#06 - Intrigante

ncrível! Já rstive em exibições parecidas com essa quando era criança, mas a magia de algo bem feito e impressionante feito por um mudeu como esse era de aplaudir. De todas as réplicas, a que mais me chamou a atenção foi o vulcão, não pelo seu tamanho e beleza, isso as demais também tinham, mas me fez lembrar da missão que a senhorita Erika me deu para se tornar seu aprendiz: ir ao topo do vulcão de Cinnabar e trazê-la uma flor que nasce somente lá.

Quase me perdi em meus pensamentos e deixei o grupo da visita partir sem mim, mas Toko fez questão de me dar uma batucada na cabeça para acordar. A pancada foi meio forte me fazendo massagear a região atingida. Sério, esse macaquinho tá ficando mais forte com o passar do tempo e precisando controlar sua força.

-Já te disse pra não bater na minha cabeça desse jeito! - mas ele nem ligou, apenas subiu em Amarílis para ganhar uma nova viagem nas costas de sua amiga -Macaquinho birrento - birrento não era exatamente a palavra, mas foi a primeira coisa que me saiu ao dizer isso em voz baixa.

"Vamos lá, sigam-me os bons!"

Esse era o nosso sinal? E aquele cara gordo e barbudo parecia ser o guia. Não sei, acho que não prestei atenção direito depois de sonhar acordado. De qualquer modo, vamos segui-lo por esta exibição.

-Vocês dois brincalhões, vamos antes que a gente perca o grupo.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

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Enquanto Tyrant fazia uma viagem temporal pela infância e a recém conquista em desejo da líder de Celadon, o grupo ao redor do curador começava caminhar. Se não fosse pelo amigo caco dar um pedala robinho nele talvez ficasse perdido sem o guia, o que não era um grande desafio já que aquele ambiente tinha seus limites.

Caminhando por uma trilha que dava num caminho fechado por árvores das quais agradavam bastante os Pokémon herbívoros a ponto de instigá-los a provar das folhas verdinhas e frescas. Por entre as árvores umas carapaças como as de Kakunas eram percebidas e o guia tratava de apostar e dizer:

- Este espaço é um recanto para alguns pokémon pré-históricos trazidos de volta a vida depois de regeneração celular feita pelos nossos cientistas. Aqui eles podem aproveitar um parte da vida que tinham a milhões e milhares de anos atrás. Este por exemplo é um Kabuto! Nossos registros dizem que viveram a 300 milhões de anos atrás!

Alguns se aproximavam da carapaça de cobre e observavam bem até que olhinhos vermelhos surgiam e alguns tomavam um pequeno susto, mas ele nada fazia além de mover as patinhas e escalar árvore acima!


- Alguns chamam eles de baratas do mar pela por também terem a habilidade de nadar bem rápido na água. Alguém tem alguma pergunta sobre essa espécie?

Se não, ele ia continuar.

excursão começou mesmo com a apresentação da primeira espécie entre os fósseis. Era uma espécie da região de Kanto e que vivia em praias e possui uma habilidade de nado espetacular. A grande surpresa foi quando ouvi dizer que viveu originalmente há trezentos milhões de anos, sabia que era uma espécie antiga, mas não tanto assim.

Mais uma lembrança veio a mim, foi a vez em que capturei meu próprio Kabuto no Doll Fanfest. A criatura travessa nem e esperou encontrá-la e já chegou mordendo meu pé, era outro da minha equipe que gostava de brincar de morder o treinador. Dei uma leve risada ao lembrar disso.

O guia perguntou se havia dúvidas sobre a espécie, eu não tinha nenhuma, logo poderíamos simplesmente continuar com a exibição... O que ele me disse sobre o pokémon ser um ótimo nadados me fez pensar em algo importante, deixar ele longe de praias, ou vai acabar comendo o pé de banhistas.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

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- Eu tenho! - o menino que também tinha um amigo macaco levantou a mão. - Como eles evoluem? É tipo Magneton em um lugar especial?

- HAHAHA-HA Boa pergunta, meu jovem! Kabutos são criaturas bem curiosas por conta do seu passado. Não podemos afirmar com 100% de certeza como era esse processo a milhões de anos atrás, mas hoje o que nossos cientistas observaram é que leva um tempo curto e eles podem fazer isso sozinho. Mais ou menos o tempo que um Voltorb demora para evoluir para Electrode.

