Pokémon Mythology RPG
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[Ecruteak] Legally Angels

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Ecruteak City


É, eles iriam separar-se. Quando notou, Ren estava afastando-se dos amigos, que resolveram realizar tarefas diferentes. Bem, não havia muito o que fazer, ele presupunha. Ademais, eles provavelmente voltariam a encontrar-se no desenrolar das tarefas, não? Por enquanto, precisavam focar naquilo que vieram fazer: ajudar. E a atividade do mono treinador era bastante comovente.

Não era a primeira vez que o aspirante a coordenador lidava com órfãos. Aliás, tivera ótimas experiências com estes, em Forina. Entretanto, os nativos de Hoenn não tinham passado por tudo que as crianças de Ecruteak vinham passando, até então. Era uma realidade totalmente diferente, e que partia o coração do rapaz. Sem tempo para sentimentalismos, no entanto. Precisaria levar aquilo à sério. Era sério.

O solo ao redor do pequeno acampamento parecia bastante empobrecido e devastado. Outra consequência das enchentes. A lixiviação provavelmente fora intensa ali, retirando todos os sais minerais dos horizontes O e A do solo. Os responsáveis pela área decidiram separar os voluntários em dois grupos distintos, que auxiliaram a organizar as crianças para com a preparação da distribuição de alimentos. Era essencial garantir que todas as crianças estivessem de mãos limpas, para impedir a disseminação de algumas doenças.

Tal como os voluntários, Ren resolveu separar seu time em duas metades, após liberar de suas Poké Balls todos os seus monstrinhos. Dandara, Oni e Laurelie ajudariam os pequeninos na parte de lavar as mãos. O jovem deu aos monstrinhos algumas instruções iniciais. A gramínea flutuaria por entre a criançada, orientando-a a formar uma fila, assegurando que todos lavariam as mãos de forma efetiva, enquanto Ren (e provavelmente outros voluntários) diriam para que fizessem a tal fila.

Enquanto isso, Oni e sua companheira aquática ficariam próximos às torneiras, demonstrando como deveriam fazer. Dandara iria regular uma quantia específica de água para que o diabinho lavasse as mãos, enquanto apontava a maneira correta de espalhar o sabão, tudo isso da maneira mais econômica possível. Não estavam em posição de gastar muitos recursos, afinal. Toda e qualquer gota poderia fazer a diferença.

Ísis, Kheiloe e Laylah ajudariam a distribuir a comida. As duas últimas, por serem pequenas e adoráveis, provavelmente atrairiam a atenção das crianças, facilitando assim a distribuição, já que os pequeninos não ficariam tão alheios e distraídos. A Floette tentaria desempenhar um papel semelhante ao de Laurelie, cuidando das filas, garantindo que ninguém receberia mais ou menos do que deveria.

Era isso, por enquanto. Enfatizou aos seus pokémon que era extremamente necessário tomarem cuidado e serem empáticos. As crianças estavam passando por muita coisa, e não precisavam de outro acontecimento desagradável assolando-os. O próprio Ren ofereceria-se a ajudar na área que mais precisasse de seu auxílio, verificando com os superiores se estava fazendo tudo corretamente. Será que daria certo?

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OFF :


Haruki logo surgiu e nos cumprimentamos com um abraço, mas logo cada um seguiu para uma direção. Ren aparentemente iria cuidar de assuntos que envolveriam crianças enquanto que Haruki acabou vindo aos templos e, bem eu que lute tendo que pegar a mão na massa.

Eu me sentia uma estranha no meio daquele monte de homens, sei lá, mas parecia que o ar não estava batendo bem. Eu temia que eles largassem o serviço para ficarem me observando, homens. — Certo Kissa eu vou precisar da sua ajuda, temos que tirar aquelas árvores com cuidado para os construtores poderem trabalhar na reconstrução da escola. Preciso que você use o seu Psychic para retirar dali. Brionne ajude-a também, suas bolhas são resistentes o suficiente para pegar no ar os entulhos, então Kissa pode te ajudar levitando as bolhas com os entulhos no chão. — Proferi animada.

