Pokémon Mythology RPG
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XXV - [Pallet] Reconstrução, fraternidade e outros dramas

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OFF: Olá querido narrador, muito obrigado por assumir minha rota e espero que se divirta narrando.
Bem, esse é basicamente a rota do evento. Escolhi Pallet pq é a cidade natal de Chris, numa escolha nada criativa, totalmente impensada, mas que no fim encaixou-se perfeitamente à personalidade do menino. Para esta rota, Chris estará acompanhado de seu irmão John (https://pokemyrpg.forumeiros.com/t13420-npc-john-ayusa). Um breve backstory sobre ele: John é um rocket, mas Chris não sabe isso. Johntem um objetivo de auxiliar uma investigação particular conduzida por sua irmã, e minha outra NPC, Anne Ayusa. Chris também não tem conhecimento dessa investigação. Se eu puder fazer um pedido, tendo em vista que John é mais velho e possui alguns anos a mais de experiência como treinador do que Chris, seria interessante aumentar os leveis de seus pokémon. Até hoje eu só usei ele em rota uma única vez, acho que esse é o momento ideal para revivê-lo e desenterrar um plot que eu planejava desde quando eu comecei a jogar nesse RPG.
Sorry pelo textão, e vamo nessa.

A voagem até o que antes era conhecido como Kanto foi realizada em um navio. Chris estava empolgado em poder voltar para sua terra natal tanto tempo depois. Quanto tempo havia passado? Um ano, talvez? Será que mais? Era estranho, as vezes ele sentia que estava há uns seis anos rodando pelas cidades capturando e batalhando com seus pokémon, mas ainda assim se sentia como o mesmo garoto de 14 anos que deixara Pallet Town, sabe-se lá quanto tempo atrás. Seria ele um personagem de desenho animado? Mistérios da meia noite...

Apesar da empolgação, Chris achou por bem recolher-se em seus aposentos, descansar seu corpo, assim como os de seus companheiros. Os últimos dias tinham sido de muitas emoções, tendo ele voado para cima e para baixo passando pelas batalhas mais intensas para conseguir suas primeiras insignias. Ele havia derrotado quatro ginásios, mas perdido em um, que nem sequer lhe pareceu o mais difícil. Para ele , aquilo lhe serviu como um lembrete: nunca baixar a guarda.

Quando o navio finalmente chegou na Base Sienna, alguns dias depois, Chris se sentia renovado. Escutou todo o discurso motivacional que precisava, e declarou que estava indo para Pallet, pois queria ajudar pessoalmente na reconstrução de sua cidade natal. Aprendeu sobre TR, mas decidiu que, por ora, não tinha como investir naquilo. Queria mesmo era por a mão na massa.

Quando seu grupo finalmente chegou em Pallet, Chris resolveu que daria uma pequena escapadinha. Conhecia a cidade como a palma de sua mão. Entraram pela pequena praia ao sul da cidade, de onde era visível o laboratório do renomado professor Carvalho - onde ele começara sua jornada, aliás - se seguisse reto toda a vida daria no que antes era conhecido como Rota 1.

Há uma piada recorrente em Kanto sobre Kanto ser tão pequena que só possui duas casas e o laboratório. Mas isso é apenas uma piada preconceituosa dita por gente que, na maioria das vezes, nunca sequer pisou na cidade. Pallet pode ser uma pequena vila em Kanto, mas possui uma infinidade de ruelas e alamedas que fariam com que qualquer visitante desavisado se perdesse entre elas. Haviam muitos lugares que Chris queria visitar: O próprio laboratório, onde Chris recebera Volcano das mãos do professor Carvarlho; o cemitério onde seu pai fora enterrado - e onde ele tinha feito sua primeira captura, Argent, sua, hoje, Persian. Fora seu primeiro dia de jornada e a última vez que estivera em Kanto.

Mas o que ele mais ansiava rever não era outra coisa senão sua própria casa. Era uma residência comum, não muito grande, não muito pequena, com dois andares, e um pequeno jardim onde sua mãe costumava cultivar uma horta. Ele realmente não sabia em que estado a casa estaria hoje. Seus passos começavam a ficar cada vez mais descompassados quanto mais próximo ele chegava ao local onde ele havia nascido e passado os primeiros anos de sua vida, entretanto, na empolgação, chocou-se com algo e foi ao chão.

