Pokémon Mythology RPG
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[BROOKLYN - SECUNDÁRIA] 001 - Começando do Começo

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Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Era engraçado como nada precisava ser dito para eu saber que não era bem-vinda. Era óbvio, né? Um casalzinho jovial vivendo altas aventuras juntas, a última coisa que gostariam era de uma amiga de longa data com a boca mais larga do que a noção. Mas enfim, eu sou uma pessoa lógica e não vou me dar ao trabalho de ler entrelinhas. Se não quiserem a minha presença, é bom que aprendam a falar e digam isso na minha cara, além de lidar com as consequências de tal alto, não é mesmo? Enfim... Josivaldo havia abandonado o barco e uu tinha um Taillow para lidar... Que seja Josi, vai procurar sua turma então! Vejamos... Olá meu queridinho órfão. Eu acho que já chega de lamentarmos o ocorrido. É hora de seguir em frente, pequeno! Que tal vir comigo? Disse ao filhote, retirando uma das Poké Balls comuns de meus pertences para arriscar um toque do botão central sobre a cabecinha dele, vai que isso fosse suficiente para a captura.

 É ótimo quando temos um final feliz, não é mesmo? Por que então não vamos até a Devon Corporation juntos? Eu soube que lá estão dando um PokéNav DE GRAÇA! E não posso perder... Saberiam me dizer o caminho? Prometo que depois deixo os Pidovezinhos ficarem em paz... Comentei com o casal, fazendo um X com o dedo para selar a promessa, além de dar selinhos contra os dois dedos unidos para uma promessa concreta. Enquanto isso, uma luz prateada indicava que um dos Eggs de Luch estava nascendo, trazendo ao mundo um Tynamo. Pokémon típico de Unova, tanto quando o alto e eu  Olha só, um vermezinho que dá choque e flutua. Não voa, mas acho que serve para você, ne Luch? Questionei, esperando decidirem o que fazer quanto a mim.




Achava que poderia escapar de Broolyn, mas a verdade era bem diferente. A explosiva menina de cabelos azuis parecia dominar a situação com facilidade e, por mais que não fosse a maior treinadora do mundo, mantinha uma certa intimidação sobre mim. Talvez por tudo o que passamos e sua posição de superioridade quando eu ainda nem tinha um Pokémon. A verdade é que poderia só virar as costas e andar, mesmo com o ovo prestes a eclodir, mas será que eu realmente queria isso...?  — Sim, Naty! È exatamente um Tynamo, que nem aquele que achamos nas barracas. Que loucura, né? Ainda bem que não levei ele, agora teria um repetido. Hahaha! — Comentei com Natalie, por um instante esquecendo de Valdstok, que fez questão de ser lembrada após seu... Parceiro de Rua? ir embora irritado com ela.

Para deixar tudo mais complicado, notei que Broo estava prestes a capturar um Taillow, um dos voadores que ainda não faziam parte da minha "grande família voadora". Pensei por um segundo em interromper sua captura e tentar, sei lá... Uma batalha por ele? Mas isso seria infantil demais, até porque o Pokémon, sabe-se lá porque, parecia gostar dela, o que facilitaria e muito a futura captura por parte da garota. Dei de ombros então e ouvi o que a Unoviana tinha a dizer sobre irmos até a Devon Corporation para que ela recebesse um PokéNav. Não gostava da ideia, mas talvez fosse melhor ajudar para nos livrarmos mais rápido da dita cuja. Olhei de relance para Chase e respirei fundo, tentando ler alguma resposta em seus olhos. Porém, independente disso, tinha algo em mente — Ok, mas só até chegar lá, depois você segue o seu caminho e nós, o nosso. Pode ser? E... Parabéns pelo Taillow... Ele é ótimo... — E assim que fosse possível, sairia dali com Natalie, Tynamo, Mey e Toggy, deixando Brooklyn livre para nos seguir se assim desejasse.



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Por mais incrível que pudesse parecer, foi justamente o choro manso do pequenino filhote nos braços do unoviano que espantou a inquietação sórdida trazida não só pelo desconhecido arrogante, como pela própria moça de cabelos neon - não pelo acontecimento em si, óbvio, mas pela simples inocência que ecoou nas lamúrias emitidas pela recém-nascida que buscava não só colo, como também companhia e acalento. Com uma delicadeza silenciosa, a ruiva arriscou uma nova aproximação, tocando com gentileza a cabeça do projeto de enguia, afagando-a com a pontinha do indicador, suave.

— Que coisa fofa... — Sorriu, amena, o coração repentinamente leve mais uma vez. — Bem, parece que sua mania de voador também te deu uma mãozinha nisso, pra variar! — Brincou, franzindo a ponte do nariz em um gracejo. O braço oposto mantinha o corpo da jovem Cleffa contra o próprio peito, o polegar afagando com tranquilidade a pele da minúscula fada sob sua tutela. — Ela é uma graça. Você também já tem nome pra ela? — Quis saber. Afinal, da última leva de ovos que havia presenciado, o rapaz não havia tido problemas em nomear os filhotes... Mas não teria como saber se tal coisa se mantinha, principalmente que não é fácil decidir nomes - principalmente para ovos que não se sabe o que pode conter.

