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chuva era um real empecilho para o cabelo de Karen, ter os seus belos fios bem cuidados sendo estragados por causa da chuva era o medo de toda garota que prezasse por sua aparência, o que era o caso. Juntinhas embaixo daquele guarda-chuva, saíram para onde quer que Mei estivesse os levando.
Mesmo com a chuva, a cidade não parava, as ruas pareciam até mais cheias de carros e o número de pedestres aumentava tanto quanto seu mau humor. Olhares tendenciosos acompanhavam as garotas junto de pessoas que as julgavam por alguma coisa, mas não era exclusivo para elas, todo mundo se tratava do mesmo jeito naquela parte da cidade.
-Que pessoal simpático, né? - Mei brincava, ela sabia que não eram. Logo passaram por uma rua onde havia um beco, estranhamente era iluminado
-Por aqui. Por aqui - puxou Karen sem que tivesse tempo para reagir, logo chegaram ao encontro de alguém com uma capa de chuva verde, o capuz cobria parte de seu rosto, mas dava para notar o longo cabelo castanho cobrindo suas bochechas.
-Mei! Você demorou! - reclamou com uma voz feminina, mas não fina.
-Desculpa, é que o lanche tava bom, haha! Mas não se preocupe! Eu trouxe pra você também!-Não importa! Você devia cump- a garota foi cortada por Mei.
-Tem aquele espetinho de calabresa, bacon e queijo que você tanto gosta.-Eu não l... Espetinho? Hehehe... Vem, traz sua amiga também. A mansão é logo por esse lugar - ela deu alguns passos e parou
-Estão vendo? Tem uma elevação aqui no solo, então tomem cuidado pra não caírem - ela continuou andando, mas olhando para trás. Esse foi seu erro. Na mesma elevação que pediu para terem cuidado, caiu
-Ai! - levantou-se rapidamente e saiu correndo.
-Ela é uma garota animada, não acha? Eu sei o caminho, só continue do meu lado.Saíram daquele beco passando por uma grade cortada. O que tinha do outro lado? A área litorânea da cidade, o lugar onde os ricos viviam, apenas pessoas de elite e os poderosos que controlavam a cidade tinham acesso àquela região, uma exceção era dada aos seus empregados e funcionários que ainda assim tinham seu movimento controlado por câmeras espalhadas pelas ruas.
Meu guiou Karen pelas ruas que pareciam ser mais de uma capital do que qualquer coisa. Asfalto novo, ruas bem cuidadas, as praias com uma bela vista do mar, mas sendo a parte feia por conta da sujeira e a água escura, provavelmente por conta dos dejetos de fábricas
-É logo ali, naquela mansão grandona! - ela apontou e lá estava, uma mansão que cobria quase que o quarteirão todo com um portão imenso e muito bem cuidado por seguranças. Antes que pudesse perceber, a especialista era puxada mais uma vez por sua amiga em direção ao lugar e por mais incrível que pareça receberam permissão para entrar.
Logo no saguão, foram recepcionadas por alguém... Menor que as duas.. E pode-se dizer que era uma espécie muito bem conhecida por elas.
-Scraggy! - disse fazendo uma reverência. O pokémon, além de seu saco de batata, vestia uma roupa de mordomo.
-Karen, esse aqui não é da Gangue do Saco de Batata, é de uma outra convidada aqui da mansão - explicou enquanto colocava seu guarda-chuva num canto para secar. Na sequência, Mei começou a tirar a capa de chuva de Vulpix, mas não contava naquele momento com a aparição da mesma pessoa que surgiu no beco.
-Então vocês finalmente chegaram! - abaixou o capuz. Uma garota de capa de chuva verde, cabelo castanho e olhos da mesma cor, óculos laranja e um sorriso simpático no rosto
-A novata aqui... Não te conheço, mas meu nome é Nicole, prazer!-Prazer, Nicole, eu sou Mei!-Eu te conheço, bobona! Agora, me dá meu espetinho. Eu não consegui almoçar porque tava investigando e quando voltei já não tinha mais nada.-Todo seu - jogou o embrulho que pegou na lanchonete que foi pego no ar por Nicole que logo o abriu e começou a comer
-Karen, que tal descansar? Vou chamar alguém que você precisa conhecer. Que tal tentar conhecer Nicole um pouco mais enquanto isso? - Mei se foi, entrou em alguma sala daquela enorme mansão junto de Vulpix sobrando apenas as duas garotas, Arthur e Scraggy, o mordomo.
Progresso :
Experiência:
Itens:
Capturas:
What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.