Na queda, fechou os olhos, esperando pelo impacto contra o solo, que possivelmente geraria um hematoma no seu traseiro, que faria coro com o que já se formava na sua testa, devido à batida, entretanto, a queda não terminou. Ele sentiu algo lhe segurando e abriu os olhos. Não pôde acreditar no que via: segurando-lhe pela camisa, com uma mão, enquanto repousava a outra mão no bolso da calça, estava a figura cabeluda e desgrenhada de seu irmão, John, o segundo filho da família e Ayusa, parcialmente desaparecido e notoriamente deliquente. O mais velho soltou Chris, que finalmente chocou-se contra o solo, embora com um pouco mais de delicadeza do que o esperado, e o encarava com os seu grandes olhos verdes, enquanto a mão que antes segurava o caçula, ia à boca, para segurar um cigarro - embora, legalmente, ele não tivesse idade para estar com aquilo na boca - para que o mesmo pudesse soltar a fumaça para o alto. Pareceu que ia falar alguma coisa, mas Chris finalmente se recobrava do choque, e levantava-se com o dedo apontado para o irmão mais velho, gritando surpreso:


-JOHN! O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? - e correu para abraçá-lo, o que John não impediu, mas também não retribuiu, o que Chris já sabia que era apenas o jeitão do irmão.

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Chris chegava na BASE DE OPERAÇÕES da Sienna Co. Lá teve que preencher um formulário, que consistia em colocar o nome, idade, cidade em que pretendia trabalhar na restauração e os pokémons que levaria consigo para auxilar nas tarefas. O atendente pegava o formulário de volta, lia, carimbava e depois guardava o formulário. Então abaixava-se atrás do balcão e  ao levantar-se, entregava um papel e uma mochila de mão, bem grande e um pouco pesada. O papel parecia um contrato, mas eram instruções, ou melhor, tarefas.

Tarefas Para a Reconstrução de Pallet Town escreveu:


Objetivo: Desobstruir as vias de acesso da cidade!
Descrição: Devido as tempestades e enchentes, diversos deslizamentos e quedas de árvores aconteceram. O acesso para a cidade __ foi prejudicado e os meios de transporte terrestes possuem dificuldades de acesso, o que dificulta a distribuição de suprimentos essenciais. Com o auxílio de seus pokémons, desloque o entulho para a central de descarte e viabilize novamente o acesso!

Objetivo: Plante mudas de árvore pela cidade.
Descrição: Deixar as cidades mais arborizadas é vantajoso: além da vantagem estética, há um equilíbrio térmico na cidade, afastando ondas de calor, além de uma melhora significativa na qualidade do ar. Voluntários conseguiram diversas mudas de árvores nativas da região e precisam de auxílio para a plantação. O treinador deverá escavar covas que abriguem bem as mudas e o auxílio de pokémons Grass e/ou Ground no processo de plantio é essencial para garantir que a planta teceberá os nutrientes necessários para um crescimento rápido e saudável.

Objetivo: Distribuir materiais.
Descrição: Um caminhão chegou na cidade _ com uma grande carga de materiais para a construção de novas casas. Porém, como as estradas da cidade estão danificadas pelas enchentes, é inviável levar os materiais em determinados pontos da cidade. Ainda bem que temos treinadores e pokémons fortes para ajudar nesta tarefa!

Objetivo: Reconstruir casas.
Descrição: Apesar da força da chuva, nem todas as casas foram completamente destruídas. Algumas precisarão apenas de reparos básicos. Auxilie os empreiteiros da cidade _ nesta tarefa! As atividades podem variar de trocar de telhas até pinturas de paredes.


Ao entregar o papel e a mochila, o atendente fazia as explicações e depois agradecia:

- Essas são suas tarefas e nessa mochila há diversas ferramentas. Quando terminar, deixe com o encarregado da Sienna Co. que estiver trabalhando com você.
O helicóptero partirá em 15 minutos, no heliporto 8 da ala 5. Siga aquele corredor e suba as ecadas à esquerda. Ou pegue o elevador do mesmo lado e vá até o último andar.
A Sienna Co e o povo de Tohjo, agradecem à sua colaboração e desejamos boa sorte.


Após ele passar todas as informações, Chris partiu par o helicóptero e voou até Pallet Town, carregando uma mochila com diversas ferramentas. Era pesada, mas suportável para o garoto.

