Re: Pétala e Criminoso.

por **Jaete** Dom 25 Abr - 20:12

Olhei pro Litwick. Por um momento ignorei a presença do Harvey, como treinador, e apenas foquei no Pokémon dele. Apertei os dentes, mas sem mostrá-los. Os lábios se contraíram um pouco. Eu não queria sentir o amargo gosto da derrota logo na minha primeira batalha. E parecia que esse seria o resultado. As chamas daquele Pokémon vela pareciam causar muito mais danos à Gastly do que as lambidas da bola de gás.

"Mas... Por que? Por que isso é realmente importante?" Eu me questionei. Por que agora tenho esse sentimento de não querer perder? Eu nunca liguei pra isso, por que estou me importando tanto agora?

Esses e outros questionamentos se passavam na minha mente enquanto eu observava a situação na batalha. Gastly não duraria muito mais nesse ritmo, eu precisaria de um pouco de sorte... Litwick precisa ficar impossibilitado de se mexer por um tempo... Mas agora não é a hora pra colocá-lo para dormir. Ele precisa se auto infligir dano.

Engoli em seco. Respirei fundo. Sem ter consciência disto, adotei uma postura totalmente diferente. Antes, parcialmente desanimado, com a coluna levemente curvada pra frente, muito relaxado, olhando para a batalha com um ar analítico mas apenas isso. Agora, ergui-me. A postura se manteve totalmente ereta. O olhar havia mudado. Harvey poderia sentir que tinha alguma coisa ali, caso parasse pra perceber. Estava muito mais compenetrado na batalha se comparado a antes. Eu... Não queria perder.

Olhei para Gastly, apesar de ela estar de costas para mim. Aquela bola de gás me salvou da inundação... Eu deveria estar morto agora se não fosse por ela. Eu devo a ela um pouco mais de consideração. Falei para ela, então, com uma entonação bastante forte.

— Vamos, Gastly! Sei que tu vai derrotar esse vela! Vamos, porra! Use Lick duas vezes! Confio em você! - Dizia, enquanto meu corpo se colocava parcialmente de lado em relação a Harvey, com o peito apontando para a minha direita. Com o braço esquerdo, erguido, apontei para a dupla de treinador e Pokémon a minha frente.

por **Seth** Seg 26 Abr - 23:13

PETALBURG CITY

pétala e criminoso.

Parecia que o universo estava ciente do desejo de Victor, e conspirava a seu favor; era quase como se a Gastly que tanto o acompanhou, defendeu e acolheu, agora dava tudo de si para mostrar, mais uma vez, que estava do lado dele. Não era surpresa pra ninguém que Pokémon eram fiéis dessa maneira... Quer dizer, para V., provavelmente era. Ele nunca teve esse contato, não sabia como uma relação treinador-Pokémon funcionava, mas estava presenciando ela ali mesmo, na sua frente; o primeiro golpe de Gastly causou o mesmo dano de sempre, mas fez com que o Litwick ficasse com tanto nojo, que junto a confusão, se jogasse contra o chão novamente.

No segundo turno, veio a surpresa: o golpe da fantasma de Crane foi tão efetivo quanto das outras vezes, mas o corpo do fantasma de Harv parecia mais quente, quase que pegando fogo, literalmente! Foi aí que a pequena venenosa sentiu as chamas tomarem conta de seu corpo; era a habilidade de Litwick, e o treinador dele logo tratou de explicar, rapidamente. - A habilidade do meu pequeno tem chance de causar queimaduras no adversário ao contato; ou seja, quando você usa ataques físicos, como o Lick. Quando um alvo está burned se ataque é cortado pela metade, e todo final de rodada ele recebe uma quantia de dano referente as chamas persistentes. - Comentou, antes de ficar bravo com a sorte: Litwick ficou paralisado!

Assim, a rodada terminava dando uma clara vantagem ao V., que sendo mais rápido conseguiria finalizar o fantasminha inimigo... Era sua primeira vitória! - Ok, agora você está com sorte; Ember, Litwick! Aguente os movimentos dele e contra-ataque com força total! - Comandou, apreensivo pelo resultado que provavelmente seria negativo para si.

Status: Paralyzed Confused 3/3	Hold Item: ---	Trait: Flame Body	lv04 Litwick ♂ 02/18
	lv05 Gastly ♀ 03/18	Trait: Levitate	Hold Item: ---	Status: Burned (-1 HP)

Log da batalha:
Gastly usou Lick (-2 HP).
Litwick ficou confuso (-1 HP).

Gastly usou Lick (-2 HP | Flame Body).
Litwick ficou paralisado.

