[Lisanna Rayd] My First Story - Home
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Pokémon Mythology RPG :: Mundo :: Sinnoh :: Rotas :: Rota 213 - Sinnoh
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OFF: OLÁ, CARO NARRADOR! Essa vai ser uma rota em dupla com a Flora do @Tyrant! Como cê pode ver, a Lis ta meio perdida em relação a bem... tudo! Não tenho muitos objetivos aqui nessa rota, apenas me divertir com o Ty! Espero que seja legal! =D
Eu sinto que perdi completamente o controle da minha vida!
Quando me separei de Daisuke, dizendo que seria melhor pra ele se fosse para a Battle Tower e me reestabeleci em Mossdeep, eu imaginei que conseguiria, efetivamente, fazer algo para crescer como pessoa, sabe? Eu estava trabalhando numa creche e indo bem! Mas não sei porquê cargas d'águas, decidi ir para o Doll Fanfest e lá eu... conheci a Flora. Tipo, em carne e osso, sabe? E meu deus, eu nunca posso desperdiçar uma chance de destruir todos os objetivos da minha vida, não é? Que péssimo tato, Lisanna!
A verdade é que, a cadela de espírito livre que sou, gostou de ficar sob a asa daquela... e-girl gostosa! Aí que ódio! Eu nem consigo fazer uma ofensa apropriada! Você quer saber o porquê de tanta reclamação? Veja bem, eu estava PLENÍSSIMA em Forina, pronta pra ganhar uma grana e ir até Rustboro, ganhar mais dinheiro lutando no ginásio de lá, e, quem sabe, até me candidatando pra dar aula na escola de treinadores! Eu tenho um bom talento pra isso, sabe? Amo crianças! Mas, por algum motivo, completamente desconhecido por mim, a Flora comprou algumas passagens para Sinnoh, me deu uma, FOI NA FRENTE, e disse para nos encontrarmos em Canalave City. DO OUTRO LADO DO PAÍS! E EU VIM ATRÁS! COMO UMA CADELINHA ADESTRADA! QUAL O MEU PROBLEMA?
Eu não podia estar mais frustrada comigo mesma. Talvez seja a hora de eu ser franca comigo mesma: eu estou apaixonada. É, essa é a verdade, Lisanna Rayd quer amarrar o burro dela numa garota que passa 2 dias na frente de uma TV jogando video-game sem piscar... é que ela fica tão linda quando ta jogando...
Claro tirando o fato de que ela cozinha bem, é engraçada, educada e... TA CHEGA. Isso ta ficando ridículo. Mas quer saber a verdade, caro leitor? Eu não faço IDEIA de como ela se sente em relação a mim. Eu sequer sei se ela gosta de garotas. Eu tenho uma vaga memória sobre ter perguntado isso para ela uma vez, mas eu provavelmente estava bêbada, porque não faço IDEIA do que ela respondeu.
Enfim. Deixemos isso pra mais tarde. Cheguei em Canalave no dia anterior e mandei mensagem para a Flora, que me ignorou por mais de 10h. Eu não sei se mato essa criatura ou vou embora por conta própria. Tomei meu banho, comi, e nada dela me responder. Acho que isso já é demais, concorda comigo, caro leitor? Depois de 15h de silêncio sobre eu ter chegado e perguntado onde ela estava, protestei, completamente fora de mim, batendo o pé e dizendo: "Estou indo pra Rota 213. Se você não aparecer lá em 30 minutos, eu vou pra Jubilife, juntar uma grana e voltar pra Hoenn."
Ela ta achando que é quem? Que vai me fazer ficar gadando ela a vida inteira? Sem ganhar nem um beijinho? Ah, mas nem fudendo! Arrumei minhas coisinhas, me vesti com uma roupa mais leve, coloquei meu all-star preto e fiz como prometido, rumando para meu destino. O dia estava ensolarado, e não ia ser eu que ia ser trouxa de andar por aí com aquele moletom preto, então aguardava pela Flora na entrada da Rota 213, sentada num banco enquanto ficava com Azurill no meu colo. O pequeno parecia tranquilo e até aproveitava pra tirar um cochilo enquanto eu acariciava sua cabeça e me perdia em meus pensamentos olhando para o céu. Ainda era de manhã, umas 10h, eu tinha pra mim que Flora nem tinha acordado, e talvez estivesse sendo muito dura... Ou só estou muito temperamental por que não faço ideia de como estou em relação a ela ou...