Ao chegar no heliporto, o helicóptero já se preparava para decolar, então entrou e partiram rumo Pallet Town.

Ao chegarem, pousaram numa enorme avenida, num ponto vazio, o que seria impensável em tempos de glória e vida, mesmo em uma cidadezinha rural como aquela. A cidade estava devastada, nem parecia que tinha tanta vida há apenas 2 anos atrás.

Aquilo realmente devia doer muito nos nativos, como Chris. Havia muita alga para todos os lados e muita sujeira aqui e acolá. Era um desastre!

Haviam brinquedos espalhados, eletrodomésticos, eletrônicos, móveis, roupas, manequins... As lojas tinham muitas janelas e portas quebradas, algumas estavam tortas, ou com outros danos. O cheiro de mofo e "peixe" era forte e poderia embrulhar os estômagos mais sensíveis.


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Imagem meramente ilustrativa.

O rapaz descia do helicóptero e logo era abordado por uma senhora de estatura e peso medianos para o sexo e idade, vestida com o uniforme da Sienna Co. Aparentemente ela tingia os cabelos, pois eram bem escuros, contrastando suas rugas. ela sorria e tinha uma tiara na cabeça.


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Imagem meramente ilustrativa.

- Olá, voluntário.
Me chamo Ruth Raticate, muito prazer.
Estou aqui para organizar os voluntários.
Posso ver o documento que te entregaram com as tarefas e seu time, por favor?


O jovem apresentaria-se e também seu time para Ruth, que observava com olhos arregalados, principalmente Charizard. um inicial de Kanto, evoluído ao máximo.

- Você tem pokémons realmente incríveis. Deve ser um grandes treinador.

Então devolveu o "formulário de tarefas" para o rapaz e disse:

- Pegue, este é um Wailkie-Talkie para falar comigo.
Já está ajustado na frequência certa, então não mova esses botões giratórios ou vai tirar a frequência.
Quando quiser falar, aperte esse botão de pressão na direita. Sempre que começar a conversa, diga o nome e ao terminar cada mensagem, fale "Câmbio" e depois, quando terminar a conversa, diga, "Câmbio Final".
Poderei tirar dúvidas e dar sugestões, mas estarei longe daqui para ajudar de forma prática.
Entendeu?
Pode testar por favor?
...
Bem, acho que é só isso por enquanto. Então pode começar desobstruindo as vias, por favor.
Comece com essa avenida principal, depois siga descendo-a até aquele ponto, onde há a Estrada Pidgey, que é a que interliga a cidade com a Rota 01.
O principal é juntar tudo num canto em que não atrapalhe a passagem dos caminhões e que possamos recolher e levar para os lixões em Fuschia depois.
Quando liberar essas duas, me avise, que informarei aos caminhões para entrarem na cidade, trazendo os materiais para a plantação e construção de casas.
Eu tenho que resolver outras coisas em outra área.
Até mais.


Ela aguardou que Chris testasse o Walkie Talkie para falar com ela. E depois explicou sobre os últimos detalhes, por fim, se despedia e partia para outro canto, ele iam para o lado oposto dela, observando o estado decadente das vias..

Após poucos minutos de caminhada naquele ambiente desolado, alcançaram a praia e a viram tão cheia de lixo e barcos, que era impossível associar à uma praia paradisíaca e turística.

Havia de tudo ali. Era muita sujeira. Era até difícil imaginar que poderia limpar a avenida toda em apenas 1 dia, mesmo com todos aqueles pokémons para ajudarem. O que dizer então de apenas algumas horas, para poder partir para outras tarefas?

Porém, enquanto caminhava e refletia sobre tudo, notou algo que lhe deu tamanho susto, que o fez cair. Porém, fora agarrado e teve sua queda aparada. Depois o soltou, quando este já estava seguro, assim deixando-o cair de bunda no chão, mas sem machucar-se.

O chão estava cheio de lama e algas, mesmo no asfalto, era o efeito de um dilúvio por 2 anos, em uma cidade rural como aquela.

Quem havia o assustado e o segurado, era seu irmão, que estava fumando e vestindo uma roupa escura, bem discreta:


- Oi, mano... Acho que viemos fazer a mesma coisa, não?