Eu estava dividindo as tarefas em três grupos, Jynx e Brionne iriam cuidar de retirar as árvores que estavam na escola. Zorua e Flaaffy iriam tirar as que estavam na caka e Lilligant e Mismagius iriam cuidar do maior problema: as árvores no meio da rua. Jynx logo começava o seu trabalho, colocando suas mãos para o alto e suas iris logo tomavam uma cor azulada, ela em seguida pegava duas árvores da escola e retirava-as para cima com cuidado para não danificar as instalações. Brionne usava sua habilidade natural de bolhas para criar a maior possível que pudesse comportar as árvores, claro que com a ajuda da maior, Kissa.

Elas logo trabalhavam com cuidado e colocando no local indicado que seria utilizado pelos patrulheiros que iriam transformar as árvores em materiais para a construção das casas. O segundo grupo composto por Wooly e Houdini estavam agindo na casa. A ovelha Electric-type tentou usar o seu Thunder Wave para retirar a árvore do lugar, provavelmente estando em cima de algum objeto inalcançável. Zorua logo usava a sua habilidade de ilusão para se transformar em um humano homem. Ele então pegava a árvore com força, retirando com a minha ajuda. Nós então pegamos a árvore e colocamos no local, ela era pesada, mas eu conseguia aguentar. A segunda árvore também não fora muito difícil retirar, Wooly repetia o passo e então Zorua e eu pegamos ela e a levamos para fora da casa.

O terceiro grupo formado por Hanna e Agnes tinham as maiores dificuldades, como Kissa havia feito bem o seu trabalho eu logo pedi para ela ajudar as mais velhas do grupo. — Certo meninas, tomem cuidado para não se machucarem. Quero que trabalhem juntas. Hanna pegue uma árvore com a ponta enquanto que a Agnes vai arremessar a árvore usando o seu Hex. Kissa pegue duas das árvores com o seu Psychic. — Proferi sorrindo.

Enquanto que a Grass-type cuidaria de uma árvore com o auxilio das habilidades de Agnes, Kissa pegava outras duas árvores enquanto que eu e Houdini pegavam uma árvore em conjunto. Repetimos os passos rapidamente enquanto limpávamos a rua. Aos poucos aquele lugar iria estar novo em folha.


NAUFRAGADOS DE TOHJO // with: REN HUGHES & HARUKI ODAYAKANA // local: ECRUTEAK CITY

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Damp Ashes



Tão rápido quanto nos encontramos, tivemos que seguir caminhos diferentes. Ao menos tínhamos a certeza de ter pelo menos dois rostos conhecidos em uma terra, parcialmente, estrangeira. Ecruteak lembrava um pouco a minha cidade natal, por conta da proximidade com a floresta e por ter uma temperatura agradável e por ter uma quantidade menor de habitantes quando comparada a metrópoles como Goldenrod.

Eu pensei que era só me voluntariar que seria chamado, triste engano. O representante da cidade me avaliava de cima à baixo, sem emitir qualquer som. Isso dificultou manter o contato visual, pois a sensação de estar sendo julgado mexia com o meu psicológico, sobretudo com a minha dificuldade de ficar sério por muito tempo. Sim, eu precisei segurar uma risada, ou causaria uma péssima primeira impressão. Por sorte, fui aceito e o alívio falou mais alto que a minha vontade de cair no chão em gargalhada.

O loiro ainda era um mistério para mim, mas assim que o seu Gengar apareceu, com os materiais de limpeza, cheguei à conclusão de que se tratava do líder da cidade. Entretanto, não sabia o seu nome, apenas que se assemelhava à palavra “morte”, uma estranha coincidência ao analisar o elemento em que se especializava. Enquanto pensava no que fazer, peguei uma vassoura da pilha de equipamentos e libertei os meus Pokémon.

