Pokémon Mythology RPG
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Krinna Observava as reações da amiga com um certo prazer sádico ao perceber o que aquelas reações tinham por trás... se o destinho havia lhe reservado algumas coisas terríveis... não parecia ter sido nem um pouco mais ameno com aquela que considerava a maior responsável pelo que passara, não conseguia negar o sensação de ego afagado, mesmo que pelo sentimento de vingança... Vingança... ao tomar consiência dos pensamentos que passeavam por sua cabeça começou então a questionar sua própria índole, havia se tornado egoísta a ponto de não se importar com o bem estar de mais ninguém além de si mesma? tendo em vista que estava se sentindo vingada com o sofrimento de alguém que tinha em alta estima? e o que parecia um pouco mais importante... o quanto isso pesava para lhe rotular como uma pessoa verdadeiramente má...

Natalie por sua vez parecia ter conseguido se acalmar, em parte porque a atual situação estava bem favorável ás duas, e esse fato por si só já oferecia um grande alívio sobre toda a tensão trazida por aquela situação, e também porque sua mente havia encontrado aquelas memórias mais preciosas que a jovem tinha com Luch, quando o conheceu, e o quão fácil e rápido se viu apaixonada pelo moreno, e dali... bem, foi com facilidade que a mente se abstraiu da voz inconsistente, e se perdeu nos contornos da figura que tanto amava. nem mesmo se importou quando a figura o vestiu como um Rocket

Quem parecia se incomodar, mesmo que pouco, com o uniforme era a loira, afinal era a ela que se dirigia a provocação, era incômodo não por vergonhe de fazer parte da organização, pois acreditava verdadeiramente era o único lugar onde seria verdadeiramente aceita, mas lhe atormentava os pensamentos como a ruiva iria reagir a notícia, talvez descobrindo o quão importante era pra si, o que sua amiga pensava a seu respeito... Mas a ruiva, apesar de não verbalizar, não estava preocupada com isso, sabia por experiencia própria que era necessário mais que o título de Rocket para que uma pessoa seja má, e ja havia deixado de entregar a identidade de outros com quem convivera muito menos... por que não o faria com sua amiga de infância? pois é... ela sabia que a vida apesar de composta por cotas brancas de bondade, e negras de maldade, girava, tornando o mundo, um grande mesclado de tons cinzentos com raros momentos de branco ou preto puros.

Apesar disso o desenrolar da batalha entre as duas duplas de pokemons diminuía significativamente o efeito dos truques usados por mirror, que agora era ameaçado pela resposta agressiva que tinha conseguido com sua provocação. As palavras da Jovem de olhos azuis ganharam um peso ainda maior ao serem proferidas poucos instantes antes de Manju derrubar a cópia de Kaleo com um único e muito poderoso Shadow Ball. por isso talvez a expressão de pavor e consequente incapacidade de se manter com as feições de Luch, buscando algumas de desconhecidos, fisicamente mais dotados não surpreenderiam ás duas jovens, mas talvez, uma conhecida silhueta sem rosto o fizesse. Certamente gelara a espinha de mirror quando ele surgiu atrás dele dizendo

-Do que tens tanto medo Mirror? dor? fracasso? julgamento? - a figura demonstrava pavor, e apenas respondia com um balançar da cabeça que sim -Algo mais? - a cena a seguir provavelmente não faria sentido para as duas jovens que presenciavam, mas nesse instante, a figura do homem musculoso, que mirror havia assumido começava a rachar, e assim como os pokemons que havia conjurado se despedaçava com um som de vidro quebrando em vários pedacinhos que flutuavam antes de sumir, mirror se mostra então na forma de um garotinho que diferente do homem tinha uma expressão confiante

-Não, mais nada...
-respondia o garotinho a figura -Não tenho mais medo da morte

-Muito bom... -respondia a silhueta, com um sorriso satisfeito - o garotinho era encoberto por luz, e quando apagava, ele não estava mais lá, apenas a figura que agora se dirigia as duas -estava me perguntando... quando conseguiria lidar com ele, obrigado, antes que tentem, saibam que ataques de nenhuma natureza funciona comigo, mas estou de bom humor, e estou disposto a responder a duas perguntas de cada uma, por me ajudarem com mirror.


