Pokémon Mythology RPG
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[Blake McBride] Capítulo 32 - Farmando EXP e literalmente farmando na farm

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Após o desabafo, Blake havia ficado um pouco mais tranquilo e agora conseguia conversar com Madeline de forma menos incomoda e constrangedora. Os dois pareciam aliviados com aquilo, pois até então parecia que cada um queria fugir para um lado. Ela demonstrava ser compreensiva com a situação de Blake, embora soubesse só de metade da história. Mas era melhor ficar assim. Quanto mais o criador relatasse sobre o desentendimento com sua namorada, mais desconfortável seria a situação.

Os dois foram até a casa principal da fazenda. Ela era relativamente simples, com sua estrutura principal toda feita de madeira. Ao entrar, Madeline se depararia com uma sala pequena, mas aconchegante, conjugada com a cozinha, no mais tradicional estilo americano. Ao fundo, haviam duas portas: uma era do banheiro e a outra era a do quarto de Blake. Na lateral, uma porta que levava a oficina de pokébolas de Apricorns, que também era acessível do lado de fora.

O criador convidou Madeline para se sentar numa banqueta que ficava junto do balcão que separava a cozinha da sala. Ele foi até a bancada da cozinha, onde colocou o pó do café na cafeteira e ligou o aparelho. Abriu um dos armários aéreos e de lá tirou um pote com biscoitinhos simples, perfeitos para acompanhar o café. Enquanto o jovem preparava tudo, a garota poderia observar melhor a cozinha e perceber que havia uma bancada própria com equipamentos propícios para fazer bebidas especiais para pokémons. Assim que a cafeteira apitou indicando que a bebida estava pronta, Blake colocou a jarra na bancada, sentando-se na outra banqueta que ficava junto do balcão.


- Você bebe o café puro? Com açúcar? Com leite? - Questionava o criador, pegando os itens de acordo com a preferência dela, deixando-os na bancada. - No meu eu coloco apenas um pouco de leite, acho o sabor do café muito amargo. Talvez seja porque eu faço ele forte demais...

Após ambos se servirem da bebida, alguns segundos de silêncio. Blake decidiu puxar conversa logo, falando do tema principal que haviam se proposto a conversar e, por questões óbvias, falar sobre qualquer coisa que não fosse a Miranda:

- E então... Timothy falou que você começou sua jornada faz pouco tempo. Não sei qual é a sua idade, mas você parece ter a mesma idade de quando eu comecei a minha jornada! O que inspirou você a começar? - Aquela era uma pergunta um pouco pessoal, mas Blake acabou amenizando com outra pergunta que tinha relação com o que deveria ser o tema principal da conversa. - E os seus pokémons? Adoraria conhecê-los!


Controle dos eggs (Slugma com Magma Armor na equipe):
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Apesar de uma primeira impressão... Questionável, Madeline e Blake acabaram acertando as coisas para não estragar aquele dia, com um desabafo sincero do criador e um tiquinho de compreensão da garota. Aparentemente, carregava um desconforto causado pela situação já fazia algum tempo, e talvez só tivesse alcançado massa crítica agora. Ele tomou uma decisão muito sábia em limitar as informações que tinha compartilhado, pois certamente seria esquisito.

Quando começaram a andar na direção da casa principal, dava para sentir um bom clima de interior, uma casa simplória de madeira em frente de uns outros campos, árvores e estruturas que eram utilizadas para o seu trabalho. Dentro do lugar, percebeu que o espaço principal tinha uma sala conjugada, bem aberta, que dava na cozinha, diversas bancadas e produtos diversos espalhados. Além disso, as saídas de lá davam para os outros cômodos da casa e outras coisas que Madeline não sabia, também. Tomou um assento na mesa da cozinha, pensando um pouco.

- Vem cá, Blake... Como você conheceu o Timothy? Foi muito esquisito pra mim descobrir isso. Tipo, ele é tão novo... - Comentava enquanto ele mexia na cafeteira e produzia a bebida mágica que facilita as ações e interações. Yuri já tinha lhe explicado isso de certa forma, mas a imagem que Madeline tinha na cabeça do menino ainda era aquela de uma criancinha, alguém doente e incapaz de se defender. Quer dizer, Timothy _ainda era_ essa pessoa de certa forma, mas certamente o tempo e as suas experiências lhe fizeram bem. Pensar que ele era um responsável por tentar melhorar a sua nova 'carreira' era muito esquisito. - ... E tava num movimento contra um monopólio regional? Arceus, eles crescem tão rápido... - Tinha um sorriso meio bobo no rosto enquanto falava aquilo, pensando em como soava absurdo. Ainda ia precisar de um tempinho para se acostumar com essa ideia.

- Ah, normalmente eu tomo café puro, sim. Eu já tenho costume, então não tem problema - Uma expressão singela ilustrava a sua preferência, antes de tomar em mãos uma das xícaras com a bebida escura. O cheiro não escondia que, de fato, era um café bastante forte. Talvez um pouco mais do que andava acostumada a fazer para si, mas não era grande problema. Sua expressão não mudou quando um gole inundou as suas papilas gustativas, pelo contrário, uma expressão meio satisfeita se formava. Para um homem morando sozinho, até que era um bom café. O próprio criador voltou a falar em seguida, depois de se acostumarem a temperatura.

