Pokémon Mythology RPG
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"Luch está bem sim, não se preocupe.", ecoou em sua consciência, distante, a voz da dona dos cabelos dourados. Chegava a ser engraçada a maneira como uma afirmação tão simples era mais tranquilizante por conta, mera e somente, de ser vocalizada por uma existência exterior ao próprio cérebro; Ora, por qual raios de motivo não era capaz de convencer a si mesma, se era quem mais tinha noção (provavelmente) das possíveis complicações pelas quais passaria o jovem de cabelos escuros? Fosse qual fosse o motivo, pelo menos naquele momento, acatou a inconsistente segurança cedida por Karinna e, então, tentou deixar de lado os assuntos que seus demônios interiores tanto insistiam em reerguer - por um instante, um segundo apenas, desejou.

...

— ...Como é? — Perguntou, a atenção enfim se volvendo na direção da monotreinadora e, então, um sorriso torto despontou pelo canto dos lábios antes que, discreto, um riso abafado escapasse pela garganta. — Acostumou tanto com a mente que perdeu o tato, foi, Cabeça de Shuckle? — Provocou, estreitando o olhar com graça na direção de Bley. — Aliás, bem, você nunca foi de Exatas, mesmo! — Brincou, balançando a cabeça em negativa. Deu-se, então, um tempo de silêncio para refletir sobre o histórico de amor da moça - um suspiro, tranquilo e singelo. — Quer dizer... Reza a lenda que gente famosa é complicada, né? — Comentou, um encolher de ombros discreto antes que a atenção volvesse na direção da porta, até então, fechada. — Mas, e aí, só não rolou porque o cara também é meio maluco? — Perguntou...

E então, a voz morreu na garganta.

Perdido, o olhar cambaleou, fácil, na imagem psicodélica que repousava serenamente sobre um sofá no cômodo. Veja bem: Em circunstâncias normais, não seria uma imagem que teceria arrepios escorrendo por sua coluna, mas é necessário compreender a) Aquela não era uma ocasião comum e b) Não se é todo dia que observa um experimento de "criação de personagem" ao vivo e em cores se desenrolando em uma criatura metamorfa que alterava a si própria de milésimo em milésimo - mas, não obstante, era o cantarolar delicado a característica que mais incitava um terror discreto a ser disparado por cada e todas as células de seu corpo.

Em um único passo torto, a ruiva recuou. Os dedos agiram por conta própria e, sem parar para pensar, liberou a criatura da primeira esfera que encontrou; Não teve tempo de se arrepender, de todo modo, quando a pequenina gelatina esverdeada materializou-se em frente ao seu corpo, rodopiando no próprio eixo num cry tímido e suave que ecoou e, infantil, o dócil Solosis se permitiu explorar o novo ambiente com os olhos, girando de um lado para o outro e divertindo-se com a bizonha masmorra, inicialmente alheio ao estado de espírito da treinadora que o acolhia.

— ...Você. — Sussurrou, primeiro, e o olhar se estreitou na direção do que facilmente poderia se passar por um nativo daquela esquizofrênica realidade. Quem é você? O que diabos é esse lugar? — Foi a primeira questão que escorreu, ácida, na direção da forma que repousava sobre a mobília acolchoada. Naquele breve instante, a mão se apoiou na superfície fria e macia que envolvia o núcleo do corpo de Kaleo e, ali, tentou encontrar suporte para a própria alma.

Tinha a consciência de que a abordagem poderia incitar agressividade da figura que, até então, estava alheia à sua presença no lugar...
Todavia, não se importou.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Emotional Storm

As vezes algumas palavras reconfortantes e alguns gracejos fazem milagres. a jovem ruiva até conseguia dar uma risada verdadeira após ser reconfortada e animada pela loiraem uma breve conversa entes de se dirigirem ás portas escolhidas e abrirem. as cenas que se seguiram foram fruto da bizarrice das cenas escondidas pelas portas e a tensão da situação

