[Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
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[Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
- OFF:
- OLÁ, NARRADOR! Essa rota vai ser com a personagem secundária do @Tyrant pra gente brincar um pouquinho com o sistema de personagem secundário. Não tenho nenhum objetivo a priori a não ser trabalhar um pouco a Lisanna e a relação dela com o mundo Pokémon mesmo, e ir pro Forina Valley :p
É isso, até logo! /o/
Eu nunca soube direito qual a melhor sensação de se ter ao acordar. Sério. Não sei dizer. Acho que acordar numa cama confortável, em casa, sabendo que sua família ta por perto e que você tem com quem contar ao longo do dia é o ideal. E essa foi minha vida por muito tempo. Mas hoje? Ha. Ha. Ha. Essa com certeza não é a sensação que eu estava tendo no momento. Eu acordei, não estando em um colchão e isso pode não ser um problema, de fato. O problema real, foi ter acordado no meio do mato, com o cabelo preso e a cabeça em cima da minha mochila. A uns dois metros de mim, tava a Flora e eu comecei a tentar recapitular a noite anterior.
Lembro que a gente chegou cedo do parque de Tohjo, e fomos direto pra casa da garota. Encomendei umas pizzas, ela fez um suco... que tava com gosto de bebida. A gente comeu, riu, a Flora me mostrou uns jogos e a gente saiu de casa pra dar uma volta em Forina... as duas da manhã. O que diabos aconteceu depois?
Eu me sentei e puxei o celular pra dar uma boa olhada no meu rosto. Tirando a cara amassada, meu cabelo estava solto, mas não estava sujo e eu estava estranhamente cheirosa. Será que eu tomei banho na casa dela antes de vir parar aqui? Eu me sentia meio tonta, talvez tenha bebido de mais, mas ignorei isso a princípio, fui olhar a hora e eram umas oito da manhã. Flora estava jogada no chão, um pouco mais distante mas em situação bem semelhante a minha. Suspirei e fui chamá-la. - Ei, Flora. Acorda. - Dizia, enquanto a chacoalhava. Eu não sei exatamente quando, mas eu fiquei uns dez minutos tentando chamá-la e só tive certeza que Torres tava viva porque ela tava roncando, e em dado momento, eu comecei a ficar enjoada. Levantei rapido, segurei meu cabelo e vomitei numa das moitas a alguns metros da garota. - AI QUE INFERNO. - Gritava, enquanto os efeitos da ressaca permitia. - ACORDA FLORA, PORRA. QUE QUE VOCÊ COLOCOU NAQUELE SUCO?! - Insistia em gritar pra tentar acordá-la.
Ótimo. Não sei onde eu tô, estou ocupada vomitando e minha amiga ta desmaiada de bêbada do meu lado. Tudo que eu queria pra começar bem o dia.
Rota 122 - Lisanna Rayd ft. Flora Torres
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By: KB lindo & perfeito <3
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
Mais cinco minutos...
A
h, o que eu posso falar da visita que Lys me fez em Forina? Foi tão divertida que acho que acabamos passando dos limites. A gente começou com uma pizza e uma batidinha de morango que eu fiz, mas... Acho que exagerei no álcool, mas Lisanna parecia estar acostumava, tanto que nem se importou. Ora, aquela cachaceira. Depois fomos jogar alguns jogos e aproveitei pra ela me ajudar no co-op de alguns que eu estava tendo dificuldade, hehe. Então, o que fizemos depois? O jogo enjoou e já estava bem tarde, o que pessoas normais fariam? Isso mesmo! Elas dormem a esse horário, mas... Não somos pessoas normais, principalmente quando a Florinha aqui entra de férias!
Eu conheço um lugar que você vai gostar - eu disse aquela hora, mas não foi para lá que fomos, aquela danada viu uma festa rolando no caminho e insistiu para que entrássemos. Por que não? o problema começou quando logo no começo ela resolveu pedir o especial da casa que mais tarde descobri que consistia na mistura de todas as bebidas do local. Preciso dizer que ela apagou na hora? Eu também não fui santinha, resolvi experimentar a mesma bebida que tivemos em casa, mas agora a do bar, além de cara pra um caramba, ainda estava forte ao ponto de me deixar fora de mim e então...
...
...