O garotinho parecia satisfeito com a resposta. Isto é, ele anotava num bloquinho de notas, talvez fazendo dever pra apresentar na escola...

Enfim, eles continuavam deixando a baratinha pra trás e o curador continuava a expedição falando como era a alimentação e os cuidados com aqueles Pokémon pré-históricos todos juntos dentro de uma redoma. Ele deixava claro que naquele ambiente só tinham herbívoros e os que se alimentavam de insetos. Nenhum predador para ameaçar os visitantes ou as espécies soltas. Durante a palestrinhas eles ouviram um kyah ao longe que fez o homem parar e pedir para prestarem atenção - Ouviram? - ele colocava a mão atrás da orelha incitando os visitantes em fazer o mesmo.

Logo o Kyah ficava mais forte e ao olhar para os céus um dinossauro alado passava bem baixinho sobre as cabeças dos jovens, arrancando uns gritinhos, tanto assustados quanto surpresos, para então dar meia volta e pousar no braço do curador.


- Podem ficar calmos, essa é a Fly, nossa anciã mais charmosa e educada. Algum palpite sobre a espécie dela e o que ela tem de especial? Uma dica: foi extraída de um Old Amber Fossil.

ntes de continuarmos, o guia respondeu uma pergunta feita pelo garotinho explicando a ele sobre o tempo de evolução. Continuou comentando sobre a alimentação dos pokémons ali presentes serem baseadas em plantas e insetos... Plantas e... Insetos... Ok, era melhor não deixar Maple sair de sua pokébola até irmos embora daquele lugar.

Enquanto falava, pudemos ouvir o som de alguma espécie vindo sobre nosso grupo revelando-se. Um fóssil alado, o curador perguntou se algum de nós sabia a espécie, essa eu conhecia bem, é o mesmo pokémon que Thomas tem em sua equipe com uma coloração diferente, Levantei a mão.

-Eu conheço esse aí. É um Aerodactyl e pelas cores só pode ser Shiny.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

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Ao abrir a boca para falar, o grupo se virava na direção do ranger e acompanhava sua resposta seguido da fala do homem que mediava o passeio.

- Isso mesmo meu jovem! - admitiu o curador. - O DNA de Fly foi encontrado com os restos mortais de um bando inteiro de Aerodactyl, mas somente as células dela estavam em bom estado para o processo de regeneração. Quando voltarem para o museu verão ossos de Aerodactyl que podem ter sido da mãe ou avó de Fly.

Ele deu uma risadinha e a Pokémon que estava em repouso ganhou um petisco com sabor de pescado e bateu asas para voltar pro céu sob o domo.

- Uma curiosidade que eu descobri recentemente é que a espécie de Fly é a única fossilizada descoberta que pode realizar o processo de mega evolução! Legal né?

Eles ficavam observando a pterosauro fazer um show acrobático no ar antes dela bater asas emitindo o mesmo kyah de antes e sumir de vista por de trás do vulcão.

- Alguma pergunta? - ele aguardou antes de seguir. - Podemos visitar o lago ou entrar na área de exploração aos pés do vulcão, o que acham? Democracia, por favor!

Aerodactyl teve sua história contada pelo homem poucoantes de ela levantar voo novamente e sumir atrás daquele vulcão. Além da história de como foi encontrada e suas células serem as únicas em estado bom o bastante para ser revivida, também soube que a especie é capaz de mega evoluir. Era interessante como uma espécie tão antiga como essas era afetado por esse tipo de força me fazendo pensar se era algo que existia desde aquela época, mas... Por que começou a ser comentada frequentemente?

Não era assunto para o momento. O roco era continuar a visitação, era sugerido prosseguir pelo lago ou explorar os pés do vulcão. Eu queria a segunda opção, mas seria uma escolha em grupo, a verdade era que para mim tanto faz, pois acreditava que passaríamos em ambas no final das contas.

-Vulcão, talvez.

Eu disse. Vamos ver o que o restante do grupo iria preferir.

