— Prazer, Alex! Fica à vontade. HAHAHA — O homem ficava olhando para o jovem que escolhia os ítens do cardápio e pela quantidade que pedia estava com bastante fome. — Anotou tudo, Zé? Corre que o menino está com fome e trás logo minha cerveja. HAHAHAHA
Zé, o garçom, anotava o pedido sem parar e saía correndo em direção do bar, indo de encontro com a cozinha e deixando o papel com o pedido anotado. Na volta passava pelo o freezer e pegava mais uma cerveja gelada, deixando na mesa de destino. Ao redor, o bar começava a ficar cheio e a medida que as pessoas iam chegando, iam cumprimentando o velho Barba, que tratava todas iguais com uma grande simpatia. Pelo jeito, esse homem era alguém bem famoso e influente naquela cidade. O Barba dava mais um longo gole na sua cerveja e começava a falar, principalmente sobre o serviço.
— Então, garoto. Deixa eu contar minha história, HAHAHA. Eu sou um ranger aposentado, como comecei a ficar gordo igual um porco e já tinha aberto esse meu bar, eu resolvi me aposentar dessa vida cansativa, HAHAHAHA. — Deu mais um gole em sua cerveja e voltou a falar. — Eu também tenho um hospital gratuito pras pessoas humildes daqui da cidade, tu sabia disso? Sou pica né! HAHA, em datas comemorativas distribuímos cestas básicas pra quem precisa e tudo mais. Enfim... nem sei por que to falando essa merda toda. HAHAHAHA — Nesse momento, o Barba sacava um potinho com um pó branco e colocava um pouco de pó entre o dedão e o dedo indicador, dando uma longa fungada em seguida. — Caralho, eu amo tudo isso! HAHAHA — Disse falando um pouco mais alto que o convencional.
Nesse momento chegava Zé com a comida, um grande galeto bem temperado, umas convencionais batatas fritas e um suquinho de laranja com gelo. Deixava tudo perto de Alex, inclusive entregando talheres para o mesmo poder comer sua comida. Junto com os talheres também entregava alguns molhos: pimenta, azeite, barbecue e ketchup.
— O que eu tava falando mesmo? Porra, lembrei! Do serviço, então... De vez em quando acontece umas merdas na cidade e os rangers estão muito ocupado ultimamente para atender uma cidade como Petalburg. Aí as pessoas se juntam para pagar meus serviços extras, tá ligado? HIHIHI Dessa vez tem um filho da putinha de um pokémon fantasma assombrando umas lojas pela a cidade. Ele não deixa os clientes entrarem nas lojas, assalta os produtos e até as marmitas dos funcionários. É UM ESCULACHO, PORRA! — Disse batendo na mesa, deixando na mesma um papel com um endereço escrito e uma pokebola do lado. — Meus olheiros me deram esse endereço, onde o fantasma estaria escondido. HAHAHA, vai lá! Derrote, capture ele e trás pra mim. — Deu mais um gole na cerveja, acabando com ela e levantando seu copo em seguida, um sinal para o garçom trazer mais uma garrafa. — Mas ó... Se tentar fugir com meu pokémon, saiba que eu ficarei sabendo. Cuidado também com o que você fala pras pessoas. Tenho olheiros por toda cidade e eles irão atrás de tu. — Disse com um olhar intimidador. — Mais uma coisa, HAHAHA. Se acontecer alguma coisa pelo caminho, pode falar que me conhece que provavelmente vai ser resolvido, AHAHAHA.