Qualquer dos jeitos, não era essa sua preocupação: Ou, pelo menos, ela não perdurou naquele assunto, tendo em vista que Brooklyn mais uma vez os abordou com aquela energia quase contagiante e, não obstante, praticamente se convidava para acompanhá-los na... mesma direção que pretendia ir com seu belíssimo acompanhante. A percepção de que a presença da monotreinadora inevitavelmente se manteria por alguns instantes foi como um entalo inquieto na garganta mas, em prol da própria sanidade, tentou engoli-lo e ignorar a sensação ruim no peito. Ora, quer dizer, não é como se houvessem tido lá desavenças além do apelidinho irritante, certo? Podia ignorar e deixar isso de lado por um tempo, ou pelo menos tentar fazê-lo.

— ...Dá pra gente te levar lá. — Foi o que disse, um encolher manso dos ombros e um breve olhar trocado com Valassa. Ponderou mandar que a outra não seguisse a chamando de "princesinha", mas também chegou à conclusão de que fazê-lo poderia acabar apenas piorando a situação e fazendo-a forçar um pouco no exato oposto ao seu próprio desejo. — Não é lá muito longe. — Comentou, engolindo saliva e ajeitando brevemente uma das madeixas ruivas por detrás da orelha e acolhendo um pouco mais a fadinha contra o peito.

...Outra coisa que achou graça, porém, foi a maneira como Luch mencionou o Taillow aparentemente capturado pela garota. Podia ter sido mera impressão sua, mas teve a impressão forte de sentir uma pontada de inveja escapando pelas sílabas do rapaz - o que fê-la liberar uma das mãos e afagar com gentileza o dorso do treinador de orbes marinhos, deixando um sorriso tranquilo escapar pelo canto dos lábios. Não sabia se estava certa ou não quanto à sua intuição, mas imaginava que o moreno teria facilidade em arrumar um espécime daqueles, caso assim desejasse.

— Vamos indo. Também temos coisas a fazer. — Disse, afastando a mão com mansidão para afagar a cabeça de Cleffa, dando uma espiadinha para trás só para se certificar que estava tudo bem com a dupla de Toge's. Então, passou a caminhar para fora do terreno baldio, sem muita vontade de seguir ali por muito mais tempo. — ...Você... — Pausa. O olhar esquivou na direção de Brooklyn, discreto. — ...O que aconteceu contigo lá no Pyre? Cheguei a te ver subir, mas as coisas acabaram desabando no meio do caminho. — Comentou, num encolher de ombros discreto. Não sabia se era algum assunto sensível, mas...

Não custava nada perguntar, né?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Não é como se eu estivesse incomodado pelo fato de Brooklyn estar tão próxima de um Pokémon Voador assim. Até porque, o lance dela são os Noturnos e não esse tipo de Pokémon. Provavelmente só estava querendo uma forma de voar por Hoenn e viu no Taillow a oportunidade perfeita. É, deveria ser isso... De todo modo, agora tinha que cuidar do recém-nascido Tynamo, que apesar das tentativas de Natalie em aproximar-se e fazê-lo acalmar-se, mantinha-se incorrigível, com choros e lamúrias constantes — Calma bebê, calma... Tem muita luz aqui para você? Que tal entrar no bolso e se esconder um pouco? — Comentava com o pequeno Pokémon, deixando-o lentamente escorrer-se para dentro do bolso da camisa de mangas compridas, no abrigo da luz.

O Pokémon podia ser elétrico, mas eu lembrava bem que em Unova seu habitat era na verdade o interior das cavernas, daquelas cheias de rochas magnéticas, mas enfim. Cavernas... Sentia que isso daria um alívio a criaturinha e me permitiria concentrar-se no caminho adiante, inclusive no que Natalie me falava. Ou melhor, o que ela fazia... O seu toque suave em minhas costas dizia mais do que mil palavras e ela sentia que eu estava levemente perturbado pela questão do Taillow. Ok, perturbado não era a palavra certa, mas incomodado, talvez? Enfim... Natalie me questionou sobre que nome eu daria a ela. E só então eu me toquei que era uma fêmea... Que descuidado eu sou, pelo menos para um Criador — Não tinha pensado ainda, mas acho que chamarei de Elektra! O que acha? — Questionei a ruiva que, em seguida, resolveu puxar um assunto com a Brooklyn, mas sem tirar os olhos de Togekiss e Togepi, que voavam bem próximos de nós. O que será que as duas teriam a falar?



Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Que lindo, não é mesmo? O grandalhão magricela do Luch estava com invejinha da minha captura. Ele provavelmente não tinha conseguido um Voador como esse e achava que EU, Brooklyn Valdstok, não merecia também ter um Pokémon assim. Ora, ora... Parece que o jogo virou. Aproveitava então para manter o Pokémon do lado de fora, sobre a minha cabeça, para que ele fosse brincando com meus cabelos e o dito cujo pudesse me ver o tempo todo. Chupa Luch! Estava em busca de um Pokémon Voador há bastante tempo, eu queria muito um Murkrow, mas o Luch não fez um Egg para mim da Honchkrow dele, sabe? Então eu vim atrás de um Voador! Mas a verdade é que pretendia capturar algo que me ajudasse com o Ginásio de Rustboro, só que não fui muito feliz... Disse para os dois, mesmo que não tivessem me perguntado nada e apenas cochichassem entre si, como se eu não ouvisse tudo.