-Só mais cinco minutos... - dizia para alguém que tentava me acordar. Me abracei com o que imaginei ser meu travesseiro, mas... por que ele estava tão duro e áspero? Aquelas picadas que ele dava em minha mão me traziam uma sensação tão boa... Melhor que isso só aquele alguém me deixar de lado, agora o silêncio voltava a mim -Hehe... Eu... Eu quero... Hehe - Naquele momento já não dava para dizer se eu estava no falando enquanto dormia ou se ainda estava sob o efeito da bebida. Foi aí que veio a voz do diabo.
-AAAAAAAHHHHHHHH!
Não entendia nada, apenas dei um pulo e fiquei parada por uns instantes até voltar a mim. Estava tonta, agachei e coloquei a mão na cabeça, ela doía um pouco, mas não me impedia de ouvir um som estranho vindo de trás de mim. Dei uma virada e -Li-Lisanna? - ela estava vomitando e você não sabe como, parecia que o rim dela iria sair pela boca a qualquer hora, respirei fundo e levantei, indo até ela socorrê-la. Quando ela parecia melhor, me afastei.
-No que foi que você meteu a gente... E... - olhei ao redor. Só tinha mato, apenas mato, nem a cidade a gente conseguia ver, talvez atrás das árvores, mas a posição na qual estávamos não ajudava com nada. Peguei meu PokéNav e tive dificuldades em operá-lo devido à minha cabeça ainda estar girando, mas consegui acessar a função do mapa e ver nossa localização -Rota 1222... Ah, sim... Espera! - como a gente veio parar aqui? Meus pertences estavam comigo, conferi, parecia estar tudo ok, guardei o dispositivo em minha bolsa e me sentei um pouco -Acho que... Você vai ter que me levar pra casa.
- Off:
- Olá, ser que irá nos narrar. Irei usar a Florinha(Link da ficha à direita). Que tenhamos uma boa rota e o único objetivo é sobreviver à ressaca.
A história de duas amigas que se viram pela primeira vez e saíram para beber.
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
route 122
what could go wrong?
- OFF::
- Bom dia meus consagrados. Let's que let's.
O que poderia dar errado?
Não existe uma frase melhor para dar início a essa aventura. Afinal duas jovens de ressaca, fora da cidade, completamente perdidas e passaram a madrugada dormindo no meio da natureza, a mercê dos insetos e outras coisas incômodas. Lisanna vomitava e Flora continuava caída até depois acordar. Não cabe ao narrador decidir quem é o culpado nisso aqui, mas digo que Flora não tem direito de dizer que Lisanna tem culpa de algo, afinal foi ela que decidiu experimentar algumas "armas químicas" que levaram a essa situação.
Para piorar mais ainda as duas nem estavam na parte de pradaria da rota, mas sim estavam dentro da floresta. Árvores altas rodeavam as duas garotas que não passavam de dois pontinhos coloridos na imensidão verde. Flora queria voltar para casa, boa sorte com isso, talvez você queira sequestrar um Tropius para te ajudar. Mas bem, o que existia ali além de árvores? Alguns Wurmple virando café da manhã de Taillow e Swellow e mais desses pássaros voando ao alto. Mas fora isso, apenas viam árvores e árvores.
Falando em Wurmple, talvez alguns deles tenham sido os culpados das picadas que Flora sentia e que agora devem estar coçando bastante. Voltar pra casa. Como fariam isso? Ligariam desesperadas para os Rangers? Talvez funcionasse, mas elas mal conseguiam ler o número da rota em que estavam, quem dera se comunicar por telefone. No mais poderiam tentar desbravar a floresta, o que também não era recomendado, mas deixe as decisões estúpidas com as duas.
Para uma melhor ambientação, de alguma maneira elas foram parar em uma clareira no meio da selva e para a sorte delas a princípio tinha apenas um único caminho, era bem estreito e provavelmente cheio de plantas rasteiras para atrapalhar o caminho, mas era alguma coisa. Pra quem estava no meio do nada, seguir reto poderia ser a esperança. Mas do jeito que estão de ressaca era capaz de tropeçarem bastante vezes no caminho até finalmente fazerem algum progresso.