- Olá amores. Como eu disse antes de sair de Slateport, somos voluntários aqui e iremos ajudar a restaurar os templos de Ecruteak. Então eu vou passar o que cada um vai fazer. – Recebi os meus monstrinhos com um sorriso e dei uma breve explicação do nosso objetivo. – Reina, você vai ficar responsável por fazer uma patrulha e ver o quanto de lixo tem nesse território. Myrtil e Clementine, ambos farão uso dos poderes psíquicos para facilitar a retirada dos lixos atolados na lama. – Pausei, para organizar as minhas ideias e respirar. – Hailee e eu vamos varrer as folhas e a Rosalya vai transforma-las em material orgânico para recuperar o solo dos campos depois, não é muito diferente do seu trabalho na fazenda. Kawi, você vai usar seus poderes aquáticos e a força bruta para lavar a lama e retirar objetos indesejados do caminho.

Terminando as instruções, comecei a varrer ao lado da Cinccino, que também escolhia usar uma vassoura para não sujar o seu pelo. Reparei o treinador com o Eevee, e em quão sozinhos eles estavam, e tentei conversar com ele.

- Não sabe por onde começar? Ou também está pensando demais no passado? – Perguntei, sorrindo de forma simpática. Tentei demonstrar um pouco de empatia, pois, segundo as suas características, o jovem aparentava ser nativo da cidade e vê-la desse jeito não deveria ser nada fácil.


(C) soph

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Ren, aparentemente, tinha alguma experiência com crianças menos favorecidas e buscava utilizar desse conhecimento adquirido durante um estágio em Hoenn para lidar com a situação na qual se voluntariou em participar. Era um cenário bem triste aquele (mas se não tivesse um drama, não seria uma rota narrada pelo Thito), porém, com a ajuda de um time muito especial, para não dizer mágico, o jovem Hughes conseguia cumprir bem as tarefas designadas com coordenar suas companheiras de jornada. As pequenas fadas conseguiam ganhar a atenção dos menores, principalmente por não serem natural da região.

Os pokémon que deram um work-shop de como lavar as mãos com responsabilidade eram aplaudidos. Ren conseguiu incentivar os outros treinadores a chamar criaturas tão fofas quanto as dele para ajudar no acampamento. Lavas as mãos estava mais divertido e dinâmico, sem contar na organização. E logo após a higienização, as refeições eram distribuídas!

Quando todos receberam o almoço, o responsável pela ação teve uma ideia para entreter a criançada: um show de talentos! No mesmo instante duas meninas levantaram as mãos dizendo que sabiam cantar e um rapaz se comprometia em contar piadas. O responsável anotava os nomes e os organizava para fazer uma entrada conforme o figurino. Ele aguardava mais voluntários para se apresentar. As crianças ficariam bem felizes por um momento, no meio de todo o caos. De toda forma, para aqueles que sobrassem, o lixo precisava ser recolhido e os utensílios na cozinha improvisada lavados.

Longe dali, Rosemary tinha sacadas mais inteligentes para retirar as árvores dos prédios que os machões, usando Machamps e Hariyamas. A Jynx era bem forte, se comparado força especial com física, e conseguia erguer os troncos ao concentrar seu poder psíquico e com a ajuda de Brionne era possível controlar melhor a orientação com as bolhas mega resistentes. Já a tarefa com o Zorua transformado em humano foi mais difícil. Não porque eles eram fracos, mas porque a onda de choque recebida na intenção de mover a peça, acabou por conduzir uma corrente elétrica pela madeira que deixavam os músculos de Rose e Houdini tensos! Nada que um susto para despertar, não é mesmo? Bem, o Zorua não gostou muito do choque, mas fazer o que? A limpeza da rua, apesar de mais complicado, não tinha tantos riscos. Era apenas o esforço de tirar as árvores do caminho e colocar no caminhão. As pokémon que executavam o serviço pareciam cansadas ao final da rua, em especial Kissa, que teve de se desdobrar, coitada.