mirror Keleo:
desmaiado
mirror manju:
desmaiada
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Magic guard
Trait 2:
Magic bounce

lv20 mirror Keleo


0/48
lv25 mirror manju


0/67
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[Remember] - Route 111 - - Página 5 Solosis[Remember] - Route 111 - - Página 5 Espeon
lv20 Kaleo


26/48
lv25 Manju


27/67
Trait 1:
Magic guard
Trait 2:
magic bounce
Hold Item 1:
power belt
Hold Item 2:
~x~
Kaleo:
normal
Manju:
normal

Campo: um grande cômodo, feito de closet


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Nenhuma reação. Nada. Não sei dizer se iria achar melhor Natalie gritar comigo que permanecer em silêncio e não responder a nada do que foi dito anteriormente; não sei se está decepcionada, se está com raiva, se não liga... E o mais importante, se não contará isso a ninguém. Bufei, como de costume, pela frustração de não ter pensado em contar quando tive chance, mas diante de tal situação, como imaginaria que um ser de outro mundo fosse expor meu maior segredo para qualquer um escutar? Quando digo que Arceus não brinca em serviço, é verdade...

Tudo para me fazer sofrer, né?

A cabeça agora começava a pensar demais sobre o assunto: será que consegui estragar tudo? Logo agora que estávamos nos conectando de novo? A pior parte é que não existe sequer a possibilidade de ter uma conversa sincera sobre o assunto, já que, ao que parece, estamos lutando por nossas vidas e todo cuidado é pouco. Tão involuntário quanto o nervosismo em saber o que Natalie achava foi o leve empurrão que o braço direito deu sobre o ombro esquerdo da ruiva, como quem chamasse atenção para responder o que martelava em sua cabeça.

— Vai, fala que tá decepcionada.
— observei pelo canto dos olhos nossos pequenos terminarem de derrubar os impostores e retornei Manju para sua respectiva esfera bicolor — Aliás, deixa pra lá. Depois você me dá a bronca que quiser. — os olhos reviraram-se pela vigésima vez no dia ao perceber que algo acontecia com o denominado Mirror — O que foi dessa ve-

E novamente éramos surpreendidas pela loucura que acontecia nesse maldito lugar: uma voz chamava pela criatura, dizimando todo seu corpo metamorfo em pequenos cacos de vidro que se espalharam por todo ar. As mãos cobriram o rosto em proteção, mas logo a silhueta chamara atenção; já sequer sabia o que temer naquela situação e a vontade era de correr dali... Mas para onde? Claramente éramos prisioneiras daquela criatura.

— A-ajudar? — a voz fraquejou — É isso que temos que fazer aqui, então? — a frustração de perceber que não poderia usar força bruta para sair daquela situação começava a ficar cada vez mais visível no semblante — Já que não posso te matar, como fazemos para sair daqui? — a bravura ainda existia, mesmo que tentando mascarar o medo do desconhecido poder daquela silhueta — E onde estamos?


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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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E tal como havia sido nas (não) tantas outras vezes desde que haviam despertado naquele projeto de masmorra, tão logo a dispersão dominara sua consciência a ritmo extremamente periculoso, a necessidade de uma âncora para firmá-la à realidade emergiu, incerta e traiçoeira como seu captor que, de maneira displicente, surgia e interagia como se fosse criatura inocente em meio ao caos (e engraçado como a criatura sabia que não o era, considerando a maneira como fez questão de mencionar que nenhuma ofensiva funcionaria contra si). Não foi sua presença que a despertou, porém, e sim o "empurrão" de Karinna que se mesclou ao brilhante estilhaçar de seu oponente agora controlado - ou, pelo menos, foi isso que a figura sem janelas d'alma (ele a teria, será?) deu a entender por meio de suas palavras, tão tortas quanto a própria sanidade da ruiva.

A atenção volveu, primeiramente, para a loira; Um sorriso inquieto dançou pelos lábios ao dar-se conta de sua ansiedade enquanto, aparentemente, aguardava uma resposta que nunca viera - ora, Karinna, você já foi capaz de ler o silêncio de maneira muito melhor, a treinadora refletiu: Ou será que o temor de um desprezo repentino era mais que suficiente para vendá-la quanto ao sentimento de indiferença que nutria, temporário ou não, quanto à sua participação na tão conhecida organização criminosa dos antigos continentes?