Dano passivo em Gastly (-1 HP | Burn).

PROGRESSO DA ROTA:

por **Jaete** Ter 27 Abr - 2:29

Off:

Parece que dessa vez a sorte estava do meu lado. Não só o Pokémon vela de Harvey havia sido paralisado como também se infligiu dano na confusão. Era exatamente o que eu precisava. Litwick parecia estar bem fraco e não aguentaria mais nenhum outro dano, assim como a Gastly.

Por um momento, fiquei realmente animado com a situação. O garoto que antagonizava esta batalha amistosa de treinamento poderia ter notado em meu rosto um breve sorriso, que aparecia tímido, pois conter as emoções é algo que eu faço com muita frequência. Por dentro, no entanto, eu estava em êxtase. Iria realmente vencer aquela batalha... Gastly é mais rápida, não tem mais o que Litwick possa fazer.

Olhei para baixo por um instante. Minha mente se focou no que era realmente importante: Eu estou mudando. Depois de ter recebido uma Pokebola de uma Líder de Ginásio, ter a vida salva por um Pokémon, ser bem atendido por um funcionário de Ginásio, e agora experienciar uma batalha em primeira mão e não só assistir por meio dos telões nos bares que eu visitava pra encher a cara... Isso tudo tem um sentimento muito diferente. Isso é... Bom?

Olhei para o campo de batalha. Fitei tanto Litwick quanto Harvey. Para Litwick, um olhar que dizia "parabéns, garoto". Para Harvey, um olhar que dizia "Acabou, parceiro", juntamente de um sorriso. Então, finalmente, ordenei os ataques finais de Gastly, para que ela conseguisse sua primeira vitória suada em uma batalha Pokémon.

Colocando-me em uma postura que até talvez lembrava um treinador de verdade, segurei firme o par de óculos de aviador que ficavam apoiados ao redor do meu pescoço. Eu não pude evitar de lembrar do meu pai nesse momento. Ele tinha diversos Pokémon voadores quando ainda servia. Depois que ele sofreu o acidente, decidiu soltar todos pra que eles pudessem ser livres, já que eles não queriam servir a outro treinador e também não teriam mais "uso" na aviação. Ele era um treinador de verdade. Me pergunto quando eu deixei de me inspirar nele... Enquanto segurava o par de óculos, apontei na direção dos oponentes e exclamei para a Gastly, tentando transmitir toda minha empolgação, que agora era muita, pra ela. — Gastly! Força total! Use Lick novamente, parceiro!

por **Seth** Ter 27 Abr - 23:24

PETALBURG CITY

pétala e criminoso.

OFF:

Harvey sorriu para Victor ao ver os comandos saírem de sua boca com um tímido sorrisinho, ele sabia que o dever dele estava cumprido; estava bem claro que o aprendiz de Norman havia acendido a chama de um treinador Pokémon no protagonista, mesmo que fosse apenas uma pequena brasa ainda. Estava feito, mesmo que V. quisesse negar, o rosto dele ainda expressava mais do que ele queria, e Harv sabia que aquilo era bom, se ele tivesse realmente inspirado o rapaz a seguir em uma jornada. Norman certamente estaria orgulhoso, disso temos certeza.

Por fim, a Gastly agiu mais rápido, como previsto, e finalizou o Litwick inimigo com uma lambida que doeu na alma, deixando a pequena vela nocauteada no chão, antes de ser retornada por seu dono. - Ihu! Meus parabéns, você ganhou sua primeira batalha! Muito obrigado pelo embate, querido, agora descanse. - A última parte foi direcionada para seu próprio fantasma, mas o começo era olhando para Crane. - Batalhar é o jeito mais fácil de adquirir experiência, e se você vence, você ganha bastante experiência para seu Pokémon, que evolui e fica mais forte a cada nível que progride. Inclusive, acho que sua Gastly acabou de aprender um movimento novo. - Ele comentou, apontando para a venenosa, e esperando que V. usasse o Rotom para checar o movimento.

Depois Harv colocou as mãos na cintura, e pensou por um instante. - Hmm, parece que é tudo que tenho pra te ensinar, acho que você consegue se virar bem com essas informações... Ah! Claro, quase me esqueci. Vamos pro Centro Pokémon, depois de curar seus Pokémon posso te passar o trabalhinho que prometi. - Comentou, antes de começar a caminhar em direção ao prédio azul-e-vermelho, calmamente, esperando que Victor o seguisse.