- Aham... Se tiver duas semanas, é muito. Na verdade, nem gosto de falar que é uma jornada, de fato... Eu só saí pra andar uma vez na Rota 23 e outra na Rota 12, mas voltei pra casa logo em seguida. É cômodo demais pra chamar de jornada - Sua expressão continuava com um sorriso fechado, apesar de ser um comentário meio mórbido. Sabe, era legal sair de casa e cuidar de Pokémon dessa forma, apesar de ela sempre ter um lugar seguro para voltar. Talvez esse negócio de sair viajando sem rumo estivesse fora de moda, também...? Bem, sabia que o estereótipo do treinador era rodar por todas as cidades, e de certo que não fazia isso. Em seguida, Blake comentou sobre a sua idade. Imaginou que ele fosse mais velho, mas não muito...

- Ah, eu tenho dezenove. Tipo... Você termina o ensino médio e não sabe o que fazer da vida, sabe? Eu tô nessa. Daí, assim... - Enquanto falava, tirava da bolsa uma das cápsulas que tinha guardado, que se abria em sua mão e materializava Lulu na cadeira logo ao seu lado. Ela era pesada demais para subir na mesa!  - A Lulu é minha amiga Pokémon desde sempre, e a gente decidiu que parecia uma boa ideia passear um pouco. Para alguém que nunca tinha batalhado antes, ela é a Aron mais forte que eu conheço - Passou a mesma mão sobre a cabeça da inicial, que cumprimentava Blake com um grito animado. O metal da sua armadura já andava meio áspero de novo, precisaria lixá-la quando estivessem em casa.

- Assim, eu já tenho uma galera para uma treinadora novata... Acho que mais do que eu deveria, na verdade. Nesse sentido, eu dei sorte. - Falava assim sobre os outros Pokémon que tinha capturado até agora, e que, realmente, eram uma baita forcinha do destino. Tinha uma trupe com mais potencial do que muitos outros iniciantes. Deu outra bicada na xícara de café antes de liberar seus outros Pokémon com cuidado em um espaço vazio da sala. - Esses são Peter, Karin, Rikuo, Pandora e Vivianne. Não façam bagunça, hein - Tratava-os de forma meio incisiva, afinal, não estava na sua casa e o Noctowl não podia resolver sair voando com lençois nas patas igual no seu quarto, depois de ter sido capturado. Este cumprimentou o criador com um menear de cabeça, deveras sério.

- A Karin, Rikuo e Pandora eu encontrei em Sienna... São bem tranquilos. A Pandora parece ser a Koffing de Kanto, mas quando eu perguntei, ela disse que não vinha daqui, então não sei o que esperar - Explicava sobre a sua Pokémon venenosa, que flutuava alegre na direção de Lulu, expelindo um cheiro surpreendentemente nada desagradável. Isso era o mais esquisito da Koffing, normalmente eles deviam ter um odor super incômodo, mas ela parecia quase deixar o ar em sua volta mais puro! Orgulhosa como era, Karin correu para pular na outra cadeira ao lado de Lulu, ficando entre a rochosa e a outra que flutuava, o olhar com desdém de sempre. Tratou até Blake com rispidez, fazendo sua treinadora soltar um suspiro. Já Rikuo, esse ficou surpreso ao ver em uma das saídas que tinham muitas plantas por lá, então partiu para regá-las com a sua bolha.

- A Karin parece um Pokémon muito especial, mas eu não conheço a espécie direito, sabe? Sei que ela tem um ciúme danado - Sorria para a dragoa, que fazia biquinho quando Madeline repetiu o afago que tinha feito com Lulu. Esta, por sua vez, tentava animá-la, com pouco sucesso. A Jangmo-o estava super cheia de si, como sempre - Já o Rikuo, encontrei ele porque um outro treinador tacou fogo em uma parte da floresta com um Charmeleon, sem querer. Ajudamos ele a apagar o fogo e até teve um mal entendido, mas ele é um doce. Gosta muito de cuidar da natureza - A aranha cumprimentava o criador a distância com um borbulhar que lhe saía da boca, enquanto continuava disparando bolhas contra algumas árvores próximas. Depois, se voltou a Vivianne, que estava meio quieta no canto, bem no meio da sala.

- Bem, a Vivi... Ela foi um presente de natal, na verdade. Eu sou de Unova, então meus avós me mandaram um Pokémon de lá como incentivo para a minha jornada. Eu ainda não a conheço muito bem, mas ela parece gostar muito... De tecnologia - Sua expressão ficou meio surpresa, movimentando a cabeça negativamente com um sorriso incrédulo, quando a Elgyem foi flutuando até o controle da televisão na sala e a ligou. Tinha alguma coisa naqueles dispositivos que a fascinava um bocado, e ela ficou sentadinha fitando a tela, da mesma forma que andava fazendo fora da Pokébola em casa. - ... Desculpa. Vivi, pode desligar? A gente assiste algo em casa, prometo - Pediu para a Pokémon psíquica, que só continuou olhando para o televisor. Estava um pouco encabulada com alguns dos maus hábitos que os seus Pokémon cultivavam. Por sorte, o mais problemático deles parecia mais comportado com a convicência.