— ...Não me importo mais. — Respondeu, os orbes bailando pela arena de batalha que, de um segundo ao outro, se desfez. Não recolheu o jovem Solosis - em realidade, apenas o observou se aproximar e acomodar contra o próprio peito e, nesse momento, a moça se limitou à apoiar os dedos na superfície gelatinosa do monstrinho, oferecendo-o aconchego tímido após combate esquizofrênico. — Tem que arrastar pessoas aleatórias para cá por não ser capaz de lidar com as próprias aberrações? — Dirigiu-se, então, à criatura sem rosto, uma risada sarcástica e rouca escapando da garganta antes que a cabeça se balançasse em negativa, relaxada.

...Instabilidade.

— O que inferno é esse lugar - ou o que diabos é você? — Questionou, as pálpebras caindo e a visão estreitando-se por um breve instante, trazendo o corpo de seu psíquico um pouco mais contra o peito. — Pra quê nos quer aqui?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Era no mínimo estranho, e complicado de confirmar se a figura estava ainda prestando atenção e em quem fixava os olhares. A melhor pista que tinham era o ângulo da boca e a insistência de nossa mente em completar as formas para que nos pareçam mais naturais
A figura se encosta para poder (provavelmente) prestar atenção nas duas, talvez o fato que mais dava indícios de sua atenção é que assim que as duas jovens faziam suas perguntas, ele as respondia

-Bem, o objetivo de vocês não é ajudar, embora tenha acontecido, e embora eu organize e tenha plenos poderes nesse lugar, não sou eu quem trago ninguém para cá.... e por fim... era mirror quem não conseguia enfrentar suas inseguranças... não eu... aqui é limiar entre a vida e a morte, e ninguém aparece aqui por um capricho meu. embora, eu admito, observar me ajuda a passar o tempo. quanto a como vocês saem daqui, eu não deveria dizer nada, mas em consideração por não atacarem Cleo, que esta na cozinha, vou lhes dar uma dica.

ao fim dessas palavras, com um estalar de dedos de uma das várias caixinha de jóias do lugar flutua até as duas ao se abrir revela uma chave, de aparência condizente com as trancas do imenso portão no salão principal, ao mesmo tempo que o Poke-navi de Natalia toca, indicando o recebimento de uma mensagem

-Aqui está, ela ficou disponível ao vencerem o desafio de Mirror, mas há outra no andar superior. infelizmente não posso trezê-la até vocês... Natalie, vejo que esse desafio mexeu bastante com você... está disponível para você ler em seu aparelho, mas acho que será mais impactante se receber a mensagem com um toque especial

Para Natalie, o efeito, de imediato foi o mesmo de fechar os olhos até que da escuridão surge a figura de Luch dizendo
-Saudades, Naty... Sei que está bem, tenho certeza! Sinto muito por não conseguir te encontrar no Pyre, eu tentei muito, mas... Acabei encontrando mesmo foi um Zapdos... Se ler esta mensagem, por favor me responda. Estou fazendo uma Missão para a Virtuum, nos vemos na Sede da Sociedade? Espero que sim e em breve...
ao terminar a mensagem, com aquela voz facilmente reconhecível, aqueles trejeitos que a haviam encantado desde a primeira vez que se viram... estava com o rosto colado ao seu, e lhe dava aquele beijo apaixonado que tanto trocavam, seu toque e cheiros característicos invadiram os sentidos da ruiva, mas, com um fechar de pálpebras contra o qual não conseguia lutar tudo sumira

-Dois últimos recados, esses armário ao lado de vocês, tem algo que pode lhes interessar... o segredo deles esta escondido nas informações de seus primeiros companheiros de jornada, e caso queiram, podem ir ao salão de festas, é o portão em frente ao principal, prometo que serão tratadas como convidadas, e terão comida se tiverem com fome, e acho que imagina que Cleo cozinha bem, não Karinna? estarei preparando algo para você, pra quando vencerem o segundo desafio

a última frase foi claramente para a loira, a figura tinha feito questão de se aproximar da especialista em psíquicos para dizer... e então, tão misteriosamente quanto tinha aparecido, a criatura se foi, deixando as duas sozinhas e livres para explorar o aposento, que além das roupas e acessórios mais diversos, alguns espelhos, haviam duas portas de armário trancadas com um cadeado de combinação de 3 dígitos cada um.