Status: Fainted	Hold Item: ---	Trait: Flame Body	lv04 Litwick ♂ 00/18
	lv05 Gastly ♀ 03/18	Trait: Levitate	Hold Item: ---	Status: Burned (-1 HP)

Log da batalha:
Gastly usou Lick (-2 HP | Nocauteado).

PROGRESSO DA ROTA:

por **Jaete** Qua 28 Abr - 10:07

Off:

Quando havia proferido meu ultimo comando para Gastly naquela batalha, sem perceber, havia sorrido para Harvey, com um olhar levemente presunçoso que anunciava minha vitória. É, eu não sou um bom vencedor. De toda forma, pude ver que Harvey tava feliz com isso e acabei por ficar, também, pois talvez eu tivesse feito um amigo depois desses anos aqui em Hoenn que estive praticamente sozinho, se não fosse pela Gastly sair da Pokebola sem permissão por algumas vezes pra me fazer companhia.

Por isso mesmo decidi deixar a cargo dela própria se iria querer voltar para o dispositivo ou não. Ergui a Pokebola para perto da bolota de gás e perguntei. — Quer entrar e descansar ou prefere ficar aqui fora? Se quiser, já sabe o que fazer. - Com isso me referi a ela encostar a cabeça no botão do dispositivo para que fizesse o retorno, da mesma forma que foi feito quando eu a "capturei", naquele barco de pesca, debaixo da chuva.

Depois da decisão de Gastly, guardaria a Pokebola, seja com o Pokemon dentro dela ou não. Ouvi então o que Harvey disse sobre experiência e níveis, e até comentou que ela teria aprendido um movimento novo. Com essa informação, saquei o Rotom Phone para averiguar que movimento seria esse... Mean Look... Um golpe que é capaz de fazer com que um Pokémon selvagem não possa fugir de uma batalha ou que o treinador não possa retornar seu Pokémon... De fato, seria um golpe bem util.

Então, com a proposta do treinador para irmos até o Centro Pokemon para recuperarmos nossos monstrinhos depois de uma batalha intensa, por mais que o nível de poder de ambos fosse baixo, decidi aceitar de ir junto com ele, respondendo-o em um tom menos neutro que o de costume. Não teve um sorriso, no entanto, mas o tom de voz já era bem mais "amigável" do que quando falei com ele a primeira vez, lá na recepção do Ginásio. — É, acho que é a boa. Os dois sofreram bastante dano. - Falei isso, mas o que realmente me pegou na frase dita por Harvey era a parte do trabalho. Realmente iria precisar de uma grana pra conseguir me sustentar daqui até Slateport, então aceitar esse trampo seria perfeito. Não iria ficar muito em cima do garoto pra saber o que era, no entanto, até que ele próprio resolvesse me contar.

por **Seth** Qua 28 Abr - 20:34

PETALBURG CITY

pétala e criminoso.

OFF:

Assim que Victor aceitou, ele e Harvey começaram então a caminhar para o Centro Pokémon, que ficava literalmente atrás deles. Quer dizer, eles estavam esse tempo todo na arena atrás do lugar, né? Então, foi bem rápido o caminho até o prédio, e até mesmo singelo em comparação ao que andaram anteriormente, vindo do ginásio. A pequena Gastly, ao ser questionada se gostaria de entrar para descansar, apenas deu de língua para seu treinador e deu a volta em sua cabeça, flutuando e ficando longe da esfera; claramente não queria voltar, mas ela deveria estar cansada, de fato, então, teria de entrar num futuro próximo.

Assim que adentraram o prédio bicolor, Harv foi na frente, indo de encontro a Enfermeira Joy e entregando a esfera do pequeno Litwick para a mulher, agradecendo o atendimento, e esperando que V. fizesse o mesmo. - Tá com fome? - Ele questionou, cutucando o rapaz com o cotovelo e apontando com a cabeça para a escada que levava ao refeitório. A resposta do rosado era meio óbvia, pra ele ter perguntado isso, então, passou a andar na direção do lugar; V. deveria o seguir, para que eles pudessem descansar um pouco também, e se realmente tivesse interessado na missãozinha que o rapaz tinha para ele.

O refeitório do Centro Pokémon era relativamente grande, ficava no primeiro andar, logo acima da recepção, e tinha algumas lojinhas espalhadas pelo lugar, com grandes disparidades de preço, mas grande variedade de opções também; Harv se dirigia para uma que vendia cachorro quente, nada muito chiquetoso, pra combinar com ele. Pediu um, e se sentou numa das mesas, esperando o rapaz decidir se iria querer algum ou se só o seguiria pra saber da missão; afinal, o rosado ainda estava no meio do horário do almoço dele, né? Pois bem, assim que se sentassem, ele começaria a falar. - Hm, eu tenho um trabalho pra você, que é bastante especial, e vai precisar de um cuidado extra de sua parte.