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BY MAHIRO
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
OFF: OIE AMIGO
Assim que eu comecei a gritar pela garota, ela despertou. Okay, demorou um pouco, mas a ajuda veio. Depois de Flora começar a segurar meu cabelo, eu pude me concentrar somente em vomitar e não me sujar enquanto o fazia. Demorou um pouco, mas depois de um tempo eu finalmente senti que coloquei tudo pra fora e me sentia melhor, apesar de muito tonta e indisposta ainda. - Eu quero morrer... - Me queixava enquanto vomitava. - Por favor, imita uma daquelas lutadoras dos seus jogos e me da um golpe de misericórdia. - Dizia, quase que no automático. A pior parte é que eu sequer me lembro de termos jogado algum jogo de luta. A gente jogou algo além de Crash, Spyro e Mário?
Ah, que se dane. Depois de terminar de vomitar, eu me arrastava até a direita da menina e me deitava em seu ombro. - Como assim no que eu meti a gente? - Falava chorosa e com voz fraca. - Eu só lembro de você me chamar pra sair. - Me recordava. A essa altura, minha mochila estava meio distante, mas eu engatinhava até ela, perdendo completamente a minha noção de dignidade e pegando uma garrafinha de água. Por sorte, eu tinha algumas cheias. - Rota 122... - Repetia, e acabava me lembrando que isso ficava do lado de Forina. Por alguns instantes, minha cabeça girou, mas eu consegui formar a ultima frase. - Flora, você realmente não lembra se a gente veio de propósito? Isso é muito perto de Forina. - Falava, me virando e me sentando no chão. - Quer dizer, as minhas coisas estão todas arrumadas, qual a chance de termos vindo pra uma trilha e termos desistido no meio? - Perguntava pra ela, enchendo a boca de água com uma das garrafinhas e cuspindo em seguida em algum mato.
- Ah, mas nesse estado é você quem vai ter que me arrastar. - Falava, e tomava um gole d'água, antes de começar a revirar a minha mochila. No processo, eu achava até algumas coisas interessantes. Além de comida Pokémon, eu achei umas barrinhas de cereais e duas vasilhas pequenas com saladas de fruta. - Aí, eu tenho comida, vem cá. A gente tem que comer alguma coisa antes de pensar no que fazer. - Estendia para ela uma das vasilhas e algumas barrinhas de cereais, antes de bocejar indiscriminadamente.
Certo, além da minha dignidade eu tava enfiando a minha noção no meio do meu cu. Abrir comida no meio de uma floresta NUNCA é uma boa ideia, mas e ai? Alguém ia me carregar pra fora daquele lugar? Acho que não, né.
Assim que eu comecei a gritar pela garota, ela despertou. Okay, demorou um pouco, mas a ajuda veio. Depois de Flora começar a segurar meu cabelo, eu pude me concentrar somente em vomitar e não me sujar enquanto o fazia. Demorou um pouco, mas depois de um tempo eu finalmente senti que coloquei tudo pra fora e me sentia melhor, apesar de muito tonta e indisposta ainda. - Eu quero morrer... - Me queixava enquanto vomitava. - Por favor, imita uma daquelas lutadoras dos seus jogos e me da um golpe de misericórdia. - Dizia, quase que no automático. A pior parte é que eu sequer me lembro de termos jogado algum jogo de luta. A gente jogou algo além de Crash, Spyro e Mário?
Ah, que se dane. Depois de terminar de vomitar, eu me arrastava até a direita da menina e me deitava em seu ombro. - Como assim no que eu meti a gente? - Falava chorosa e com voz fraca. - Eu só lembro de você me chamar pra sair. - Me recordava. A essa altura, minha mochila estava meio distante, mas eu engatinhava até ela, perdendo completamente a minha noção de dignidade e pegando uma garrafinha de água. Por sorte, eu tinha algumas cheias. - Rota 122... - Repetia, e acabava me lembrando que isso ficava do lado de Forina. Por alguns instantes, minha cabeça girou, mas eu consegui formar a ultima frase. - Flora, você realmente não lembra se a gente veio de propósito? Isso é muito perto de Forina. - Falava, me virando e me sentando no chão. - Quer dizer, as minhas coisas estão todas arrumadas, qual a chance de termos vindo pra uma trilha e termos desistido no meio? - Perguntava pra ela, enchendo a boca de água com uma das garrafinhas e cuspindo em seguida em algum mato.
