Easy Breezy?!

Rota 23, Região de Johto
Período da Manhã;



Para alguém que havia feito uma jornada pequena, com alguns entraves que pouco se lixava, até havia feito algum progresso. Carregava consigo agora três Pokémons, por mais que o Bellsprout ainda fosse uma incógnita para ele, e que ainda precisava conquistar a confiança de Fortune completamente.

Sorria de canto, calmo e sincero para Mimi diante da situação e resposta. Quanto à outra garota, sentia que se fechava e esfriava-se à ele, mais do que o tempo naquele momento com as gotas pingando. Nem parecia a garota do outro dia, tentou num suspiro, focar-se na situação, tendo a mão logo pega pela garota-em-fuga, que também pegou a mão da outra menina.

Assim correram em direção para se afastar da casa, prontos para finalmente entregar a liberdade ao casal que encontrou naquela rota. A felicidade no rosto de Mimi era genuína ao ponto de lhe causar uma pequena inveja diante dos tempos áureos… o que havia dado errado até então para ele? Seriam suas atitudes, o fato de mesmo fingindo que não, se importar como o mundo à sua volta, ao ponto de parar até numa delegacia levando bronca? Não! Estava pensando demais em algo que não teria solução à não ser viajar pelo mundo sem rumo, seguindo o vento, assim como indicou ao casal.  

Esquecia-se até da chuva caindo em seus cabelos negros, bagunçados. Entretanto, tinha consigo Ignace e Fortune, pelo menos. Tinha eles. E também poderia fazer algo pelo Bellsprout sem nome.

Mimi se animou em encontrar Lili lá embaixo, estranhamente ver aquela cena causou em Connor um pequeno quentinho no coração enquanto andava ladeira abaixo. Superficialmente, permanecia em silêncio com um calmo sorriso de canto, parecendo ponderado, preguiçoso.

— Correr na chuva é bom às vezes, sentir a liberdade correndo entre o corpo, em encontro com aqueles que nos importa, Mimi! — Suspirou, pois isso segundo sua família era sinal que poderia pegar um resfriado. Mas nunca havia ligado muito. — Pelo menos, consegui ajudar em algo… — Murmurava para si mesmo.

É, não havia sido um desastre igual a tentativa de protesto em Sootopolis. Talvez as coisas estivessem melhorando, começando de baixo? Não sendo tão irresponsável? Queria só que seus amigos de Sootopolis e também os velhos amigos de Ecruteak pudessem ver aquilo. Ah, Athina, Lamre… pensava que pelo menos eles poderiam estar por aí, livres igual ele nesse momento...





CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Rota 23, Região de Johto
Período da Manhã;



Connor se aproximava em seguida, sem muito impulso ou gasto de energia, talvez no máximo apertando o passo. Parou um pouco atrás observando a situação com um sorriso de canto tranquilo, sobre Mimi, sobre ela e Lili. Desviou o olhar, voltando o rosto um pouco para cima, sentindo a chuva, dando mais privacidade às duas por realmente não ter muito interesse em comportamentos mais íntimos, mesmo que pequenos, discretos, como aquele agora.

Cai chuva, talvez limpe e renove para uma nova jornada, pensava consigo mesmo num misto de calmaria, felicidade e até melancolia. Não havia objetivo em nada, nada vinha em sua cabeça a não ser buscar estradas, longínquas. Esquecer qualquer problema, esvaziar a mente, provar que realmente para nada ligava. Mas seria isso possível o tempo todo? Somente fugir, fingir que nada existe a não ser o contato homem e natureza, ouvir o som dos Pokémons aves no topo, seguir o vento passando pelos cabelos?

Os pingos caiam, molhavam a pele, movimentos para proteger os olhos, um reflexo natural do corpo. Não ligava para a chuva, para um possível resfriado. As duas garotas tendo sua paz, liberdade alcançada era um ótimo combustível para o motor do coração de um vagante. Talvez pudesse seguir o caminho de procurar alguma informação Árcade ou ir atrás de vestígios do passado, como tinha alguma experiência com arqueologia, mesmo que amadora.

Não havia prometido para sua mãe que seria útil para o mundo a volta e acima de tudo, para ele mesmo, para Ignace? Ou, o que agora aplicaria para Fortune? Feche os olhos, seja um com a…

Ouviu um barulho, e para o dia de hoje, um barulho… familiar? Seus olhos voltaram a atenção. Ah sim, era novamente o Noctowl zombeteiro, enchendo novamente o saco de Mimi e Lili. Levantou as sobrancelhas se aproximando mais da cena, até então, em silêncio.

Que… raios, cruzava os braços, agora notando que sentia sua roupa toda úmida da chuva. Ah, o choque de realidade. Inclinou levemente a cabeça para o lado, não impressionado. No entanto, não parecia uma boa ideia espantá-lo com os Pokémons os quais tinha com ele.

Motivos? Estratégicos, se o Bellsprout era parrudo numa questão de pouco avanço, era fraco ao Fennekin, mas havia dado um trabalho do… imagina um bicho em segundo estágio, mais rápido? Havia visto o voo, inconsequente demais. Deveriam era cair fora dali.

— Ei, ei, calma aí, moça. Se formos para a cidade, o problema acaba, não adianta ralhar com esse bicho, ele percebe que mesmo em maioria, estamos em desvantagem, ele é observador, deve ter visto nossos companheiros… — Suspirou, demonstrando clareza, tranquilidade. — Vamos fazer o quê? Um montinho da porrada no meio duma chuva?