...em relação a qualquer outra coisa.
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
Rota 213
Eu só queria fazer um picnic
Eu sinto que estava tendo total controle da minha vida!
Peguei umas férias prolongadas e viajei para Sinnoh para dar uma renovada da minha rotina. Resumindo: novas cidades para eu jogar e conhecer jogadores de outro continente. Tem coisa melhor do que isso? Claro que tem! Eu provavelmente teria companhia comigo, pelo menos foi o que entendi com as mensagens que recebi.
Mas eu acho que talvez eu tivesse cometido um erro de dormir até mais tarde...
-Uhhh... Uh?
Estava toda sonolenta. Havia acabado de acordar cedo lá por voltas das 14:00 da madrugada. A cara estava amassada ainda com a marca do travesseiro e o cabelo todo bagunçado. Sentei na cama de olhos fechados, cara emburrada e fazendo biquinho e a primeira coisa que fiz? O mesmo que todos fazem depois que acordam, é claro. Peguei o celular e fui ver se tinha algo pra ver!
Claro que tinha. Trocentas ligações e mensagens da Lisanna. Então ela finalmente chegou. Que bom. Coloquei o celular de lado e andei a passos de tartaruga até fora do quarto. A porta se fechou.
A porta se abriu. Voltei correndo até o celular.
-Aaaaaaaaah! Ela chegou! Ela chegou!
Abrecei o celular e comecei a rolar na cama sem pensar direito e só parei quando acidentalmente caí dela.
-Ai, ai, ai, ai, ai...
Levantei com dores, mas isso não importava! Tinha que fazer uns lanchinhos e com urgência!
Pronto. Lanches feitos. Roupa trocada. Material na bolsa e... Cabelo despenteado. Mas quem liga? Ele já é bagunçado mesmo, só esta a mais que o normal. Será que ela vai notar? E essa cara amassada com marca do travesseiro? Quer saber? Sem tempo para maquiagem(não é como se eu usasse mesmo)!
Saí correndo do Centro Pokémon e e fui em direção à Rota 213 e chegando lá...
-Lisannaaaaaaaa!!!
Cheguei pertoe pulei nela... Ou quase. Eu caí de cara no chão um pouco antes. Duas quedas no mesmo dia. Seria essa a decadência da rainha dos jogos? Fiquei de joelhos.
-Hehe... Oi?
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
Enquanto fazia cafuné em Azurill e aguardava por Flora, tentei refletir um pouco sobre tudo que vinha acontecendo, mas por algum motivo, não conseguia pensar em nada e começava a ficar sonolenta. Como estava num banco, na beira de uma rota, decidi que talvez essa não fosse exatamente a melhor ideia do mundo. Para tanto, achei que talvez, eu ainda não estivesse exatamente pronta para encarar a rota ainda, dessa forma, me aconcheguei debaixo de uma árvore e coloquei Liz, Butterfree e Graveler de guarda para me vigiarem e se assegurarem que tudo estaria bem. Assim, acabei por adormecer tranquila com Azurill em meu colo. Acredito que tenha dormido algo próximo de quatro horas e, quando despertei, Butterfree estava num galho acima da minha cabeça, completamente alarde, enquanto Liz e Graveler faziam umas poucas palhaçadas para se entreterem. O tipo fada em meu colo ainda dormia, e começava a me questionar se Pokémon bebês dormiam tanto assim mesmo.