Passado duas hora de trabalho, a coordenadora agora via o resultado dos esforços com seus companheiras. A rua já parecia mais limpa e menos perigosa! O patrulheiro distribuía sucos energéticos com a ajuda de seu Ambipom para os voluntários, oferecendo uma pausa de 20min enquanto passava o plano da próxima ação. Eles necessitariam remover os destroços das casas que não tinham mais salvação. Com os entulhos, eles usariam para a construção de novas moradias. Ou seja, o serviço agora era destruir 15 casas condenadas naquela rua e recolher o material, limpando bem os terrenos!

Enquanto isso, num cenário muito mais épico que ruas sujas e um acampamento improvisado, Haruki estava nos jardins de acesso às torres do Sino e o que restava da torre do Bronze. Contudo, a entrada nos lugares sagrados não era permitida... Ainda. A tarefa incumbida pelos selecionados do representando da cidade era de limpar a entrada dos templos das lendas, Ho-oh e Lugia enquanto os trabalhados faziam a vistoria de segurança do lugar.

O que se espera de uma missão de limpeza? Começar a tirar os excessos de lixo, varrer e depois jogar água. Era o que os pokémon do criador foram coordenados a realizar. E enquanto os seres premiados realizavam suas funções, Haru tirou um momento para conversar com o rapaz que usava trajes bem tradicionais. No susto, o guri balançou a cabeça e conferiu se o outro estava se referindo a ele e então dizia:

Hm.. um pouco dos dois, mas acho que o senhor Morty vai ficar desapontado se não começarmos, não é mesmo Eevee?

O pokémon evolução parecia mais animado que o treinador, não só concordando com o que ele falou, mas indo buscar uma pá e uma vassoura para iniciarem o serviço.

E a tarefa de restaurar o equilíbrio do jardim era completada com o empenho dos jovens escolhidos pelo membro responsável. Inclusive ele surgia do nada e avaliava o belo serviço executado, mas já passando outro.

Preciso que se dividam em duplas. Um grupo cuida das escadas que ligam os templos com a cidade e os outros dois das fachadas de cada torre. Enquanto isso estarei na Torre do Sino auxiliando os agentes da segurança do trabalho.



Progressos de Haru :


Progressos de Ren :


Progressos de Selene :

voluntários de ecruteak — haru, ren & rose

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Info importantes:
Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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❁      Ressurging Johto

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Ecruteak City


Aquilo definitivamente parecia e muito com a experiência de Ren na creche de Forina. Céus, até a parte do mini-show para entretenimento! De qualquer forma, as coisas pareciam estar dando certo, até então. Não que fosse uma tarefa muito complicada, ainda mais com a ajuda de pokémon, mas o mono treinador não pôde deixar de sorrir quando seus dois monstrinhos foram aplaudidos. Que fofura!

Todos os monstrinhos cumpriram suas funções com excelência, e foram parabenizados mais tarde. Uma coisa que surpreendeu positivamente o garoto foi o anúncio do show de talentos. Ah sim, isso era interessante. Ren não estava esperando por algo do tipo ali, na reconstrução de uma cidade destruída. Mas até que fazia sentido: era bom ter os ânimos elevados, não?

O aprendiz de Lisia não tinha certeza se estaria apto a apresentar ali, mas bem, o que custava tentar? Assim sendo, ele aproximou-se do responsável pela tarefa, quem quer que fosse, oferecendo sua ajuda na área. — Ah, oi...! Eu tenho interesse em ajudar no show. Posso tentar fazer algum tipo de apresentação estética, ou algo do tipo. Poderia ser legal. — afirmou, meio incerto.