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Off :



A conversa corria muito bem, apesar das primeiras impressões nem tão agradáveis. Primeiro, os dois conversavam sobre Timothy. Madeline parecia surpresa com o que o garotinho havia feito, mas Blake comentou algo que talvez fizesse tudo aquilo fazer sentido:

- Nós nos encontramos por um completo acaso. Eu e minha namorada queríamos tomar um sorvete e nos deparamos com uma manifestação contra a Vanillite Ice. Timothy estava lá também e nos solidarizamos pela causa, mas não pela forma como o protesto foi feito. A gente decidiu fazer o protesto do nosso próprio jeito e ele se engajou total! Seu primo é um menino de ouro!

Blake entrou um pouco mais em detalhes, contando sobre o surgimento da ideia da Black Stars, sua fundação e mais alguns detalhes. Mas, agora que se serviram de café, o assunto mudou para a própria Madeline e sua jornada, por mais que ela não considerasse que aquilo fosse necessariamente uma jornada.

- Bem, a partir do momento que você está conhecendo lugares novos e pegando pokémons, você está numa jornada. Pelo menos eu acho isso.  Você vai se conhecendo melhor, meio que uma jornada interna, sabe? - Dizia o criador, sorrindo.- De qualquer forma, você não é a única. Eu tenho meu porto seguro também! Conseguir minha fazenda foi uma das minhas maiores conquistas e eu fico bem feliz de meus pokémons terem um espaço agradável pra eles.

Aos poucos Madeline soltava seus pokémons de suas pokébolas, sendo a adorável Lulu a primeira. Blake exibia um imenso sorriso ao ver a pequenina, estava bem claro o quanto ele amava monstrinhos de bolso de uma forma geral. A jovem falava sobre sua jornada e Blake via que ambos haviam começado tardiamente, mas suas ideias foram diferentes.

- Eu comecei minha jornada com 20 anos. Mas minha namorada começou a jornada com a mesma idade e da mesma forma que você! Aquela dúvida após o fim do ensino médio. Antes de começar, eu fiz um curso técnico de biologia marinha e aprendi um pouco sobre pokémons aquáticos.

A jovem então revelava o restante de sua equipe e Blake tinha uma grande surpresa: ela tinha uma Jangmo-o! O criador se levantava e cumprimentava todos os monstrinhos um por um, além de ouvir as histórias que Madeline tinha para contar sobre eles.

- Bem, vejo que você já tem um time bem sólido aqui! Você parece interessada em conhecer eles não só pelas espécies, mas também pelas personalidades. Esse é o principal caminho pra vocês se tornarem fortes!

Enquanto Madeline conversava com Vivi e pedindo pra ela desligar a tv, Blake admirava Karin. A pequena dragão parecia um pouco desconfortável com aquela atenção, então Blake voltou a conversar com Madeline.

- Bem... Na verdade eu conheço Jangmo-o, eu tenho um Hakamo-o que é a forma evoluída. O que você acha de darmos uma volta pela fazenda pra você conhecer ela melhor? Pode deixar seus pokémons soltos por aqui, o local é super tranquilo e eles com certeza vão fazer amizade com os meus!

Após o convite, Blake indicou o caminho para Madeline sua equipe. Deixou que Vivi assistisse a  televisão se assim quisesse. A primeira parada foi a oficina de Apricorns. Depois, eles admiraram rapidamente os campos de plantio, onde a maioria das árvores de berry estavam quase prontas pra colheita.

Por fim, chegaram no criadouro. Lá, Blake explicou como funcionava o compartimento e aproveitou para liberar o seu casal de Raichus que estava lá, junto de um ovo.


- Bem... Minha fazenda é basicamente isso! Agora que fizemos um tour, o que você gostaria de fazer? Podemos fazer um treino ou uma batalha.

Antes que Madeline respondesse um forte brilho era emitido de sua mochila. O que seria aquilo?


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OFF de introdução :


O dia começou iluminado e apesar de todas as complicações e mal entendidos causados até então, Blake e Madeline finalmente conseguiam falar sobre assuntos em comum e quebrar a primeira impressão que nem sempre é das melhores quando se é apresentado via terceiros. Algumas explicações aqui e outras ali faziam com que as peças do quebra-cabeças cósmico se encaixassem com maior facilidade.

O dono e proprietário fez questão de mostrar seu interesse em Karin enquanto ela buscava o refúgio seguro de sua dona. Timidez provavelmente. Blake escolheu uma ótima forma de resolver está situação: um tour pela fazenda a fim de mostrar seu aliados e demonstrar que aquele pedacinho de terra era acolhedor e um porto seguro para todos os seus amigos e chegados.

Logo que a apresentação do criadouro terminou, uma tripla surpresa acontecia. Um ovo misterioso apareceu perto do casal de Raichus. Após ver o evento muitas vezes, tanto ele quanto Madeline, filha de criadores e acostumada a ajudar os pais sabiam o que havia acontecido, mas mantinham o silêncio para evitar constrangimentos desnecessários um ao outro. A segunda surpresa brilhou forte e intensa saindo da mochila de Blake. Seu ovo de Eevee eclodiu e um dos pokémons mais fofos daquele mundão apareceu sorrindo para o mundo. Qual seria a forma que Eevee iria assumir? Sempre um mistério para todos os treinadores que não estavam dispostos a forçar uma evolução em seu pequenino companheiro. Por fim a última surpresa. Uma mensagem de sua namorada era alertada pelo Rotom Phone. Madeline tinha tempo para responder, admirar o Eevee, Ignorar ou fazer o que bem entendesse enquanto o Espirito de Blake voltava ao corpo após ver a grata surpresa. Talvez quem sabe pedir até um conselho novamente de uma opinião feminina?