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— Limiar?

Ao longo da minha vida devo confessar que fantasiei sobre onde nos encontramos agora. Não em um significado bom, obviamente, mas sim porque tinha plena certeza que passaria por aqui algum dia... Se não fui julgada em vida pelas coisas que cometi, era óbvio que não sairia ilesa, né? Como dizem os religiosos "a justiça divina jamais falha", apesar de acreditar que o ser que rege tudo isso é mais perverso do que imaginam. Arceus está longe de ser algo bom para o universo, mas ninguém está preparado para ter essa conversa; que tipo de entidade que supostamente quer o seu bem lhe coloca sobre o que parece ser uma aula improvisada sobre a importância do próximo? Ao menos Natalie está comigo... Mesmo que as circunstâncias não sejam lá das melhores e existir chances reais de morrermos de vez, na pior das hipóteses conseguimos nos reencontrar e tirei bastante da mágoa que carreguei durante todos esses anos. Obrigado... Eu acho?

Pelo andar da carruagem, a silhueta estava extremamente focada em conseguir alguma reação da ruiva em relação a Luch. Claro, era um tópico sensível para ela, mas esperava que lembrasse da frase que disse anteriormente: tudo que a criatura quer é entrar na sua cabeça e não desistirá até conseguir fazê-lo. Ou seja, por um lado pode estar falando a verdade, como também pode estar mentindo. Não ia interromper para repetir as mesmas palavras; afinal de contas, sequer sabia se Chase queria falar comigo já que não teve reação alguma ao descobrir que faço parte da Equipe Rocket.

— Prefiro morrer de fome... — reclamei enquanto observava a criatura desaparecer diante do ar — Cansada desse show de mágica de quinta categoria.

E sinceramente? Sentir fome era o menor dos problemas. Oras, se já estamos no limítrofe entre a vida e a morte, se for para morrermos, não vai ser de fome... Seria simples demais depois de todo trabalho que tiveram para colocar-nos aqui. Observei os armários em nossa frente enquanto martelava a informação sobre nossos primeiros companheiros de jornada; sinalizei para que Sushi investigasse as roupas e os acessórios em busca de algo interessante.

— Se encontrar algo de valioso me avisa. — pisquei para a preguiça, que parecia não entender o porquê de estar me preocupando com coisas físicas se estávamos literalmente em outra dimensão; fazer o quê se o espírito Rocket ainda domina meu corpo — ... O que tem a ver uma coisa com a outra? — a mão direita segurou o cadeado do armário à esquerda, tateando os números — Três números... Três. — com um suspiro veio a principal ideia — Sei que não quer falar comigo. — fitei Natalie por alguns segundos, voltando atenção para o cadeado rapidamente enquanto buscava a Pokédex dentro da bolsa — Tente os números da Pokédex do seu inicial. Todas formas, desde a inicial até a final.

E assim o faria. Era um tiro no escuro, mas, honestamente, era tudo que nos restava. Tentaria o número 063; caso não funcionasse, 064 e então 065.

O jeito é esperar para ver, né?


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...Era... Muita informação, para digerir de uma vez só.

Repentinamente, após um encontro tão singelo à beira de um lago, apareciam no "limiar" em um simples estalar de dedos (e, ainda que não tivesse certeza se poderia confiar em quaisquer palavras mencionadas por tal estranha criatura, não podia deixar de pensar: Se não havia sido ele o responsável por arrastá-las até ali, então, quem o era?), aprisionadas em dimensão distante que não parecia querer permitir que retornassem para casa ou, pelo menos, não sem que sofressem um pouco antes de fazê-lo. Além disso, era esquisito que a criatura clamasse que não tinha nada a ver com tal situação, considerando que fora justamente ela quem as havia "cumprimentado", pouco antes de acordarem...

Foi nesse momento, aliás, que se questionou se não haviam sido, de fato, tragadas para o fundo do lago.