Ele não se importaria em recolher o lixo, mas não era sempre que tinha uma oportunidade daquelas, ainda mais com um Contest batendo às portas. Estava apenas... Um pouco nervoso. Hokori não estava com ele. Tudo que tinha ensaiado até então fora na presença do mímico. Ren não estava acostumado a pensar em apresentações sem seu inicial. Contudo, há uma primeira vez para tudo, correto?


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Damp Ashes



- Não exija muito de si mesmo, qualquer ação mínima vai clarear a sua mente agora. – O aconselhei, antes de voltar ao trabalho.

Reina sumia entre as sombras das construções, ignorando a lama a sujeira acumulada. Vez ou outra ela se comunicava com Kawi, uma vez que o aquático possuía a melhor audição do grupo e também estava encarregado de boa parte do trabalho pesado. As idas e voltas da Delcatty indicavam que ela estava coordenando o trabalho do Azumarill com o do Delphox e da Gothorita, economizando tempo e esforço do trio.

Hailee estava tão leve varrendo as folhas que até exibia sorrisos em meio de passinhos de dança, muito parecido com uma adolescente lavando a louça ao som da sua música favorita. Por outro lado, contrariando o que os outros monstrinhos tinham de despreocupação e sorrisos, Rosalya olhava para tudo com pesar. A Petilil era extremamente sensível ao meio ambiente, então era de se esperar que reagisse desse jeito. Controlando a sua emoção e transformando os dejetos orgânicos em nutrientes, a Grass Type distribuía parte para a floresta e outra para os campos destruídos, incluindo os dos jardins, tudo por meio das esferas do Giga Drain.

- Vou ajudar nas fachadas, você vem comigo? – Perguntei ao treinador de kimono, enquanto recolhia os meus Pokémon para as Poké Balls.

Graças à ação cooperativa a cidade começava a adquirir um aspecto melhor e ia, gradativamente, afastando-se do cenário de destruição parcial de horas atrás. Será que Rosemary e Ren também estavam se saindo bem em suas funções?


(C) soph

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O trabalho árduo das minhas Pokémon estava sendo bem recompensado, Jynx estava com o maior esforço e isso era perceptível em seu semblante cansado, ela precisava descansar um pouco. Por sorte todo o trabalho com as árvores havia terminado. Eu ainda estava sentindo a corrente elétrica pulsar pelo meu corpo, provavelmente Zorua também.

A pausa logo chegou e o descanso para todos também. Um patrulheiro e seu Ambipom nos distribuiam sucos energéticos que seriam o suficiente para retomarmos da pausa. Eu não havia gostado muito, mas se eu não tomasse algo iria ficar desidratada.

O plano da próxima ação logo fora passado enquanto todos se alimentavam. Aparentemente precisávamos destruir as casas danificadas que não tinham nenhuma chance de reconstrução. - Estão prontos? Vamos dar o nosso máximo nessa destruição! - Proferi animada enquanto chamava todos meus Pokémon.

Assim que a pausa acabou os grupos se reuniram na frente das casas para destruição. Meus seis estavam comigo para destruir uma das casas. - Vamos começar com as maiores! Jynx use o Psychic para quebrar tudo no ar. Mismagius use o seu Mystical Fire! Lilligant quero que use o seu Giga Drain, drene toda a água das chuvas nos móveis molhados para facilitar a queima! - Disse sorrindo.

A segunda leva logo começou. - Agora os menores! Marlo, Water Gun! Wooly, Thunder Shock! Houdini, Dark Pulse! - Disse enquanto os três fariam uma combinação de movimentos para intensificar as chamas.

Brione começou com o jato d!água que logo foi potencializado com o choque do trovão da Flaaffy, a corrente eletrica invadia a água. Zorua então usava o Dark Pulse, conferindo a água  numa coloração Dark. O golpe então foi direcionado ao Mystical Fire de Mismagius.

Na sorte as casas que já estavam destruídas seriam mais fáceis de derrubar para os recolhedores de entulho.

Caso a estratégia desse certo eu estaria pronta para dar o comando a eles para repetirem nas casas ao lado.