Progresso :

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Off :


- ... Caramba. É a última coisa que eu esperaria de ver ele envolvido, mesmo - Comentava sobre aquela história da Vanillite Ice, com um sorriso divertido, enquanto tomava mais uma parte daquele café. O mais surpreendente, todavia, era descobrir que, depois daquela história toda, Timothy, Blake e uns outros se juntaram para formar uma... Sociedade! - Então é tipo... Um clube? Vocês se encontram regularmente? - Tinha entendido que a Black Stars parecia ser um grupo de pessoas, apesar de não conhecer muito bem os trâmites.

Blake foi hábil em pontuar que uma jornada era mais sobre as viagens e aventuras do que esse estilo nômade romantizado que a ficção sempre lhe vendeu. Nesse ponto, enquanto o criador falava, já andava terminando de tomar o seu café. Apesar da falta de açúcar ali, Madeline era quase uma formiga com a bebida.

- Faz sentido... Bem, se for pensar por esse lado, eu definitivamente estou numa jornada. Só não sei o rumo dela direito - Falou com aquele sorriso fácil que, por vezes, ficava meio melancólico ao pensar naquilo, olhando para o copo. A expressão se endireitou quando Lulu lhe encostou a cabeça no seu ombro, como se lhe chamasse para dar uma olhada nela, o que já ajudava um bocado. Blake explicava que, como criador, a sua casa era um baita feito para si, um porto seguro. E fazia sentido. Com certeza, para uma pessoa jovem, uma das maiores realizações era ter um teto para se morar.

A mudança na expressão de Blake ao ver Lulu naquela cadeira era algo fora do comum, quase mágico. Sua face se iluminava de uma forma que só pode ser natural para alguém que tem um apreço muito grande pelos Pokémon, o que era impressionante para Madeline. Parecia que, ali, o garoto realmente encontrou o que amava para fazer.

- Entendo... Você se encontrou aqui, mesmo - Pensava alto, enquanto ele continuava falando sobre o curso que tinha feito e as suas experiências com Pokémon. Ele tinha se formado em algo que lhe ajudava naquela profissão, o que fazia sentido. Ele se levantava para cumprimentar todos os Pokémon da garota, o que também era uma surpresa agradável. Realmente, Blake tinha muito carinho pelos Pokémon. - Ah, eu sempre achei que era uma parte natural dos relacionamentos... Assim, meus pais sempre foram muito carinhosos com os Pokémon que cuidavam, conversavam com eles direto e tal. Ainda bem que eu tô no caminho certo - Respondeu o elogio do rapaz com um sorriso. Ora, já conversava com Lulu todos os dias faziam 16 anos, então era natural que estivesse acostumada a interagir assim.

Ele também pareceu especialmente impressionado com Karin, a Jangmo-o. Explicou que tinha um Hakamo-o, a forma evoluída daquela Pokémon...

- Ah, entendo... Claro! Adoraria conhecer a sua - Foi interrompida pela dragoa, que se levantava com as patas traseiras e batia na mesa com a menção da forma evoluída. Antes meio contida e receosa, ela tinha um olhar determinado, como se estivesse curiosa para conhecer outro Pokémon da mesma espécie. - Ok... Acho que a Karin quer conhecer esse cara - Olhou para a sua Pokémon com os olhos meio arregalados, e ela manteve o olhar decidido, afirmando com a sua cabeça.

Seguiram no caminho que Blake mostrava para fora da casa... Menos Vivianne, que ficou olhando para a TV. Céus... Enfim, ele tinha uma oficina de Apricorns, onde as Pokébolas eram produzidas, e vários campos em que berries eram produzidas através das árvores. Quase todas pareciam carregadas. Além disso, tinha um criadouro! Um lugar onde Pokémon produziam ovos, e dois Raichus saíam de lá com uma daquelas cápsulas com uma nova criaturinha.

- Nossa, um criadouro! Eu não vejo um desses faz tempo... - Explicava, enquanto Lulu a olhava, com uma face divertida - Digamos que eu atrasei uma entrega dos meus pais e por isso a Lulu tá comigo esse tempo todo. Depois disso, eles focaram mais nas Pokébolas e Berries mesmo - Riu junto com a sua Pokémon metálica, lembrando exatamente do dia em que se prendeu no armazenamento do criadouro, em que a Aron nascera. Era uma lembrança super especial. - O seu criadouro é muito ocupado? Uma outra garota de Hoenn tinha me pedido que eu fizesse um ovo para ela e já me pagou, aí só falta eu fazer e enviar pra ela. Quer dizer, parece que vocês todos se conhecem, né? Ela se chama Karinna - Falou o nome da garota com quem tinha combinado aquilo como se algo lhe indicasse que ele conheceria. Sei lá, o mundo andava tão pequeno que não estranharia nem se Blake conhecesse os seus pais pelo nome.