Não teve muito tempo para pensar a respeito, de qualquer modo: Não quando uma caixinha havia flutuado em sua direção e, ainda que incerta, tomou a chave revelada entre os dedos - e muito menos quando a atenção do espectro se voltou para si e, de maneira sádica, a figura e as palavras de Luch inundaram seu consciente, como um tsunami que não parecia capaz de escapar. Entretanto, porém, contudo e todavia: Não se pode esperar utilizar um mesmo artifício o tempo todo e, ainda assim, arrancar uma reação (ou falta de) de seu alvo temporário, não é?

Por isso, ao invés do caos, veio a ira. Um ódio puro que mesclava-se com rancor indignado: Exatamente por isso que sua única expressão se resumiu em desgosto ácido quando os sentidos tentaram convencer-lhe, hospitaleiros, da sensação de lar que emanava daquele projeto maldito de holograma que, por algum motivo, resolvera tentar dominar-lhe os pensamentos; Ora, veja bem, se até o momento haviam encontrado uma criatura capaz de ler tranquilamente as lembranças, por que raios não seria possível que surgisse outra que pudesse clonar não só aparência, como experiências e personalidade?

...Irritou-se. Ao observar a aproximação de "Luch", sua reação foi um afastamento imediato, um asco rodopiando pelo estômago ao pensar no quão patéticos eram os seres que habitavam aquela dimensão. Os punhos cerraram-se, o rosto se virou com violência para o outro lado, as unhas se apertaram contra a palma, frustradas, até que sentisse a derme começar a arder em resposta e súplicas de piedade - e, bem, é compreensível que não tenha necessariamente prestado atenção nas instruções que vieram a seguir, considerando a maneira como insistentemente e somente fechou-se numa concha áspera, ignorando (ou tentando fazê-lo) aquele que, em sua visão, nada mais era que uma tentativa sórdida de torturas mentais por parte das existências daquele plano.

Quando se convenceu a reabrir os olhos (de verdade) e prestar atenção ao seu entorno, a figura pálida não estava mais lá - e, em seu lugar, restou apenas uma Karinna falando sobre como sabia que não queria falar com ela e, então, oferecendo-lhe instruções antes de começar a mexer em um cadeado no armário. O cenho inevitavelmente se franziu; Não pelas "ordens", mas por conta do comentário que veio tão repentinamente, sem motivo algum aparente.

Então, se aproximou.
O dorso dos dedos se apoiou, discreto, no queixo da loira, e conduziu-a para que volvesse o rosto um pouco em sua direção. Suaves, as articulações deram dois toques delicados no local; Com suavidade, a cabeça se balançou em negativa, e um sorriso frouxo despontou do canto dos lábios. Questionou-se, por um instante singular, se a insegurança da loira tinha alguma coisa a ver com toda a situação que rolava - ou se havia se tornado, meramente, uma característica após tantos problemas que poderia ter passado.

Não soube responder.

— ...Que papo é esse, Bley? — Riu, suave, e os dedos roçaram pelo maxilar da outra em carícia gentil, antes de dar um pequeno empurrãozinho com as pontas dos dígitos. — Por que eu não ia querer falar com você, do nada? — Os ombros balançaram, discretos. — Por Rocket? Eu já disse, não me importo. — Reafirmou, simples, num suspiro inquieto - e esfregou o rosto com uma das mãos, suave. — ...Não é a primeira vez, de qualquer forma. — Comentou, e voltou a atenção para os armários à frente.

Tinha consciência que teria de tentar um de cada vez, para ver qual deles abriria - isso se Karinna estivesse correta sobre o número da pokédex, é claro. Felizmente, o seu era simples: E sequer precisou consultar antes de tentar o 001 de Bulbasaur - e, bem, se não funcionasse, acabaria optando pelas evoluções, 002 e 003, respectivamente. Se não desse certo, bem, aí teriam que pensar em outra coisa, mas por enquanto se limitaria às instruções da loira... Mas, afinal, por qual motivo estavam tentando abrir os armários, mesmo? Não tinha ideia - não tinha ouvido. Fazer o quê.

