#06 - Intrigante

ma shard azul, sempre é bom encontrar uma dessas -Muito bem, Toko - ele me entregou os itens para que eu e Amarílis limpássemos, então eu guardei junto das demais quando estava pronto. A nossa próxima parada? Segundo o guia nós iríamos agora para a área com os carnívoros, todo o grupo iria... Todo o grupo, exceto pela garota que tinha votado em ir para o lago.

-Uh...

Não entendi sua atitude, o que acabou por me deixar curioso. Acabei olhando para o relógio e vi que já havia passado no horário de término da reunião, mas... talvez desse para ficar aqui mais um pouco. Ao invés de seguir com o grupo, resolvi ver o que aquela garota estava fazendo no lago, não sei porque, mas a minha curiosidade me convidava para acompanhá-la em bisbilhotar os outros.

Suspirei e fiz um sinal com a mão para Amarílis e Toko me seguirem. Sem entender, muita coisa, vieram provavelmente se perguntando se alcançaríamos o grupo... devo admitir que não sei, principalmente por causa do nosso encontro coma doutora. Falando nisso, que horas são?

-Ah! - vi em meu relógio, já havia passado das três horas. Ir ou não ir? Uh... Ok, decidi, vamos ir para lá depois de visitar o lago -Vamos pro lago.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

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Juntando as novas duas shards as outras VINTE em sua bolsa, o guarda Torres agora olhava as horas e refletia sobre o que fazer. Seguir com o grupo ou caçar a doutora Crystalina no segundo andar do prédio central. Aparentemente uma terceira opção surgia entre as possíveis.

Tyrant, bancando o stalker, foi atrás da menina pro lago, guiado por sua curiosidade. Não era como se não fosse livre o acesso dos visitantes no espaço sem um guia, claro, com as recomendações de sempre: não alimente as criaturas e nem os perturbe. Mesmo assim foram os dois dando a volta no vulcão e refazendo uma trilha até conseguir avistar o lago. De longe era possível contar uns 15metros de diâmetro, nada muito grande, mas era um espaço legal e fresco. Eles conseguiam ver algumas espécies bebendo da água e mergulhando, entre elas alguns kabutos e omanytes, mas também suas evoluções, kabutops e omastar.

Eh... Nada demais. Ele só queria fanficar mesmo. Mas isso acabou por incomodar quem estava sendo perseguida.. Quer dizer, não que fosse um segredo, afinal, com uma Venusaur enorme caminhando por detrás dele seria meio que improvável conseguir discrição.

- Ei! Você ta me seguindo? - aquilo não foi bem uma pergunta querendo saber da resposta, foi mais como se perguntasse o motivo, já julgando ele de esquisito.

ates de tudo, devo dizer que senti que talvez alguém estivesse cobiçando as shards que tenho guardadas comigo na mochila, só esperava que elas ficassem a salvo até darmos o fora daqui.. nós começamos nosso trabalho de stalker da garota da maneira mais sutil e secreta possível, é claro que eu digo com um pokémon de dois metros, um macaco barulhento e um rapaz que andava com passos fortes caminhando não muito longe dela. Nunca que ela acabaria nos descobrindo. Eu sou muito gênio, não é?

Eu devo dizer que não. O espaço era legal e fresco e havia algumas espécies de fósseis de Kanto e suas formas evoluídas, para mim era algo incrível ver esses seres de milhões de anos atrás reunidos em um lugar como se fosse comum ver um andando por aí. Enquanto eu viajava em minha imaginação, ouvi uma voz feminina me questionando.

-Uh? Ah! - a garota queria saber o que eu estava fazendo ali, acabei me embolando todo enquanto Toko ria da situação -Hã, eh... É que eu vi você vindo, daí... É que eu fiquei meio que curioso. Foi só isso.

Foi só isso mesmo. Nem eu sei direito o motivo de ter vindo aqui. Talvez fosse melhor se eu tivesse ido ver logo a doutora.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

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*Splash* fez o tapa que ela deu na cara de Tyrant e chamando ele de pervertido na sequência. Ela nem esperou uma reação, saia logo de perto dele, ameaçando gritar ou chamar a segurança caso ele viesse atrás dela. Se Toko continuava rindo da desgraça do treinador era outra história, mas internamente tudo era possível. Alguns dos fósseis ainda estavam em estado de choque, julgando o aprendiz de Erika com aqueles olhos perturbadores sem entender o porquê ele tinha apanhado de graça.