- Ah, mas nesse estado é você quem vai ter que me arrastar. - Falava, e tomava um gole d'água, antes de começar a revirar a minha mochila. No processo, eu achava até algumas coisas interessantes. Além de comida Pokémon, eu achei umas barrinhas de cereais e duas vasilhas pequenas com saladas de fruta. - Aí, eu tenho comida, vem cá. A gente tem que comer alguma coisa antes de pensar no que fazer. - Estendia para ela uma das vasilhas e algumas barrinhas de cereais, antes de bocejar indiscriminadamente.
Certo, além da minha dignidade eu tava enfiando a minha noção no meio do meu cu. Abrir comida no meio de uma floresta NUNCA é uma boa ideia, mas e ai? Alguém ia me carregar pra fora daquele lugar? Acho que não, né.
Rota 122 - Lisanna Rayd ft. Flora Torres
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By: KB lindo & perfeito <3
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
Onde é que eu tô?
U
h, eu não estava muito bem, não sentia um mal-estar nem nada do tipo, era só que minha cabeça ainda doía e girava, mal havia descoberto onde eu acordei e meu estado pra procurar um jeito de sair dali não era dos melhores, eu pensava em algumas possibilidades, mas nenhuma seria efetiva o suficiente pra dar certo. Sentei e encostei em uma árvore e coloquei a mão na testa, meus olhos estavam fechando de novo e eu... Eu já estava para perder a consciência de novo.
-Ah...
E foi quase se Lys não tivesse deitado sua cabeça sobre meu ombro e começado a falar em um tom de choro. Respirei fundo algumas vezes na tentativa de melhorar e coloquei minha mão sobre a cabeça dela apenas por colocar mesmo, então ela me perguntou se eu lembrava de alguma coisa.
-Eu só lembro de beber e mais nada...Nem sei porque eu tô aqui... - Ela me deu comida. Não era o melhor momento para comer, mas quem liga? Peguei o potinho e abri colocando para dentro aos poucos -Só não jogar o potinho no chão que não atrai bicho... - estava difícil pra engolir, meu estômago não aceitava nada, guardei o que sobrou na bolsa e de sobra ganhei um estômago se remexendo, ótima sensação para se ter quando precisamos pensar em um jeito de voltar pra casa, né? Quer saber, que se dane.
-Lys, eu... Acho que a gente pode ir por aquele caminho ali, mas eu... Eu preciso descansar um pouco.
Suava frio por conta da ressaca, eu queria descansar pra ver se passava. Fechei meus olhos e apaguei mais uma vez.
What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
Enquanto estavamos sentadas, Flora tentava relembrar a noite passada e comer, mas não conseguia fazer nenhuma das duas coisas, e ainda assim tornava a dormir. Nem fudendo. Flora tinha bebido mais do que eu e não conseguia nem se levantar. Partindo do princípio que ela tinha comido duas frutas da salada que eu dei pra ela, imaginei que não seria tão nojento fazer ela vomitar. Eu só terminei de comer minha salada de frutas, me forçando a ficar com tudo no estômago e tomando água aos poucos. "Eu não vou cair de ressaca no meio do mato de novo" virou meu mantra do momento. Eu repetia aquilo mentalmente enquanto me arrastava até Torres. - Ei, levanta. Tu ta morgada, e não consegue comer, vai ter que vomitar. - Dizia chacoalhando a garota que não respondia num primeiro momento e eu mal tinha forças pra levantar, quem dirá manter a individua em questão de pé.
Suspirei. Precisava de ajuda. Eu sabia quem chamar e sabia que ouviria esporro, estava morrendo de dor de cabeça, mas não tinha jeito. Peguei uma das minhas esferas bicolores e tirei minha borboleta abobalhada de sua cápsula. Ela saia energética e dançava no ar, Butterfree amava ficar de fora da Pokéball, mas fazer o que, não da pra arrastar ela pra todo canto, então nem sempre eu a deixava do lado de fora. Mas assim que ela via me estado de ressaca a Flora desmaiada do meu lado, ela se tornara ranzinza e tentava me bater com suas asas. - Ai ai ai. - Reclamava. - Para, eu juro que não bebi muito, para! - Dizia, ainda reclamando e com a voz chorosa. - Você devia me dar amor e carinho, não me bater! - Revelava ainda mais carência na voz.