Karinna

a jovem abria com ímpeto a porta, e da mesma forma a fechava assim que via o que lhe aguardava detrás dela, tentou chamar a atenção de Natalie, mas essa parecia não ter visto, ocupada com o que quer que houvesse atrás da outra porta. ela então resolve interrogara cozinheira, e finalmente o cheiro bom da comida que ela preparava chegava até seu nariz. A jovem, no entanto estava muito desconfiada, quem ou o que seria a cozinheira que o poderoso Alakazan não havia conseguido perceber, e disparava várias perguntas e um aviso ríspido. ao falar sua presença foi finalmente notada, e falava de maneira tão rispida quando havia sido inerrogada
-Mas que desaforo Mocinha! sou a cozinheira, não guia turística. Como deve ter percebido estou muito ocupada, então se não for pedir algo vá saindo ou quem vai se arrepender é você!
a mulher mal desviara os olhos das várias panelas, fornos, e ingredientes espalhados a sua volta, concentrada como estava, parecia não dar muita bola para a treinadora e balbuciava
-a louca... invadindo minha cozinha com a alakazan dela... sou paga pra isso não....

Natalie
os olhos cinzentos cambaleavam diante da cena no minimo psicodélica, e por puro reflexo liberavam Kaleo, o pokemon inocente como uma criança, escaneavam todo o lugar com seus olhinhos, enquanto a jovem proferia uma pergunta de forma ácida, mas que alertou a figura para a presença da ruiva. ao ouvir a pergunta, a figura para de cantarolar e fixa o olhar em Natalie, se levanta, tinha um sorriso maldoso no rosto, enquanto isso, poderia se ver que se demorava um pouco em algumas feições conhecidas... a de Luch...
-Ora, ora, ora... belas memórias você tem aí.... sou Mirror, o devorador de lembranças, e você paraca ter uma bem apetitosas com um certo rapaz... e faz um bom tempo que não como...
enquanto respondia a pergunta, Mirror se aproximava lentamente da jovem, com um olhar fixo e faminto na mesma


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remember.


Apesar da intimidação não funcionar como deveria, foi uma boa estratégia para saber que, apesar de estranha e mal-humorada, a cozinheira não apresentava nenhum perigo iminente. Os olhos reviraram-se mais uma vez, fechando a porta no processo sem dizer uma palavra mais; oras, se não vai ajudar, que ao menos não atrapalhe. O cheiro da comida de certa forma havia hipnotizado o cérebro: demorou um pouco para conseguir terminar de apreciar o delicioso aroma que flutuava no ar mesmo com a porta cerrada. Aliás, sequer lembro a última vez que minha boca soube o que é uma refeição de verdade... Ai, ai, se as circunstancias fossem outras, comeria um prato inteiro daqueles.

— Nada muito interessante por aqui... — exclamei — E sim... Além disso, ele não parece muito interessado em garotas no geral, acho que é focado só em treinar e capturar mais Pokémon do tipo notur- — finalmente caiu a ficha de que Natalie disse "também"em sua pergunta — Você me chamou de meio maluca? — uma gargalhada novamente ecoou pelo local — Pois sou mesmo.

Foi então que os olhos voltaram sua atenção para Natalie uma segunda vez. Estranhamente, a ruiva não havia sinalizado ou dito nada sobre o que descobriu em sua porta: a única coisa que conseguia visualizar à distância é que havia liberado um de seus monstrinhos para possivelmente defendê-la do que encontrara... E isso pode não ser bom.

A feição já irritadiça agora era tomada completamente pela agonia, o medo de algo acontecer com Natalie e perdê-la mais uma vez; os pés, já trêmulos, agora puxavam as pernas em passos longos e rápidos, enquanto a mão direita buscava outra esfera metálica dentro da bolsa para tentar ajudá-la. Claro, Sushi seria a melhor opção, mas, apesar de doente, a mente ainda era sã o suficiente para saber que precisaríamos de alguém para vigiar nossa retaguarda. Chame de transtorno pós-traumático, mas ao menos a experiência de quase-morte com Maxima me ensinou a manter alguns truques sempre embaixo da manga.