Sim, talvez fosse melhor ver a doutora. Mas... ele lembrava por onde deveria volta?? Para sua sorte tinham umas plaquinhas indicando qual trilha seguir para chegar num objetivo. Em alguns minutos ele e os companheiros estavam de volta na entrada do domo, mas a segurança alertava: nada de pokémon no interior do museu. Peças raras e muita coisa cara, como o piso polido do chão, pra ser destruído por um earthquake qualquer.

Para além disso, Tyrant ainda tinha uma missão. Encontrar a escada ou elevador e caçar a sala da mulher, a julgar pelo tamanho do instituto, não devia ser tarefa fácil ficar olhando de porta em porta, lendo o nome das plaquinhas nelas. Hora de botar a língua pra funcionar. To falando dos skills de fala, seu pervertido! Quer levar o splish pra somar com o splash?

h... Eu acho que preciso melhorar na palavras, fiquei nervoso e a garota entendeu tudo errado, mas pelo menos não via nada que me impedisse de encontrar a doutora Crystalina. O caminho de volta não deveria ser tão complicado assim, era só percorrer o mesmo que fizemos com o guia e uma hora estaríamos de volta na entrada da área de exibição.

-Vamos... vamos voltar... Pare de rir, Toko! - Esse macaco, sempre rindo dos meus vacilos. Coloquei a mão na testa e tentei ignorar por enquanto -Quando a gente chegar lá, preparem-se para entrar na pokébola de vocês. Já sabemos das regras.

Toko suspirou e Amarílis abaixou a cabeça, mas o que podíamos fazer? Só seguir as regras e não sermos expulsos daquele lugar. Assim que visse alguém que trabalhasse no museu, perguntaria one encontrá-la. Chega de perder tempo.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

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Pegando a informação com um segurança, ele conseguia encontrar o elevador após passar duas salas com fósseis e exibições de pedras e outros elementos naturais encontrados em expedição. Não havia tumulto ou coisa do tipo. Era um dia bem tranquilo no museu de história natural, aparentemente normal.

Ao chegar no segunda andar procurando pela doutora, uma menina que fazia o papel de assistente ou guia no andar indicava a porta da sala de Crystalina e pedia licença ao bater duas vezes na porta antes de entrar, anunciando Torres como visitante que gostaria de falar com ela. Ao entrar, Tyrant via uma sala não muito grande, mas com espaço o bastante para duas bancadas de estudo, uma estante com livros e outra com amostras de minerais fome a mesa de escritório com cadeiras de estudo, uma para ela e mais duas para quem quer que fosse.

A menina que antes acompanhava o ranger deixava eles a sós ao fechar a porta.

- Boa tarde rapaz. Já estava quase de saída haha Sente-se, por favor. Sobre o que gostaria de falar mesmo? - Ela dizia em tom doce quase como uma tia querida, dessas do jardim de infância ou as da família que demoravam a dar as caras, mas sempre traziam os melhores presentes e não perguntava das namoradinhas.

om a ajuda de uma moça que trabalha no museu, consegui chegar à sala da doutora Crystalina antes que ela fosse embora, mesmo dando sua hora de partir a mulher permitiu-se me atender. Ela pareceu ser bem simpática e falava como se fosse uma professora de jardim de infância e talvez esse fosse mesmo o caso. Finalmente minha chance de descobrir mais sobre aquela pedra.

-Boa tarde. Meu nome é Tyrant. Eu vim aqui porque queria saber mais sobre uma coisa que eu tenho - Peguei o item de minha mochila e mostrei para a doutora aquela esfera minúscula -Uma amiga disse ser uma Mega Stone, mas é que eu não sei mais nada sobre a pedra e ela também não sabia, daí eu vim aqui na esperança de achar alguém que pudesse me ajudar com isso e a moça na recepção te indicou para mim. Eh... tem como me falar alguma coisa sobre ela? Como funciona, o que ela é, quem funciona com ela... Eu não sei mesmo.

Criei expectativa de que finalmente teria o progresso, afinal foi uma das pessoas que trabalham no museu que a recomendou para mim. Ela não poderia estar errada, né?