— Mas, te falar... — Começou, os orbes se desviando lateralmente na direção da monotreinadora. — ...Limiar entre a vida e a morte? Acho que você me socou forte demais, né não? — Riu, balançando os ombros. — Não achei que fosse deixar de sentir o corpo todo com aquele murro, mas acho que eu tava enganada, né? — Acrescentou, zombeteira. — ...Mas, e aí... — Respirou, fundo. — ...Você acha que a gente vai conseguir sair daqui?

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Natalie chega estava quieta... era uma enxurrada se informações, sensações, emoções. mas uma coisa estava clara... escava com ódio e cansada de ter a imagem de seu amado usada. Talvez como ela mesma apontou, havia muita informação, e talvez por isso teve que repetir mais uma vez o fato de que não se importava com o fato de que Karinna era uma Rocket, e , claro o fato de que a loira se importava muito com a opinião da ruiva não ajudava... Arrisco dizer que não seria a última vez que ouviria essa pergunta.

Estavam novamente a sós, e a jovem ruiva não via problema algum em acompanhar a amiga naquela empreitada para abrir aqueles armários... que com a dica fornecida não ficava difícil de abrir, logo nos primeiros números que experimentavam usar o cadeado ja se abria, dentro de cada armário havia um ovo de pokemon. Sushi retornava de sua investigação, apontando para dois vestidos de aparência cara pendurados dentre os cabides, que pareciam ser as peças de roupas mais caras dentre as tantas outras espalhadas, apontava também uma outra caixa de joias, que caso fosse aberta, continha um conjunto de brincos e colar, aparentemente em prata.


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E então, para minha surpresa, Natalie saiu do que pareceu ser um perverso e duradouro transe.

Observei a ruiva pelos últimos minutos e só há uma forma de definir o que os olhos assistiam em cautela: seu consciente parecia lutar contra si mesmo, muito provavelmente em uma disputa de força entre a mente e o coração, onde independente do vencedor Chase sairia ferida. Não entendia muito bem o porquê de dar ouvido aos monstros, mas faz sentido ter sua percepção um pouco prejudicada com todas aquelas tentativas absurdas da silhueta e do espelho de tentar mexer com seu psicológico; aliás, isso é algo que sustenta ainda mais a teoria de que havia passado por maus bocados... Caso contrário, a ruiva teria cedido à toda pressão feita pelos seres de outro mundo e, bom, agora estaria com seu psicológico destruído. Posso estar errada, mas tendo em conta a feição atual, a própria lidaria com seus demônios em um outro momento... Quem sou eu para julgar, né?

— Sei lá. Você também não parece ser boa da cabeça. — os pulmões encheram de ar, dando sequência a um suspiro mais aliviante que qualquer outra coisa; em fim sabia que Natalie não se importava de verdade — Ao menos agora sabe que tem que tomar cuidado para eu não te roubar. — retribuí o pequeno empurrão com o ombro direito, abrindo um sorriso de orelha a orelha e voltando a atenção brevemente para o armário — Parece que deu certo.

O cadeado abriu em uma das tentativas; não saberia dizer qual e nem me importava saber, mas o que havia dentro do armário fora o que mais me surpreendeu... Um ovo, sério? Talvez fosse a última coisa que esperava encontrar dentre toda essa loucura. Peguei-o no colo, somente para perceber que Sushi havia retornado com informações sobre o que havia pedido.

— Tadinho. Imagina chocar aqui no meio dessa loucura toda.
— as mãos pegaram o pequenino e guardaram-o dentro da bolsa — Espero que não quebre. — uma risada involuntária acendeu após o comentário de Chase — Já pedi desculpas, Cara de Wooper. Não é como se você não merecesse uma dúzia de socos, né? Pobrezinha. — os pés moveram-se na direção da preguiça psíquica e, enquanto passava pela ruiva, parei e deitei a cabeça rapidamente sobre a dela — Sabe que não sei? Tudo aqui é muito... esquisito. Difícil saber se já não estamos mortas. — não imaginava o peso que aquela frase teria e o quanto ficaria ecoando no fundo da mente dali em diante — ... Mas! — ergui a cabeça em impulso, apontando na direção de Alakazam, que por sua vez indicava tudo aquilo valioso que havia encontrado — Se sairmos, não será de mãos vazias. — um sorriso travesso de orelha a orelha se formou enquanto dava alegre pulinhos até a caixa de jóias, abrindo-a e jogando tudo que ali havia dentro da bolsa — Sem julgamentos, hein? — tornei a olhar para Natalie ainda sorrindo — Oras, é o mínimo que essas aberrações podem fazer depois de tanto perturbar nosso juízo. — as mãos arrancavam sem qualquer delicadeza os dois vestidos dos cabides, jogando-os sobre a ruiva — Guarda na sua bolsa pra mim, deve valer alguma coisa nas boutiques de Lilycove.