Antes mesmo de chegar próximo suficiente para ver do que se tratava, a esfera bicolor era lançada para frente, liberando Manju já em posição de ataque. A raposa parou ao lado de Natalie, enquanto eu chegava atrás para poder dar as devidas ordens... Somente para perceber a criatura que encarava a ruiva de volta.

— O-o que é isso? — a pergunta foi feita para o ar, tinha quase certeza que Natalie não se preocuparia em respondê-la nesse instante — Manju, duplo Psybeam! — ao perceber a criatura se aproximando em ânsia era a única coisa que poderia comandar — Não é possível, estamos presas em um sanatório com seres de outro mundo? — resmunguei, sinalizando para que Sushi prestasse atenção à nossa volta; em um lugar como esse, uma surpresa é a última coisa que precisamos — O que você fez para irritar esse troço, cara de Wooper?


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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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off :


Ainda que em delírio esquizofrênico, quando ousou erguer a voz contra a quase psicodélica aparição que se desenhava e distorcia dezenas de vezes por segundo, jamais considerou - e sequer imaginou - a maneira impetuosa pela qual seus demônios emergiriam; Oras, como poderia? Independente do quão "acostumada" estivesse com o universo esmurrando-lhe eternamente como um saco de pancadas atormentado por lutadores, não teria como prever os audaciosos movimentos que os titereiros de realidades alternativas eram capazes de executar e, ao que parecia, a única munição necessária para tais comandantes haviam se resumido aos seus desabafos tortos e mínimos para Karinna, segredos que um coração apertado não era capaz de guardar sem que viesse a vontade de explodir, simples e somente.

Compreensível, então, mencionar a reação que o corpo "cuspiu" quando enxergou a definição que se fixou no rosto desfigurado do espectro ameaçador à frente; A ânsia de vômito foi uma sensação que a atingiu de imediato, tal qual violenta pancada no estômago, quando enxergou os orbes marinhos plagiados de uma paixão ardente que deixara em Forina - sem força, as pernas cambalearam para trás mais uma vez, trêmulas, e o dorso da mão se elevou imediatamente contra os lábios, em uma tentativa desesperada de suplicar à bile que se mantivesse abaixo da garganta, o suor frio escorrendo pela derme enquanto a criatura espelhada se aproximava, sorriso sádico e expressão roubada de outro alguém.

Naquele breve momento e instante, temeu a perdição de uma sanidade que há muito já estava estilhaçada.

...Foi Karinna quem a impediu. Não só por sua aparição repentina, mas também pela liberação instantânea da evolução psíquica de uma conhecida raposa tão adaptável ao exterior além de, é claro, instruir ordens expressivas de ataque ao seu pokémon e, principalmente, pelo questionamento a respeito de ter "irritado" tão maldito espírito em tão sanatória realidade. Ainda chegou a demorar alguns segundos para reagir, tola, tonta; A falta de ar parecia extremamente adequada aos próprios pulmões naquela ocasião e, fazendo jus, o ar faltou-lhe e a ruiva sufocou enquanto as sombras de um passado se apertavam ao redor de sua garganta.

— ...E-Eu... — Gaguejou, com incerteza e hesitação. Recuou outro passo, e foi nesse momento que os olhos profundos de Kaleo se encontraram com os seus e, num baile gentil, desviaram contra o intitulado Mirror. Baixo e discreto, quase inaudível, um novo cry foi a única reação emitida pelo pequenino e, em brado profundo, tal murmúrio ecoou na consciência de sua mentora, em valsa tímida tão serena quanto o próprio vai-e-vem de um mar sem ondas. — ... ...R-Reflect! — Foi sua primeira reação, então, as unhas se apertando contra as palmas e o corpo se movimentando em tola busca de abrigo, ao esconder-se por detrás do corpo de Bley. — E-E... Energy Ball! — Acrescentou, as pálpebras se apertando e mantendo fechadas em tentativa desesperada de evitar encarar um doppelganger maldito que, de Luch, só tinha a cara.

...Ah...

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Brother... My brother...