Havia dito aquela coisa sem notar um leve deboche. Tinha uma pequena probabilidade de derrubarem o Noctowl, mas alguém teria de atrair a atenção para o dano por rodada, alguém que aguentasse, e talvez até trocasse de lugar com outro. Não era simples, igual o Bellsprout ou até a batalha com as garotas ali.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Período da Manhã;



Levantou uma das sobrancelhas, suspirando após isso. Madeline iria mesmo bater de frente com um Pokémon daquele porte? Ou era muito marrenta ou esperta demais achando que poderiam fazer isso. Já era previsível que Lili, no alto da cabeça quente e bronca com o bicho babaca endossasse tal ideia à princípio, para Connor, estúpida. Mimi, por sua vez, mostrava apoiar de forma cautelosa, não deixaria nem a pau Lili apanhar sozinha, também previsível. Mas pelo menos era sensata.

Olhou na direção de Madeline esbravejando e se aproximou, ficando ao lado da garota, mais alto que ela como era. Ajeitou o cabelo que caía novamente próximo aos seus olhos com uma das mãos. Bocejou e se espreguiçou de uma forma um pouco discreta.

— Você é muito teimosa, igual um Mudbray! Com doses de azedume colossais, Maddy, mas eu disse que iria te ajudar no que fosse, não é? Sou seu amigo, né… — Tocou a testa da garota com o indicador gentilmente como se empurrasse a baixinha para trás, antes de se voltar, levantando as sobrancelhas para o Noctowl piadista.

— Aí, compadre... eu estava muito a fim de te deixar rindo sozinho, mas como minhas amigas aqui não querem… isso aqui não é nenhum show, por mais que eu seja uma gracinha. — Sorriu, todo malandro. — Eu adiciono mais uma cláusula à essa condição. Se você perder para nós, você irá com a Madeline ter que suportar toda a chatice dela! O contrato fica entre vocês dois, mas desde antes… meus pêsames, pois vai desistir antes mesmo do final da viagem! — Piscou, em deboche para o bicho, fingindo segurar o riso, um tanto preguiçoso e discreto.

Olhou para Madeline, mudando para uma expressão séria “Você me deve uma por me obrigar a gastar energia assim.”, e pegou uma de suas Pokébolas ocupadas. Uma das três, chances para duas, o Bellsprout estava para lá de… sei lá qual cidade em uma região distante.

— Ignace… — Soltou o Cyndaquil ao chão, que não entendia nada, ainda mais o fato de estar chovendo. — Culpe a Maddy, o negócio é o seguinte, aquele Noctowl tá fazendo graça para cima das nossas amigas ali, não vamos deixar esse escroto sair rindo né?

O Cyndaquil bufou concordando, enérgico. Connor sorriu com o canto dos lábios, olhando para o cenário a frente. Céus, tomara que isso fosse o suficiente e não precisasse que Fortune entrasse em combate. Noctowl era um Pokémon ave, muitos deles naturalmente eram imunes a diminuição de sua destreza, chance de acerto, infelizmente. Não valeria muito descer a fumaça naquele bicho, entretanto, iria começar baixo. Muito baixo.

— Leer duas vezes nesse pândego para que nossas amigas se vinguem desse macho escroto o mais doloroso possível. — Cruzou os braços, e o Cyndaquil assentiu com a cabeça, todo corajosinho.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Rota 23, Região de Johto
Período da Manhã;



Connor levantou as sobrancelhas diante da reação de Madeline diante do que ele falava, havia dito alguma besteira naquela brincadeira toda, naquela cena que fizera diante do Pokémon malicioso? Suspirou, desanimado, não havia muito o que fazer. Para que se preocupar tanto com ela? Deveria manter a serenidade como sempre… não se preocupe, não se preocupe… nada vai adiantar, não é mesmo? Só mostre o serviço e depois de ver o olhar malicioso de Ignace, sabia que poderia… por mais que todo o ataque combinado havia feito um verdadeiro estrago na ave agora não tão pomposa.

Coçou o cabelo de forma preguiçosa desajeitada, mãos e fios negros úmidos e molhados pela chuva que havia tomado no caminho todo até ali. Um leve sorriso bobo se formou em sua face, qual tentou logo apagar com um sorriso de canto tranquilo.

— Uma ótima combinação, todos vocês. — Disse, enfim, à todos ali presentes. — É, Madeline Brooke... você tem um espírito capaz de inflamar à todos, acho você que é a força que me faltava para me tirar dessa inércia preguiçosa. — Sorriu gentil com o canto dos lábios para a garota. — Bem, já colaborei na defensiva amolecendo esse bicho, acho que passou da hora de eu me juntar no montinho, correto?

Parecia mais enérgico, por mais que a maior parte do caminho tivesse sido percorrido, nem parecia Connor normalmente, parecia como se o espírito de Ignace e do treinador fosse iguais! Sua mãe, seu pai e seus avós diriam, é o antigo Connor.

— Hora de sair do suporte, já amaciamos a massa de Noctowl, Ignace, vamos finalizar isso. — Sorria calmamente após Ignace assentir junto de um grunhido à sua voz. — É a sua primeira vez usando esse movimento seriamente, abra o caminho que irá percorrer cautelosamente com suas chamas, Ember. Após isso, Tackle nele.

Ignace assentiu com a cabeça mais uma vez, preparado para seguir o caminho dos demais Pokémons ali após reduzir a defesa do adversário único. Os olhos de Connor até brilhavam naquela situação, mesmo mantendo aquela postura despreocupada de sempre.

Obrigado, pessoal. Eu tentei não subestimar o adversário até demais, que acabei subestimando vocês todos, meus amigos, pensou consigo mesmo, tentando esconder que estaria maravilhado com o resultado coletivo. Tinha que parar de entrar nesses modos analíticos os quais ninguém sabia na superfície que ele entrava.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.