OFF :

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Ainda quando na Base de Operações Sienna, Chris recebeu quatro missões para cumprir em Pallet. Era muito, e isso demonstrava o quanto de trabalho precisava ser feito na cidade, bem como na região como um todo. Aquilo não o desanimava, mas de fato, ele nunca se imaginou naquela situação, tendo que reconstruir a própria cidade natal.

Houve também uma entrega de equipamentos - o que seria bem útil, pois ele não se ocupou de trazer nada do tipo para a expedição - era bastante pesada, mas Chris já não era o garoto franzino que deixara a cidade tempos atrás - embora não se comparasse ao irmão.

Uma correção que deve ser feita: é que este que narra, interpretou por algum motivo que a chegada em Pallet se daria via barco, o que não faz muito sentido, já que nem toda cidade de Kanto tem mar. A verdade é que ele pousou na cidade de helicóptero, algo muito mais crível - e emocionante.

De fato, houve o tempo tomado para contemplação, mas logo o jovem era abordado por uma senhora que seria responsável pelos voluntários. Ruth Raticate, um belo nome - e que faz todo sentido, já que na chamada "vida real" existem sobrenomes baseados em animais. A mulher avaliou o time de Chris de forma bem positiva, eu diria, e ensinou o menino a usar um walkie-talkie. Ele testou como se tivesse em um filme:


-Agente Chris Ayusa aqui, Câmbio.

Finalmente, a sra. Raticate explicou como seria realizada a primeira missão, ao que Chris assentou, preparando para dar as primeiras ordens ao time, quando aconteceu toda a situação envolvendo seu irmão mais velho.

-Uma boa resposta! - ele acrescentou um sorriso espontâneo - como você está? Tirando a parte em que aparentemente viramos refugiados sem-teto.

John riu e em seguida terminou o cigarro numa última tragada, jogando-o no chão e pisando em cima - uma atitude nada ecologicamente correta do rapaz.

-É engraçado. Durante toda a minha vida morando nesse lixo eu só queria sair daqui, mas depois de tudo que aconteceu eu fico feliz em tirar o lixo desse lixo. Acho que é isso que as pessoas querem dizer com "você só dá valor ao que tem quando perde".

Chris encarou o irmão um tanto confuso. Não esperava memso algo tão autor reflexivo vindo dele. A verdade é que por mais que tivessem passado a infância juntas, desde que o mais velho saíra de casa, que foi cerca de 6 anos antes de Chris, eles não tiveram muito contato. O irmão lhe soava como um mero conhecido ali. Bem, parecia uma ótima oportunidade para desenvolverem seus laços, não?

-Bem... Você tem um time interessante Chris - dizia, liberando o próprio sexteto.

Volcano tentou cumprimentar o Charizard de John, mas este não era muito de papo, apenas cruzando os braços e virando o rosto. Os dois garotos também possuíam Umbreon, mas desta vez fora Rogue que não recebera muito bem o colega de espécie. Do lado de John, Beedrill e Ponyta tentaram alguma aproximação, sendo bem recebidos por quase todos os pokémon de Chris, com exceção de Simmons, o Lickitung, que pareceu especialmente animado em lamber o rabo de Slowpoke - sabidamente muito doce. O pokémon psíquico não se importou muito.

-Enfim - John tentou recobrar um pouco do ar "durão" - vamos colocar a mão na massa. Temos que nos livrar dos escombros.

-E verdade: eu acho que seria interessante deixar uma linha reta disponível, como se estivessem continuando a estrada, para que todos os caminhões e tratores possam atravessar e deixar os escombros nas margens. Acho que podemos fazer uma via que vá da praia até a entrada da Rota 01.

-Bem pensado, maninho! Primeiramente vamos delimitar essa área então. Beedrill, eu quero que você use o X-scissor em um tronco de árvore para esculpir duas varetas o mais compridas possível e entregue uma para cada Charizard. Os dois Charizards vão voar em paralelo e em linha reta daqui até a Rota 01 para demarcar a estrada arrastando as varetas no chão.

-Um ótimo começo. Simmons, Miesha, Tsunami, vocês vão na frente recolhendo os entulhos menores que encontrarem e tirando da demarcação.

-Alakazam e Slowpoke, vocês vão fazer o mesmo, use seus poderes psíquicos para ajuda a levitar. eu Piloswine é bem robusto Chris, que tal utilizá-lo junto com meu Ponyta, para deixar a via o mais plana possível, como se eles fossem tratores?