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Tyrant, ao retirar a joia da mochila e mostrar pra pesquisadora pode não ter notado de início, mas os olhos dela brilharam e logo em seguia um sorriso curioso se formava em seu rosto. Ela não se aproximou ou tentou tocar na pedra. Não! Era um minério raro e inestimável para tocar sem a permissão do dono. E se quebrasse? Ela não teria como substituir e muito menos arcar com o valor do artefato. Por isso apenas observava à distância de uma mesa a pedra intrigante que Torres afirmava ser uma mega stone, apesar das ressalvas.

Ela se levantava por fim, indo para um dos balcões de estudos - o menos bagunçado - procurando alguma coisa enquanto dizia:

- Antes de qualquer coisa meu jovem, me diga você o que sabe sobre ela. Por exemplo, onde a encontrou? Qual a história que tem.. O que sentiu quando a tocou pela primeira vez? E o mais importante, encontrou outra parecida no mesmo lugar?

Aquelas perguntas pareciam bobas, mas pelo olhar da doutora pareciam ter algum fundamento. Se não para responder as dúvidas do ranger, para alguma finalidade investigativa.

Ela tinha encontrado o que queria, mas ainda ouvia com atenção o que Torres tinha a dizer, convidando-o com o olhar a se levantar e vir para perto dela e do aparelho que mais parecia uma versão robusta de microscópio, com mais lentes de diferentes cores com um scanner anexado.

m resposta às minhas perguntas, fui bombardeado por muitas outras vindas de Crystalina. A primeira: Onde eu a encontrei? E qual a sua história.

-Uma vez eu fui para o Mt. Pyre. Foi na época em que tava rolando uma tempestade por lá e eu acabei indo por... Motivos pessoais. Depois de muita luta,nós acabamos chegando ao topo onde encontramos o lendário Zapdos! - disse essa parte meio emocionado -Depois de uma batalha que tivemos com ele, o pokémon desapareceu e deixou essa pedra para trás. Basicamente é isso que eu consigo te contar.

Depois ela perguntou sobre o que eu senti quando a toquei pela primeira vez. Eu fiquei meio pensativo tentando encaixar as palavras, não era como se eu tivesse sentido algo em especial.

-Pra mim foi uma sensação normal. O máximo foi a dúvida do que ela é. Acho que talvez fosse pelo meu estado na hora, mas eu não senti nada de diferente.

Por fim, se eu encontrei uma outra parecida? -Não, essa foi a única. Eu procurei, mas o Zapdos não deixou mais nada parecido ou diferente da pedra.

talvez ela quisesse saber mais, então esperei para saber como ela reagiria.

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Crystalina ouvia atentamente a breve história do rapaz quase como uma criancinha encantada pela narrativa. Ela nem pretendia esconder a empolgação. Nem podia! Seus olhos pareciam fazer força para não piscar e perder os detalhes. Infelizmente não durou muito. Tyrant não parecia ser o tipo que gostava de contar suas aventuras como um bardo.

- Entendo. Eu pergunto porque pelos estudos do maior especialista em pedras preciosas de Hoenn, é preciso ter outra mega stone para que haja uma reação e se consiga descobrir os elementos próprios da outro. Elas meio que fazem um processo de soma e subtração, sendo uma utilizada pelo portador como Key Stone, termo que esse especialista usa pra distinguir essa pedra, e a outra uma específica de uma espécie de Pokémon.

Ela pedia gentilmente para que Tyrant depositasse a joia na maquina para que ela desse uma olhada mais afundo e confirmou depois de alguns minutos que era uma mega stone legítima, mostrando pro rapaz os átomos de energia que existiam nela. Contudo, notícias não muito boas vinham a seguir.

- Infelizmente minha área são Z-Crystals, mas entendo porque muitos treinadores tem buscado o museu para saber mais sobre a joia e o fenômeno da mega evolução. O que posso fazer é te indicar dois artigos interessantes de nomes importantes na área, um do professor Sycomore e outro de Steven Stone. - Ela realmente parecia estar de mãos atadas até que se lembrou de uma informação importantíssima ao citar o último pesquisador. - Ah! Inclusive o museu ficou sabendo que o próprio senhor Stone está em Kanto este mês desenvolvendo uma pesquisa. Talvez seja interessante conversar com ele e tirar dúvidas mais específicas, o que acha? Provavelmente ele tem as respostas pra maioria das suas questões.