Podia dizer: Pelo menos para si, o mar não estava lá para peixe - lixo, lixo e calmaria, três tentativas que a faziam ponderar se a vara de Luch teria sido abençoada no passado por seu antigo parceiro do mundo inferior (claro que, huh, este era um pensamento que não fez questão de compartilhar com o rapaz). Era até compreensível a falta de interesse do bípede bicolor, considerando que as coisas estavam bem mais agitadas no lado de Valassa; A própria ruiva estava quase desistindo, para ser sincera, considerando que qualquer que fossem os bichinhos escondidos por baixo da superfície aquosa, bem, não pareciam lá muito interessados em seu anzol.
— Se for um navio, quer dizer que a gente vai poder caçar alguns tesouros? — Ela brincou, com um sorriso divertido e brincalhão - tinha consciência, afinal, que de maneira alguma o moreno conseguiria pescar um naufrágio inteirinho… Bem, quer dizer, pelo menos ela achava que não tinha como, né? — Acho que não precisa… Talvez eu só precise jogar um pouquinho mais longe! — Comentou quanto à sugestão do parceiro para que trocassem de lado. Não era como se estivessem tão longe assim, afinal, então não achava que faria tanta diferença mudarem. Não entenda mal: Não estava realmente chateada com o azar de suas (não) fisgadas. Se tudo desse errado, sempre poderia tentar qualquer outro dia, né? — Deixa eu ver. — Afirmou, voltando a atenção para as águas escuras à frente.
Recuou, então, a linha. Respirou fundo, balançou a cabeça - preparou os braços e, com toda a força que conseguiu naquela posição, arremessou-a para a frente, tentando lançar o anzol o mais longe possível da beirada do píer. Não sabia se faria alguma diferença, mas esperava que pelo menos alguma coisa viesse de todas aquelas tentativas.
— Se for um navio, quer dizer que a gente vai poder caçar alguns tesouros? — Ela brincou, com um sorriso divertido e brincalhão - tinha consciência, afinal, que de maneira alguma o moreno conseguiria pescar um naufrágio inteirinho… Bem, quer dizer, pelo menos ela achava que não tinha como, né? — Acho que não precisa… Talvez eu só precise jogar um pouquinho mais longe! — Comentou quanto à sugestão do parceiro para que trocassem de lado. Não era como se estivessem tão longe assim, afinal, então não achava que faria tanta diferença mudarem. Não entenda mal: Não estava realmente chateada com o azar de suas (não) fisgadas. Se tudo desse errado, sempre poderia tentar qualquer outro dia, né? — Deixa eu ver. — Afirmou, voltando a atenção para as águas escuras à frente.
Recuou, então, a linha. Respirou fundo, balançou a cabeça - preparou os braços e, com toda a força que conseguiu naquela posição, arremessou-a para a frente, tentando lançar o anzol o mais longe possível da beirada do píer. Não sabia se faria alguma diferença, mas esperava que pelo menos alguma coisa viesse de todas aquelas tentativas.