Mirror fechava a cara e se mostrava irritado com a chegada de Karinna, que havia chegado correndo para ficar ao lado de Natalie naquela batalha, a loira nem pensou duas vezes em trazer Manju para defender a si e sua amiga ao lado de Kaleo, naquele momento tudo que importava para a jovem era que sua amiga estava sendo ameaçada por aquela figura esquisita, metamorfa, porém não mais psicodélica, pois havia se fixado nas feições de Luch, mas sua voz e trejeitos era completamente diferentes...

Ao ser atacado a figura conjura ao seu lado cópias espelhadas dos monstrinhos das jovens! os ordena
-Copiem tudo que eles fizerem! sejamos os espelhos de suas tormentas! Manju espelho, dois Psybeams, e Kaleo espelho.. Reflect seguido de energy Ball!

e foi exatamente o que ocorreu, as formas espelhadas os monstrinhos se engalfinhavam com os originais, o único que parecia não agir em sincronia era Kaleo, sendo um pouco mais lento que sua cópia, eles aparentemente não haviam copiado seus itens... isso se refletia também no primeiro Psybeam de Manju, que fora um pouco mais forte, fazendo uso de sua Gem

Em seguida, um irritado Mirror proferia -Repitam os mesmos comandos, dois psybeans e um reflect seguido de energy ball, no mesmos alvos! - ele havia copiado, mas não tinha muito conhecimento daquilo que havia acabado de copiar



       
Keleo:
normal
mirror manju:
normal
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Magic guard
Trait 2:
Magic bounce

lv20 Keleo


26/48
lv25 mirror manju


44/67
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lv20 Kaleo


26/48
lv25 Manju


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Trait 1:
Magic guard
Trait 2:
magic bounce
Hold Item 1:
power belt
Hold Item 2:
~x~
Kaleo:
normal
Manju:
normal


Campo: um grande cômodo, feito de closet


PROGRESSOS DA ROTA - Karrina :

PROGRESSOS DA ROTA - Shianny :

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Despertar do nada em uma masmorra, ver criaturas sem face, uma cozinheira que não pôde ser rastreada pelo poder psíquico de Sushi e agora um troço ainda mais esquisito... Honestamente, se estivesse sozinha nessa situação, já teria declarado o fim do que restava da sanidade mental. Felizmente - ou infelizmente - Natalie me acompanhava nessa loucura, e, bom, não tem como as duas estarem completamente malucas, né?

Como se as coisas já não pudessem ficar ainda mais esquisitas, a figura claramente deformada que se escondia atrás da porta de Natalie terminava de tomar a forma de... um rapaz? Aquele ser humano não significava nada para mim, mas ao fitar a tristeza nos olhos da ruiva e, consequentemente, observar cerrarem em medo, imediatamente sabia do que se tratava. Os machucados punhos cerraram-se em fúria ao ver também que, assim que se sentiu ameaçada, a metamorfa criou duas criaturas idênticas as que escolhemos para tentar pará-la. Maldição.

— Ei... Não deixe que entre na sua cabeça. — a mão direita confortou o ombro esquerdo de Chase em algumas palmadinhas e, apesar do nervosismo,  um reconfortante sorriso formou-se em sua direção, mesmo que a ruiva não pudesse vê-lo — Tudo que esse troço quer é mexer com o seu psicológico. — observava as duas levas de ataque acontecerem em campo — Quando algo semelhante aconteceu comigo uns meses atrás eu vi minha família inteira. — engoli seco; somente a lembrança da sensação de abraçar minha mãe uma última vez - mesmo que não fosse ela de fato - me destruía inteira por dentro, mas a prioridade era confortar Natalie — Imagina como me senti, né? — os olhos marejaram brevemente enquanto a cabeça negativamente algumas vezes, tentando mandar aquelas lembranças de volta para o cárcere que vivem no subconsciente — Em breve você verá o Luch de verdade, isso aqui só está tentando te desestabilizar. Ele está vivo e muito provavelmente pensando em você também... — me arriscaria no que diria a seguir, afinal, não sei nada sobre seu relacionamento — Não existe criatura desse ou de outros mundos que pode interferir no que vocês sentem um pelo outro. — outro sorriso confortante se expressou e logo conseguia focar no problema em mãos novamente — Manju, atenção! Duplo Shadow Ball na sua cópia! Força total!