- Opa... Tem algo saindo aí, Blake - Comentou sobre o brilho intenso que saía da sua mochila, indicando que mais um bichinho estava prestes a nascer. A bolinha de pelos saía da mochila do rapaz, um Eevee, recebendo as boas vindas de todos os Pokémon de Madeline que estavam ali. Ela também fez um cumprimento simpático com uma das mãos para a raposinha, deixando claro que ela tinha escolhido sair na hora certa. - Um Eevee! Que fofo - Tinha um sorriso fácil para aquela espécie tão adorável, antes de ver como Blake reagiria àquilo, também.

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Off :



Durante a conversa, Madeline parecia não saber exatamente como funcionavam as sociedades. Blake pensou em explicar para a garota, mas a forma como mudaram de assunto tantas vezes em tão pouco tempo fez com que o tema acabasse ficando um pouco de lado, mas provavelmente seria abordado depois.

Era visível que os dois passaram a se entender muito melhor depois que os pokémons da garota passaram a participar da conversa e também após o tour na fazenda. Quando chegaram no criadouro, Madeline falou sobre a carreira de seus pais e isso pegou Blake de surpresa. Ele não se lembrava de Timothy ter comentado algo do tipo e ela até então não havia falado sobre o assunto também. Verifiquei todas as falas na rota pra ter certeza disso


- Seus pais eram criadores? Que demais! Então tenho certeza que você já deve ser familiarizada com tudo o que eu acabei mostrando hoje! Um equipamento ou outro devem ser mais modernos, mas acho que a essência e o trabalho braçal é o mesmo! - Após questionar o que poderiam fazer, a novata perguntou se poderiam usar o criadouro. - Eu pretendo fazer uns ovos de pokémon hoje, mas meu criadouro tem várias cabines. Podemos deixar Lulu aqui por um tempinho, sem problemas. Tenho um Nidoking que é do mesmo egg group que ela, caso precise. - Ao ouvir o nome de Karinna, Blake achou familiar. Se lembrou da simpática treinadora que fez uma troca com ele e desde então eles trocavam fotos fofas de seus filhotes. - Eu conheço uma Karinna! Não sei se é a mesma. É uma jovem loira, sempre acompanha de pokémons psíquicos? Se for, tá confirmada a sua teoria de que todo mundo se conhece por aqui!

Blake ficou reflexivo por um tempo e então percebeu que aquilo era oportuno demais. Ao procurar por um filhote de Goomy no GTS, encontrou um treinador fascinado por dragões que queria muito um Hakamo-o. Kupua era orgulhoso demais e já havia desrespeito Skylar e outros pokémons de Blake em algumas ocasiões. Ele já havia tentado lidar com a personalidade, mas não sabia mais o que fazer. Talvez o surgimento de Madeline com Karin fosse tudo o que precisava. Kupua poderia ter um treinador especialista em dragões, Blake conseguiria um filhote de Goomy e ainda teria um novo Jangmo-o com um temperamento mais tranquilo.

O criador explicou a história para a garota, mostrando as informações de Goomy na pokédex. Fez uma oferta que esperava que ela considerasse irrecusável.


- Você acha que seria estranho a Karin e o Kupua se conhecerem justamente aqui? Em troca de fazer o ovo de Aron pra você, nós podemos deixar os dois juntos em uma cabine e ver se eles fazem um ovo. E eu não te deixaria de mãos vazias. Além do ovo de Aron, acharia justo você ficar com um filhote de Goomy quando a minha crescesse.

O criador deixaria que ela refletisse a respeito. A mochila do criador se movia e então ele se lembrou do ovo de Eevee que havia ficado! O pokémon pareceu nascer com bastante saúde, o que deixou o criador contente.

- Olá, pequenino! Tudo bem com você? - Dizia o criador, sorrindo para o Eevee. - Sua dona está muito ocupada agora e pediu para que eu cuidasse de você, mas eu sou seu amigo e quero cuidar bem de você até conhecer ela, ok?

Essa era uma das desvantagens da carreira de criador. Cuidar de um pokémon desde o nascimento e passá-lo adiante era algo difícil de lidar, tanto para o criador quanto para o pokémon. Mas com o tempo acabavam se acostumando, talvez fosse por isso que Blake não se sentia tão triste por passar Hakamo-o adiante.

- Não sei se você já ouviu falar de Coralina, a professora de breeding da UCP. Ela me contratou para cuidar desse Eevee até ele ficar mais crescidinho. É triste ter que devolver ele depois, mas pelo menos eu penso que ele terá uma infância feliz por aqui.

O Rotomphone apitava mais uma vez. Era Miranda. O rapaz educadamente pediu licença para primeiro ler a mensagem. Dependendo da mensagem, pediria ajuda para Madeline pra pensar numa resposta tranquila. Uma opinião feminina seria bem-vinda!  


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Ao chegarem no criadouro da fazenda de Blake, este pareceu surpreso quando ela deu a entender que eles eram colegas de profissão do garoto. Fazia sentido, já que normalmente essas visitas à fazendas são feitas para aqueles novatos nas universidades de criação ou a pessoas que nunca viram os afazeres daquelas pessoas antes, que, apesar de comuns e simplórios, eram muito importantes para a vida dos treinadores e das outras pessoas, também.