Apesar da arteira energia que emanava do corpo para qualquer um ver, a frase que havia dito anteriormente agora voltava para me atormentar: de fato parecia que estávamos em algum tipo de triagem maligna para o inferno, onde o único objetivo é nos torturar tentando quebrar nosso psicológico aos poucos. Disse a silhueta assim que chegamos que teríamos que trabalhar juntas caso quiséssemos sair daqui, mas até onde acreditaria em um ser que matou outro em nossa frente e diz que não podemos fazer nada além de seguir nesse maldito labirinto onde nada faz sentido? Que garantia existe de que não estamos ambas mortas e que esse é nosso castigo por toda eternidade? O processo de aceitação de que muito provavelmente teríamos que lutar — e muito — para sair dessa situação ficava cada vez mais claro... Isto é, se pudermos fazê-lo, é claro.

— ... — observei a chave em uma das mãos de Chase — Ugh! — reclamei em alto e bom som — Se vamos olhar em outro lugar, é bom recuperarmos nossos dois monstrinhos. Sabe-se lá o que nos aguarda. — busquei a esfera de Manju, liberando-a rapidamente para lhe passar dois dos Potion que havia comprado — Toma, filha. Mamãe se meteu em mais uma maluquice, prepare-se para lutar algumas vezes. Não temos paz, né? — a raposa balançou sua cabeça negativamente algumas vezes enquanto sua silhueta já se desfazia em vermelho, retornando para sua respectiva Pokéball — ... Toma. — estiquei a mão direita com dois dos medicamentos para Natalie — Não sei se você tem, mas tenho muitos sobrando... Não é como se planejasse manter um estoque comigo. — engoli seco, lembrando o porquê de ter gasto tanto assim com besteiras - no final das contas sequer planejava usá-los, somente enterrá-los junto comigo no deserto — E agora, para onde vamos? — os olhos reviraram-se pela vigésima vez no dia; o corpo se arrastava em deboche para fora da sala de Mirror, seguindo para o centro do hall com a coluna curvada para frente e os braços soltos rente os ombros — Que gastura. — ajeitei a postura, aproveitando para soltar as presas madeixas no processo — Vai, vou deixar você escolher, Chase. — o indicador direito cutucou o ombro esquerdo da ruiva — Se tiver algo de ruim vai ser sua culpa. — gargalhei, apoiando agora a mão inteira sobre o ombro de Natalie — Onde você for irei junto, já vimos que nos separar não serviu de muita coisa, né?


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...Um ovo.

Encarar aquele pequeno formato oval de casca frágil foi, no mínimo, inquietante; Não somente pelo fato de que não tinha a menor ideia do qual diabos seria a pretensão da figura sem rosto ao oferecê-las, repentinamente, dois filhotes que sequer haviam nascido - mas pela lembrança de que aquela não era a primeira vez que um pequenino, aprisionado em sua cápsula ovoide, lhe era entregue em meio à um "temporal", por assim dizer (apesar de que a última vez havia sido bem mais literal do que esta de agora, huh). Questionou-se se o animal que dali viria também teria um histórico familiar tão trágico quanto a raposa de fogo que havia recebido mas, hah, não era como se tivesse lá muitas chances de descobrir a respeito, principalmente considerando que ele poderia estar naquele armário há sabe-se lá quanto tempo.

...O que não fazia sentido, visto que pareciam ter sido presentes pensados categoricamente para se encaixar por trás do segredo de seus respectivos iniciais.

