017 - Tirando o Atraso
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Re: 017 - Tirando o Atraso
Enquanto os Pokémon do Criadouro tinham momentos de intimidade, Dione e eu descansávamos neste final de tarde sentados na frente da Casa de minha Fazenda. Inclusive, ainda era um lugar que precisava passar por reparos, mas não havia tanta pressa... Talvez fosse melhor simplesmente dormir de um dia para o outro e então, pela manhã cedinho, começar os trabalhos pesados... Mas enfim... Ainda falando do Passimian, a garota disse que eram difíceis de serem lidados, dizendo que Karen devia ter uma paciência enorme para o trabalho. Imediatamente ri.... — Acho que no fundo eles são bem parecidos, tem um jeito bem... Diferente, sabe? Então eles se entendem! — Comentei, despretensiosamente, enquanto observava o céu alterando-se de cor lentamente, ao mesmo tempo que questionei do Ditto, afinal ela devia ter dicas quentes. Ou não...
Dione infelizmente não havia capturado a bolinha rosada e sim recebido de presente. Dei um suspiro de desânimo bem involuntário e esbocei um sorriso um tanto sem graça para disfarçar. Talvez o próprio Ditto tenha notado meu desapontamento, porque aproximou-se da jovem aspirante à Criadora com um jeito bem expressivo, que até fez ela lembrar-se de algo importantíssimo. Ao que parecia, os Ditto não eram expert em transformação de nascença. Ao que tudo indicava, eles precisavam "treinar" ao longo da vida essa mudança de forma, o que significava que os selvagens, e menos experientes, provavelmente poderiam ser encontrados misturadas a outras espécies, mas com mudanças físicas erradas bem notáveis. Realmente, como Dione disse, não seria simples procurar apenas bandos de Pokémon até achá-los, mas era uma boa forma de ficar "de olho" em possíveis surgimentos.
— Nossa! Adorei a dica! Hahaha! Agora fico me perguntando se já não esbarrei com algum caso parecido... — Comentei, em tom de zoação, mas realmente pensando se já não havia ocorrido... Provavelmente não, pelo menos eu não lembrava disso... — Deve ser mais fácil para eles se esconderem em cidades maiores, com mais becos e mais Pokémon Selvagens vivendo em bando pelos cantos obscuros... Ou será que não? Eu deveria fazer uma averiguação por Goldenrod, Saffron ou Celadon... O que acha? — Questionei a garota, apesar dela talvez nem conhecer as cidades, já que vem de Alola. De todo modo, é algo que teria de fazer após cuidar da Fazenda.... — Enfim Dione... Não devo fazer mais nada pelo resto da tarde... Vou relaxar um pouco e dormir cedo para começar a trabalhar na reforma da casa amanhã pela madrugada. Quer me ajudar? Mas se tiver algo a fazer, sinta-se livre!
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Re: 017 - Tirando o Atraso
Ecruteak City
Fim da Tarde • Temperatura Fria • Luch
Dione ficava contente em poder ajudar minimamente e abriu um grande sorriso de satisfação. Ditto retornava a ser um Passimian e os três se juntavam na frente da dona para retornar as respectivas Pokébolas. Mudbray também, porém era mais desligado e simplesmente mastigava o mato enquanto era recolhido. Como a luz já começava a dar adeus a todos, a garota sabia que precisava ir.
- Nesse caso, vou retornar até o Centro e amanhã eu apareço por aqui. Um pouco atrasada, mas apareço. Tenho que ver algumas coisas - disse indo na direção da porteira, depois viu a cerca quebrada. - Voltarei principalmente por isso. Então, até amanhã - finalizou, virando e dando tchau para o tutor.
A noite enfim começava naquela cidade e para o azar de Luch, era uma das frias. Não era insuportável, mas incômoda. Ainda mais numa casa com alguns problemas aqui e ali. O pó tomava conta de boa parte do chão da casa, talvez alérgicos teriam problemas em adentra-la. Por sorte, uma velha vassoura feita de palha estava jogada num canto, mas claro que o homem poderia usar outros meios menos ortodoxos de limpar a residência principal.
De qualquer forma, os ventos que entravam pelas janelas quebradas também precisariam de uma solução. A escuridão da parte externa era quase que completa, o que poderia causar arrepios. A noite só havia começado, mas havia algumas pendências para Luch resolver.
- Nesse caso, vou retornar até o Centro e amanhã eu apareço por aqui. Um pouco atrasada, mas apareço. Tenho que ver algumas coisas - disse indo na direção da porteira, depois viu a cerca quebrada. - Voltarei principalmente por isso. Então, até amanhã - finalizou, virando e dando tchau para o tutor.
