Era ao meu lado que Nico estacionava e começava a falar esquisitices; o o convite era pouco espontâneo mas ainda assim flutuava no espectro fofo. O elemento surpresa dava a ele um crédito que não podia negar, não esperava por isso mas não é como se eu esperasse alguma coisa daquele lugar. Parei de encarar a moça à frente e olhei-o com atenção. Eu devia estar ruborizada mas não aconteceu, minhas palavras não existiam e não consegui falar. "Escreve alguma coisa Vitória!!", gritei, mentalmente desnorteada. Vitória como uma péssima narradora desobedeceu, preferiu gritar para o rapaz da bolha ao lado à que escrever ações de Winnie:
- Não foi isso que eu te ensinei garoto - Vitória gritou para Cris, sem saber se ele conseguiria ouvir - Tenho certeza que você tem abordagens melhores que essa - Continuou.
Claro que a menina não podia deixar passa, sentou no seu computador e começou a digitar algum texto tão pouco espontâneo quanto o de Nicholas. Nas breve linhas que se sucederam acabei por tomar um empurrão e cair em cima de Nico; no reflexo botei a mão na frente e alcancei um de seus braço e sem convite trouxe-o para mais perto. O empurrão custou à nós dois uma parede inteira; talvez não tenhamos quebrado só a quarta parede mas uma imensa barreira que me separava do rapaz. Olhei-o no olho e ruborizei; agora sim o vermelho do rosto apareceu. Vitória cogitou manipular um beijo mas não o fez; no fim Winnie não tomaria essa iniciativa de maneira espontânea e, quando tudo aquilo acabasse, a jovem ficaria confusa demais: seria difícil narrar isso.
Fiquei ali, meio perdida entre os fios de cabelo ruivo do rapaz e ergui minha mão para alcançá-los. Mais uma vez eu analisava o rosto de Nico, agora de orelha à orelha, relembrando mais uma vez a afirmativa óbvia; o rapaz era tão bonito! Pisquei algumas vezes e ainda na mesma posição desconfortável, de quem caiu e não quis se levantar, disse:
- Ei, ela é ela e eu sou eu. Você não pode pedir isso por achar ela bonita, você tem que gostar de mim - Falei o óbvio.
Fora durante essa conversa que o português resolve tomar protagonismo da rota alheia. Saiu do seu papel de mestre e tornou-se personagem principal, fazendo um gigante texto que ninguém se importa sobre o que aconteceu com ele. Fez um belo de um grande plot, com início meio e fim, sozinho. Botou suas cuecas e óculos, seus Big Nuggets, suas cartas e seus pokemons. Não entendi absolutamente nada e apenas esperei acabar; como se já não bastasse roubar nosso ouro, pau brasil e largar para nós uma dívida absurda com a realeza inglesa, o rapaz ainda queria tomar nossa rota. Vê se pode?
Enfim, a única consequência daquele imenso texto do rapaz fora voltar ao ambiente normal. Agora eu estava de volta ao centro pokemon e via meus pequenos finalizarem os treinos; Shadow Claw parecia muito bem encaminhado, ainda que novo, por isso não disse nada além de um simples:
- Continuem assim............
Ao fim disso Blake voltou ao normal; evoluiu seus pokemons como se nada tivesse acontecido. Dei-lhe um abraço de despedida e avisei que ficaria ali por mais um tempo. Só para isso saí de cima de Nicholas porque, até então, passara todo o plot de Rin apoiada nele.
- Não foi isso que eu te ensinei garoto - Vitória gritou para Cris, sem saber se ele conseguiria ouvir - Tenho certeza que você tem abordagens melhores que essa - Continuou.
Claro que a menina não podia deixar passa, sentou no seu computador e começou a digitar algum texto tão pouco espontâneo quanto o de Nicholas. Nas breve linhas que se sucederam acabei por tomar um empurrão e cair em cima de Nico; no reflexo botei a mão na frente e alcancei um de seus braço e sem convite trouxe-o para mais perto. O empurrão custou à nós dois uma parede inteira; talvez não tenhamos quebrado só a quarta parede mas uma imensa barreira que me separava do rapaz. Olhei-o no olho e ruborizei; agora sim o vermelho do rosto apareceu. Vitória cogitou manipular um beijo mas não o fez; no fim Winnie não tomaria essa iniciativa de maneira espontânea e, quando tudo aquilo acabasse, a jovem ficaria confusa demais: seria difícil narrar isso.
Fiquei ali, meio perdida entre os fios de cabelo ruivo do rapaz e ergui minha mão para alcançá-los. Mais uma vez eu analisava o rosto de Nico, agora de orelha à orelha, relembrando mais uma vez a afirmativa óbvia; o rapaz era tão bonito! Pisquei algumas vezes e ainda na mesma posição desconfortável, de quem caiu e não quis se levantar, disse:
- Ei, ela é ela e eu sou eu. Você não pode pedir isso por achar ela bonita, você tem que gostar de mim - Falei o óbvio.
Fora durante essa conversa que o português resolve tomar protagonismo da rota alheia. Saiu do seu papel de mestre e tornou-se personagem principal, fazendo um gigante texto que ninguém se importa sobre o que aconteceu com ele. Fez um belo de um grande plot, com início meio e fim, sozinho. Botou suas cuecas e óculos, seus Big Nuggets, suas cartas e seus pokemons. Não entendi absolutamente nada e apenas esperei acabar; como se já não bastasse roubar nosso ouro, pau brasil e largar para nós uma dívida absurda com a realeza inglesa, o rapaz ainda queria tomar nossa rota. Vê se pode?
Enfim, a única consequência daquele imenso texto do rapaz fora voltar ao ambiente normal. Agora eu estava de volta ao centro pokemon e via meus pequenos finalizarem os treinos; Shadow Claw parecia muito bem encaminhado, ainda que novo, por isso não disse nada além de um simples:
- Continuem assim............
Ao fim disso Blake voltou ao normal; evoluiu seus pokemons como se nada tivesse acontecido. Dei-lhe um abraço de despedida e avisei que ficaria ali por mais um tempo. Só para isso saí de cima de Nicholas porque, até então, passara todo o plot de Rin apoiada nele.
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O Mahiro é o melhor do mundo <3