— Você, me roubar? — Debochou, num riso relaxado. — Acho que ia precisar chegar muito, muito antes. Eu tô mais dura que Sudowoodo seco, velho. — Balançou a cabeça, num suspiro inquieto. — E se você tentar pegar meus pokémons, vai sair é mais maluca do que já é, do jeito que eles são. — Então, baixinho, ouviu um baixo cry frustrado, protestante, emitido pela pequena gelatina esverdeada flutuante e, diante disso, um novo riso despontou da garganta. — ...Sem ofensa, Kal! — Sorriu, afagando com delicadeza a superfície do invólucro ao redor do núcleo do pokémon celular.

— ...O que você acha que são? Ou... Por que estão aqui? — Perguntou, sem ao certo esperar uma resposta - pois tinha consciência de que não exatamente teria como tê-las. — Você acha que sequer vão nascer? Não sei se tenho certeza, considerando o lugar... ...E, ei, tudo o que eu mereço é um bocado de carinho, fique a senhorita sabendo, viu? — Então, incertas, as mãos recuperaram o ovo em mãos e, com relativa delicadeza, guardou-o na mochila, após mais alguns segundos de hesitação... E isso, pouco antes de ser afogada com dois vestidos aleatórios sendo arremessados em sua digníssima pessoa. — Ei! — Exclamou, franzindo o cenho e se agarrando, desajeitada, às peças de roupa. — Espero que me pague depois, por me usar de burro de carga... E que não seja com um outro murro. — Reclamou, fazendo careta - entretanto, optou por utilizar os tecidos para envolver e proteger o ovo dentro da mochila, em um projeto de "ninho" de roupas que, bem, não teria motivo para não.

...

— O que tinha na porta que você abriu? — Perguntou, enfim, o olhar se desviando na direção da loira, poucos segundos após ela sugerir que decidisse por onde deveriam ir. — Considerando que você saiu tranquila, acho que sim, eu quem tenho o dedo podre pras portas! — Gargalhou, balançando a cabeça. — Tem certeza que quer me deixar escolhendo? — Provocou, revirando a chave nas mãos... E foi com grata surpresa que observou as poções que lhe eram estendidas - acabou pegando apenas uma, porém, pois não achou necessário utilizar ambas naquele momento. Tranquilamente, então, espirrou o líquido curativo na superfície dos ferimentos de Kaleo e, então, começou a se dirigir para fora do closet.

— ...Acho que essa chave deve ser da porta que tentei abrir. — Comentou, coçando o braço, mais relaxada. — Pelo menos, me parece. Não sei o que a gente pode acabar encontrando, mas prefiro ver o que tem no primeiro andar antes de tentar subir as escadas. — Disse, enfim. A próxima tentativa seria de utilizar a chave na porta dupla que havia tentado ir anteriormente, mas só saberia se daria certo... Bem, depois de usá-la, né?

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Karinna parecia empenhada em levar dali algo que valesse a pena todo aquela insanidade que estava passando, e recolhia sem nenhum pudor os poucos itens que pareciam ter valor por ali, entregando os vestidos para Natalie carregar e levando consigo as jóias, brincando com o fato de que a ruiva provavelmente deveria se preocupar com ela tomando aquela atitude com a amiga. a resposta veio rápida, em tom até debochado, com Natalie assegurando que ja estava calejada, e alegava que, ao contrário do que a outra havia dito, o que merecia era afagos, e não uns tapas, exigindo uma compensação por ser feita de "burro de carga". embora tudo tivesse sido dito em um tom tão descontraído quanto o momento permitia, provavelmente havia uma base sólida de verdade em cada palavra.

Pertences, itens e ovos recolhidos, monstrinhos recuperados. A mono treinadora psíquica insistia que sua amiga escolhesse o próximo passo, fato que foi questionado pela própria amiga ao apontar um certo "dedo podre" em escolhas ao julgar que Karrina não havia tido qualquer problema em ir em seu auxílio, e não parecia preocupada.... mas no fim, pegou a chave ofertada e insistiu em tentar mais uma vez a porta com trancas. era de fato condizente com o tipo de tranca, mas girou em apenas uma delas, situação bem similar á das celas, excelto que, ainda não haviam conseguido a outra chave


PROGRESSOS DA ROTA - Karrina :

PROGRESSOS DA ROTA - Shianny :

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