Pokémon Mythology RPG
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XXXI - Dois aborrecentes numa jornada perigosa só pra tentar provar pra todo mundo que não precisam provar nada pra ninguém

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OFF: Desculpa, gente, essa semana foi louca, mas tá tudo bem agora

Com o único pensamento e seguir em frente, se cansando o mínimo possível - embora sendo frontalmente contradito por sua própria tagarelice - Chris seguia em frente, sendo acompanhado por Timothy, que concordara de pronto com aquela estratégia aparentemente sensata.

Seus pensamentos eram sobre o deserto, sobre os desafios que enfrentariam e sobre o que comeria quando seu estômago se manifestasse, ignorou por completo o som narrado pela narradora, entretanto, não pôde ignorar que um Objeto Voador Não Identificado vinha em sua direção.


-Eu sempre soube que existiam aliens! - exclamou, animado, apontando para o que provavelmente era apenas um drone ou algo do tipo.

Onde foi que eu já vi isso mesmo?

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Depois de se aborrecer um pouco com as condições adversas para exercer seu hobby favorito enquanto caminhava, resolveu prestar atenção no os arredores e ocupar a sua cabeça com o aspecto visual da caminhada. Era esquisito perceber que aquele trecho do caminho parecia quase uma cidade abandonada, com casas vazias, umas ruelas perdidas por aqui e ali... Certamente tinham que ter mais atenção, pois podia ser um lugar fácil para saqueadores ou coisa do tipo.

Resolveu seguir o GPS de Chris pela trilha, passando por um lago bem grande ao lado do caminho, que começava a mostrar mais areia. Será que estavam começando a chegar perto? Bem, outra coisa fácil de perceber era a cadeia de montanhas enorme que aparecia no horizonte, e nunca parou pra pensar nelas dessa forma. Provavelmente Mountrock estava ali, né? Qualquer coisa, podiam voar naquela direção em busca de abrigo.

O lado bom de não estar ouvindo um ensaio de violão ou coisa do tipo foi que facilitou para ouvir um som distinto próximo dos dois, vindo de cima. A percepção espacial colaborou para que voltasse os olhos para o alto imediatamente, um pouquinho assustado, preparando-se para algum tipo de encontro esquisito. Tratava-se de algo muito rápido para perceber o que era, mas que voava na direção dos dois.

Por reflexo, acabou estendendo um dos braços na direção de Chris, com o objetivo de pará-lo, sem prestar atenção no comentário que fizera sobre aquilo. Como não conseguia discernir direito a forma ou a velocidade de seja lá o que for, tensionou o mesmo braço, se preparando para empurrar o seu colega e sair da frente da trajetória do negócio voador, caso fosse necessário. Ainda estavam no começo do caminho, mas todo cuidado era pouco...

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Apesar da faixa etária parecida, os dois adolescentes eram diametralmente opostos. Um olhara o objeto voando e apontara, num inocente ato que não vê risco de lesão. O outro entendia bem a não-identidade daquilo, e já se preparava para jogar-se para longe daquilo e, de quebra, tirar Chris da trajetória do objeto.

Bem, não demorariam para descobrir o resultado! Em instantes o objeto estava próximo o suficiente para ser identificado. Era um guarda-chuva grande, que voava aberto e descontrolado, em direção aos dois protagonistas. O objeto pegava mais velocidade graças a aceleração do vento e, quando chegou nos nossos meninos, Timothy teve o trabalho de empurrar Chris para que ambos saíssem da trajetória do Guarda-Chuva.

Ufa! Imagina só se a ponta daquilo bate no olho de um dos garotos?! As mães nunca iriam me perdoar!

Pois bem, não é do meu domínio fanficar se vocês caíram ou não, fiquem a vontade. Limito-me a continuar descrevendo o OVNI, que agora virava apenas OVI. Ele era relativamente grande para um guarda-chuva comum, mas num tamanho bom o suficiente para bloquear o sol num passeio solo. Era monocromático, indo do Preto ao cinza escuro nas pontas. Sua haste era de tamanho normal e presa na ponta dela (naquela curva de segurar que não sei o nome) havia um chaveiro dourado, que passara rápido demais para que Chris & Timothy vissem muito a fundo.

No mais, continuou voando mais uns 10 metros, até bater numa pedra e se espatifar todo, caindo quebrado no chão.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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O objeto voador não identificado se aproximava de Chris que o ainda o encarava dedo em riste. Deve ter sido engraçado ver a expressão do garoto murchar gradativamente à medida em que o OVNI virava um OVI. Ainda bem que Timothy teve presença de espírito o suficiente para que ambos saíssem da trajetória do agora identificado guarda-chuva.