No entanto, Flora ainda não tinha aparecido. Suspirei fundo e me chateei, de verdade. A indiferença que isso mostrava era demais. Chamei minha trupe para vir comigo e aproveitei para dar uma rápida ajeitava no cabelo, usar um anticéptico bucal e ir em direção a rota. Quando estava pronta para deixar tudo para trás, ouvi uma voz familiar. Ela era um pouco estridente e nem um pouco discreta, mas costumava fazer meu coração bater mais rápido. Quando me virei para trás vi ela, em toda sua (falta de) glória, com o cabelo bagunçado, rosto amassado e... é, provavelmente ela não tinha escovado os dentes. Antes mesmo de chegar em mim para me dar um abraço, tropeçava com tudo e caía de cara no chão. Ri pela sua falta de jeito e a ajudei a se levantar.
- ...oi, eu acho. - Falei ao tirá-la do meio da rua e me sentar com ela no banco. - Francamente. - Disse, ao tentar dar uma olhada em seu rosto, que não parecia ter se machucado. - Eu não faço ideia como você costuma ter seu nariz e dentes no lugar. Essas quedas não são tão raras assim. - Dizia, antes de notar alguns arranhados no rosto de Torres. Pegava um paninho na mochila, passava um pouco de água nele e tentáva limpa-los. - Tente ficar quieta. - Falava, antes de começar a limpar, e prevendo os choramingos da menina de cabelos castanhos, eu ria um pouco. - Não reclame. Isso é o karma agindo. - Provoquei-a. - Como ousa me dar bolo por 19h?! - A questionei, enquanto passei o pano com mais vigor em seu rosto. - E nem me esperou pra viajar! - Reclamei, antes de guardar o pano na mochila e lhe entregar um antiséptico bucal. Em seguida, suspirei e fiquei em silêncio por um momento, meio cabisbaixa.
Eu não sabia exatamente o que dizer. Tinha sido feito de idiota por mais de um dia enquanto vinha numa empreitada LOUCA de cruzar o país atrás da Flora, sei lá, era tão custoso me ATENDER e dizer: "Ei, estou aqui no quarto tal" ou "Ei, vamos dormir e amanhã fazemos alguma coisa". Sei lá, não sou carente de atenção eu só não queria ter ficado completamente ansiosa sentindo que poderia ter sido feito de TROUXA ao cruzar o país com ela... mas ela era assim, no final das contas. Eu sabia onde estava me metendo quando aceitei vir atrás dela. Resolvi apenas deixar isso pra depois. Disfarçando o que sentia, dava um sorriso ameno e perguntava. - E então, foi bem de viagem?
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
Rota 213
Eu só queria fazer um picnic
Não dá pr aficar quieta com isso. Limpar machucado não é nada legal, principalmente comigo. Lisanna sabia disso e mesmo assim passou o pano com água.
-Ai, ai, ai! Meu HP! Meu HP tá chegando em 0! Eu não vou aguentar mais!
Então esse realmente era o fim de Flora, não é? Acho que foi uma boa vida. Eu só queria ter mais tempo para conseguir zerar aqueles jogos que ficaram parados e... Ah! Ela acabou.
-Você é a incarnação do mal, Lisanna! Como pode fazer algo assim com a pobre eu?
Infleias bochechas igual um Jigglypuff.
-Desculpa não ter respondido. É que eu tava maratonando uns jogos e depois fui dormir. Acordei agora. Olha minha cara amassada - apontei para meu rosto amassado, ironicamente era onde ficou ralado.
Eu começaria uma nova explicação, mas a barriga roncou. Um ronco de fome após uma maratona de jogos somada às horas de sono de alguém que acordou no susto e nem se preocupou em tomar o café da... tarde. Ri meio sem graça e... tirei os sandubas da mochila.
-Eu... Eu fiz pra nós.
Só... Só tinha dois... Eu devia ter feito mais, não é? Mas que se dane. Era o que tinha. Estiquei o braço com o sanduíche pra ela enquanto xom o outro dava uma mordida no meu.
-Pega aí e vamos andando.
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
Completamente ignorada. Acredito que a Flora não gosta muito de conversas casuais, né? Bem, fazer o que. Ela se limitava apenas a dizer que havia perdido a hora, e por isso não tinha conseguido me atender antes e... ah, ta, que seja. Não é realmente problemático, mas que estou chateada, eu estou. Em algum momento oportuno eu tiro isso a limpo, no entanto, antes que pudesse cair novamente nos meus pensamentos, ela fazia algo fofo, pra variar.