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Tendo uma oportunidade para ensaiar para seu primeiro concurso ou tentar coisas novas como uma forma de teste com a plateia mirim, Ren aceitava a tarefa e decidir participar do show de talentos improvisado. Pois bem, enquanto alguns dos voluntários que não tinham nenhum talento (crying in trainer language) coletavam o lixo das refeições terminadas e se direcionavam para auxiliar na cozinha, outros ajudavam as crianças a lavar o rosto e escovar os dentes antes de os organizar de frente para um palquinho improvisado. Eram apenas dois paus com um pedaço de tecido para fingir uma cortina teatral.

O espetáculo se iniciava com o responsável pela área chamando a atenção, incorporando o apresentador, e chamando para entreter as crianças os shows prometidos pelos voluntários. Houve um momento bem descontraído com música. Uma das meninas a se apresentar cantava junto de dois passarinhos, Taillow e Swablu. Elas iam do lírico a um rap engraçado. Já a outra coordenava junto dos pokémon um som único, não necessitando nem de instrumento, pois o ritmo se fazia com palmas e e alguns movimentos a base de som. Ela já era mais um pop/rock. Isso levantou bastante a moral dos pequenos. Depois veio uma rodada de piadas ruins com trocadilhos pokémon e coisas envolvendo pum, mas a criançada caía na gargalhada. O rapaz do talento cômico dava então o espaço para Ren. Como o aspirante a coordenador lidaria com os mil olhinhos julgadores? Eu queria ver.

Haruki e seus pokémon tinham êxito na tarefa de limpar os jardins. Estavam realmente lindo, mas parte da sujeira desceu para as escadas que dava acesso à cidade, então também era tarefa deles varrer e jogar uma água, bem como limpar a fachada dos templos.

O serviço nas escadarias já tinha sido escolhidos por uma equipe que estava competindo para ver quem limpava mais ou melhor... algo assim. Enquanto isso, um treinador pálido de jaqueta de aviador com dois fantasmas seguia até a torre destruída junto de uma mulher alta de cabelo raspado que poderia facilmente ser uma modelo, pois a pele escura dela brilhava sem mancha alguma. Haru já parecia ter formado equipe com o rapaz de quimono com seu Eevee. Eles se aproximavam da entrada da torre do sino, majestosa e imponente. Era uma grande honra de estar podendo trabalhar ali, pois nem todos podiam entrar nos jardins e menos treinadores ainda podiam adentrar no santuário da lenda Ho-oh.

Bom, por hora o trabalho era apenas do lado de fora do prédio, limpando o piso de madeira com vassoura, sabão e panos! Enquanto o rapaz tímido pegava numa vassoura para tirar os excessos da fachada, ele destinava uma pergunta ao criador, sem muita pretensão.

Você acha que Ho-oh é real?

Ele mantinha a cabeça baixa, tentando esconder que tinha ficado envergonhado, como se alguém já tivesse rido dele antes pela mesma pergunta. O Eevee não estava muito por dentro da conversa, pois parecia bem focado em ajudar a limpar o lugar!

Já Rosemary era intitulada pelos homens como a piromaníaca do grupo. Era evidente que tinha ficado assustados ao ver que a loira dos piercings incendiava as casas da cidade sem dó nem piedade. Uma outra mulher, bendita entre a corja masculina, surgia com um Piplup utilizando bibo-broca terminando de destruir o estrago iniciado pela coordenadora, enquanto uma Gardevoir shiny utilizava dos seus dons psíquicos para ajudar a Jynx a recolher os destroços e entulhar tudo no caminhão orientado pelo ranger. A treinadora misteriosa dava uma piscadela para a loira e então se apresentava — Verity.