Sabia com exatidão que aquela tentativa de acalmar Natalie era um tiro no escuro, mas era necessário que a ruiva prestasse atenção no que acontecia em campo; a situação era delicada e um passo em falso talvez fosse suficiente para aquela criatura tomar as rédeas da batalha. Atrás de nós Sushi observava a situação um tanto quanto assustado, mas era melhor mantê-lo de fora de toda essa confusão.


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Bônus:
- Especialista II Psychic;
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- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Durante aquele infinito momento que as pálpebras se mantiveram cerradas, foi com facilidade que a consciência alçou voo e se distanciou, em tentativa silenciosa de deixar para trás a tormenta que começava a se formar não só em sua mente, como também no coração. Era capaz de sentir os dígitos e os músculos trêmulos, a sensação gélida que rastejava e se agarrava à espinha, as sombras que arranhavam-lhe as costas e se esmagavam na traqueia, em sufocar angustiado que há muito lutava para dissipar - além disso, escutava as palavras distantes não só da figura distorcida que ocupava lugar de antagonista, como também os sussurros gentis de Karinna, em provável tentativa de presenteá-la com doce e preciosa estabilidade: Talvez não só por preocupação - afinal, era mais que óbvia a necessidade de que seu psicológico e sanidade não se estilhaçassem justo ao adentrar o inferno de uma realidade mórbida a qual nenhuma das duas pertencia.

Em sibilo discreto, sementes enraizadas na consciência pulsaram, enviando uma única mensagem para todas as células do corpo, para todos os sentimentos que se enroscavam e berravam no interior do coração: Aquela não era a primeira vez.

Era possível que os breves momentos de "descanso" a houvessem vendado para situações que deveria estar mais que acostumada: Ocorrências estas que haviam iniciado desde muito antes até mesmo em relação ao encontro fracassado com Gabriel, há sabe-se lá quanto tempo, mas pouco depois que um antigo campeonato na cidade de Pewter, que agora repousava, inabalável, nas profundezas do oceano. Recordou-se do inferno mental que havia passado ao ser arremessada no poço sem fundo (logo após uma confusão audaciosa em certa mansão abandonada) que tão ingenuamente confundira com o paraíso de uma floresta encantada que sequer tinha certeza, agora, se se tratava de uma localidade real ou de um mero produto fantasioso de seus sonhos mais delicados. Divagou na sina que havia levado de lembrança de tal cicatriz atemporal, no trabalho que tão bem arquitetara durante a tempestade que assolara a 121 e o cemitério vertical e, então, relembrou em silêncio o caos sofrido entre as grutas de Meteor Falls e, junto à ele, a maldição que carregara, entregue tão displicentemente pelas asas do lendário elétrico de Kanto - e se questionou, em silêncio, se a presença da ave seria por conta da dor inquieta ao perder sua terra natal, tal qual a própria ruiva já havia sofrido durante a bendita Wallace Cup.

...Há quem diga que, quando se está próximo à morte, vê-se toda uma vida passar diante de seus olhos.
Para Natalie, tal situação era mera e somente um delicioso ponto de ruptura.

Em silêncio, as pálpebras se abriram mais uma vez; Sentia o corpo trêmulo mas, ainda assim, um sorriso simples se desenhou nos lábios, enquanto o olhar nublado - e oculto por detrás dos fios que pendiam da franja - bailava sobre a imagem distorcida de um pretendente que não realmente o era. A atenção bailou sobre os ferimentos dos monstrinhos em campo, e divagou a respeito de quão idênticos seus ferimentos pareciam; Poderia não ter prestado necessariamente atenção à rodada que havia se desenvolvido há prováveis poucos segundos mas, oh, não foi preciso muito tempo para que compreendesse - ou, pelo menos, achasse que sim - o funcionamento do espectro que repousava, irritadiço, no meio de seus caminhos: Um obstáculo patético, se comparado com os que tanto tivera de enfrentar ao longo dos dias, semanas, meses, anos - quanto tempo? Não saberia dizer, se preciso fosse; Sua noção de realidade há muito se esvaíra e, bem, a de espaço-tempo não estava em situação muito diferente. De qualquer jeito, o ponto era: Parecia uma mecânica fácil, se parasse pra pensar.