Naquele instante, Crane já poderia perceber que não se tratava de algo comum. Talvez algo contra a lei, como ele era acostumado...? - Eu conheço uma família que viveu aqui em Petalburg por um tempo, eles estão de mudança nesse momento, e agora se encontram num barraquinho no meio da Petalburg Woods. O problema é que eles se endividaram muito, e agora um agiota está atrás deles, ameaçando até de morte. Eles podem não parecer ricos, mas posso garantir que só não querem pagar o cara; por acaso, esse agiota é meu pai. Bem, basicamente eu quero sua ajuda pra cobrar eles, junto de meu pai. Trabalho de segurança, nada muito arriscado, só pro caso deles tentarem surpreender meu velho com alguma coisa.

Era isso então? - Se não quiser, vou entender. Mas meu coroa também administra uma mineradora de fachada, então ele deve ter alguns Nugget sobrando pra te pagar. - Comentou antes de terminar seu lanche, limpar a boca e tomar um gole de refrigerante. - O que me diz? - Questionou, cruzando os braços e esperando alguma reação de V.

PROGRESSO DA ROTA:

por **Jaete** Qua 28 Abr - 21:10

Off:

Com a atitude de Gastly, ser capaz de me mostrar a lingua assim e ainda manter um ar de brincadeira, mesmo sabendo que eu não sou exatamente flor que se cheire... Ganhou mais um pouco de respeito. Guardei a Pokebola, sem ninguém dentro, e segui para o PokeCentro com o mais novo colega.

Enquanto lá dentro, fui logo atrás dele para curar os ferimentos da Gastly com a enfermeira, ficando um pouco distraído com a beleza singular daquela moça. Também com sua simpatia, apesar de eu achar que essa simpatia parecia forçada pois é parte do seu trabalho. Seria um inferno pessoal pra mim se eu tivesse de fazer isso pra poder viver... De toda forma, mantive a cordialidade com a enfermeira que não entregava motivo algum para que eu fosse ríspido, pelo contrário. Boa tarde, por favor e obrigado foram utilizados na minha conversa curta com a funcionária. Uma leve piscadela no final apenas para não deixar aquele momento passar em branco sem um pequeno flerte e assim segui Harvey novamente, agora me direcionando ao refeitório do local.

Passando por ali dava pra ver as mais diversas lojinhas/tendas/seja lá o que forem/ de comida. Ficava olhando as opções mas apenas por olhar; Seguiria com Harvey, independente do local. Estava pronto pra ouvir a proposta que ele tinha pra mim e... Também tava cagado de fome, queria um ranguinho e decidi "usar" o garoto pra conseguir uma paradinha grátis... Talvez?

Sentei junto com ele, depois de ter pedido um cachorro quente na barraquinha, mas deixando pra pagar no final... Fui mordiscando o lanche enquanto ouvia o que o garoto tinha a dizer sobre a proposta de trampo, com olhos e ouvidos atentos à ele. O cachorro estava gostoso, inclusive. Salsicha simples, de qualidade duvidosa, com um pão dormido e ketchup e mostarda 100% industrializados; Exatamente como eu gosto! Quanto mais parecer que vai me dar câncer, mais gostoso é. Não sei por que, mas sou assim.

Depois de ouvir a história que o garoto de cabelos rosáceos havia me contado, ainda com o cachorro quente na boca, proferi algumas palavras parcialmente inaudíveis por conta do alimento na boca que obstruía a fala. — Entfãu. Sifinte... - Parava de falar, depois dessa introdução que provavelmente não foi entendida por ninguém além de mim, e engoli o que estava comendo. — É um trabalho de segurança apenas, certo? O que devo fazer se o cliente perder as estribeiras e começar a agredir a família? Tem criança lá? Eu não fodo com crianças. Em todos os sentidos possíveis. Bem... Perguntando isso de uma maneira melhor... Que tipo de homem é o seu pai? O que devo esperar?

por **Seth** Qua 28 Abr - 21:44

PETALBURG CITY

pétala e criminoso.