A mulher então movia a cabeça para o lado, se movendo na direção, como se convocação, além dos pokémon dela, a coordenadora hardcore para aquela tarefa destrutiva. Verity, além de ter um ar misterioso, tinha olhos frios cinzentos e um estilo atlético bem ativo. A mulher estava acima dos seus vinte anos, com certeza! Será que tinha rolado faíscas além das construções por ali? Bem, Rosemary ainda tinha algumas casas e uns machos para incendiar, então teria tempo para descobrir se assim quisesse.



Progressos de Haru :


Progressos de Ren :


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Os homens pareciam espantados com as minhas ordens, deviam estar pensando "O que essa louca está fazendo? Vai acabar incendiando a todos nós se essas chamas se espalhassem!" Bem, no fim uma garota que não parecia tão surpresa com minha ação logo surgiu. Ela tinha uma aparência bem atlética, eu não conseguia parar de olha-la.

Ela parecia querer me convidar para uma conversa mais íntima, longe daqueles machos cheios de sebo e cheirando a Charizard. Ela se apresentava como Verity, era um lindo nome. Como eu não era boba nem nada logo me aproximei da jovem. — Prazer, Verity. Eu sou a Rosemary! Finalmente uma alma feminina por aqui. Achei que iria ficar sendo atormentada por todos esses olhares desses vermes! — Disse enquanto estendia a mão para a mulher.

Ela estava me convidando para segui-la, mas eu tinha que terminar a destruir as casas. Bem, meus Pokémon podiam cuidar desse trabalho enquanto eu conversava a sós com ela. — Meninas e meninos mantenham o ótimo trabalho, eu já volto. — Proferi sorrindo, meus pequenos se entendiavam com a ideia e as maiores teriam que lutar.

Me afastei após ver que elas continuavam o trabalho que eu ordenei enquanto eu segui Verity até o local que ela escolheu. — Não consegui resisti ao seu charme, Verity. Acho que eu tenho um tempinho livre, deixei meus Pokémon fazendo o trabalho. — Disse animada.


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Ecruteak City


A presença de Ren no pequeno espetáculo fora autorizada. Enquanto as crianças preparavam-se, escovando os dentes e lavando os rostos, o mono treinador (espere, o que é isso mesmo?) teve algum tempo para tentar bolar alguma coisa. Ele não estava muito em sua zona de conforto, mas bem, certamente conseguiria fazer algo de interessante, no mínimo.

O aprendiz de Lisia olhou para os bebês que trazia consigo. Seria extremamente fofo, se conseguisse fazer algo com eles. Só não poderia ser nada muito complexo: os pequeninos não conheciam tantos movimentos que poderiam ajudá-lo. Ele sorriu e puxou todos os seus pokémon para um canto, a fim de explicar-lhes o que fariam dali não muito tempo.

Bem a tempo de ver as outras apresentações naquele palco improvisado que fora montado, ele terminara. Trouxera seus monstrinhos consigo, para que pudessem apreciar a música também. A criançada parecia gostar bastante, de todos os estilos musicais. As piadas também fizeram um imenso sucesso. Ah, como era bom ouvir o som de todas aquelas coisinhas rindo!

Por fim, era a vez dele. Estava um pouco nervoso. Não pelo público, mas sim por que desejava realizar algo belo e apreciável. Era bastante improviso, algo que ele não gostava tanto assim. Afinal, para a própria apresentação de Mu Island, vinha ensaiando com seu Mr. Mime desde que o anúncio do evento fora liberado. Planejamento, o que define.

Olá, pessoal! Eu sou Ren. É um prazer conhecê-los! — começou a dizer, contente. Todos os seus bebês acompanhavam-no sobre o palco. Curioso pensar que um mono treinador (isso existe?) tinha um terço de seu time como sendo de um tipo com o qual não tinha tanta afinidade. — Acho que vocês já conhecem alguns destes pequeninos, não? — mostrou Kheiloe, Oni, Laylah e Laurelie.