Pois bem, talvez minha tentativa de aparecer tivesse atraído a atenção da garota, que claramente sem jeito veio me perguntar o que tinha acontecido com a minha pessoinha lá no Mt. Pyre. Certamente ela não tinha notado o desfecho terrível da minha aventura no Cemitério....  Oh, que bom que perguntou! Eu vi o tal Zapdos, todo dando choque em todo mundo. Maaas, não estava tão bem preparada para enfrentá-lo e Ploft. Fui nocauteada no segundo ou terceiro golpe. Eu não sei o que houve depois, mas disseram que eu morri e fui trazida de volta. Algumas vezes... Quando acordei, estava sozinha em um quarto de hospital e me contaram que alguém estava lá também, mas não ficou para me ver despertar. Curiosamente, a descrição bate com o senhorzinho que anda aí ao seu lado. Sabe? Será que era ele mesmo? Disse em alto e bom som para Natalie, sabendo que Luch ouvia tudo. Nós já havíamos conversado sobre esse "abandono" dele para a minha pessoa, mas não perderia a oportunidade de fazer a namoradinha saber do fato também. Afinal, eu sirvo para isso, trazer o caos. Ou quase isso...




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Curioso foi o silêncio no qual a ruiva mergulhou para que pudesse observar, amena, a amável interação que se desenrolava entre o unoviano e a peixinha elétrica recém-nascida. Achou engraçado, porém, o jeitinho do rapaz em sugerir para a enguia um lugar escuro, considerando a natureza da espécie - mas, bem, não era ela a criadora, então certamente ele deveria entender mais a respeito do que poderia sequer imaginar.

— Eles preferem escuro? — Quis saber, interessada, espiando enquanto a bichinha escorregava para dentro do bolso do mais alto e, pelo menos por um instante, parecia sossegar. O fato fê-la observar Cleffa por um instante - quer dizer, tinha consciência de que esse tipo de fadinha costumava passear pelo Mt.Moon e, bem, o monte não era bem um lugar conhecido por sua luminosidade, entende? -, ponderando se ela também teria alguma preferência por ambientes mal iluminados. Ao contrário de Valassa, porém, não tinha como oferecer um bolso de camisa para acolher a estrelinha rosada, infelizmente. — Tem algum motivo? — Perguntou, mas sem muita esperança de que receberia alguma resposta concisa. Afinal, não era como se o companheiro fosse algum tipo de enciclopédia pokémon ambulante, não? — Elektra parece um bom nome! Acho que bem mais original dos que os "Faíscas" que eu acabo pensando, quando se trata de elétrico... — Riu, balançando a cabeça em negativa, encolhendo os ombros num gesto tímido.

A atenção, então, volveu-se mais uma vez para Valdstok. Percebeu especificamente a maneira como a Blueberry parecia contente em exibir o Taillow recém-capturado, o que fez com que uma das sobrancelhas se erguesse com sutileza, ponderando se ela realmente estava só querendo implicar com o moreno a respeito da captura realizada. Ora...

— ...Bem, o que se pode fazer? A Lenora não me soa do tipo romântica, mesmo... — Comentou, com um riso leve, em uma defesa discreta - embora não soubesse direito a motivação do fazendeiro para não arranjar um ovo da corvídea para a garota. Só poderia supor que havia um bom motivo, não? — Se quiser minha opinião, acho que é uma boa levar um gramíneo, ou até um terrestre pro ginásio. Eles são de boa ajuda, sabe. — Disse, relembrando-se da própria batalha contra Roxanne; Zuby certamente havia tido seu brilho, embora aquele peixe pedroso tivesse sido lá um pé no saco para o coitado do dinossauro… — Mas não é lá tão difícil, em geral. Sabe? Tive a sensação que é o tipo de batalha que você faz mais pra… "Whow, olha só, agora você não precisa só lidar com selvagem!" — Disse, pensativa. Não sabia se era muita pretensão de sua parte, mas…

Então, com atenção, ouviu a breve narrativa da terceira presença a respeito da aventura que se desenrolara no cemitério vertical, outrora. O fato de que existia mais uma pessoa assegurando a existência do elétrico lendário no topo do Pyre era, de certa forma, um pequeno alívio para si - afinal, a consciência de que não tinha surtado sempre era boa de se ter, querendo ou não.

— Posso dizer que é uma coincidência, então. Sinceramente, ele parecia até um pouco mais roubado do que devia ser, sabe? Quer dizer, sei que é um lendário e tudo o mais, mas... — Comentou, dando um riso sem jeito, ajeitando brevemente uma das madeixas por detrás da orelha. — Mas esse seu "algumas vezes" é de morte morrida, ou morte tipo a do Electabuzz? — Provocou, relembrando da boba estratégia da monotreinadora em simplesmente se fingir de morta para o furioso bípede listrado… E de jogá-lo nos seus braços, logo antes de dar no pé. Safada. — ...Ah, foi? Será que era? — Perguntou, espiando de canto a imagem do unoviano. Abandonar num quarto de hospital… Meio complicado mas, sinceramente, era capaz de compreender a atitude do companheiro - principalmente se Brooklyn, na época, ainda era um fantasma que ele não estava preparado ou disposto a encarar. Particularmente, dependendo da situação, talvez fizesse o mesmo. — ...Mas e se fosse um doppelganger? Talvez você tenha se livrado de uma das boas! — Brincou, pra manter a suavidade da atmosfera, enquanto caminhavam pela calçada na direção da corporação Devon. — Quer dizer, dizem que dá azar se encontrar com um… Né? — Sorriu, observando a fadinha em seus braços - e freando um momento para vigiar o sonolento Togepi. Será que teria adormecido, nos "braços" do bichinho de Luch?

