Joe ficava totalmente desesperado e apreensivo a cada passo que ouvia, totalmente limitado e com uma forte dor de cabeça o jovem não podia fazer grandes coisas para poderem sair daquela situação. Só rezava para aquele pesadelo acabar logo e que pudesse ser alguém para oferecer ajuda, porém a realidade não seria tão boa assim: a figura que surgia era de um Rocket, qualquer um saberia que aquele cara significaria sujeira. A decepção ficava estampada na cara do rastafari e mesmo com as palavras daquele homem de "calma" e que "ajudaria", Yokosuka não acreditava e ficava calado em seu canto para não se complicar ainda mais. A medida que o Rocket se aproximou, utilizava seu pé para chutar e empurrar o herói para trás e ficar totalmente deitado no chão.
— Desgraçado... — Sussurrou quando via aquela bota familiar. Ao seu redor, não conseguia ver o que tava acontecendo, apenas um som parecido com um chute e pelo jeito seria em Dominic. Após o chute, o malfeitor seguia para Joe e pressionava o seu pescoço com o pé. — Eu... não... sei... acordei... agora... — Disse com muita dificuldade, acobertando seu parceiro e já deduzindo que ele apareceria com um ataque surpresa.
Logo o nosso herói entrava em ação, Ryousuke corria em direção do rocket e como um ninja surgia para acertar em cheio com toda sua força o inimigo e acabava perfurando o olho do mesmo. Tudo acontecia tão rápido, Joe nem conseguia saber ao certo o que acontecia devido a sua situação de aperto e por um lado era até melhor não ter visto aquela cena bárbarie. Sentindo um alívio em seu pescoço e a comemoração de Dominic, o rastafari deduzia o que tinha acontecido e levantava do chão com certas dificuldades, já que seu pescoço e sua cabeça doía ainda mais.
— Deus tenha piedade dessa alma. O que leva uma pessoa chegar até esse ponto de maldade? — Perguntou para si ao dar de cara com o rocket morto e com o olho todo perfurado. Outra coisa que chamava atenção do jovem era a presença de seu Bunnelby e Nincada que estavam ao lado de mais três pokémons, inclusive um deles terminava de soltar as suas amarras. — Bunnelby! Nincada! Pensei que vocês tivessem ficado na rota anterior, que susto que me deram. Como estou feliz em ver vocês e olha... Ainda trouxeram alguns amiguinhos. — Soltou uma risada forçada, naquela situação era impossível sorrir de fato. — Muito obrigado! E, Nincada posso te pedir mais um favor? Você é imune a eletricidade, certo? Consegue soltar os pokémons da gaiola? — Parabenizou seus pokémons e imendava um pedido de ajuda. Em seguida voltou suas atenções para sua amiga Hailee e saiu correndo em sua direção quando ouvia outros passos se aproximando. — Hailee, Hailee! Acorda! A situação tá ficando pior, temos que tentar meter o pé daqui.
Enquando Joe tentava reanimar sua amiga, uma explosão e alguns clarões eram possíveis ser notados. O que poderia ser aquilo? Ficava se perguntando, o rastafari ficava ainda mais preocupado pensando que poderia ser outros vilões e com isso tentava mais do que nunca acordar Hailee com algumas pequenas sacudidas e gritos.
Felizmente, uma voz familiar invadia o local e finalmente a fé de Yokosuka era escutada, era nada mais e nada menos sua irmã, uma ranger! Seria a pessoa perfeita para a ocasião, além de matar a saudade, ainda sabia de sua índole e acreditaria no que fosse falar.
— Ana? ANA! GRAÇAS A DEUS! — Gritou aliviado. — Não era bem nessas ocasiões que eu gostaria de te reencontrar, mas... — Deu um abraço de agradecimento em sua irmã e voltou a falar. — Em resumo, estamos na merda. Fomos pra rota 121 para averiguar a situação da tempestade e demos de cara com esses malfeitores, sei que tem mais uma caçadora escrota com um machado gigante. Também não sabemos como viemos parar nesse barco. Ah, a Hailee! Consegue ajudá-la? Encontramos com um Trevenant da caçadora e ele atacou a perna dela. — Apontou para sua amiga que nesse momento estava sendo ajudada por Dominic. — Argh... Se tiver um remédio pra dor de cabeça agradeço também.
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