A noite enfim começava naquela cidade e para o azar de Luch, era uma das frias. Não era insuportável, mas incômoda. Ainda mais numa casa com alguns problemas aqui e ali. O pó tomava conta de boa parte do chão da casa, talvez alérgicos teriam problemas em adentra-la. Por sorte, uma velha vassoura feita de palha estava jogada num canto, mas claro que o homem poderia usar outros meios menos ortodoxos de limpar a residência principal.
De qualquer forma, os ventos que entravam pelas janelas quebradas também precisariam de uma solução. A escuridão da parte externa era quase que completa, o que poderia causar arrepios. A noite só havia começado, mas havia algumas pendências para Luch resolver.
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Re: 017 - Tirando o Atraso
Com o avançar da tarde, seguido do cair da noite, Dione deixou a Fazenda, mas com a promessa de que voltaria, afinal não se sentiria bem de deixar a cerca quebrada daquele jeito. Sorri com sua lembrança afiada e, assim que decidiu partir, a acompanhei até a Porteira, voltando a ficar sozinho com meus companheiros. Não trabalharia pesado hoje, mas algo me dizia que talvez precisasse agir em alguns detalhes se quisesse pelo menos dormir com tranquilidade. Sendo assim, passei pela cerca quebrada, averiguei o nível do estrago e, após constatar o quão trabalhoso seria consertar, segui até o Aviário e em seguida ao Criadouro. Não havia o que fazer por ali, mas sentia-me mais feliz em me despedir dos Pokémon, assegurando que estavam bem confortáveis e seguros. Não conseguia deixar de imaginar que, em um terreno tão extenso, algum invasor poderia muito bem esconder-se por trás da escuridão das árvores ou da retaguarda dos edifícios, mas ao mesmo tempo, lutava para evadir-me desta ideia escabrosa, afinal os Pokémon sabiam muito bem se cuidar e eu estaria por perto... Sendo assim, comecei a retornar para a residência, enquanto mandava uma mensagem para Natalie através do Rotom Phone:
>> Natalie escreveu:
@Shianny "Hospício? Espero que esteja realmente tudo bem, hein? Eu não sou muito fã de Campeonatos, por isso não fui... Mas vou assistir o replay do dia amanhã provavelmente... Tem MUITA coisa para arrumar e ainda tive que ensinar uma novata Criadora, mas foi divertido! Arrasa nesse Campeonato, bb!
Com todas essas pendências resolvidas e mensagens enviadas, me dirigi para a Casa, no centro do terreno rural, pisando no rangente piso de madeira da varanda e, por fim, adentrando o edifício... Era inclusive a primeira vez que averiguava o seu interior, já que só tinha utilizado o Storage pelo Computador do Criadouro. Aqui dentro, no andar único, também tinha um deles, além de móveis velhos, cobertos por panos empoeirados. Ao final da sala, uma Cozinha "Americana", que lembrava e muito a de Blake, principalmente pela presença do Balcão de Juices, a única parte "nova" do local, já que havia comprado há pouco tempo. Andando pelo cômodo aliás, passava os dedos nas bancadas para constatar a grossa camada de poeira e agradecia aos céus por não ter alergias severas, ou realmente não poderia morar por lá. Steve e Lúcia, por outro lado, pareciam mais incomodados com o nível de sujeira, espirrando algumas vezes logo após passar pela porta de entrada...
— Desculpa pessoal... Tá bem sujo, mas vai ser difícil limpar tudo agora. Vamos tentar apenas "espanar", né? — Comentei, dando de ombros após observar o estado geral — Vou abrir todas as portas e janelas e vocês se juntem no centro da sala, depois batam as asas para expulsar a maior parte possível da poeira por todos os lados... — Sugeri aos Pokémon, não apenas ao Rufflet e a Hawlucha, mas também Crobat, Toggy e Noibat. O único que ficou em sua esfera foi o Nigel mesmo, pois assim que sai, acaba umedecendo tudo com sua a habilidade nata... — Isso pessoal! Kirigado, você consegue ficar de ponta a cabeça, faça isso no lustre para varrer o teto também! — Comentei com o Pokémon, usando a minha própria camisa para tampar a boca. Esperava que essa primeira etapa fosse o suficiente para dar uma bela amenizada no nível de poeira do cômodo, mas já averiguava que as janelas e portas estavam defeituosas e precisaria cuidar disso para não congelar de frio durante a noite... Faria isso em seguida.
Resumo escreveu:
Novamente, perdão pela demora, mas várias ocupações me deixaram sem muito tempo para postar. Talvez amanhã e depois eu poste mais!
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Re: 017 - Tirando o Atraso
Ecruteak City
Noite • Temperatura Fria • Luch
Luch conferia o bem estar dos Pokémon antes de enfim seguir para a cama, encontrando inclusive os diversos problemas da casa principal. Sorte a dele que a Estação de Suco havia sido reformada recentemente, então estava minimamente higienizada para a utilização.