- Quer dizer, eles são criadores, né. Eles são bem novos até, na verdade. Casar e ter filho logo depois, talvez você saiba como é - Os ombros se retraíram a falar aquilo, brincando. De certa forma, eles ainda estavam no meio da carreira, dois quarentões que trabalhavam produzindo Berries e Pokébolas para a venda e consumo. - Sim, eu conheço a maioria das coisas daqui e já usei várias delas, também! Quer dizer, não com o manejo profissional de vocês, mas eu sei mexer um pouquinho - Tinha um sorriso simpático ao explicar o seu conhecimento sobre as atividades da criação. Seus pais nunca lhe negaram ensinar sobre as técnicas necessárias, então talvez ela tivesse o conhecimento de um iniciante avançado da UCE ou coisa do tipo.

Curiosamente, Blake parecia saber a espécie a qual Madeline pretendia produzir um ovo, da sua própria Aron. Ela já tinha produzido alguns filhotes para os seus pais antes, então não era lá uma grande novidade. De certa forma, foi a forma da garota e a metálica pagarem a eles pela sua amizade, depois de algum tempo. Com a proposta de Blake, ela respondeu positivamente, e o rapaz tinha até um Pokémon compatível para ajudá-la! A rochosa também parecia animada com a ideia, pois apesar de ser uma bobona, já era uma Pokémon adulta.

- Eu sabia! É ela mesmo. Falei que esse povo treinador todo se conhece, Lulu - Mostrava para a sua inicial que a sua suposição estava certa. Era como se houvesse uma sociedade maior entre todos os treinadores, independente dos seus grupos e divisões. Quer dizer, era bom ter cumplicidade entre a classe, certo? Caso precisassem, já podiam fazer um sindicato. - Bem, se você quiser testar, eu posso enviar uma mensagem pra ela. Já ia avisar quando fosse produzir o ovo, de qualquer forma - Sorria com a ideia de brincar com mais aquela grata coincidência.

Ele pareceu ficar um pouco pensativo por um tempo, antes de voltar a falar. Sua expressão estava até meio angustiada por um momento, antes de se decidir... E ele fez uma proposta bem interessante; sugeria o uso do seu criadouro em troca de um ovo de Jangmo-o, que seria produzido pelos seus Pokémon da mesma espécie. Além disso, ele ainda ofereceu um filhote de... Goomy...? Tentou se lembrar da espécie por um momento, como se ela fosse familiar, mas não conseguia lembrar muito bem.

- Ah, claro, eu te ajudo com isso sim... Mas qual Pokémon é o Goomy mesmo? Eu acho que lembro de ter visto em algum lugar, mas me deu um branco total - Ora, Madeline já tinha trabalhado com aquelas criaturas e agora era meio que o seu estilo de vida, mas ela pouco sabia que a sua própria Karin era um espécimes muito raro senão pelos comentários dos seus colegas, quanto mais um tal de Goomy! A dragoa, por outro lado, continuava decidida, caminhando até os pés de Blake. Ela parecia ter um desejo muito grande de conhecer um dos seus semelhantes, como se não visse um Pokémon da sua espécie fazia bastante tempo. - Bem... Parece que a Karin topa, também - Um sorriso fechado estampava a sua face com a determinação dela.

E, bem, depois disso, voltaram-se a estrelinha daquele momento, o Eevee que tinha acabado de nascer. Blake também o cumprimentava e explicava a sua situação, estava lhe servindo meio que de babá. Parecia meio cansativo e até não muito agradável cuidar de Pokémon daquela forma, sabendo que teria que entregá-los depois, mas era parte da profissão. Certamente ele já estava acostumado com aquele sentimento.

- O nome é familiar... Acho que a minha mãe já assistiu algumas aulas com ela, apesar de terem se formado em Virbank. Eles sempre me falaram que formação continuada é importante, então vinham pra Ecruteak com frequência e viajavam pra Pewter as vezes. Os avós paternos do Timothy moram pertinho de lá também, em Pallet, então isso ajuda, também - Lembrava que, uns cinco ou seis anos atrás, Chloe tinha feito uma tarefa parecida. Lulu adorava a presença daquele bichinho lá, e sentiu muita falta dele quando foi embora. Talvez por isso estivesse tão encantada com o nascimento daquele novo Eevee, e tentava chamar a sua atenção com pulinhos e berros. O telefone de Blake chamava a sua atenção com uma nova mensagem, então preferiu deixá-lo conferir o telemóvel em silêncio e esperar que ele voltasse ao diálogo.

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Off :



Madeline contava um pouco mais sobre a carreira de seus pais e com isso Blake a conhecia um pouco melhor. Ela parecia ter um bom conhecimento da área e provavelmente estava a uma matrícula de distância de se tornar uma aluna brilhante, mas longe de mim tentar influenciar nisso! Blake parecia curioso ao ouvir falar sobre Virbank, pois, apesar de seus pais serem de Unova, McBride nunca colocou os pés lá:

- Meus pais são de Unova também, mas eu nasci aqui. Já ouviu falar do Floccesy Ranch? Eles trabalhavam lá! Hoje eles são comerciantes e trabalham na feira municipal de Slateport. Minha mãe faz doces artesanais feitos com Moo Moo Milk e o meu pai é o responsável por vender na feira e também pra alguns comerciantes.