-Certo, Flu, faça isso! Com relação a nossos Umbreons, pensei na possibilidades deles procurarem pelos escombros por coisas que possam nos ajudar a dar algum suporte como berries ou outros itens e ferramentas que possam nos ajudar a aguentar mais tempo na missão.

Chris retirava da mochila um balde e com uma corda o amarrava no tronco de Rogue, esperando que John fizesse mesmo. E assim a reconstrução começava.



OFF: Oi Sckar, obrigado por assumir!
Eu não tinha a intenção de desenvolver o plot do irmão do Chris mesmo, tá tranquilo, era só pq fazia tempo que eu não interagia com o NPC.

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Após os irmãos conversarem um pouco, decidiam liberarem seus pokémons. E após uma rápida troca de elogios dos treinadores e algumas tentativas de interações entre os pokémons das duas equipes, eles começaram o trabalho.

Procuraram uma árvore para poderem pegar algum tronco e esculpirem varetas, mas o continente inteiro havia ficado submerso por 2 anos. Não havia madeira alguma. Era desolador ver a cidade rural nem nada verde que não fosse alga.

Tudo que foi biodegradável, havia se degradado há tempos. Porém, ainda assim, Pallet era uma cidade e havia muito plástico, metais e outros materiais não biodegradáveis ali. Portanto, conseguiram improvisar com dois cabos de antenas.

O asfalto também resistia, apesar de estar rachado e esburacado em diversos pontos. Também estava coberto de lama e algas. Então aproveitando as antenas, os lagartos alados iam rabiscando e demarcando uma área segura. Porém, havia muito lixo ali. Coisas como eletrônicos, eletrodoméstico, automóveis e etc, obstruindo a via.

Simmons, Miesha, Tsunami seguiam na frente, recolhendo os lixos menores, que conseguiam erguer e retirar do caminho. Porém, o que fariam com isso? Onde colocavam? Logo os pokémons não conseguiam pegar mais nenhum lixo novo e olhavam para Chris, sem saberem o que fazer.

Alazam e Slowpoke faziam o mesmo com seus poderes psíquicos e após algum tempo, também chegarem em seu limite e olharam para o treinador deles, procurando um comando mais preciso do que fariam com aqueles destroços.

Flu e Ponyta seguiam em frente, mas sem nada atrelado à eles, como seriam "tratores"? Eles apenas caminharam e não ajudavam em nada.

Os Umbreons foram amarrados à baldes e mandados à procura de algo para usarem como recursos, tais como Berries. Mesmo com a região tendo ficado submersa por 2 anos e mesmo se encontrassem algo que poderiam comer, obviamente já não seria mais comestível, por estar podre. Porém, ainda assim, os pokémons noturnos dispararam na frente e entraram numa loja de roupas, a qual estava com a frente toda arrebentada. Os vidros quebrados e cheia de mofo e algas secas.


OFF :

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OFF: oi Sckar, por favor, não leve tão ao pé da letra a minha narração Wink o que eu pedi para os umbreons fazerem foi procurar por materiais que pudessem ajudá-los. As berries eram só um exemplo. Quanto às árvores, me baseei na descrição da missão "diversos deslizamentos e quedas de árvores aconteceram", mas já que deu pra contornar, obrigado! Tentei ser um pouco mais detalhista nesse post, é que não estou acostumado a fazer posts tão grandes, e fico com medo do narrador se cansar na leitura ^^

A primeira tentativa foi... descoordenada, talvez seja a palavra. Ao menos Volcano e seu colega Charizard conseguiram improvisar a demarcação do que viria a ser a estrada, utilizando cabos de antenas. Menos mal. Chris olhou para John desconcertado e o imrão mais velho resolveu convocar uma reunião. Com um bloco de notas e uma caneta, John desenhou a seguinte ilustração:

Desenho :


-Certo pessoal, o que nós precisamos é que vocês coloquem o entulho do lado de fora da nossa marcação, essas são as margens, mas vamos fazer uma mudança de estratégia. Chris, precisamos de mais baldes.

O garoto correu até John com os objetos pedidos, um tanto curioso com o que o irmão mais velho pretendia, ele, por sua vez, amarrava alguns baldes em Flu e Ponyta, enquanto esperava os Umbreon voltarem com alguma novidade.