— ...Você sabia que... — Murmurou, o olhar entreaberto vagando no quarteto que se enfrentava no curto espaço que separava a humanidade da distorção. — ...O Entei, de fato, existe? — Comentou, dispersa: Comentário este que poderia até não ter nada a ver com a situação e, óbvio, ser repentino - mas, oh, em uma dimensão que o sentido e a lógica deixam de existir, por qual motivo se veria obrigada a manter uma linha de pensamento contínua, afinal? — ...Me pergunto se, assim como Zapdos, ele também chora pela terra natal. — Sussurrou, o olhar se esquivando por um singelo segundo na direção da loira e, então, acomodando-se na imagem de Luch, imersa em pecado e energia sombria. Com um sorriso singelo, miúdo, uma respiração profunda veio e foi e, então, os braços se cruzaram frente ao peito, em indiferença significativa. — ...Kal, foque a Espeon. Use Energy Ball e Protect. — Instruiu, simples; Tinha consciência de que a raposa seria o maior problema por ali, então não teria motivos para deixá-la livre - ao contrário de seu antagonista, não tinha necessidade de orquestrar movimentos refletidos em relação aos próprios.

...E submergiu, afogada nos pecados que não mais pareciam desejar abandoná-la.

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Brother... My brother...

Natalie se desespera em imaginar alguns cenários terríveis a respeito do paradeiro de seu amado, e isso a corroía por dentro. Karinna, ao ver a amiga ser tão brutalmente atacada por seus demônios internos, que se nutriam de seus temores, procura ajudar com algumas palavras reconfortantes, que assim como as ameaças de Mirror eram ouvidas enquanto a ruiva, com os olhos fechados travava uma batalha interna por sua sanidade. Precisaria dela se quisesse sair dali com sua amiga.

a figura observa sádica o estado da treinadora de Kaleo, sorri, e logo em seguida faz uma cara de quem provou do prato mais saboroso do mundo, pra logo em seguida dar uma risada e falar, em um tom de quem esta se divertindo
-ummm como imaginei... deliciosas as suas memórias... E agora que pude analisar... as suas também não são nada mal... esse rancor... cuidadosamente fermentado como o mais fino dos queijos... sua amiga sabe?? sabe o que você anda fazendo loirinha?
enquanto dizia isso, antes de Natalie abrir seus olhos, a forma do rapaz que mirror agora olhava intensamente para a mono treinadora havia assumido como um glich, tem as roupas transformadas no uniforme da equipe de criminosos á qual a loira fazia parte, mas tão rápido quanto o vestiu trocou por outras roupas comuns

Em campo os pokemons combatiam, desta vez o espeon de Mirror agia primeiro, lançando seu Psybeam, seguido de um efetivo Shadow ball de Manju o Solosis usa seu reflect, mas como não havia um golpe para refletir, não houve qualquer efeito além do visual. Kaleo então lança um energy ball, mas não em sua cópia mas na de Manju, que ficava bem abatida, mas ainda com forças o suficiente para lançar um último Psybeam antes de ser abatido pelo Shadow ball daquele que estava espelhando. a cópia de Kaleo lhe lançava um energy ball, mas que não causou efeitos graças a um protect em cima da hora

Em meio a troca de golpes dos pokemons Natalie abre os olhose lança uma pergunta no ar antes de fornecer as ordens a seu pokemon, aquelas palavras haviam deixado Mirror confuso, nem mesmo o comentário posterior parecia esclarecer o que a ruiva quis dizer, mas uma coisa ele entendia... uma das cópias havia caído, e isso o deixava muito irritado



       
mirror Keleo:
normal
mirror manju:
desmaiada
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
Magic guard
Trait 2:
Magic bounce

lv20 mirror Keleo


26/48
lv25 mirror manju


0/67
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[Remember] - Route 111 - - Página 4 Solosis[Remember] - Route 111 - - Página 4 Espeon
lv20 Kaleo


26/48
lv25 Manju


27/67
Trait 1:
Magic guard
Trait 2:
magic bounce
Hold Item 1:
power belt
Hold Item 2:
~x~
Kaleo:
normal
Manju:
normal


Campo: um grande cômodo, feito de closet


PROGRESSOS DA ROTA - Karrina :

PROGRESSOS DA ROTA - Shianny :

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— Hã?