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Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Apesar dos olhares curiosos, quase críticos de Natalie, ela até tinha umas dicas interessantes para lidar com o meu futuro primeiro ginásio. Como eu esperava, os tipos Grass e Ground eram boas opções contra as Rochas da tal Roxanne, além de dizer que não era um desafio tão absurdo. Bem, pelo menos para ela, que tinha umas opções bem fortes consigo, pelo que me lembrava lá do Mt. Pyre... Oh, Pokémon Ground... Acho que o meu Bunnelby tem alguns golpes desse tipo... Vou investir nele então. Obrigadinha! Disse para a ruiva, após um estalo dos dedos e um sorriso malicioso, de quem tem ideias bastante interessantes a pôr em prática.

Em seguida, comentamos sobre a aventura no Pyre. Conforme eu falava sobre as paradas cardíacas que havia tido no hospital de Lilycove, fui questionada sobre serem reais ou falsas como o eu "fingir de morta" na hora do Electabuzz. Apesar de ser uma indireta bem direta contra a minha pessoa, não resisti a dar uma gargalhada aguda, com as mãos na cintura Não, essa foi minha morte engana-trouxa mesmo. A outra foi morte morrida, tenho até uma cicatriz aqui no peito, querem ver? Questionei, já ameaçando abrir o decote da roupa para que Natalie e Luch notasse, mas recuei.

Entramos então na parte sobre o Luch ter ou não me ignorado no hospital, ao passo de que a ruiva brincava sobre na verdade poder ser um doppleganger, ressaltando o risco de darem azar ao ser encontrados. Será que é um Doppleganger? Então onde está o real? Porque esse aí é o meu próprio amuleto da sorte reverso. Hahahahahaha! Mas parece que eu gosto disso, né? Sempre que o encontro, acabamos tendo ótimos momentos juntos, até tudo desandar, não é mesmo Luchinho? Comentei, "espetando" Luch com a língua afiada. Infelizmente, eu estava com meu tempo curto para perturbá-lo, já que alcançaríamos nosso destino a qualquer momento. Ora, ora... Tudo que é bom dura pouco.




Não diria que aquele momento era divertido. Na verdade, ficava um pouco deslocado com a presença de Brooklyn ali, sabendo o quão irritante ela poderia ser e o quão longe seguiria em magoar alguém apenas para eliminar o tédio... Mas enfim... Precisava dar atenção ao que importava e eram as palavras de Naty, questionando-me sobre a Tynamo — Eles moram sim, em cavernas! Não diria que é completamente escuro, porque há rochas carregadas com eletricidade por lá e elas brilham bem forte de vez em quando... Mas é mais escuro que o lado de fora e eles vivem só lá dentro. Acho que é o bastante para protegê-lo da luz, ainda é um bebê, né? — Expliquei, rindo de felicidade com a concordância de Chase sobre o nome que havia dado.

— Então, será Elektra! Mas não se preocupe, Faísca não é lá um nome ruim... Hahaha! É até fofo! — Falei com a ruiva, amenizando sua insatisfação com a capacidade de dar nomes. Em seguida, foi a vez de Natalie dar atenção à Brooklyn e nesse momento eu só fiquei ATENTO, mas sem expressar-me. Pelo menos por enquanto... As duas comentavam sobre ginásios e isso me lembrou da minha falta de interesse neles, apesar de ter prometido para mim mesmo que iria tentar participar dos desafios quando fosse de vez à Tohjo. Depois, veio o assunto do Mt. Pyre, que realmente não me trazia boas lembranças, mas pelo menos me fazia entender um pouco melhor o que as duas haviam passado por lá. E é claro, toda essa conversava levava inevitavelmente ao assunto principal da garota de cabelos azuis, a forma como eu supostamente, sempre a abandono.

Natalie até tentou aliviar a tensão, falando sobre Dopplegangers, mas só serviu de gatilho para Brooklyn me cutucar mais forte. Respirei fundo e virei-me na direção dela para responder, andando de costas — Acho que tínhamos esclarecido isso em Olivine. Eu não te abandonei, eu só tive medo de você ficar pior por me ver, sabe-se lá que mágoas guardava... Foi para o seu bem, mais do que medo meu. Não sou mais aquele garoto que quer aprovação das pessoas... — Respondi, formando um silêncio sepulcral e então virei-me para frente, notando que nos aproximávamos cada vez mais da Devon. Curiosamente, Brooklyn não falou mais nada depois disso, nem um risinho debochado, apenas um olhar sério e pensativo, desviando os olhos de mim ou de Natalie. Será que fui grosso demais?



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— Sério? Eu poderia jurar que eles só ficam, sei lá, em laguinhos normais! — Comentou, espiando curiosamente o filhote que se encolhia no bolso de Valassa, um sorriso ameno brincando nos lábios. A moça também aproveitou o momento para dar um carinho gentil em seu amável Togepi, que bocejou e se remexeu um pouco mais entre as penas de Toggy, enfiando a cara entre as plumas e rolando para o lado, preguiçoso, o que arrancou um riso ameno da treinadora; Apesar de trabalhosos, tinha de admitir que filhotes eram sempre umas gracinhas de se observar, quer queira, ou quer não.