A confirmação de que a Karinna que haviam conhecido era a mesma também provava que o mundo era pequeno até demais. E de fato, era mesmo: quando conheceu a loira, Blake jamais imaginava que ela havia parte da Virtuum, sociedade no qual o criador já foi parte uma vez. Então definitivamente os contatos em comum era vários!

- Sabe a Raichu que esteve aqui mais cedo? Ela é mãe do Pichu da Karinna, o ovo foi feito no criadouro da minha antiga fazenda. Então isso quer dizer que ela terá um segundo pokémon originado da fazenda McBride! - Dizia Blake, de forma descontraída, mas ao mesmo tempo demonstrando sentir orgulho de influenciar na carreira de outros treinadores.

Mas a conversa foi interrompida pela mensagem de Miranda. Blake abriu seu celular para ler e sentiu um arrepio percorrer pela espinha. Aquilo não parecia muito bom...

Miranda escreveu:
"vc tá sabendo que o timothy tá em slateport né?
pois eu vou atrás dele pra saber mais sobre essa prima
vc ta muito na defensiva, tem culpa no cartorio que to sabendo!!!"


Ok, era questão de tempo para que Miranda descobrisse que Madeline não era uma garotinha. E Blake estava sim na defensiva, mas não pela razão que Miranda estava pensando! O criador errou com ela e reconheceu o erro, mas ele conhecia tão bem sua namorada que preferia ser mais delicado ao conversar com ela após uma briga, já que o orgulho dela sempre falava mais alto. Já que ela queria tanto fazer jogo de culpa com ele, achou que seria justo ele retribuir na mesma moeda.

Blake escreveu:
"Fica a vontade para ir atrás do Timothy, não ligo.
Sempre confiei em você, mas pelo visto eu não sou digno de confiança...
Sou sempre eu o que está errado, né? "


Apesar de Blake falar para Miranda ir atrás de Timothy, ele torceu para que ela não fosse. Era um lance de psicologia reversa. Restava saber se a Miranda usaria psicologia reversa para cima da psicologia reversa e reverter a reversão numa ordem direta. Ou algo do tipo. Não entendo muito bem sobre jogos mentais. Como o criador ficou em silêncio por muito tempo, pediu desculpa para Madeline e a convidou para agirem:

- Peço desculpas. Era a minha namorada de novo. E como estamos brigados, achei que era melhor não deixar ela esperando... Mas eu não quero te incomodar com isso. Já que você sabe bastante sobre criação, o que acha de me ajudar a organizar as cabines pros pokémons?

Com tudo certo, era hora de começar os trabalhos no criadouro! Blake acessou o computador do storage que estava disponível no criadouro para chamar os pokémons que fariam os cruzamentos. O primeiro a sair da pokébola foi Kupua, que logo de cara viu Karin e ficou com um grande brilho nos olhos. Os dois estavam encantados demais! É... Pelo visto hoje ia ter muita ralação de escama.

Os outros pokémons que Blake chamou foram Graveler, Honedge e o Nidoking Duke, que faria companhia para a Aron. Enquanto os pares começavam a interagir entre si, o criador organizava as cabines do criadouro para eles se acomodarem bem. Enquanto ele ficou com o trabalho mais braçal, como limpeza das cabines e cuidados para escolher a forração correta para cada casal, pediu para que Madeline cuidasse da parte eletrônica. Um equipamento eletrônico permitia que a jovem regulasse a iluminação, a temperatura, a umidade e até mesmo adicionasse um som ambiente de forma individual para cada cabine. Blake explicou como cada uma deveria ser configurada e não houve muito mistério.

Logo todos os pokémons ficaram acomodados em suas cabines e Blake e Madeline estavam livres para circularem um pouco pela fazenda. Dessa vez, a jovem não estaria acompanhada de Lulu.


Controle dos eggs (Slugma com Magma Armor na equipe):
[Blake McBride] Capítulo 32 - Farmando EXP e literalmente farmando na farm - Página 2 371 Bagon Egg - 18/80

Controle dos pokémons em treinamento no Daycare (posts dobrados agora que estamos em janeiro):
[Blake McBride] Capítulo 32 - Farmando EXP e literalmente farmando na farm - Página 2 079 Slowpoke - 159 posts
[Blake McBride] Capítulo 32 - Farmando EXP e literalmente farmando na farm - Página 2 341 Corphish - 61 posts
[Blake McBride] Capítulo 32 - Farmando EXP e literalmente farmando na farm - Página 2 529 Drilbur - 61 posts

Controle de posts para atividades na fazenda: 9 posts.

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O amor estava no ar...para os pokémons pelo menos. Ou os hormônios também. O que preferirem. Blake tinha um grande problema em mãos caso sua namorada realmente decidisse buscar Timothy e tirar satisfações. Eles não estavam fazendo nada de errado é claro, mas o que uma briga e alguns quilômetros de distância poderiam transformar qualquer gotícula de água em uma explosão dentro de um copo. As atividades seguiram bem simples. Era trabalhoso ajeitar tudo para deixar os pokémons mais a vontade, mas o resultado final seguia sendo muito satisfatório.

Ambos eram jovens e estavam livres de suas obrigações naquela momento. Uma foto singela chegava no celular de Blake. Nem a psicologia o salvaria da investigação de sua namorada. Ele reconhecia as costas daquele treinador desavisado que seria pegou um turbilhão de problemas do casal. Pobre Timothy...

