Pokémon Mythology RPG
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Em busca de algo pra fazer

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8:31

Gabriel parecia tão descrente que nem olhou a tela quando o celular vibrou. Botara o aparelho na orelha e emitira um alô sem respostas, afinal de contas, não era uma ligação, era só a resposta de Winnie.

Ok, ok, deixe-me reiterar, não fora sem resposta. Quem respondeu foi Luthiem, que percebendo certa fonética diferenciada, mimetizou a voz de Gabriel:
- A-alô?! - Perguntara a pokémon.

Aproveitando que os holofotes eram outros, Jirachi simplesmente desapareceu. Só perceberam seu sumiço porque não havia mais luz cegante alguma no recinto fechado; salvo as poucas vezes que o sol reluzia num ou outro vidro de porta balançando. O que dera lugar à luz insuportável fora um rangido de dentes um tanto quanto esquisito. Do fundo da igreja (da sacristia) a velhinha que já não me recordo o nome voltou à cena. Luiza?! Luzia... algo assim. Acho que era Luzia, enfim, se não foi, é dela que estou falando... ela veio meio apressada, com um passo forte e já ia em direção à escadaria mais uma vez, ela ainda estava distante e não parecia ter mais o que "falar" com o garoto, afinal de contas ele já tinha decidido: não iria ensaiar.

Se não iria ensaiar, não tem muito porque prendê-lo ali. De olho ela já reparou no corpo padrão, então não precisaria medir vestimenta. Ah é, uma coisa que eu preciso alertar: com toda essa hipnose Gabriel não reparou, o véu que outrora encontrou e que a mulher CERTAMENTE levou para dentro estava novamente em suas mãos?! Era um véu de seda, com certos mimos e bordas ao redor, que lhe causava certa rebuscância... se é que essa palavra existe, mas não achei uma melhor.

Era o exato véu de nossa-senhora que a Luzia-Luiza tirou dali... como ele foi parar de volta na mão do rapaz?! Vixe, é melhor correr, se não a essa velha pode achar que você ta roubando a catedral, em?!

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Azurill [53/60]
Skrelp [40/40]

Ok, não foi bem uma ligação quando parei pra ver, era só a resposta de Winnie, mas... não teve nem como eu ficar puto (ou envergonhado), porque aquele meu alô serviu pra Luthien imitar. Ah cara, estou começando a ficar realmente animado com isso, nem Winnie vai me deixar de mau humor agora (ok, por enquanto)! Quase que me derreti todo quando percebi duas coisas: A primeira é que o Pokémon misterioso sumiu sem mais nem menos, a segunda é que ouvi um ranger de dentes.

E bem, foi aí que eu vi que na outra mão eu tinha um objeto bem macio, sabe... ah não. Que? Aquele Pokémon que fez isso né? Eu tô segurando o maldito véu. Puta que pariu. E a velha vem aí, né? Não sei se ela já viu. Espero que não.

Pensei em pedir pra Luthien colocar em algum lugar, mas... não temos tempo pra ela ficar analisando o ambiente com pulsações psíquicas ou seja lá o que ela faz pra "ver", né? Busquei algum assento ou similar por perto e coloquei o véu ali (não, não joguei de qualquer jeito, não sou louco), daí olhei pra Luthien, a segurei pela mão e, quase aos berros, inventei uma desculpa esfarrapada pra sair dali.


- Estamos atrasados, vamos Luthien! - E comecei a andar pra fora da catedral com a Pokémon pendurada na minha mão sem entender o que estava acontecendo.

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8:32

A título de curiosidade, a mensagem:
Winnie escreveu:

8:30
É pra redimir seus pecados
=)


No mais, Gabriel chamou a responsabilidade e tratou de sair daquele lugar antes de tomar um esporro daqueles! Quando ele chamou por Luthien, a pokémon ainda insegura disse:
- Va-Vamos! - E foi com o rapaz.

Quando ouviu/sentiu que Gabriel deixou sobre o banco o lenço que Jirachi dissera para ela que era um presente, ela tomou liberdade para usar seus poderes psíquicos para resgatá-lo e repousá-lo sobre o seu ombro. Quando estivessem bem longe dali, Gabriel repararia que Kirlia estava com o véu que outrora era da santa. Furto?! Empréstimo?! Não sei ao certo, mas Kirlia se limitaria (com o portugues limitado que ainda não tinha costume de dizer) em falar as seguintes palavras quando (e se) questionada:
- É meu, Gabriel - Ela rodopiava o véu e o usava como um cachecol.... vendo melhor o objeto era bem parecido com um Choice Scarf... meio azulado, meio branco.