— ...Nããããaaaaao! — Exclamou, a atenção repentinamente volvendo na direção de Valdstok diante da sugestão da picolézada acerca de revelar a tal cicatriz do peito, a prova de sua "morte morrida", ou "matada", no caso. — Não precisa. A gente passa essa. — Respondeu, veloz, um sorriso sem jeito na direção da monotreinadora. A única parte boa daquilo foi que ela não resolveu insistir na possiblidade - que, sinceramente, até a deixava um pouco desconfortável -, e a ruiva não ousou direcionar a conversa para esse lado mais uma vez.

Limitou-se, na verdade, a ouvir as palavras ácidas de Brooklyn diante de sua tentativa (frustrada, inclusive) de amenizar o clima, os ombros se encolhendo com sutileza e os orbes acinzentados inevitavelmente se desviando na direção de Luch, até um pouquinho preocupados. Não tinha ciência a respeito de como se desenrolava o relacionamento de ambos mas, até onde podia ver, as ousadias afiadas pareciam servir apenas de incômodo ao seu companheiro de viagem - fato este que foi praticamente comprovado quando, num giro rápido, o unoviano rebateu as acusações lançadas pela jovem de cabelos neon, em frustração quase palpável para um assunto que, supostamente, pelo menos de acordo com ele, deveria estar morto. Chase manteve-se em silêncio durante toda a troca de palavras, os ombros encolhidos, suaves, e a atenção volvendo-se de um para o outro até o ponto em que a quietude foi a única que restou entre a atmosfera séria que se assentou após as farpas e sermões inevitáveis.

— ...Pois é, agora você cresceu e está diferente! — Disse, então, de súbito; Os passos avançaram um, dois, para que pudesse repousar novamente ao lado do moreno, erguendo a pequena Cleffa ao lado do rosto do rapaz e observando a maneira como a filhote, de maneira graciosa, estalou um beijinho na bochecha de Drac, "abraçando-a" com seus pequenos e fofos bracinhos. — Um orgulho, inclusive, né? — Brincou, em uma constante tentativa de manter o humor do trio um pouco mais equilibrado. — ...Mas, então, falando em Zapdos... — Cortou, mordendo de leve o lábio inferior. — Sabe, não sei vocês, mas eu ando com a impressão de que os lendários parecem mais comuns, esses tempos. Quer dizer... Ou é só comigo? — Acrescentou, num riso sem jeito, a atenção volvendo brevemente na direção de Valassa. — Sabe o que eu te falei do deserto, lá no parque? Então... Eu e Karinna encontramos um Regirock GIGANTE por lá! — Disse, rápida, sem dar espaço para que ninguém reclamasse no processo. Ora, talvez estivesse pegando a mania do rapaz de tentar afastar as partes "pesadas" das conversas, por assim dizer...

E a parte boa: Sequer tinha voltado ao seu estado de surto ao mencionar a experiência drástica das ruínas de Oirar't! Talvez pelo fato de que só tinha mencionado a sua última parte?
Bem, vai saber.

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Depois de minha fala, mantive-me em silêncio. Era doloroso por dentro tudo aquilo, pois apesar das bravatas, eu realmente gostava de Brooklyn. Fomos amigos bem próximos e agora, por mais que eu tentasse, era como se fosse impossível reestruturar as bases rachadas. Será que todas as palavras que eu tenha, por mais que busque organizá-las da melhor forma para expressar meus sentimentos, não seriam o suficiente para que chegássemos perto do que já fomos? Amizades poderiam ser rompidas assim de maneira tão irreparável? Pensar nisso levava meu cérebro a fritar e meu coração a afundar em um lago obscuro de ressentimentos e tristeza... Tentei focar em outra coisa portanto, lembrando da pequena Tynamo em meu bolso e sobre o questionamento de Natalie acerca de seu habitat. Algo que eu não havia respondido inteiramente e que agora não parecia ser o momento certo... Entretanto, era curioso lembrar de como, apesar do que poderiam imaginar, os Tynamo não viviam dentro d'água e sim levitando pelas cavernas carregadas de Unova. Ao menos isso me distraía...

— Ah, Naty...— Falei baixo, resolvendo abrir a boca para citar aquele fato já batido — Apesar de parecerem uma enguia, os Tynamo e as evoluções não vivem na água. Eles só flutuam por aí em busca de energia elétrica para absorver com suas bocas sugadoras... Lembra um pouco o Joltik, mas eles se alimentam diferente! Engraçado, né? — Expliquei, esboçando um sorriso em seguida e trocando olhares com Brooklyn por alguns segundos, apesar de estar incomodado com a situação e logo desviar. Talvez Chase tenha notado isso, pois tratou de mudar o assunto e focar nas lembranças do Zapdos, de como os lendários pareciam menos "raro" e... De como encontrou um Regirock no deserto. Não apenas isso, um GIGANTE! Era inevitável que Brooklyn e eu nos virássemos quase ao mesmo tempo para a garota. Eu com uma curiosidade aflorada em meu peito e talvez nos meus olhos e Brooklyn, bem... Apesar de parecer um picolé de blueberry, seus olhos queimavam de interesse.