-Precisamos admitir que a ideia de usar esses dois como tratores não foi tão boa assim. Eles não são tão pesados afinal. Então, podemos utilizá-los para colher o máximo de entulho possível. Lickitung, Sudowoodo e Marhtomp devem encher os baldes desses dois com o máximo de entulho possível, e eles devem ir esvaziando os baldes nas margens sempre que tiverem cheios. Alakazam e Slowpoke, vocês devem usar seus poderes psíquicos para retirar entulhos maiores, colocando-os igualmente nas margens. Os Charizard também podem pegar entulhos maiores e colocá-los nas margens. A nossa intenção é fazer algumas ilhas de entulho que permitam o tráfego de caminhões, algo mais ou menos assim: - John voltava a rabiscar o bloco de notas

desenho :


-Certo, primeiramente vamos nos ocupar apenas de criar a via principal, jogando o lixo nas margens, mas lembrem-se de, de vez em quando, deixar algum espaço entre as pilhas de lixo para permitir que os veículos acessem outras vias. Mãos a obra pessoal.

Chris ficava mais absorto naquele momento observando o irmão mais velho comandando a operação, como costumeiramente fazia quando eram mais novos.

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Chris e John percebiam os erros dos planos e se reuniam para fazerem um novo e melhorado plano. O mais velho ia rabiscando "mapas", para demonstrar o que tinha em mente. Chris apenas consentia em silêncio.

Ponyta e Flu agora tinham baldes amarrados nelas (era bem fácil encontrá-los espalhados por todos os cantos, alguns em melhor estado de conservação do que outros.

Lickitung, Sudowoodo e Marhtomp iam enchendo esses baldes com tudo que encontravam no caminho e então os outros 2, esperavam os baldes enxerem e iam até as "margens" (as calçadas), esvaziarem os baldes e voltavam para junto dos demais.

Os psíquicos usavam seus poderes para fazerem os detritos maiores e mais pesados, levitarem até a tal margem. Sempre tomando cuidado para não bloquearem as demais vias.

Ambos os Charizards faziam o mesmo, trabalhando arduamente para carregarem alguns dos grandes detritos, até onde não bloqueariam nenhuma passagem.

Então os Umbreons voltaram, dentro dos baldes deles, haviam outros baldes, num "complexo matrioska" (boneca russa). Os progressos estavam bem avançados, estavam conseguindo limpar bem a área, mas ainda havia muito trabalho pesado pela frente. Será que os jovens conseguiriam pensar em alguma forma de acelerarem aquele trabalho?


OFF :

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Com as pequenas alterações no plano, o resultado foi um pouco melhor do que antes. O simples sistema de esvaziar e encher baldes parecia funcionar satisfatoriamente, enquanto os psíquicos de John, bem como os Charizard, não tinham problemas em realizar a tarefa.

John estava de braços cruzados olhando a tudo, enquanto Chris examinava os achados dos dois Umbreons. Percebendo que haviam trazido uma grande variedade de baldes, o garoto achou por bem enfileirar a todos, e pegou os dois maiores que conseguia carregar, jogando o que fosse mais pesado ao irmão, que era visivelmente mais forte, até mesmo a esquecida Beedrill de John fez questão de pegar o próprio balde e ajudar na coleta, ainda que voasse com dificuldades.


-Se nós ajudarmos terminaremos ainda mais rápido.

-Heh, vamos ver quem consegue encher mais baldes? - o mais velho tinha um sorriso arteiro no rosto - Valendo!

John pegava outro balde e saía em disparada tentando coletar o máximo de entulho possível, deixando um contrariado Chris para trás:

-E-ei! Isso não vale!

O caçula também pegava outro balde e se juntava ao irmão. Os pokémon não conseguiam deixar de notar que estavam ficando para trás na competição, e pareciam motivados a trabalhar ainda mais arduamente.

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Após muito trabalho árduo, com os dois treinadores "brincando" de catar lixo, e todos os pokémons ajudando, finalmente terminaram a avenida principal. Ambos estavam um pouco cansados, começando à suarem. Mas ainda estavam bem fisicamente.