Havia feito, em algum momento, sanduiches para nosso trajeto, e comecei a pensar que talvez estivesse com fome. Aqui, admito, contrariada, que minha boca se encheu d'água, não pelo cheiro ou sabor do sanduíche, nem prestei atenção nisso, é porque havia, pelo menos, umas 8h desde a última vez que comi. Aceitei, de bom grado, e a elogiei. - Sabe, você consegue ser bem fofa as vezes. - Provoquei-a, enquanto, calmamente, comia meu sanduiche.
Serena, agora, eu retornei Azurill para sua esfera, enquanto chamava pelos outros três para nos acompanharem. Liz e Butterfree não tiveram qualquer problema com isso, enquanto a pobre Graveler arfava para nos alcançar, sem sucesso, resolvi reduzir o passo para esperar por ela, enquanto cutucava a morena para sinaliza-la a fazer o mesmo, até que, com muito custo, a Graveler conseguiu nos alcançar e manter o passo. Ela bufava, orgulhosa, por nos alcançar, enquanto eu segurava uma gargalhada. Engoli o que mastigava e falei. - Sabe que não tem que se preocupar com isso, correto? - Disse. - Posso te retornar para sua esfera e te coloco pra fora na próxima parada. - Falei, e recebi uma resposta negativa. Ela provavelmente queria me conhecer um pouco mais, e eu não achava isso exatamente ruim.
No entanto, algo vinha me incomodando.
- E então, Flora, já que você me chamou pra cá, o que, exatamente, a gente veio fazer? - Perguntei-a. - Tipo, eu sei que seguindo essa rota a gente vai pra Jubilife, uma cidade bem grande, mas não conheço nenhum ponto turístico ou algo do gênero. - Comentei, antes de dar mais uma mordida no sanduiche e perceber que se tratava de pasta de amendoim.
...meu favorito.
- Você pensou em algum lugar pra gente ir, não é? - Disse, pronta pra ouvir sobre um eventual itinerário de viagem. Quer dizer, acho que ela não poderia me arrastar pra casa do caralho simplesmente pra andar pra lá e pra cá, né? Dava pra fazer isso em Hoenn, que a gente, ao menos, teria algum suporte.
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
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- Bom dia/tarde/noite/madrugada/sei-lá-o-que!
Vamos ver o que essa (des)ventura aguarda para essa dupla de jovens da pesada! (intro Sessão da Tarde)
Ah, o doce aroma da relva antes do entardecer! A incidência das Combee na mata aos arredores carrega aquele adocicado do mel, que ganha mais tons aromáticos ao serpentear pela grama populada por Budew e Roselia! Pode parecer complexo no início, mas nada que se compare aos pensamentos turbulentos que percorrem a mente dessas duas jovens!
Afinal, quem controla a vida de quem?
Lisanna tinha quase tudo sob controle. Menos, é claro, tudo. Bom, vou explicar. Certas coisas são fáceis de fazer quando se tem as ferramentas necessárias. Serrar uma madeira se torna efetivo quando se tem um serrote. Pregar um quadro na parede é tarefa simples com um martelo. Acontece que certas coisas não possuem uma ferramenta específica. Principalmente o tipo de coisa que envolve um deus grego infante com asas pequenas e suas flechas encantadas (ou seriam amaldiçoadas?). Por mais que relute com as aparências e disfarce as evidências, o coração da jovem de cabelos prateados bate diferente quando se trata daquela, entre aspas, “e-girl gostosa”. É, por mais que humanos fiquem para trás de certas espécies por não perceber de forma ativa certas modificações sensoriais (no caso, as que envolvem feromônios), inúmeras são as situações onde uma bela e promissora jovem se vê refém de uma encantadora criatura, capaz de fazê-la se prostrar sobre quatro patas e, literalmente, mugir.