O que Gabriel faria com essa informação?! Não sei, mas se ele quiser dar um Time Skip mesmo depois de eu ter dito isso, fica a vontade.


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Azurill [55/60]
Skrelp [40/40]

Fuga realizada com sucesso! Ou pelo menos é o que eu acho, não consigo ver a velha vindo atrás da gente... espero que ela não tenha tomado um tombo, né. Bem, vamos falar de coisa mais importante primeiro? Luthien realmente consegue falar, já mencionei isso? Dessa vez foi só uma palavra, mas imagino que no futuro vai falar mais e mais à medida que se acostuma (com as novas cordas vocais? Não sei o que exatamente mudou em seu corpo).

Só que aí quando eu me voltei para a Pokémon na intenção de mimá-la mais um pouco, foi que vi uma visão não muito esperada: O maldito véu foi trazido até aqui pela Kirlia, que começou a enrolá-lo ao redor de seu pescoço.


- Mas porqu- Eu pretendia questionar o motivo da Pokémon ter pego o objeto, mas aí ela manda um "É meu, Gabriel" e eu fico com vontade de derreter ali. MANO QUE DESEJO BOM QUE EU FIZ, FODA-SE A PAZ MUNDIAL.

E, bem, eu também percebi que o "véu" mais parecia um item beeeem familiar, um Choice Scarf. Coincidência? Acho que não, nunca vi Choice Scarf que se parece com algo religioso.


- Isso não é mesmo o véu, né? - Ok, pergunta idiota, ela não tem como enxergar as cores do objeto, só conhece seu formato e sensação de toque. - Foi aquele Pokémon que te deu? - Isso explicaria o motivo dela dizer tão claramente que pertence a ela.

- Sim... - É, sua resposta confirma. Ok, então a velha que lute pra encontrar o véu verdadeiro, isso agora pertence a nós. Se Luthien gostar de usar cachecol talvez eu compre um futuramente, mas o item que usará no futuro não será esse, mas sim a mega stone... que ela ainda nem viu. Bom, falta um pouco até ela evoluir de qualquer forma.

Agora vamos ver... o que fazer? Ainda tem tempo até eu precisar voltar lá pra peça (e é melhor esperar até encontrarem o véu de verdade pra não criar uma confusão). Acho que vou só andar pela cidade pra perder tempo, levo Luthien no braço pra não arriscar perdê-la de vista e volto pra catedral quando chegar a hora, né? Tem a mensagem de Winnie, mas não quero responder agora, foda-se ela.

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8:50

A fuga levara certo tempo e Luthien já ofegava, ainda que nos braços de Gabriel. Agora eles estavam relativamente longes, mas perto o suficiente para voltarem quanto quiserem, sem demora. O pokémon pressionara o véu contra sua pele, respirara fundo o cheiro sacro do objeto e confirmou todas as falas de Gabriel com a cabeça. Quando o garoto parou de falar, ela tentou emitir um "sim" baixo, mas ao sentir suas cordas vocais tremerem mais uma vez, ela teve certo medo.

Ali a pokémon parou. Apesar de ser cega, abaixou a cabeça e fechou os olhos, pressionando-os com certa força. Tentara mapear o lugar com mais atenção, mas agora tendo o dom da fala, sentia que sua cabeça estava confusa-demais para demonstrar confiança no mapeamento psíquico. Ficara ali por um tempo, tentando raciocinar seus estímulos e ganhar certa segurança.

Fora em vão; quando um pequeno carro de som passou anunciando alguma venda local inútil, Kirlia passou mal. Sua pele branca conseguiu ficar AINDA MAIS BRANCA. Seus cabelos ouriçaram e ela estava certa de que iria vomitar. Deu uma pequena corridinha para a frente mas percebeu que temia correr, já que não sabia se iria tropeçar. Parara ali mesmo, sentara no chão e sentira a taquicardia tomar seu corpo. Ainda de cabeça baixa, a pokémon localizara seu mestre com os resquícios de concentração que tinha e falara em voz alta:
- O que é isso, Gabriel?! - Perguntara com a maior sinceridade.

O problema é que a voz alta da pokémon chamara a atenção de absolutamente todos os olhares humanos-e-não-humanos presentes. Um por um pisara devagar em sua direção. Não tocariam, não gritariam, não falariam nada, apenas observariam curiosos. Não eram taaantos assim, eram cinco ou seis curiosos, mas que se sentiam extremamente atraídos pelo carácter exótico do processo:
- O que ta acontecendo... Ga-abriel?