Entretanto, chegávamos dentro da Devon Corporation já e em pouco tempo nos separaríamos, se tudo desse certo. Respirei fundo então e foquei meu olhar em Natalie, brevemente ignorando a presença de Valdstok — Parece que o deserto é bem interessante então! Vou lembrar disso quando estiver com um tempo livre... — Desabafei, esboçando um sorriso, mantendo as mãos nos bolsos. Enquanto isso, Cleffa parecia sentir as emoções no ar e buscava amenizar tudo com bastante carinho. Algo que particularmente me parecia engraçado e ao mesmo tempo intrigante. Retribuí o cuidado da Pokémon com outra leve carícia em sua cabeça e então, observei a recepção e as escadas próximas, dirigindo-se finalmente à Brooklyn. — É ali... Subindo as escadas, você chega até o Stand do Nav, vão te dar um certamente... É aqui que nos separamos... Bem, até mais Broo





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Contava os minutos para aquilo terminar. Se antes estava me divertindo em cutucar Luch, agora sentia que o barril de pólvora estava prestes a estourar e... Bem, não queria ver o grandalhão choramingando por aí, não era a minha intenção. Querendo ou não, este moleque já foi um grande amigo. Um serzinho que via muito potencial, mesmo que obscuro e que acabou encontrando o caminho da luz por um grande acaso. Agora sua visão não era mais cinzenta e sim clara demais, tanto que me cegava. Argh... Onde será que eu perdi o rumo? Passei então a focar nas minhas próprias unhas, "polindo-as" nas minhas blusas. Tentei me distrair e focar em outra coisa, portanto lembrei da cara engraçada e desconfortável de Natalie ao pensar que eu tiraria a blusa ou algo do tipo. Será que estava com ciúmes do Luch só ter olhos para meu decote ou inveja por eu ser mais gostosa do que ela? Hihihi, eu precisava me controlar de fato, o veneno não cabia na boca e escorria...

Meus pensamentos foram apenas interrompidos pela frase de Luch, que pensei estar reiniciando alguma discussão ou algo do gênero, mas se dedicada a conversar em particular com a ruivinha. Ai... Ai... Era óbvio que eu sobrava ali, mas felizmente não faltaria muito para nos separarmos. Por sorte não precisaria ficar ouvindo o rapaz sabe-tudo explicar sobre o óbvio habitat dos Tynamo em Unova. Palavras que me traziam saudade de casa... Saudades do meu pai, que jamais verei novamente. A vida é tão intensa e passos em falsos podem vir tão sem querer, que parecia sempre uma perda de tempo ouvir explicações desnecessárias como a de Luch. E se ele for atropelado ou vítima de uma bala perdida logo depois? Por que perder tempo com trivialidades ao invés de fazer o que ama da forma mais intensa possível? Panaca...

Continuamos nosso caminho, em silêncio e isso certamente levantou um certo desespero por parte de Natalie, porque a garota simplesmente trouxe o assunto dos lendários de volta. Fala sério, a gente já não tinha encerrado o assunto? Contudo, uma informação nova parecia ter sido um soco no estômago para mim e para Luch. Um.. Regirock gigante? Sério? Não sei se eu também estava assim, mas Luch, por um instante, parecia ambicioso em perseguir essa informação e ver com seus próprios olhos um lendário gigante Aposto que deviam ter muitos tesouros... Deve estar rica agora! Já que sobreviveu deve ter vencido, né? Comentei, despretensiosamente, enquanto Luch também dizia algo na mesma "vibe". Porém, chegávamos ao fim do caminho... Como indicado pelo moreno, o meu caminho envolvia subir umas escadas e pelo visto não era o mesmo caminho que a garota e o rapaz traçariam. Sem querer me dar por vencida, não dei muita atenção às suas palavras e não fiquei de muita conversa, simplesmente uni-me à Naville e ao Taillow e parti dali em direção ao destino, acenando brevemente em silêncio, mas sem nem virar o rosto.




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Era difícil - e não se referia à sua tola tentativa de alterar a atmosfera que pesava sobre os ombros de ambos os seus acompanhantes, mas à obrigação de ter de encarar os demônios de uma amizade corrompida escalando e se arrastando pelas costas de Drac, arranhando, rasgando-lhe a pele e fazendo corroer os músculos, os ossos, as vísceras; Agonizante, o coração saltava dentro do peito em sórdido incômodo ao reconhecer os próprios fantasmas refletidos na aparência repentinamente abatida do companheiro, apertando-se diante das correntes que pouco a pouco se enlaçavam aos e aprisionavam os membros do moreno em pecados que tão intimamente conhecia àquela altura. O espírito quis gritar, espantar aquelas amarras que pouco a pouco tentavam sufocar o amante em preocupações que não lhe mereciam mas, oh, aprisionado nos próprios anseios e afogado com as lamúrias de anos, se viu incapaz de interceder de maneira ferrenha à dominação que inevitavelmente testemunhava.

Engoliu saliva, devagar.