Não que aquilo resolveria, ela até parou de bater, mas seu cry ranzinza e frequente tomava espaço para reclamar. Eu ouvia tudo, ainda que achasse exagerado, mas por fim, eu conseguia chegar no ponto. - Free... me ajuda com seu Confusion. Levanta a Flora, a gente vai ter que fazer ela vomitar. - Falava, tomando fôlego e me preparando pra não vomitar junto. Eu não devia ter comido antes, mas fazer o que agora, não da pra reclamar sob o leite derramado. A borboleta assentiu, rancorosa, mas conivente com o comportamento atual. Suas orbes brilhavam momentaneamente enquanto ela levitava a jovem de cabelos escuros, que simulava como se deitasse de barriga pra baixo, e acabou me ajudando a abrir a boca da menina. Eu respirei fundo e usava o corpo de Flora pra me levantar e apoiar antes de enfiar o dedo em sua garganta e a garota subitamente acordar vomitando. Felizmente não me sujei e nem vomitei também, ficamos um tempo naquilo até que ela parou e ficou com uma cara melhor.
Suspirei aliviada. - Obrigada, Free. Mas por favor, carrega ela até que acorde. - Suplicava para minha parceira, que virava o rosto ainda brava. - Só tem um caminho aqui, espero que ele nos leve até a cidade. - Falava, pedindo para que a tipo inseto continuasse carregando Flora através de seu movimento psíquico enquanto eu me apoiava no seu corpo flutuante e seguíamos pela única trilha possível a partir da clareira.
Suspirei. Precisava de ajuda. Eu sabia quem chamar e sabia que ouviria esporro, estava morrendo de dor de cabeça, mas não tinha jeito. Peguei uma das minhas esferas bicolores e tirei minha borboleta abobalhada de sua cápsula. Ela saia energética e dançava no ar, Butterfree amava ficar de fora da Pokéball, mas fazer o que, não da pra arrastar ela pra todo canto, então nem sempre eu a deixava do lado de fora. Mas assim que ela via me estado de ressaca a Flora desmaiada do meu lado, ela se tornara ranzinza e tentava me bater com suas asas. - Ai ai ai. - Reclamava. - Para, eu juro que não bebi muito, para! - Dizia, ainda reclamando e com a voz chorosa. - Você devia me dar amor e carinho, não me bater! - Revelava ainda mais carência na voz.
Não que aquilo resolveria, ela até parou de bater, mas seu cry ranzinza e frequente tomava espaço para reclamar. Eu ouvia tudo, ainda que achasse exagerado, mas por fim, eu conseguia chegar no ponto. - Free... me ajuda com seu Confusion. Levanta a Flora, a gente vai ter que fazer ela vomitar. - Falava, tomando fôlego e me preparando pra não vomitar junto. Eu não devia ter comido antes, mas fazer o que agora, não da pra reclamar sob o leite derramado. A borboleta assentiu, rancorosa, mas conivente com o comportamento atual. Suas orbes brilhavam momentaneamente enquanto ela levitava a jovem de cabelos escuros, que simulava como se deitasse de barriga pra baixo, e acabou me ajudando a abrir a boca da menina. Eu respirei fundo e usava o corpo de Flora pra me levantar e apoiar antes de enfiar o dedo em sua garganta e a garota subitamente acordar vomitando. Felizmente não me sujei e nem vomitei também, ficamos um tempo naquilo até que ela parou e ficou com uma cara melhor.
Suspirei aliviada. - Obrigada, Free. Mas por favor, carrega ela até que acorde. - Suplicava para minha parceira, que virava o rosto ainda brava. - Só tem um caminho aqui, espero que ele nos leve até a cidade. - Falava, pedindo para que a tipo inseto continuasse carregando Flora através de seu movimento psíquico enquanto eu me apoiava no seu corpo flutuante e seguíamos pela única trilha possível a partir da clareira.
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
route 122
what could go wrong?
Tinham muitas coisas que poderiam dar errado, mas por sorte das meninas, nada disso envolvia alguém interrompendo a refeição delas, ou tentativa de refeição de Flora. Uma coisa dando certo no meio do inferno em que se meteram. Torres ainda não estava em boa forma, ela acordou, mas parecia que a sua alma estava em outro lugar. Era óbvio que ela não conseguiria andar pela floresta e para isso Lisanna pedia ajuda de sua companheira de bolso.
A pequena Butterfree não ficava nenhum pouco feliz com a situação em que se encontrava, agora ela tinha que ajudar uma pessoa a vomitar. É querida, ser babá de bêbado não é fácil. Brincadeiras a parte, Flora vomitava mas o trabalho de Free não acabava por aí, sendo que ela teria que carregar a garota pela trilha, afinal tinham que andar, não poderiam ficar paradas ali naquele vazio. Free não era uma psíquica e tinha apenas um Confusion, mas fazia o possível para carregar Torres pelo caminho.