Mas sério Timothy? Precisava de tudo isso mesmo? Chris ainda estava decepcionado. Não fora dessa vez que ele descobrira vida inteligente fora do planeta. Mais sorte da próxima vez...


-Que doideira né? - disse casualmente - não parece nem que tá chovendo por aqui. Quer ir lá ver ou vamos em frente?

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Não foi bem por reflexo, mas a preocupação prévia de Timothy se pagou quando o objeto misterioso se aproximou da dupla em alta velocidade, uma forma circular, com pontas esquisitas... Era uma forma bem diferente, mesmo.

Antes que pudesse perceber que era um guarda-chuva, estava tirando o embasbacado Chris do caminho e acabou caindo no chão ao tentar sair da trajetória de costas, apoiando o antebraço no chão para parar parte do impacto. Má ideia, pois ficou um pouco dolorido... Mas o monte de panos sobre a pele impedia que algo mais sério acontecesse, no momento.

- Cuidado, Chris... As coisas já tão ficando estranhas - Alertou o colega, enquanto se levantava com alguma dificuldade pelo peso que carregava. Ajeitou a mochila nas costas, enquanto direcionava o olhar para o projétil que ficou em frangalhos depois de atingir uma pedra no chão. Ora, não tinha como aquilo ser algo regular. Os tons escuros do objeto e um brilho contrastante em alguma das pontas lhe chamou atenção suficiente para querer averiguar o objeto.

- Acho que dá tempo da gente ver. Pode ter algo útil - Apontou para a direção da pedra, curioso, e começou a andar na direção do que, um dia, já serviu muito bem para proteger do sol e da chuva. Esperava que Chris lhe seguisse, enquanto tentava entender a origem daquele objeto voador.

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Timothy foi quem alertou e decidiu. Poderíamos chamar ele de líder?! Não... ainda não. Só sei o que garoto fora quem foi incisivo em admitir: coisas estranhas estavam acontecendo. Enquanto Chris?! Bem, ele nem cogitou muito pensar que guarda-chuvas são ótimos guarda-sóis quando não há água para se guardar.

Bem, não sei dizer se Timothy também pensou isso... só sei que ao se aproximar do objeto, ele perceberia que ele não estava (nem um pouco) molhado. Na verdade a lona que lhe resguardava estava cheia de rachaduras, deixando claro que fora usado por um longo tempo, para uma tarefa que não era dele. Isso mesmo: guardar o sol.

O objeto então ressecara, sendo fácil danificá-lo. Grande parte de suas pontas estavam comidas, e entre seus ferrinhos-do-topo existia areia. Alta quantidade?! Não. Ainda assim era areia. Areia grossa e quente. No mais nada de muito misterioso tinha o objeto, salvo é claro... o chaveiro que tilintava.

Ok, ok, o chaveiro não é de domínio do objeto. Já adianto que não seria difícil para os dois identificarem! Se de fato são próximos de Blake e Miranda, identificariam sem nem precisar pensar: era uma (mini) Klefki Shiny. O pokémon em geral já não tem um porte grande, mas aquela?! Aquela era mínima! A pequena molho-de-chaves usara algumas de suas chavinhas para se segurar bem ao guarda-chuva voador, e acabara sendo carregada por ele. Ela se encontrava machucada, desidratada e chorosa... e sabe outra característica da pokémon?! Além das quatro chaves padrões, ela ainda tinha uma quinta... bastante normal, diga-se de passagem.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Chris até pensou que talvez, só talvez, seria melhor deixar o objeto para lá, e seguir viagem para o deserto sem dar muita atenção às estranhezas que ocorriam ao seu redor - estava determinado, fazer o que?

Entretanto, para sua sorte - já que a narradora poderia impor terrível castigo caso decidissem por não seguir seu plot (imagino e espero eu) cuidadosamente planejado para uma aventura épica e muito bem recompensatória - Timothy tomou a frente e resolveu investigar o misterioso Objeto Voador Agora Identificado (OVAI, para os íntimos) e logo perceberam algo meio fora do lugar: um pokémon alienígena - na acepção da palavra que não envolve o tema extraterreste (eu sei, infelizmente essa não vai ser uma rota de ufologia, fica pra próxima) - mais precisamente da região de Kalos, e que fazia zero sentido estar numa rota desértica, ou quase isso, o que indicava que provavelmente não era um selvagem, mas um pokémon perdido.

O garoto resolveu assumir um mínimo de protagonismo e correu até a fada metálica e lhe acolheu nas mãos, cedendo-lhe um pouco da água de seu cantil.


-E aí pequena, de onde você veio? Sua treinadora deve estar por perto, não é?