Já Flora, bem… podemos dizer que o dicionário deveria ter uma foto dela ao lado do verbete “auto-estima”. Estava em seu ápice, por assim dizer. Uma aventura com uma pessoa especial em uma terra nunca antes visitada e repleta de mistérios e casas de jogos para quebrar? Já foi! Incrivelmente seus anseios tomam ares bem diversificados. São, igualmente, charmosos como flores bailando ao vento e violentos como um tornado jogando o teto de uma casa aos céus. E foi em um desses momentos que jogou Lisanna para o alto. Mais precisamente, para outro continente! Em teoria, era uma ótima ideia: passar as férias com uma ótima companhia em um ambiente totalmente diferente. Na prática, era um movimento bem mais complexo do que parecia! E isso fica claro com o chateamento inicial de Lisanna, onde esta tinha todos os motivos para disparar longos sermões na amiga. Mas, obviamente, eles foram jogados para o fundo de sua gaveta mental quando viu aquela adorável figura caótica caindo, literalmente, a seus pés e se ralando toda. Como ficar brava com uma coisinha dessas, não é mesmo?
O sanduíche de pasta de amendoim era realmente bom, apesar de ter sido feito às pressas e ter um, digamos, estoque bem limitado. Apenas um sanduíche seria capaz de manter aqueles joviais metabolismos em pleno funcionamento naquela caminhada… bom, para onde elas estavam indo mesmo? Plano? Não tinham, ao menos este não foi revelado por Flora, logo Lisanna e seus Pokémon estavam caminhando rumo a um desconhecido, tanto caminho quando itinerário. Mas assim como os instintos da morena, o caos trata de atuar em suas pequenas nuances. Liz, a graciosa Glameow, andava despreocupada ao lado de sua mestra quando percebeu algo mais à frente. Correu para o lado da poderosa e esforçada Graveler e a escalou, como um bom rochedo que era. E ali, ela teve uma breve visão do que poderia ser, logo tratou de avisar sua mestra. Mas afinal o que poderia ser? Era algo que se encontrava mais à frente, em meio a um agrupamento de árvores em um setor de borda da mata, onde as árvores não são tão grandes e há uma maior incidência de grama. Seria esse o convite para uma aventura ou só algo que captou a atenção de uma felina curiosa? Bem, sabem o que dizem com coisas que envolvem gatos e sua curiosidade…
Afinal, quem controla a vida de quem?
Lisanna tinha quase tudo sob controle. Menos, é claro, tudo. Bom, vou explicar. Certas coisas são fáceis de fazer quando se tem as ferramentas necessárias. Serrar uma madeira se torna efetivo quando se tem um serrote. Pregar um quadro na parede é tarefa simples com um martelo. Acontece que certas coisas não possuem uma ferramenta específica. Principalmente o tipo de coisa que envolve um deus grego infante com asas pequenas e suas flechas encantadas (ou seriam amaldiçoadas?). Por mais que relute com as aparências e disfarce as evidências, o coração da jovem de cabelos prateados bate diferente quando se trata daquela, entre aspas, “e-girl gostosa”. É, por mais que humanos fiquem para trás de certas espécies por não perceber de forma ativa certas modificações sensoriais (no caso, as que envolvem feromônios), inúmeras são as situações onde uma bela e promissora jovem se vê refém de uma encantadora criatura, capaz de fazê-la se prostrar sobre quatro patas e, literalmente, mugir.
Já Flora, bem… podemos dizer que o dicionário deveria ter uma foto dela ao lado do verbete “auto-estima”. Estava em seu ápice, por assim dizer. Uma aventura com uma pessoa especial em uma terra nunca antes visitada e repleta de mistérios e casas de jogos para quebrar? Já foi! Incrivelmente seus anseios tomam ares bem diversificados. São, igualmente, charmosos como flores bailando ao vento e violentos como um tornado jogando o teto de uma casa aos céus. E foi em um desses momentos que jogou Lisanna para o alto. Mais precisamente, para outro continente! Em teoria, era uma ótima ideia: passar as férias com uma ótima companhia em um ambiente totalmente diferente. Na prática, era um movimento bem mais complexo do que parecia! E isso fica claro com o chateamento inicial de Lisanna, onde esta tinha todos os motivos para disparar longos sermões na amiga. Mas, obviamente, eles foram jogados para o fundo de sua gaveta mental quando viu aquela adorável figura caótica caindo, literalmente, a seus pés e se ralando toda. Como ficar brava com uma coisinha dessas, não é mesmo?