A indagação saiu tão involuntária quanto a tentativa anterior de confortar a tormenta que se passava na mente da ruiva; suas perguntas tão breves mas tão enigmáticas deixavam uma amarga trilha para seu entendimento, um caminho já tão familiar pelos próprios pensamentos... Mas como lidar quando outra pessoa passa por isso? O processo era complicado, mas não ao ponto de não conseguir ligar um ponto ao outro: Entei? Zapdos? Então era isso que estava no Mt. Pyre? Até mesmo a linguagem corporal de Chase mudava e era possível ver seu consciente batalhar contra as lembranças em um duelo que não parecia estar indo muito bem para a garota; agoniante, sem dúvidas, mas sem muito que pudesse fazer para ajudá-la. Talvez, e somente talvez, Natalie tenha tido sua porção de adversidades na vida...

... É perverso demais me sentir vingada por isso?

Impossível seria negar o sádico âmago amaciando seu lesionado interior ao ver que, apesar de ter sofrido por parte de sua existência, uma das grandes responsáveis por suas cicatrizes estava vivenciando o que tanto jurei aos quatro ventos fazê-la passar. Os punhos fecharam-se novamente: não há orgulho algum no quente e incontrolável sentimento que passeia pelo peito, tal qual um comensal alimentando-se da atormentada garota ao meu lado. A vergonha de sentir prazer com a dor de terceiros mostra o que já suspeitava há tempos: se o sadismo sobressai a empatia que deveria sentir com alguém que amo, que dirá com estranhos... Será que cheguei ao ponto onde sempre colocarei meus sentimentos na frente dos outros? E mais importante... Será que isso me tornava um péssimo ser humano?

— Manju, duplo Shadow Ball. — tentar ignorá-lo seria o melhor a ser feito no momento — Destrua-o de uma vez.

E, então, a vítima era eu.

Ou pelo menos era o que a criatura desejava.

A pior parte é que, nesse caso, não havia qualquer receio de ter a verdade escancarada em minha frente. Era Natalie, afinal de contas. Ser Rocket não mudaria nada, né? ... Né? Não é como se já não estivesse escrito nos livros que alguém como eu acabaria cedendo para o lado errado da história. Mais clichê impossível, eu sei, mas onde que poderia me encaixar se não ali? Em que lugar me sentiria bem se não com eles? Que... Qual lugar me aceitaria se soubesse que ceifei uma vida como se não fosse nada?

A lembrança daquele homem sem vida estirado sobre a areia retornava para me assombrar, mesmo que brevemente. Apesar de ser algo que não me arrependo, era uma vida. Alguém havia perdido um filho, possivelmente um amigo, um amante, uma família. Sequer sabia seu nome, sequer me importei como ficariam seus Pokémon. Ali era matar ou morrer e, honestamente, o arrependimento de não ter deixado-o terminar seu trabalho me atormenta até hoje. Nada disso estaria acontecendo.

— Se não sabia, agora sabe. — engoli seco fixando os olhos na criatura; somente a ideia de um olhar de reprovação de Natalie me atormentava e impedia que olhasse-a nos olhos — É o único lugar que me aceita. — sequer tinha ideia se era verdade ou não... mas deveria ser, afinal, é uma organização de criminosos — ... —  os olhos ainda constantes sobre a criatura após uma longa piscadela voltaram sua atenção para a ruiva — Sei que provavelmente deve ser uma decepção pra você. — abaixei a cabeça — Sinto muito por descobrir assim, sequer passou pela minha cabeça te contar sobre isso agora. — realmente existiam coisas e mais coisas a serem conversadas entre nós duas — Só não vou me desculpar por ter encontrado uma forma de sobreviver. — suspirei; as mãos agora se uniam em timidez, como uma criança que espera não levar bronca da família — Espero que entenda. — a atenção voltou-se à malfeitora criatura, agora com um olhar determinado — Desista. Você não vai conseguir entrar na minha cabeça. — um perverso sorriso de orelha a orelha se manifestou — Se sabe que sou Rocket, então sabe o que farei com você quando tudo isso aqui acabar, certo?