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Azurill [57/60]
Skrelp [40/40]

Talvez manter ela solta numa cidade não tenha sido a melhor ideia, né? Acho que já está com muita coisa em sua cabeça tentando processar seu novo "dom". Por isso quando ela começou a esbranquiçar e ficar agitada a primeira coisa que veio em minha cabeça foi um: "Eu devia ter esperado por isso". Porque eu devia. E pior, olhares curiosos ao redor iam fazer ela ficar ainda mais estressada.

Pensa rápido Gabriel, só tem uma saída daqui!

Me aproximei o quanto antes da Pokémon e a peguei em meus braços mais uma vez.


- Calma, calma. Descanse um pouco. - Decidi retorná-la para sua cápsula. Olhei pros curiosos, é hora da mentira. - Perdão, estava praticando ventriloquismo com minha Kirlia, mas ela ainda é tímida.

Bem... eu vou realmente estar numa peça, só a parte do ventriloquismo que não é bem assim, mas como mais eu vou conseguir esconder uma Pokémon que FALA? Pelo menos a cidade tá beeem barulhenta, então deve dar pra disfarçar. Espero, porque agora quem quer dar no pé daqui sou eu! Sair daqui, talvez ficar perto da igreja ou do centro pokémon... sei lá, algum lugar mais reservado onde eu possa ficar com ela em paz, né? Talvez usar um dos outros pokémons pra deixá-la mais à vontade.

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8:55

Nenhum trouxa caia naquele papo furado mas certamente nenhum esperto ia ficar tocando muito nesse tecla... na verdade, nenhum esperto menos um. Depois que todos se afastaram meio "frustrados", um rapaz ficara e abordara Gabriel, num ato um tanto quanto incomum. Ok, ok, não era tão incomum para a vida daquele homem, mas certamente Gabriel não esperava por aquilo:
- Agora que ela fala, porque não tenta conversar com ela?! - Indagou, estendendo as mãos e dando um cartão - Sou Rodrigo, terapeuta de pokémons, se precisar um espaço seguro pra conversar com ela, tenho a manhã vaga.

Salvo isso, nada mais acontecia. Talvez fosse bom ele falar e ouvir Kirlia um pouco; ao menos para saber o que ela tem em mente e os planos de Gabriel. Se ele pretendia treiná-la para se tornar uma Mega-Gardevoir, talvez a aproximação dela com a pedra ou ao menos a apresentação das intenções seja uma boa ideia.

Ou não, né?!


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Azurill [59/60]
Skrelp [40/40]

Sei lá se acreditaram ou não, o importante é que ninguém veio encher o saco... ninguém VÍRGULA. Um maluco decidiu se aproximar, claramente curioso demais. Se apresenta como terapeuta de pokémons, mas... supondo que esse cara é realmente um profissional (vou caçar o nome dele no google), será que faz sentido envolver um estranho nisso? Acredito eu que seja muito cedo, né? Afinal ela acabou de começar a falar.

- Talvez eu vá lá daqui a pouco, no momento eu realmente estou com pressa. - Com certeza estou com pressa depois dessa situação! Na verdade, acho que a primeira parada deveria ser o centro pokémon, preciso respirar um pouco, talvez comer alguma coisa, e lá trancado no quarto eu posso ver como Luthien está.

E aí, com calma, eu posso decidir se vou falar com esse cara ou não. Guardei o cartão no bolso e me apressei pra ir pro centro - pode ser um uber ou ônibus, tanto faz.

Chegando no centro, eu vou voltar pro quarto que tenho reservado e dar uma olhada nesse Rodrigo.

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9:30


Pegou o ônibus e voltou; Rodrigo achou a corrida de Gabriel um tanto quanto desesperada, mas deixou pra lá, afinal de contas, ele também estava andando em direção ao seu consultório e se não iria atender ninguém, no mínimo faria prontuários. O garoto então passou um longo tempo num congestionamento de praia, chegou no centro, atravessou os corredores e adentrou um dos quartos. Ali poderia pesquisar o que quisesse e se pa responder a Winnie.

Ou não, né.

O importante é que ele podia ver o tal Rodrigo e veria que ele não mentiu. Gabriel anda desconfiado de tudo que eu boto, em?! Tudo é golpe. Ele tinha mestrado em Psicologia, trabalhava com humanos até entrar no mestrado, aprofundando sua teoria de que a consciência é o palco de todo o sofrimento, humano ou não. Com isso ele começara a estudar pokémons psíquicos e a angústia que sua inteligência trazia. No doutorado Rodrigo manteve-se no mesmo tema, mas abriu mão de toda e qualquer experiência humana e se concentrou em estudar o efeito da Telekinesis em Kadabras e Alakazans. Usava telepatia como meio de obtenção de dados da sua pesquisa-interventiva.