Agora Lisanna era a única que teria que se preocupar com a vegetação rasteira, dava uns tropeços mas nada muito brusco. Até agora as coisas estavam indo incrivelmente bem, mas claro que ia dar erradopor vontade do narrador e bem, não foi Lisanna que caiu de cara no chão ao topar em uma raiz, mas quem vacilava era Free. Um vulto, não, talvez era uma sombra mesmo passava rapidamente pela borboleta, assustando-a e a deixando tonta e então fazendo com que ela interrompesse seu Confusion e Flora caía, mas não era uma queda alta, só caía em um monte de folhas secas. Quem sabe isso deixa a menina mais alerta?
Bem, poderiam continuar como se nada tivesse acontecido, afinal não sabem o que assustou Free e nem para onde foi tal coisa e se aventurar pelo interior da floresta não é uma coisa inteligente a se fazer. Mas, são duas meninas em ressaca, então podemos deixar a inteligência fora de questão, talvez elas façam algo estúpido como entrar com tudo dentro da densa vegetação.Se tomarmos como base outro personagem que Cunha narra, aí a inteligência está mesmo fora de questão. O que as meninas escolheriam: segurança ou uma aventura estúpida?
A pequena Butterfree não ficava nenhum pouco feliz com a situação em que se encontrava, agora ela tinha que ajudar uma pessoa a vomitar. É querida, ser babá de bêbado não é fácil. Brincadeiras a parte, Flora vomitava mas o trabalho de Free não acabava por aí, sendo que ela teria que carregar a garota pela trilha, afinal tinham que andar, não poderiam ficar paradas ali naquele vazio. Free não era uma psíquica e tinha apenas um Confusion, mas fazia o possível para carregar Torres pelo caminho.
Agora Lisanna era a única que teria que se preocupar com a vegetação rasteira, dava uns tropeços mas nada muito brusco. Até agora as coisas estavam indo incrivelmente bem, mas claro que ia dar errado
Bem, poderiam continuar como se nada tivesse acontecido, afinal não sabem o que assustou Free e nem para onde foi tal coisa e se aventurar pelo interior da floresta não é uma coisa inteligente a se fazer. Mas, são duas meninas em ressaca, então podemos deixar a inteligência fora de questão, talvez elas façam algo estúpido como entrar com tudo dentro da densa vegetação.
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BY MAHIRO
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
Uh...
O
que estava acontecendo? Eu só sentia meu corpo se mexendo... Na real, alguém estava me mexendo jogando de um lado pro outro de um jeito tão fácil que eu já estava me sentindo uma maria mole que acabou de ficar pronta. Ficou pior ainda quando senti algo entrando minha boca indo direto à minha garganta, a única reação que tive foi acordar e começar a vomitar tudo o que tinha bebido na noite anterior. O quanto eu bebi? Não parecia ter fim...
-Que... que merda...
Comecei a tossir. Minha barriga ainda doía um pouco, então coloquei minha mão nela enquanto respirava fundo, eu ainda não estava bem, minha audição não estava das melhores, mas minha cabeça parava de girar, eu só precisava dar uma pausa, mas não consegui dizer isso a Lys que fez sua Butterfree me carregar pelo nosso único caminho. Ela se apoiou em mim e começamos a avançar.
Queria dar sinal de vida, então apoiei minha mão em seu ombro enquanto tentava me recompor, até que estava dando certo, mas repentinamente eu fui parar no chão, caindo de frente.
-Ai! Aiaiaiaiaiaiaia... - que ótimo, além da ressaca eu ainda saí com um braço ralado, só não foi pior por causa das folhas secas que amorteceram minha queda. Rolei para o lado, ficando de barriga para cima e colocando as mãos sobre ela, fiquei assim por alguns segundos antes de tomar alguma reação. Virei meu rosto morto em direção a Lisanna e estiquei meu braço em sua direção -Lys, vem aqui... - suspirei -Eu não vou sair dessa... Mas eu quero saber porque... por que os vaga-lumes morrem tão cedo?
Acho que eu ainda era eu.