O sanduíche de pasta de amendoim era realmente bom, apesar de ter sido feito às pressas e ter um, digamos, estoque bem limitado. Apenas um sanduíche seria capaz de manter aqueles joviais metabolismos em pleno funcionamento naquela caminhada… bom, para onde elas estavam indo mesmo? Plano? Não tinham, ao menos este não foi revelado por Flora, logo Lisanna e seus Pokémon estavam caminhando rumo a um desconhecido, tanto caminho quando itinerário. Mas assim como os instintos da morena, o caos trata de atuar em suas pequenas nuances. Liz, a graciosa Glameow, andava despreocupada ao lado de sua mestra quando percebeu algo mais à frente. Correu para o lado da poderosa e esforçada Graveler e a escalou, como um bom rochedo que era. E ali, ela teve uma breve visão do que poderia ser, logo tratou de avisar sua mestra. Mas afinal o que poderia ser? Era algo que se encontrava mais à frente, em meio a um agrupamento de árvores em um setor de borda da mata, onde as árvores não são tão grandes e há uma maior incidência de grama. Seria esse o convite para uma aventura ou só algo que captou a atenção de uma felina curiosa? Bem, sabem o que dizem com coisas que envolvem gatos e sua curiosidade…
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
Rota 213
Eu só queria fazer um picnic
- Spoiler:
- Quem leu é corno.
Dei uma afastada, dei uns três passos para a frente esticando o corpo, então me virei pra minha amiga, inclinei o corpo pra frente e mantive as mãos nas costas.
-Mas... Sabe? Isso é só uma lenda, então... Que tal você e eu irmos descobrir se é um lugar de verdade? - cabeça inclinada, um sorrido e uma piscadinha. Por fim, um giro voltando para a direção na qual iríamos seguir em frente.
Tudo mentira. Nunca ouvi ninguém falar que tal lugar existe em Sinnoh, mas já vi esse tipo de coisa em jogos de fantasia e eu tenho certeza que minha atuação deu certo! Lisanna deve estar fielmente acreditando que existe um lugar desse tipo em algum canto desta região. Consegui enganar ela direitinho! Agora nunca vai descobrir que eu ia andar por aí sem um objetivo em mente.
Hehe. Boa sacada, Flora.
Espera. O que é aquilo? É um...
-Uhh... Não faço ideia. O que você acha, Lys?
Sobre o que eu tô falando? Obviamente da coisa que os pokémons dela avistaram. Um tesouro? Um NPC randômico? Goblins sedentos pelo sangue de duas garotas inocentes e puras? Só tem um jeito de descobrir! Andei inocentemente até Lisanna.
-Aposto que você não tem coragem de ir lá ver.
Mas só por via das dúvidas, mantive a pokébola de Vulpix em mãos. Vai que, né?
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
Enquanto Flora discursava, nervosamente, sobre um lugar mágico e tudo o mais, aproveitei para engolir o que mastigava. E depois encará-la no fundo dos olhos, esperando ela terminar enquanto enrolava o sanduíche, calmamente, em seu embrulho, e o colocava no bolso lateral da mochila. Quando passou o braço por trás de meu pescoço, observei-a, enquanto ela esbanjava conhecimento sobre um lugar mágico em Sinnoh.
Obviamente, a mentira mais descarada que ouvi em toda a minha vida.
Queria me vingar, constrangê-la, deixá-la sem palavras, mas não conseguia pensar em nada. Então, me deixei levar, completamente, pelo momento. Aproveitando a brecha que tive, assim que ela se afastou, me aproximei, a puxei pela camisa e aproximei meu rosto do seu. Com um sorriso confiante e voz amena, continuei. - Tão mágico quanto isso? - Perguntei e...