Sim, em uma atitude visivelmente machista Chris assumiu que apenas uma garota poderia andar sob um guarda-sol e treinar um pokémon como aquele, ainda que ele tivesse Chansey, Mawile, Florges e Braixen entre seus pokémons favoritos no storage.

Ele ainda esperava mais: que fosse uma garota bonita.

Que garoto desaforado.

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Tomou a dianteira para ver os escombros daquele pouso forçado, por mais que perdessem parte do tempo da manhã que já tinham jogado fora conversando entre si mais cedo. Não era difícil inferir que o uso principal daquele objeto não era bem o convencional, pois aquele guarda-chuva definitivamente precisava de uma hidratação.

E... Não é que a nave tinha piloto? A parte brilhando da haste se agarrava, prezando pela vida com as suas chaves agarrando bem no objeto. Já tinha visto aquele espécime antes com Blake, que tinha uma da mesma coloração... Mas tinha algo de errado, né? Ela era ainda menor, quase do tamanho de um dedo. Talvez seria bom ter trazido Melissa pra fazer companhia, já que ela certamente teria empatia pelo porte da Pokémon metálica.

Já se preparava para dizer alguma coisa pro bichinho, não fosse por Chris passando na frente pra iniciar o interrogatório. Preferiu se conter a pensar a possível origem daquilo; não era um Pokémon comum da região, era um espécime incomum e bastante raro, então com certeza devia ter treinador. Principalmente por conhecer tão bem objetos, como piloto de guarda-chuva que era!

Chris também não demorou em questionar de onde vinha, além da sua posse. Timothy se aproximou o suficiente para tirar a fada do sol, o semblante um pouco curioso:

- Acho melhor você deixar ela comer e beber água primeiro - Se preparou para tirar alguma parte das rações que tinha guardado para os seus Pokémon, se necessário, por mais que aquela Pokémon não precisasse de muito, provavelmente. Acompanhou o seu movimento (ou não) com Chris e tentou lhe dar algum espaço - Oi, eu sou o Timothy e ele é o Chris. Se quiser, podemos te ajudar a voltar de onde você veio. É só apontar pra gente e vamos lá - Esboçou um sorriso e aguardou por uma reação do bichinho antes de fazer mais alguma coisa.

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Sendo bem sincera? A Klefki até estava com sede, mas ao ver a comida e bebida que Timothy lhe deu, ela apenas deu aquela mordida-de-passarinho, engoliu tudo goela a baixo, bebeu a água para "descer mais rápido" e se apressou. Ela nem quis saber de digestão! Pegou o oferecido o mais rápido o possível, ergueu-se do chão, pulou na roupa de Timothy e foi escalando linha-por-linha do tecido que o rapaz usava. Sim, ela escalara todo o vestuário até seu ombro, e ali puxou-o pela blusa, indicando que precisava de sua ajuda.

Era difícil para ela se expressar, ainda assim ela se sentia na obrigação de tentar. Sem ter certeza se aquilo daria certo, fechou os olhos e tentou pensar em algo mais útil. Pensou... pensou... pensou e PUFF, teve uma ideia genial! Um dia ela viu um filme de um ratinho que guiava um homem pelos cabelos. Só pode ser isso! Isso deve dar certo! Escalou Timothy mais uma vez, pondo uma de suas chaves em sua orelha, pegando impulso e chegando até seus cabelos, se segurando com uma mordida em uma madeixa grossa, no intuito de não cair.

Quando finalmente alcançou o topo da cabeça do rapaz, pegou as suas duas chaves mais longas, enrolou-as nas madeixas de Timothy e puxou-as, como se fossem rédeas. Aquilo podia não doer muito, mas sem dúvida alguma não era lá muito cômodo. No mais, ela balançara a rédea indicando para que ele "fosse para a frente".

Oh god, agora nosso adolescente virou um... cavalo? Já vi humano montando em pokémon, agora pokémon montando em humano é a primeira vez.

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Aparentemente, a tentativa de tomar iniciativa de Chris fora frustrada pelo carisma natural de Timothy, a quem a pequena fada metálica parecia demonstrar predileção. Azar, o do outro garoto que tinha agora os cabelos puxados como rédeas pelo diminuto pokémon. Chris não conseguiu segurar o riso, mas tentou acalmar a criatura, falando diretamente com ela:

-Ei, se acalme. Não precisa disso, é só apontar a direção que nós seguiremos.

Analisava suas pokébolas, pensando em chamar algum de seus monstrinhos para ajudar. Entretanto, por mais que intimmente fossem todas criaturas muito dóceis, sabia que nenhuma delas causaria uma boa primeira impressão e aquilo poderia acabar sendo enxergado com certa hostilidade pela pequena.

-Timothy, você não teria um pokémon amigável para tentar falar com ela?
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