Os dois rapazes findavam por adentrar a mesma porta, com esperanças de encontrar bons Pokémon Insetos para adicionar à coleção. E o que uma boa informação não faz: Enquanto entravam na tenda com a explicação em mente, Aleksei até lembrou de dizer o seu nome para Gabriel! Charmeleon e Wat os seguiam tranquilamente.
Entrando pela porta, o lugar parecia preparado para receber até mais de um treinador, pois havia uma bifurcação com duas cortinas diferentes, o que significava que eles podiam receber mais de um treinador na atração e substituir os Pokémon rapidinho depois. Uma vez que cada um queria capturar seu bichinho, eles seguiram caminhos opostos, mas não era nada muito separado, apenas um tapume de madeira simples e algumas cortinas estavam entre eles.
Gabriel, já cansado de esperar por Wat e seu treinador maluco, entrou na cortina da direita, se deparando com uma espécie de altar atrás de um tapume menor que cortava a parte para dentro, o espaço tinha cerca de um metro quadrado e meio no máximo. Na decoração, algumas pelúcias de insetinhos, desenhos em roxo e verde vivo e algumas folhas espalhadas.
Quando pode ver o que tinha lá dentro, Gabriel avistou um Pokémon esquisito. Era uma criatura roxa, com olhos azuis de esclera amarelada e dentinhos que pareciam perigosos. Tinha uma espécie de cabeleira, que na verdade eram tentáculos azuis, que tocavam o chão, menos o que ficava em frente a sua face, mais curto. No topo da cabeça, alguns espinhos do tom forte de roxo, com um espinho central também amarelo. Ele tinha uma expressão meio presunçosa, alguns poderiam dizer que ele não parecia dormir há alguns dias, e observava o loiro com curiosidade. Certamente tinha propriedades venenosas e parecia perigoso, então era melhor tentar logo a captura.
Já do lado da tenda de Aleksei, avistava um ambiente bastante parecido, com uma criaturinha diferente; tinha uma aparência deveras artificial, como se sua pele fosse pouco mais do que um saco plástico, dava até para ver alguns testos que tinha ingerido dentro. Ele tinha olhos grandes e esbugalhados, como se estivesse constantemente desconfiado, e dentinhos incisivos que saíam para fora da sua boca. Um nó no saco em sua cabeça parecia funcionar como orelhas, e ele movia seus bracinhos, que eram pouco mais do que montinhos de lixo concentrados, liberando um odor de decomposição natural bastante característico de quando a gente deixa a lixeira aberta por tempo demais. Era uma boa ideia capturá-lo logo também, pois o cheiro podia incomodar Gabriel do outro lado, quiçá as pessoas de fora da atração.
Progresso - Gabriel :
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Progresso - Aleksei :
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