...travei.
Completamente.
Sério. Sem qualquer reação, apenas a encarei por um segundo e meio e me empurrei de leve meu corpo pra longe, virei o rosto por um segundo e enrubesci. Em poucos segundos fiquei tão vermelha quanto um pimentão e voltei ao normal. Respirei fundo, e me virei fazendo graça. - Você se assustou por um segundo, né? - E gargalhei, mais por desespero, do que por achar graça.
Graveler e Butterfree me encaravam, em completa descrença da última atitude, a Graveler ficou encarando por um tempo, enquanto esperava por um desfecho, mas a Butterfree? Bom, essa daí não acreditava no que viu, parou de bater as asas e pousou em cima do pedregulho, sem acreditar no que tinha visto.
É sua borboleta do inferno, eu travei, ta?! Não consegui seguir em frente, mas poxa, é diferente quando a gente gosta! E se perguntarem, foi só uma brincadeirinha de mal gosto...
Como se todos os deuses tivessem sentido vergonha por mim, eles acabavam por intervir, chamando pela atenção de Glameow, que caminhava em meio a uma grama que se balançava, Torres, acabava me perguntando se deveríamos tentar descobrir do que se tratava, enquanto Liz vinha até a mim, chamar minha atenção, receosa, a respondi. - Não sei se devíamos. Quer dizer, da última vez descobrimos um credo satânico no meio do nada. - Pontuei, enquanto, receosa, me virei para a Saffroniana, que acabava me provocando, e eu cutucava de volta. - Ó minha nobre donzela, por favor, não permita que sua curiosidade seja ofuscada pelos males do passado. - Falava, imitando um narrador daqueles joguinhos que ela gostava. - Fique tranquila, pois uma vez que o perigo surja... - Mudei para meu tom de voz normal. - Eu já vou ter corrido de volta pra Hoenn. - E ri.
Fiquei pensativa. A verdade é que não custava nada, contanto que prosseguissemos com cautela, portanto, me virei para Butterfree e Liz. - Certo, vamos com a abordagem de sempre. - Em seguida, apontei para o gramado. - Usem Hypnosis e Sleep Powder no gramado. - Disse, e, em seguida, prosseguiria para checar o que havia por la. Os dois golpes, com certeza, tinham precisão baixa, mas seria muito azar erra-los de cara, até porque, elas tinham o fator iniciativa em suas mãos.
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
A “brincadeira de Lisanna pegou realmente todos de surpresa, até seus Pokémon! A tentativa de pegar um fiado de controle que fosse da situação e ao mesmo tempo atender a um pedido de seu jovial coração enamorado encontrou na falta de coragem um gigantesco obstáculo. Ou seria essa a barreira do bom senso? Ainda não dava para saber, principalmente devido ao contexto ainda inexplorado. Já no caso de Flora, o local mágico que ela descrevia em sua tentativa de ludibriar a companheira de viagem pode até existir em algum lugar, talvez até mesmo em Sinnoh. Mas dava para descobrir? Bem, pergunte aos exploradores ou pesquisadores, se caso conheça algum! Mas ali, no meio da estrada, diante da incredulidade mesclada à paixão de Lisanna, não haveria como saber. O que restava na verdade era procurar o que teria chamado a atenção de Glameow, e para isso a moça de cabelos prateados não perde tempo. Munida de suas experiências passadas, ela comanda sua borboleta, ainda se recuperando do choque passado, para já tomar a iniciativa e avançar com ataques soníferos para seja lá o que estivesse naquele mato!