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O narrador sorteou a vontade do povo e o povo escolhia... VULCÃO! Sim, foram 4 votos contra 1. Quem queria visitar o lago era a menina que estava mais afastada do grupo, mas deu de ombros já que era a escolha da maioria. Ela não quis ser A chata do rolê, então deixou quieto.

- Certo, por aqui! - Ele apontava, chamando o grupo para segui-lo mata adentro.

No caminho viram mais Kabutos e um casal de Omanyte, que corria para a direção do lago, que era avistado bem longe do lado contrário ao elemento central do domo. Se a menina do lago tinha ficado melancólica com a cena, problema dela, porque o menininho e seu amigo símio faziam muito barulho em excitação ao avistarem a caverna do vulcão falso. Talvez eles acreditassem que fosse de verdade ou a imaginação fazia com que ficassem igualmente maravilhados.

O curador parou na frente da entrada e disse que eles tinham uma experiência interativa com um pouco de história natural, contando do desenvolvimento do período dos dinossauros e a relação com os seres humanos. Ele deu capacetes laranja com um visor 3D e avisou que no final poderiam, com o auxílio dos equipamentos necessários, "minerar" uma parte exclusiva do lugar.

vontade do povo é a vontade do narrador, por isso nós fomos ao vulcão por voto quase unânime. A garota que votou contra não bateu o pé querendo que seguíssemos sua vontade e eu duvido que o restante do grupo mudaria de escolha só por isso, no fim ela apenas os acompanhou. Seguimos o guia por um caminho com diversos outros fósseis sendo que alguns eram casais.

-Hehe. Esse lugar é muito bom.

Comentava para mim mesmo. Cada um reagia à sua forma até chegarmos na próxima parte da expedição na qual era possível interagirmos como se fôssemos... arqueólogos? Bem, coloquei aquele capacete laranja e recebi equipamentos para mineração. Acho que era um convite para pegarmos um souvenir de lá. Toko puxava minha calça enquanto Amarílis apenas sorria vendo o macaquinho querendo se divertir.

-Ok, vou deixar a mineração com você.

Procurei um lugar bom para fazermos o que fosse permitido... na verdade, deixaria com Toko e Amarílis essa parte, já que pareciam bastante interessados.

Off escreveu:número 7.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

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Ao entrarem no espaço escuro, guiados pelo curador, eles percebiam que o vulcão era construído com pedras de verdade. Ao tocar, eles conseguiam sentir a temperatura das pedras. Estavam frias, amém! Nenhum sinal de magma, mesmo que falso. Isso talvez deixasse Amarílis menos preocupada de estar se metendo dentro de um lugar naturalmente perigoso, já que era a mais velha e sábia do grupo. O símio, meio abobado, queria mais se divertir, então não ligou muito para o possível perigo de adentrar numa caverna de um vulcão. A inocência as vezes era uma dádiva, principalmente com aliados atentos aos perigos do mundo.

O percurso por dentro da caverna foi mais íntimo com o curador narrando uma história como se fosse um guia espiritual, mostrando desenhos ancestrais nas pedras, que imitavam desenhos de seres humanos da pré-história, contando sucessos e falhas de caça, longos períodos de hibernação e outras atividades da época que eram para maiores de idade e que ele preferiu pular por ter uma criança no grupo...

Eles terminavam a expedição com uma atividade num espaço bem maior, quase circular. Havia um baú com picaretas e pincéis, e espaços marcados nas pedras para que fizessem uma pequena busca como os arqueólogos do museu, incentivados pelo curador. Como Tyrant tinha um companheirinho que estava animadíssimo para brincar, era o macaco quem escolhia o sítio e martelava a pedra até encontrar alguns fragmentos azuis. Torres fazia um trabalho mais fino, com Amarílis, limpando a poeirinha insistente ao redor com o pincel até que identificou o item que poderia levar consigo.


- Muito bem, vamos agora sair e visitar os carnívoros no domo seguinte. - o curador guiava o grupo para fora do vulcão.

A luz incomodava um pouco os olhos, mas logo se adaptaram ao ambiente iluminado em contraste com a escuridão da caverna. Tyrant poderia continuar seguindo o grupo, mas a menina que antes votou por ir no lago decidia largar eles e ir explorar aquele ambiente sozinha. Os outros três continuariam. E quanto ao ranger?