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
Enquanto eu me cuidava pra não beijar a lama e me apoiava no corpo flutuante de Flora, eu sentia que me recuperava pouco a pouco, apesar de estar extremamente cansada. Depois de um tempo andando, enquanto eu ainda mantinha os olhos entreabertos Flora encostava no meu ombro e antes que eu pudesse lhe dizer qualquer coisa, eu via uma espécie de vulto passar por nós e assustava Butterfree, fazendo Flora cair no chão e eu me desequilibrava também, por sorte, não cai em cima de Torres. - Mas que diabos...? - Perguntava, ainda assustada enquanto a borboleta ficava procurando em todos os lados o que é que tinha passado por ela. Tendo certeza que Butterfree não tinha sido envolvida numa batalha, eu me virava pra minha amiga agora no chão.
- Caramba, que merda! Se machucou? - Dizia, sentando pra ver como ela estava, mas minha preocupação era respondida com um drama excessivo enquanto eu via um único ralado no braço. - Sua fresca! Tu só tem um raladinho no braço! - Exclamava enquanto ria de toda aquela cena. - Sai daí, levanta. Pelo menos agora você ta acordada e pode comer. Cadê a salada de frutas que eu te dei? - Dizia, enquanto pegava a bolsa e Flora, procurando a salada de frutas e dando a ela a vasilha. - Ta aí, come. Deve se sentir melhor. - Dizia enquanto ainda ria da menina e depois me afastava um pouco para que a tipo inseto pousava no meu colo. - E você? Se machucou? - Perguntava enquanto a borboleta balançava a cabeça negativamente, apesar de estar meio irritadiça pelo susto. - Conseguiu ver o que foi aquilo? Foi realmente incomodo. - Suspirava. - E você, Flora? Tu viu alguma coisa? - Lançava a pergunta para a menina que a esse ponto, eu torcia para já estar comendo.
- Caramba, que merda! Se machucou? - Dizia, sentando pra ver como ela estava, mas minha preocupação era respondida com um drama excessivo enquanto eu via um único ralado no braço. - Sua fresca! Tu só tem um raladinho no braço! - Exclamava enquanto ria de toda aquela cena. - Sai daí, levanta. Pelo menos agora você ta acordada e pode comer. Cadê a salada de frutas que eu te dei? - Dizia, enquanto pegava a bolsa e Flora, procurando a salada de frutas e dando a ela a vasilha. - Ta aí, come. Deve se sentir melhor. - Dizia enquanto ainda ria da menina e depois me afastava um pouco para que a tipo inseto pousava no meu colo. - E você? Se machucou? - Perguntava enquanto a borboleta balançava a cabeça negativamente, apesar de estar meio irritadiça pelo susto. - Conseguiu ver o que foi aquilo? Foi realmente incomodo. - Suspirava. - E você, Flora? Tu viu alguma coisa? - Lançava a pergunta para a menina que a esse ponto, eu torcia para já estar comendo.
Rota 122 - Lisanna Rayd ft. Flora Torres
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Re: [Lisanna Rayd] Nunca saia pra beber comigo e com a Flora.
Isoladas
E
la simplesmente riu e me chamou de fresca, voltei ambas as mãos sobre minha barriga enquanto inflava minhas bochechas como forma de protesto -Hunf - ainda reclamei por ter sido zoada. Fiz um pouco de força, mas consegui me levantar e me colocar de pé apoiando-me em uma árvore -Tá na minha bolsa, pega lá para mim Lisanna me entregou o potinho da salada de frutas e comecei a comer devagar, pelo menos agora estava mais fácil para engolir, só esperava não passar mal de novo.
Enquanto comia, Lisanna questionou sobre um vulto que foi o responsável por me fazer cair, na verdade eu não tava entendendo nada até um minuto atrás -Sei lá, nem sei como eu vim parar onde a gente tá agora - terminei de comer e guardei o potinho em minha mochila, preservação ambiental é tudo... Além de que deixar lixo pra trás atrai bicho.
-Mas se quiser saber... A gente pode ver o que era. É só ir pro lado que aquele vulto que você viu foi - suspirei, ainda estava sentindo alguma coisa, mas não queria preocupar Lys com meu problema, por isso soltei a árvore e tentei me manter de pé mesmo com minha visão prejudicada -Pelo menos parou de girar - sussurrei. Não sabia para onde ir, só esperava que ela me guiasse por enquanto.
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