Madeline por outro lado estava tranquila em relação ao passeio na fazenda. Um dia no campo poderia ser um verdadeiro inferno para algumas pessoas, mas não era o caso dela. Criada por pais que a educaram nesse ambiente ela se sentia bem confortável para explorar os recantos da fazenda tecnológica e Mcbride certamente não negaria acesso a ela em nenhuma das áreas. Mc bride tinha uma área em sua fazenda em especial que parecia estar invocando a atenção de Madeline. Um campo preparado para combates. Talvez não fosse algo que ela normalmente desejaria, mas tinha algo de convidativo naquele espaço. Talvez algo até mesmo esclarecedor sobre o caminho que estivesse buscando seguir em sua vida. Seja lá o que fosse aquela área em específico chamava a atenção da moça e ela percebeu algo brilhando a distância enquanto Blake estava suando frio com a última mensagem de Miranda...

Progresso :

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Aquele momento era aproveitado para que os dois trocassem experiências sobre o seu plano de fundo na criação. De fato, Blake também era filho de criadores, e decidiu seguir os seus passos. E parecia ter sucesso nisso! Talvez fosse um bom plano de carreira, afinal. Não que ela exatamente quisesse seguir o que os seus pais faziam, mas era algo a se pensar, e o destino parecia tentar empurrá-la nessa direção.

- Conheço sim! É pertinho de Virbank, e, bem, é enorme. De certa forma, é quase um ponto turístico entre Virbank e Floccessy e dá pra comprar muita coisa boa lá. É cheio de Mareeps pra brincar, também - Contava sobre a sua experiência do local, lembrando-se de umas visitas mensais que fazia com os pais, quando eles precisavam comprar alguma coisa específica ou conversar com os donos de lá. Mas a experiência mais vívida era, certamente, a de correr atrás das ovelhinhas. - Bem, talvez até nossos pais tenham se conhecido em algum momento, né? Do jeito que as coisas vão - Brincou mais uma vez com as coinciências possíveis, apesar de saber que essa era bem mais improvável.

E, tendo certeza de que falavam da mesma Karinna, essas possibilidades pareciam cada vez mais reais para Madeline. Parecia que aquele não seria o primeiro serviço para a loira no criadouro de Blake, então. De certa forma, já faziam um trabalho conjunto!

- Caramba... Trabalhar com breeding é muito doido, mesmo. Imagina pensar que tem filhos e netos dos seus Pokémon em todo canto e você nem sabe - Ponderava sobre aquela epifania, que provavelmente pesava mais na cabeça dos próprios bichinhos do que a dos seus treinadores. Quer dizer, isso era verdade até para Lulu, mas enfim, história para outro dia, porque o garoto continuava ocupado no seu celular, trocando mensagens com a sua namorada. Ele pedia desculpas mais uma vez por ter interrompido o papo.

- Não se preocupa, Blake. É normal, tá tudo certo. É importante dar atenção em um momento desses - Dava o seu próprio conselhinho retórico sobre relacionamentos, sem querer se envolver demais com os detalhes daquela história, já que não lhe envolvia, também. Quer dizer, achava que sim. - Ah, claro! Deixa comigo - Foi um bom timing para partir daquela tensão esquisita, de volta ao trabalho. Já se preparava para ir arrumar os primeiros preparativos, mas não conseguiu segurar o riso ao perceber o brilho nos olhos de Karin com a presença daquele Hakamo-o alto, forte e bonito. Ela corria na direção dele com as patinhas, já iniciando alguma interação com o seu colega de espécie. Nunca tinha a visto assim!

- Ok, vamos lá. Não deve ser muito difícil - Parou por um momentinho para entender a interface daquele dispositivo que alterava as características de cada cabine do criadouro. E o fez de acordo, conforme Blake lhe orientava sobre a iluminação, temperatura, umidade, som ambiente... Tudo para que fosse o mais confortável possível para os Pokémon envolvidos. Não é feitiçaria, é tecnologia! Depois disso, eles ficariam lá por um tempo. Com isso, podiam fazer alguma coisa na fazenda. Aproveitou o Storage do criadouro para guardar as esferas das suas pequenas amantes, e trazer Vanessa, a sua Fomantis, para aproveitar o dia um pouco. Ela saiu da esfera e ficou encantada com aquela imensidão verde, ainda discernindo as coisas ao seu redor.

- Ah, essa aqui é a Vanessa. Eu adotei ela tem um tempinho, uma fofa - Se abaixou por um momento para acariciar a gramínea, que chamava a atenção de Rikuo. Ele gostava muito de interagir com Pokémon de grama, e a natureza da Fomantis lhe fazia atraída por Pokémon insetos, também, uma vez que evoluíram para se parecer com eles. Davam bons amigos. - Blake, o que vocês criadores costumam fazer quando precisam esperar assim? Tipo... Tem algo em que eu possa ajudar? - Perguntou, uma vez que aquele ainda era um dia de trabalho para Blake e não queria ficar perdendo o tempo do rapaz. Era uma visita, mas ainda queria se sentir útil ali! E, bem, Vivi continuava consumindo energia da televisão. Tinha que chamá-la depois.

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