Ameaçar talvez não fosse a coisa certa a se fazer, mas é o que diz o ditado popular...

Se já estamos no inferno, por que não abraçar o capeta?


remember

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Há uma coisa peculiar a respeito de toda e qualquer criatura que se encontra, por assim dizer, encurralada: Elas costumam atirar para todos os lados, em tentativas desesperadas (talvez contidas) de encontrar uma brecha que as faça "virar o jogo" e, então, assentar dominância em situação que já poderia se dar por perdida. Foi exatamente essa sensação que a ruiva teve, é necessário pontuar, quando apercebeu-se de Mirror desviando a atenção para a loira ao seu lado e, de maneira não-tão-discreta, expondo atitudes da monotreinadora que, de outro modo, provavelmente não teria consciência sobre tais.

A informação em si, porém, não foi a primeira coisa em que pensou; Pelo contrário! Inicialmente, em silêncio, o olhar passeou com delicadeza pela imagem criada do rapaz que com tanto carinho guardava no coração, e não foi nela que parou, deslizando por suas roupas e enquadrando a imagem completa dos trajes marginais em conjunto com face tão cândida - ou, pelo menos, que seria desse modo, se não estivesse roubada por um espectro de intenções malignas -. Com todas essas informações, digo então que a única coisa que lhe passou pela mente, em um primeiro momento, foi em como tão simétrico e atraente parecia a figura de Drac em tal uniforme e, com isso, um sorriso torto se resumiu na única reação que esboçou ao observar a interação troncha realizada entre "ele" e Bley.

— ...Kal, duplo Energy Ball. — Instruiu, então, ao mascote. Não forneceu resposta para Karinna, tampouco para Mirror - e, sozinha, perdeu-se no pensamento a respeito de como aquela bendita organização parecia, a toda hora, fazer parte de sua vida; Não como um problema a se enfrentar, mas como personalidades e criaturas que não somente assombravam-lhe sonhos e lembranças e, acima de tudo, como pessoas que, ironicamente, acabava se tornando cúmplice por, simples e somente, não denunciá-las.

Recordou de Richard, inevitavelmente - e da maneira como, apesar da irritação inicial, nunca se deu ao luxo de entregar sequer sua identidade para a polícia, tal como o modo como o rapaz, de certa forma, a resgatou de um dos seus. Agora, era uma outra íntima fatia do seu passado que se apresentava como "vilã" da história e, querendo ou não, não seria capaz de distinguir entre o "certo" e o "errado" sem mesclar o emocional na própria decisão e, em seu âmago, o inconsciente assumia tranquilo que também não planejaria entregar a companheira de infância; Como poderia, de qualquer das formas?

Pensou, além disso, nas tantas pessoas que não exatamente pertenciam à fatia criminosa da civilização e, mesmo assim, eram capazes de serem tão... Cruéis, por assim dizer, em seus meios e soluções. Diga; Se essas passavam batido sem que sequer justificativas válidas fossem apresentadas, por qual raios de motivo deveria se preocupar com um "título" - ainda que ciente de que, por escolha própria, a moça havia se juntado àqueles que, na teoria - e na prática, não mentiremos - não passavam de meros patifes inconsequentes?

...Divagou.
Não teria o que responder, de qualquer maneira, porque não tinha o que acrescentar; O que poderia, a própria cabeça de Shuckle já o havia feito: Independente de se soubesse ou não, naquele momento, sem dúvida teria consciência de onde estava se metendo.

E, sinceramente?
Naquele momento, não se importou.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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