Até que chegaram na "Estrada Pidgey", comentada pela senhora. Não era um lugar muito extenso, mas estava num estado ainda pior que a avenida principal. Isso porque havia um caminhão tanque tombado e tampando totalmente a via. Talvez ainda tivesse combustível no interior dos tanques, tanto do tanque bagageiro quanto do tanque que o caminhão usufruía. Fora todo o restante de lixos, carros e etc.

Aparentemente aquela estrada foi rota de fuga quando o mar do sul de Pallet começou à transbordar com as chuvas, antes que o resgate chegasse para a população e os levasse até Hoenn.

O que fariam agora?

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A pequena competição entre irmãos parecia ser motivação suficiente para que a avenida principal logo fosse suficientemente limpa. Chris esperava os últimos baldes serem descarregados pelos pokémon, enquanto tentava respirar mais profundamente. John, parecia bem, era um atleta nato, afinal, ele apenas ria da situação do caçula, enquanto acendia outro cigarro para relaxar.

-Parece que eu ganhei maninho - o mais velho dizia em um tom provocador.

-O quê? Claro que não! - o mais novo respondeu entre uma arfada e outra, visivelmente indignado.

John apenas gargalhou rápido enquanto o cigarro era consumido. Chris sentava no chão para aproveitar melhor a pausa. Até que o mais velho jogou a ponta do cigarro em um dos montes de entulho - um tanto menos prejudicial ao ambiente, dessa vez.

-Certo, avise à sra. Raticate que terminamos por aqui.

-Chris Ayusa na escuta - ele dizia ao walkie talkie - a avenida principal já está limpa, estamos indo agora para a Estrada Pidgey conforme solicitado. Câmbio final.

Chris sabia que a estrada Pidgey não era uma rota muito extensa, de modo que, imaginou ele, levaria ainda menos tempos do que a Avenida Principal para ser limpa. Ledo engano. Ao chegar ao local, percebeu que havia um amontoado de veículos tombados, principalmente um caminhão tanque que parecia ser a coisa mais perigosa por ali.

Chris conseguia imaginar a cena em sua cabeça: seus compatriotas em desespero buscando fugir da cidade num amontoado de veículos. Ele conseguia até mesmo ouvir em sua mente as buzinas soando descoordenadas. Sua concentração foi quebrada por um assobio de espanto vindo de John.


-Que bela bagunça hein? Fico preocupado com aquele caminhão. É melhor deixarmos Ponyta e os Charizard longe dele só para garantir.

Chris assentiu com a cabeça, mas sem a força física dos Charizard seria muito difícil remover o caminhão.

-Bem, acho que vamos precisar de uma ajudinha a mais então... Simmons, use o Swords Dance para aumentar sua força. Miesha, use o Mimic para copiar o Swords Dance.

Chris esperava que os pokémon executassem suas danças. Em seguida orientava que os pokémon, com exceção dos de fogo, tomassem alguma posição para tentar desvirar o caminhão. Seria muito mais fácil empurrá-lo para fora da via se estivesse de pé. Contou que seus pokémon pudessem fazer aquilo junto com os parceiros do irmão.

OFF: Mais uma vez, os movimentos estão sendo usados de forma interpretativa.

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Os jovens decidiam descansar um pouco e o mais velho, aproveitava para fumar um pouco. Depois foram até o segundo lugar e notaram a zona que teriam que encarar. Aquela doía principalmente em Chris, que imaginou a cena de fuga dos seus conterrâneos.

John atenta-se ao risco do caminhão tanque, então decide que os pokémons do tipo fogo, deveriam se afastar e não ajudarem naquela tarefa. Chris concorda e os pokémons se afastam.

Simmons começa à dançar e espadas de luz esbranquiçada surgem ao seu redor e aumentam seu Atk. Miesha o imita. Então todos começam à tentar empurrar o caminhão, para desvirá-lo. Mas era muito difícil, pois era extremamente pesado. Eles empurravam e empurravam, ele erguia-se um pouco, mas eles não estavam conseguindo virá-lo. Até Alakazam ajudar, ordenado por John Telekinesis.

Então ele levitou coberto de uma aura rósea e depois pousou no chão, sumindo a aura. Em seguida, mandou o pokémon usar Teleport e este levou o caminhão para a "margem", desbloqueando a passagem.

Mas Alakazam caiu de joelhos, ofegante, precisava de algum tempo de descanso, após aquele esforço todo e ainda tinham muitos carros...


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