Bem, os monstrinhos já haviam cativado a atenção das crianças anteriormente, então talvez fosse interessante utilizá-los novamente. Ísis e Dandara não eram vistas em lugar algum. — Bem, eu e meus pokémon iremos fazer uma pequena apresentação para vocês, e esperamos que gostem! — proclamou por fim, abrindo espaço para os bebês, deixando o palco momentaneamente.

De algum lugar, uma batida de tambor começou a tocar, ritmada, e ao compasse das batidas, os bebês moviam-se. Provavelmente, se procurassem, veriam uma Azumarill escondida atrás do palco, fazendo de sua grande barriga um tambor. Sobre o palco, Kheiloe e Oni começaram a dançar, algo rústico, sem muitas regras ou ordens. Talvez fosse melhor deixar as coisas um pouco mais simples, para que os pokémon pudessem realizar em melhor qualidade, e as crianças entendessem corretamente.

Após rodarem ao redor de si mesmos por um instante, encarando-se enquanto moviam-se juntos à música, eles distanciaram-se com um salto. Laurelie e Laylah estavam em segundo plano, apenas balançando suas cabeças. Contudo, pareciam prontas para agir, como que esperando seu momento. A Skitty e o Impidimp encararam-se, de longe, e correram na direção de um ao outro.

Por fim, saltaram novamente, enquanto corriam. Assim que saíram do chão, a Cottonee começou a flutuar também, subindo um pouco. Usaria seu movimento Encore para fazer uma espécie de holofote no centro, onde Oni e Kheiloe encontrariam-se, dando um pequeno ar de suspense. Antes que pudessem chocar-se, no entanto, abriram as mãos.

Cada um usou de suas palmas (patas possuem palmas?) para bater uma na outra. O movimento normalmente faria com que ficassem aturdidos e incapazes de continuar a se mover, mas um anulou o outro, apenas realizando um choque de palmas no exato momento que a música começou a acelerar. Foi também o momento em que Laylah saltou, mais ágil e rápida.

Veja bem, o enfoque estava todo na gatinha e do diabinho. E imagino que ninguém esperaria que uma raposa bege fosse saltar repentinamente, com uma cambalhota. Caiu exatamente sobre as mãos de Oni e Kheiloe, suas quatro patinhas equilibradas sobre a dos seus coleguinhas. E estes deram à Eevee o impulso para dar mais um salto, agora para cima.

Ao invés de utilizarem a força de seu golpe para golpearem um ao outro, usaram-na para impulsionar Laylah para cima, em direção à Laurelie. Agora foi a vez da gramínea agir, novamente. Ela abaixou um pouco, indo até a amiguinha. Então usou o Helping Hand para ajudá-la a ir ainda mais alto. Bem, a raposinha tivera o impulso de seu próprio salto, dos golpes de Oni e Kheiloe, e agora, a ajuda de Laurelie.

Então não se é de surpreender que ela chegara em um altura moderadamente alta. Ren voltou ao palco. Tinha um buquê de flores multicoloridas na mão, que pedira para um dos voluntários. Ísis estava ali, também, segurando sua delicada flor amarela. E assim que Laylah começou a cair, Ren jogou o buquê ao ar, deixando Ísis livre para flutuar também.  

Um vento começou a soprar, de baixo para cima. Era obra de Ísis, conjurando um vento feérico para aliviar a queda de Laylah. Agora com as mãos livres, Ren estava livre para pegar a Eevee no colo. A queda fora suavizada pelo vento de Ísis, e a raposinha caíra suavemente nos braços de seu treinador, ousando ainda emitir um gritinho de satisfação com seu Growl.

A fadinha florida fez seus ventos pararem, fazendo também que as flores, antes esvoaçando sobre a cabeça de todo o público mirim, finalmente caíssem. Todos os monstrinhos aproximaram-se de seu treinador. Juntos, eles curvaram-se, determinando o fim da apresentação. — Obrigado, pessoal! Foi algo improvisado, mas de coração. Espero que tenham gostado!


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