Mesmo quando o unoviano pareceu reagir diante seu comentário à respeito do gigantesco lendário encontrado nas entranhas de Oirar't (e, sinceramente, o fato lhe trazia mais temor que alívio em si, o que fê-la ponderar se deveria realmente tê-lo mencionado ao maior), aquela angústia atormentada não se foi. Não só pela consciência de que a infelicidade ainda rodeava su'alma, mas também pelo incômodo da ideia de que ele tentasse, por si só, encontrar a civilização perdida na qual mencionara ter se aventurado - independente do quão amaldiçoada tinha certeza de tê-la retratado, anteriormente. Aquela experiência havia sido... Absurda, de certa forma, e sinceramente não a desejava para mais ninguém.

— ...Eu não tentaria. — Cortou, um sorriso sem jeito brincando nos lábios. — Sabe, o deserto pode ser... Cruel. — Sussurrou, balançando os ombros num movimento discreto, respirando profundamente para controlar e impedir que as emoções vazassem, mais uma vez. — Foi mais que ele fugiu do que eu ter vencido, acho... E não é bem assim, não. — Respondeu à Blueberry, um riso sem graça escapando da garganta - ah, se ela soubesse o quão endividada estava, com a necessidade de pagar aos Day Cares e aos tantos reminders...

Enfim, o fato foi que aquela interação não se estendeu por muito tempo - não só pelo encerramento da conversa, mas também pela separação de Valdstok do pequeno grupo. A ruiva até chegou a dar um aceno de dedos breve quando a monotreinadora se despediu e partiu em busca de um dos famosos Pokénavs, mas não fez muito mais que isso, principalmente levando em consideração que a sua preocupação, naquele momento, era outra. Ela manteve-se em silêncio por alguns instantes, observando o afastar da (ex) gangster, os orbes acinzentados acompanhando seus passos até que eles estivessem distantes o suficiente para não passarem de um pequeno borrão em seu campo de visão.

— ... ... ...Ei. — Chamou, a atenção enfim se volvendo verdadeiramente na direção do rapaz. A cabeça se inclinou, sutil, e a moça respirou fundo antes de se aproximar um pouco mais do moreno, um dos braços se separando do corpo de Cleffa para que, com gentileza, os dígitos pudessem roçar no maxilar do maior, em uma carícia gentil que subiu por sua bochecha e ali se acomodou, as pupilas tomando seu tempo para mergulhar nas profundezas marinhas dos olhos que tanto lhe encantavam. — Você tá bem? — Perguntou, em baixo tom, a mão se acomodando sobre a maçã de seu rosto e oferecendo-lhe um descanso momentâneo. — ...Pode conversar comigo, se precisar. — Relembrou, o polegar tocando a ponta de seu nariz num gesto inocente, antes de incentivar que o moreno se aproximasse um pouco mais - momento esse que usou para agraciá-lo com um gentil beijo de esquimó. — ...Tô aqui pra você. Tá? — Assegurou, em um murmúrio ameno. A ideia de engarrafar aquele tipo de situação era problemática - e não queria chegar ao ponto que o companheiro simplesmente explodisse, extravasando todos os possíveis pensamentos ruins que assombravam a mente nesses momentos inoportunos. — Não esquece. — Pediu, repousando um beijo vagaroso em sua bochecha oposta, os dedos enfim escorregando por seu rosto e se afastando, sem pressa.

A partir daí, então, restou-lhe dar um tempo antes que o olhar passeasse pelo agitado ambiente, para que logo repousasse na imagem de recepção bem montada com as atendentes. A ruiva respirou fundo e, então, aconchegou mais uma vez a pequena Cleffa contra o peito, usando uma das mãos para afagar com delicadeza os dedos de Valassa, convidando-o a acompanhá-la; Caso a "resposta" fosse positiva, não hesitaria em entrelaçar os próprios com os alheios e se dirigir até as funcionárias do enorme prédio da corporação:

— Bom dia. — Cumprimentou, afagando com delicadeza as costas da mão do rapaz antes de soltá-la, sem pressa. — Queríamos saber sobre a possibilidade de conseguir uma reunião com o Presidente Stone, hoje. — Explicou, inclinando-se com sutileza na direção da atendente, mantendo a fada bem próxima de si (até para evitar que a pilantrinha saísse pulando pela mesa). — Será que teria alguma condição? — Perguntou, encolhendo brevemente os ombros. — Não sei se ele se lembra, mas Nicholas Dietricher quem me mandou por aqui. Ele já teve uma conversa com o Presidente, antes, à respeito das Megas e tudo o mais. Nós também queríamos algumas informações sobre. — Acrescentou, na esperança que a informação aumentasse um pouco as suas chances de sucesso...

Mas teria de esperar para ver.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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exp escreveu:
3818 de EXP para Sneasel. Passou para o Lv. 27 [2192/2492] e ganhou 3 de felicidade.





O pequeno Taillow observava aquela esfera que a azulada segurava com certa curiosidade, mas tinha medo do que poderia acontecer consigo caso adentrasse. Vadstock, pela primeira vez em toda a rota tratava o pequeno com muito amor, transmitindo toda a confiança necessária para que ele tomasse coragem e fosse capturado com extremo sucesso. Aquilo, apesar de uma captura comum naquelas bandas, transmitia uma certa inveja de Luch por sua amiga ter capturado tal espécie de Pokémon.