Se Gabriel quisesse, ele poderia ler a tese. |Todos os dados estavam no Lattes (ou correspondente a isto) do rapaz e poderia ser de fácil acesso... era domínio público.

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Demorou, mas cheguei! Entrei no quarto do Centro Pokémon e a primeira coisa que fiz foi liberar Luthien. Ela PARECE melhor, mas pode ser só impressão minha mesmo, já que sou um maldito tapado com essas coisas. O que posso fazer é perguntar né?

- Ei, se sente melhor agora? - Passei a mão na cabeça da Pokémon, que virou o rosto na minha direção. Olhos chorosos, talvez pense que voltou à sua pokéball por ter feito algo ruim? - Ei, tudo bem, só te retornei porque tinha muita gente chata ali. E então, se sente melhor? Sim, não, mais ou menos...?

- Mais ou menos... - Bem, ela ainda está um pouco estranha né? Decidi apenas dar um abraço na Pokémon e deixá-la relaxar assim. Bom, aí que o abraço foi interrompido pela minha mochila. Sim, a mochila, que por conta própria começou a balançar violentamente, virou pro lado, caiu no chão e começou a se debater no chão.

Luthien ficou espantada por culpa do barulho, já eu estou aqui me perguntando que tipos de primeiros socorros são apropriados para uma mochila...? Ou exorcismo, porque isso tem cara de algo possuído! Deixei a Kirlia na mesa e me aproximei lentamente, senti o olhar (tudo bem que ela não enxerga, vamos só dizer que é o olhar da mente) da Pokémon em minhas costas. Preocupada? Não, na verdade a esse ponto já deve ter uma ideia do que é. Eu só fui ter certeza mesmo quando abri o zipper e deixei cair pra fora a causa dessa bagunça.

Eu tinha (não pergunte como) colocado duas encubadoras ali e em cada tinha um ovo. Eis que os ovos decidiram começar a nascer ao mesmo tempo, num momento em que eu estava distraído por outra coisa, então quando tirei os ovos das encubadoras eles já estavam com algumas rachaduras superficiais. Coloquei-os no chão e observei junto com Luthien quando os dois Pokémons nasceram. Não são da mesma espécie, mas seria apropriado considerá-los quase gêmeos? Não faz sentido, mas vamos fingir que faz.

Skrelp e Azurill nasceram, foi a primeira vez que Luthien presenciou o nascimento de um Pokémon e ela teve a sorte de ver dois nascerem ao mesmo tempo. A cena já é bem comum pra mim, então é difícil ter uma daquelas reações de "Nossa, que maravilha!" como eu tive quando Luthien falou pela primeira vez. Bem, isso e o fato de que esse Skrelp em particular tem cara de mafioso mesmo sendo um recém-nascido.


- Olá... - Me aproximei lentamente. Levei a mão até Azurill, que parecia mais simpática, e ela começou a me cheirar antes de pular em meu colo. Isso foi fácil. Skrelp não, Skrelp ficou me olhando e, apesar de não falar nada (nem mesmo em idioma pokémon), eu consegui entender aquilo como sendo um tipo de "You're the boss?" bem assim em inglês mesmo com aquela voz de mafioso de filme, ele fez questão até de soltar um pouco de fumaça da boca sabe-se lá como.

Acho que é o bebê mais excêntrico que eu já vi.

Fiquei uns minutos tendo aqueles cuidados de sempre com os dois, eventualmente os coloquei em suas cápsulas. Talvez essa sequência de eventos tenha servido para melhorar o ânimo de Luthien, já que ela me parece bem mais tranquila.


- E então, o que achou dos seus novos colegas? - Tentei puxar conversa, mas a Pokémon ficou só caçando palavras para dizer. - Legais?

- Legais. - Todo Pokémon entende o que nós falamos, mas agora que tenho minha primeira experiência com uma Pokémon falante imagino que o problema seja mais questão de estímulo, de aprender a usar a voz, sabe? Como uma criança que começa com aqueles gugudada e afins. E, no caso de Luthien, talvez tenha um fator psicológico.

Bom, é o meu ponto de vista, né? Ela parece falar mais facilmente com algum estímulo ou "dicas". Talvez... eu realmente tenha que ir nesse tal de Rodrigo e pedir pra ele dar uma olhada. Vou só confirmar aqui as informações.

...

Ok, os dados batem, a foto bate, tá tudo público e acho difícil ter algum golpe aí, me desculpe se sou paranóico. Olhei pra Luthien mais uma vez.


- Vou dar uma saída agora, em breve te deixo sair novamente. - Retornei a Pokémon para sua cápsula e me mandei dali. Vou passar na clínica desse terapeuta e mostrar Luthien a ele.

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