Primeiro Butterfree parte com seu feixe de raios hipnóticos. Talvez pela falta de um alvo claro ou pela resistência do mesmo, mas o disparo não atingiu em nada concreto. Então foi a vez do pó sonífero, e ela já tinha algo diante de seus multi-olhos de inseto, então foi mais fácil focar. Como resposta, às jovens treinadoras apenas ouviram um som não muito comum:
- LO… LO… LO… KIN…! - era algo parecido com um espirro, dado por algo ou alguém com a voz bem grave. Assim que se aproximaram, perceberam o dono daquela potente vocal. Era um Slowking! O Pokémon da realeza olhava para a Butterfree com olhos tristes, meio cansados. Ele teria algum tipo de reação, como atacar sua agressora, mas parecia fraco e indisposto. Ele estava só sentado, como um bebê depois de brincar bastante, com seus olhos semicerrados e os ombros caídos. Ao perceber a chegada das jovens, apenas soltou um grunhido cansado e tentou se levantar, mas estava mais lento que seu habitual. Afinal, o que um Pokémon raro exótico como aquele estava fazendo ali???
Primeiro Butterfree parte com seu feixe de raios hipnóticos. Talvez pela falta de um alvo claro ou pela resistência do mesmo, mas o disparo não atingiu em nada concreto. Então foi a vez do pó sonífero, e ela já tinha algo diante de seus multi-olhos de inseto, então foi mais fácil focar. Como resposta, às jovens treinadoras apenas ouviram um som não muito comum:
- LO… LO… LO… KIN…! - era algo parecido com um espirro, dado por algo ou alguém com a voz bem grave. Assim que se aproximaram, perceberam o dono daquela potente vocal. Era um Slowking! O Pokémon da realeza olhava para a Butterfree com olhos tristes, meio cansados. Ele teria algum tipo de reação, como atacar sua agressora, mas parecia fraco e indisposto. Ele estava só sentado, como um bebê depois de brincar bastante, com seus olhos semicerrados e os ombros caídos. Ao perceber a chegada das jovens, apenas soltou um grunhido cansado e tentou se levantar, mas estava mais lento que seu habitual. Afinal, o que um Pokémon raro exótico como aquele estava fazendo ali???
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Re: [Lisanna Rayd] My First Story - Home
Rota 213
Eu só queria fazer um picnic
O que foi que aconteceu aqui? Não sei. Só sei que senti algo quente escorrendo do do nariz, chegava aos lábios e então caía para o lado. Meu rosto ferveu e o coração acelerou... Não Pode se! Será que eu... Será que a Lisanna... estava com febre e me passou? Não posso acreditar nisso. Então ela me soltou. Ela claramente estava com febre, só olhar pro rosto vermelho dela. Assim que ela me soltou virei para trás e tirou um lenço do bolso, então fui limpar o sangue, por fim virei o rosto pra ela de novo e mandei um joinha.
-Isso... isso! Tão... tão mágico quanto isso!
É isso aí, Lisanna. A magia de passar o que você tá sentindo pros outros. Espero que melhore logo. Os sandubas devem te ajudar. Guardei o paninho e esperei pela resposta e...
-E pode apostar que eu vou junto - falei com um enorme sorriso no rosto -Mas não se preocupe com experiências no passado, minha nobre Cavaleira Branca, pois sua rainha tem o conhecimento necessário para nos livrar de qualquer mal que venha nos ameaçar. Confie na experiência da realeza e não teremos problemas neste lugar.
Claro que não teríamos. Quem é que colocaria uma nobre donzela feito eu com uma Vulpix nível 1 contra uma criatura trinta níveis acima?
-Oh...
Acho que aquela com certeza é uma criatura trinta níveis acima.
-Ehe... Acho que você fez ele dormir, Lys.
Com certeza fez. Não parecia ser muito difícil, já que aquela espécie era bastante conhecida por ser preguiçosa... Tipo...
-Olha só. Ele dormindo parece com você! Principalmente quando você tá sonâmbula e vem me abraçar enquanto dorme. Tenho certeza que você sonha com a Liz toda noite! - não tenho dúvidas quanto a isso! -Ei, quer ver algo que eu descobri num mundo virtual? Se você puxar o rabo de um desses Slows, ele vai cuspir um jato de água. Vou te mostrar como se faz.
E lá fui eu na minha experiência obtida no Holi Park 2 puxar o rabo do rei dorminhoco.
-Se~ No!
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