Após a captura, muita coisa acontecia de uma só vez e o trio começava a relembrar vários acontecimentos de sua jornada, tanto que Broo e Luch começavam a relembrar do fatídico dia em que a jovem de madeixas azuis quase teve a vida ceifada pelo Pokémon elétrico de Kanto e Luch apenas lhe abandonou no hospital. Um ato um tanto covarde e que seria rememorado por Brooklyn em toda oportunidade que tivesse de fazê-lo.

Natalie tentava cortar aquele clima usando de sua própria experiência com o lendário Regirock, experiência está um tanto traumática e que ela se arrependera de imediato em incitar a curiosidade do amigo e de sua amiga de infância. Mas já estava dito, não havia como desdizer e, caso eles realmente tentassem algo assim, a ruiva teria de lidar com a preocupação constante em seu amago.

Enfim, felizmente a Devon Corporation estava perto e o trio conseguia acabar com aquela sensação esquisita pairando sobre eles. Broo caminhou até o andar de cima e conseguia com sucesso um novo dispositivo, ainda mais que isso lhe abriria uma gama interessante de novos mecanismos para ela.

Já Luch e Natalie compartilhavam de algo um pouco mais complicada. Uma mulher mais cheinha mascava chiclete com desinteresse enquanto conversava com alguém no telefone e, quando fora interrompida por Natalie apenas revirou os olhos, desligou o telefone e respondeu:

- Olá, bom dia. Sinto lhe informar, mas só marcamos reuniões a partir das 13:00 horas. – Ela falava bem prática, não se importante com toda aquela história sobre Nicholas e mega evoluções. – Felizmente hoje o horário do Senhor Stone está livre, mas terão de marcar um horário. – Pegou então um caderno com alguns horários em branco. – Tenho livre as 14:00, 14:30 e 16:00... Humm... Abriu uma vaga as 15:30 também.

Pelo visto eles teriam de esperar um pouco para conseguir a tão sonhada informação sobre suas pedras esquisitas. Qual horário seria melhor? E o que fazer para passar o tempo diante da espera?




Progresso - Broo :

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OFF :



Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Já que não haveriam de existir despedidas complexas, nada melhor do que não olhar para trás ao se afastar. Meu objetivo era bem claro quanto ao PokéNav e portanto, segui diretamente ao local indicado pelo moreno. Havia uma escada, aparentemente de livre acesso, ao lado da recepção e foi para ela que segui e subi. Assim que alcançasse o andar superior, procuraria o tal Stand de divulgação do PokéNav para conseguir o meu. De graça, é claro. ALOOOOO? Alguém aqui disposto a dar um belo exemplar de PokéNav Plus para uma triste e solitária treinadora iniciante ? Disse "para o ar", enquanto jogava meus cabelos para trás. Será que alguém se compadeceria de meu triste estado?




Minha ansiedade parecia querer estourar o meu peito. Não poder fazer nada para lidar com uma situação diante de si e ao mesmo tempo, sentir como se aquela situação fosse um conjunto de facas acertando suas costas era realmente aterrorizante! Mas... Era necessário respirar fundo e aguardar pacientemente tudo voltar à sua normalidade. Então deixei que Brooklyn fosse afastando-se lentamente, até que pudesse "soltar o ar" e me manter bem. Por sorte, havia Natalie ao meu lado para me dar apoio e carinho. Eu não sei o que faria sem ela num momento destes...

— Eu... Estou bem, mas ainda vou ficar melhor. Vamos só dar tempo ao tempo, né? — Respondi, esboçando um sorriso e caminhando para abraçar a ruiva, sentindo o calor de seu corpo contra o meu e aspirando todo o perfume inebriante de seu corpo e cabelo. Era uma sensação íntima de bem-estar, de segurança e de felicidade. Tudo que mais precisava em um momento como esse... Senti o toque delicado de Chase em seu rosto e respirei profundamente, voltando "a mim". Aproveitei para tocar a mão da ruiva e acariciá-la, sorrindo dessa vez com mais emoção e empolgação do que o mero esboço de outrora — Temos um ao outro! Pode contar comigo também, sempre! Até mesmo se resolver sumir para dentro de algum outro deserto ou selva ou monte — Comentei enfim, rindo e aproximando-me para dar um beijo na testa da garota, depois aplicando um rápido selinho em seus lábios.

Poderia ficar neste momento carinhoso para sempre. Contudo, tínhamos nossos objetivos e também nos encontrávamos num lugar bastante central e movimentado. Tínhamos sorte de não ser esbarrados enquanto nos abraçávamos. Foi por isso que resolvi que era melhor trazer Toggy de volta para sua cápsula, deixando o Togepi aos cuidados de Natalie novamente, junto de Cleffa — Toggy é grande demais para avançarmos com ele por aqui, melhor assim, né? Vamos até o balcão! — Falei com Chase, seguindo-a até a recepção e deixando que a própria jovem se comunicasse com a atendente. Natalie explicou nossa motivação em estar ali, além de citar seu conhecimento sobre as Mega Stones, falando até mesmo de Nicholas, um antigo membro da ex-Circulus, mas para nosso azar, teríamos de esperar por mais tempo se quiséssemos ser atendidos... — Caramba... Vamos ter que esperar então? Acho melhor marcarmos para a hora mais próxima, não acha? Ou você tem outra coisa em mente? — Questionei Naty, enquanto dava minha opinião pessoal sobre o assunto.





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