Como era um pouco surpreendente, o homem optava por meios não ortodoxos de limpar a casa fazendo com que seus voadores batessem as asas para expelir toda a poeira do local. Inicialmente, ela formava uma cortina de fumaça que cobria tudo e voava em diversas direções, até acharem as rotas de fuga na porta e nas janelas. Quem via de longe ficava confuso com a nuvem de poeira que voou pelos ares de suas fazendas, mas a maioria compreendia o que havia acontecido.
Com o primeiro problema solucionado em boa parte, já que ainda havia os vidros quebrados das janelas, o homem poderia focar nisso. Por sorte, a UCE era muito competente em entender as necessidades e deixava no canto da casa uma pilha de vidro para substituírem os antigos. No topo dela estava uma cartinha assinada por um dos professores da universidade.
Como era um pouco surpreendente, o homem optava por meios não ortodoxos de limpar a casa fazendo com que seus voadores batessem as asas para expelir toda a poeira do local. Inicialmente, ela formava uma cortina de fumaça que cobria tudo e voava em diversas direções, até acharem as rotas de fuga na porta e nas janelas. Quem via de longe ficava confuso com a nuvem de poeira que voou pelos ares de suas fazendas, mas a maioria compreendia o que havia acontecido.
Com o primeiro problema solucionado em boa parte, já que ainda havia os vidros quebrados das janelas, o homem poderia focar nisso. Por sorte, a UCE era muito competente em entender as necessidades e deixava no canto da casa uma pilha de vidro para substituírem os antigos. No topo dela estava uma cartinha assinada por um dos professores da universidade.
"Desculpe não ter consertado o vidro e nem limpado as calhas, infelizmente nosso pessoal está ocupado e com cada vez mais Criadores retornando à Johto e damos preferência para ao menos entregar todas as construções. Para não ter que arcar com custos dos vidros, deixamos uma pilha para te auxiliar e esperamos sua compreensão."
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Re: 017 - Tirando o Atraso
Apesar de uma metodologia nada ortodoxa, o bater de asas dos Pokémon realmente conseguiu diminui o nível de poeira dentro da casa. Não limpou, é claro, mas já era um começo... O ar tornou-se respirável novamente e o afastamento do pó permitiu encontrar algo que nem sabia estar ali. Ora, ora... Havia vidro para reformar as janelas, além de um bilhete que pedia desculpas e explicava a situação, por parte da UCE. Ao que tudo indicava, estavam focando em entregar os terrenos com o mínimo de edificações necessárias e acabaram deixando os detalhes para trás. Um problema compreensível, afinal... — Certo... Então parece que vou ter mais trabalho pela frente antes de dormir... Reformar as janelas e dar um jeito na porta, pelo menos isso... — Comentei, mais para mim mesmo do que qualquer outra coisa. Entretanto, também servia como informação aos Pokémon, que certamente não sabiam ler o aviso.
— Pessoal, vamos dividir as tarefas, ok? Lúcia, quero que leve o Steve por aí e tente tirar mais um pouco do excesso de poeira com ele, de preferência dos cantos, a ventania que a gente fez acabou deixando muita poeira acumulada nas quinas... Enquanto isso, vou colocar os vidros junto do Toggy... — Expliquei, deixando os dois partirem para seu objetivo, enquanto chamava o Togekiss até o Computador para fazer uma troca... Eu tinha um plano um tanto... Curioso... Fiz uma troca, do Pelipper pela Staryu que havia capturado há alguns dias em Kanto. Elas são estrelas-do-mar que possuem ventosas pequenas na parte de "baixo" de seu corpo. Isso seria perfeito para pegar o vidro sem quebrar — Olá Pequena Staryu! Eu precisarei da sua ajuda! Sei que pouco nos conhecemos durante a captura, que foi... Intensa! Mas agora está "em casa". Essa é a minha casa, então também é a sua! Estamos fazendo ela ficar bem bonita e pra isso precisamos usar aqueles vidros ali e colocá-los na janela. Você me dá uma força? — Comentava com a Pokémon, abaixando-me para ficar na sua altura.
Não imaginava que fosse fácil convencer e explicar sobre reforma para uma Staryu, mas com a ajuda de Toggy, seja pelo seu didatismo ou pela aura ameaçadora que costuma passar, a Pokémon aceitou contribuir. Observei então se Lúcia e Steve estavam indo bem na tarefa de varrer e em seguida voltei minha atenção à minha própria meta. Trabalhar com vidro era complicado pela sua delicadeza e fragilidade, mas com a ajuda do suportes de borracha que haviam na caixa, conseguia encaixá-los no espaço da janela com facilidade, deixando-os aderidos mas sem aplicar força demais que pudesse quebrá-los. Ao que tudo indicava, em pouco tempo teríamos um trabalho belamente concluído...
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