OFF:

Harvey comia numa velocidade elevada, quase devorando o lanche; provavelmente deveria estar com fome de vinte leões pelo tempo que passara trabalhando, então, era compreensível. Ao ouvir as questões do rapaz, ele engoliu de vez o cachorro quente, e voltou a falar. - Meu pai não gosta de violência, incrivelmente. Por isso ele precisa de alguém pra fazer o trabalho sujo caso a família se exalte e comece a atacá-lo; os caras não são muito bonzinhos não, pra ser bem sincero, parecem mais estelionatários na maneira de falar, mas não os conheço o suficiente. Não vai ter que lidar com meu pai tentando ameaçar ninguém, e por isso eles tão devendo pra ele a tanto tempo; falta pulso firme nele, e eu não posso ir pra não ser visto fazendo esse tipo de coisa. Já pensou? Ia perder meu trabalho, e certamente meu lugar como aprendiz do Norman.

A história parecia bastante verídica, e bem, V. tinha coisa melhor pra fazer? Sendo sincero, não parecia tão desinteressante a ponto dele recusar, nem mesmo difícil demais. Talvez ele devesse pensar um pouco se isso poderia sujar sua nova reputação de bom moço, então, era algo a se considerar. Mas ele deixaria escapar dinheiro fácil? - Eu entendo se não quiser, eu mesmo não gostaria de ir nem se tivesse a chance, mas alguém precisa fazer e você chegou procurando grana, então... - Harv deu de ombros, claramente compreensivo para o fato do rapaz possivelmente não aceitar. Ele terminou de tomar seu refrigerante, e então, olhou para o relógio, suspirando então, antes de voltar a encarar o protagonista.

- Tá quase na hora de eu voltar... Precisa decidir logo. - Completou.

PROGRESSO DA ROTA:

por **Jaete** Qua 28 Abr - 21:59

Sem olhar para Harvey, um pouco desconfiado pela situação que ele queria me colocar, apenas lambi os dedos depois de dar a ultima mordida no meu cachorro quente. Decidi aceitar a missão, provavelmente eu poderia ganhá-los no argumento e não precisar partir pra violência. Mas faria-o, se necessário. Apenas espero que minha força atual com a Gastly possa dar conta do recado... Talvez eu precise me preparar melhor? Merda, não devia ter gastado toda minha grana com as poções, eu tô sem nenhum tipo de arma, nem que fosse uma branca...

Depois desses pensamentos que se passaram pela minha mente em alguns segundos enquanto o garoto aguardava pela minha resposta, levantei-me da mesa em que estávamos, encarando ele nos olhos, voltando a possuir um ar mais frio do que quando estávamos batalhando. É meu modo de trabalhar, não tem jeito. Agora Harvey é um cliente, não mais um colega. Isso é, porque decidi aceitar. — Tá, aceito. Só me falar onde e quando eu encontro com ele pra gente ir até a casa dessa galera aí. Vou aceitar como um ato de boa fé que você pague meu lanche, pode ser? Considere como um adiantamento, se quiser. Mas, é claro, eu ainda quero aqueles Nuggets. Fala pra ele levar o pagamento com ele, vou meter o pé pra Rustboro assim que terminarmos e... - Fazia uma breve pausa na fala para terminar de organizar o pensamento. — Não se preocupa que eu não vou "pegar o pagamento antes da hora" - Ilustrava a minha fala com o gesto indicando aspas.

Mantive o olhar fixo nele, esperando por sua reação. Imediatamente depois dessa conversa, iria ao local designado para encontrar com o agiota, sem perder muito tempo, me despedindo rapidamente de Harvey com uma saudação que consistia apenas em encostar a ponta do meu dedo indicador da mão esquerda na sobrancelha esquerda e depois afastando o dedo rapidamente na direção do garoto.

por **Seth** Qua 28 Abr - 23:02

PETALBURG CITY

pétala e criminoso.

OFF:

Harv sorriu quando viu o garoto aceitar a proposta, explicou para ele que o escritório da mineradora do pai dele ficava no caminho para o Petalburg Woods, mas que o pai dele estava nesse momento na rota 102 agora, então ele precisaria encontra-lo lá, se quisesse fazer a missão agora mesmo. Ainda havia um tempo caso ele optasse por não ir agora, mas o melhor era com certeza se apressar; e assim, Victor se despedia do rapaz que lhe ajudara tanto, sem pedir nada em troca, e que agora ele poderia chamar de colega de jornada, certamente. Harvey, como último ato, entregou o cartão de seu pai, e pediu que ele dissesse que veio em nome dele, resolver o problema na floresta, que ele saberia do que ele estava falando, e rapidamente resolveriam o problema juntos. Era o momento de botar em prática tudo que ele aprendeu nesses últimos tempos...

ROTA ENCERRADA
TÓPICO TRANCADO

PROGRESSO DA ROTA:

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