi olhar quem ele conduzia nessa dança. A vida parecia um poema, e Ren notava antenciosamente todas as rimas, e gostava disso. Por ele, o momento nunca acabaria.
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