[EVENTO] Eject Button

O que se deve fazer quando resolve caminhar por uma cidade grande e desconhecida durante à noite e você suspostamente... não sabe voltar onde deveria. E ainda pra ajudar é teimoso o suficiente para não querer pedir ajuda ou chamar seu pokémon alado para lhe indicar o caminho. É. Estou nessa situação.
Para esclarecer estava sem rumo, e indeciso, do que fazer a partir de agora. Eu sou praticamente livre para voar para qualquer canto, e o ruim dessa liberdade é que ... nos jogos eu teria um plot, um objetivo, e os desafios me seriam gradativamente mais difíceis. Mas vida real, não tem uma ordem do que fazer aqui. Deveria pular obstáculos e correr direto pro chefão final ou seguir algum tipo de lógica?
Urgh... Por que fazer decisões é tão difícil?
Enfim, não sei onde estou. Só sei que estou em Goldenrod... Acho que afastado do cais, mas enxergo pelo menos o prédio da torre de rádio. Fiquei sabendo que existem alguns túneis subterrâneos perdidos por aí, a essa hora algo interessante deve acontecer neles. Vesti uma blusa com capuz e escondi meu rosto, logo, tentei me misturar e encontrar algo que chame a atenção.

Olá narrador. Bora participar do evento. Nenhum objetivo além disso, aberto ao que bem quiser colocar de plot ae. '3'

Off escreveu:Bom dia! Estarei assumindo a sua rota. Espero que curta \o\

20h32min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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Era uma noite até que agradável em Goldenrod. A cidade grande, e seus muitos prédios, apresentavam-se como local da jornada de Mahiro, que, como todo e bom indeciso, estava sem nada pra fazer, solto a sua própria sorte, esperando algo que lhe chamasse atenção. Às vezes a gente só quer pegar os seus únicos dois reais no bolso e sair por aí pra poder “arejar” a cabeça, né? A noite estava agradável. Era fresca, tendendo para um frio devido aos ventos que sopravam por entres os grandes prédios da cidade grande, alguns até provocando um barulho estranho de assombração...

As ruas estavam ainda movimentadas. Não como de dia, mas aquele movimento de sexta à noite. Ainda no centro da cidade (que era um centro grande), alguns carros seguiam para alguma noitada, enquanto os últimos escritórios fechavam, após dias e dias de trabalho duro. A iluminação era proveniente de postes de luz, já que, embora a lua cheia brilhasse super forte e produzisse o fenômeno de super-lua, ainda era pouco para garantir boa visibilidade no período noturno. Poucas estrelas nos céus, talvez por conta da poluição da cidade grande...

Hiro seguia caminhando aleatoriamente. A torre de rádio era um ponto importante da cidade, assim como o ginásio. Uma torre enorme, com poucos funcionários noturnos, mas ainda funcionante. Era um importante centro e marca da cidade, produzindo muito mais do que talkshows. O som do mar estava inaudível dali, até porque, uma boate emitia o som de música noturna que parecia ser o foco da noite. “Beijo de Jynx”, o nome do estabelecimento. Grande, com vários shows de luzes, algumas até iluminavam o céu como um batsinal. Uma fila enorme... Acho que não faz muito o estilo do Mahiro, mas tá aí algumas opções: temos Torre, boate, ruas ou até mesmo ir pra praia noturna.

O som estava alto, música animada, pessoas comemorando. Enfim encontrei de onde vinha e era uma boate. Apesar da fila estar grande sempre me perguntei como seria dentro de um lugar como esse, aliás agora sou tecnicamente de maior e só tenho assistido situações assim em filmes e outras ficções. Ok, beijo da Jynx, seu letreiro em neon me convenceu.
Tomei meu lugar na fila e esperaria ela diminuir e confirmar minha entrada. Enquanto aguardava admirava o show de luzes e só então tinha percebido o quão grande estava a lua naquela noite. Sexta feira de lua cheia e eu entrando num lugar que nunca fui antes... O que poderia dar de errado?

Oiii Ayzen. Turu bem?

Off escreveu:Turu bum! :3

20h58min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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Desprovido de destino, Mahiro aceitava se aventura em uma boate pela primeira vez. Claro que ele já tinha traços de uma pessoa mais velha, que se misturavam com traços de menores de idade. De qualquer jeito, ele tentaria. A fila enorme abrigava pessoas bem arrumadas. Maioria das mulheres usavam vestidos curtos e parecia que preto era a cor da noite. Homens estavam com seus relógios grandes e vistosos, assim como blusas mais sport fino e sorrisos nas caras de todo mundo. Havia grupos distintos: casais, amigos, amigas. Em duplas, em trio, em grupão.

A fila começava a andar. O show ainda estava no inicio. Um DJ de abertura começava a tentar animar a galera, mas a animação mesmo só viria quando o álcool batesse no fígado. O segurança na porta encarou Mahiro várias vezes. Embora estivesse de noite, o homem alto, preto e de óculos escuros (?) pareceu estranhar a presença do treinador ali. Mesmo assim, como estava pedindo a identidade de todos, ele não fez diferente com o jovem. RotomPhone liberou os dados que precisava e assim o rapaz pôde entrar.

Era uma casa de festa enorme, com várias luzes multicoloridas que dançavam ao ritmo da música. Às vezes, todas elas ficavam de uma cor só. Havia um design bem modernista ali, sofás bem confortáveis em forma de meia lua espalhadas pelo ambiente, com mesa de centro já cheio de bebidas. Um bar na lateral parecia começar a agitar. Ainda não estava 100% cheio, mas podemos dizer que uns 40% estava. Com o decorrer da hora, certamente ficaria cheio.

As luzes constantes cegavam todos que entravam naquele lugar. Do céu, um casal de acrobatas caia envoltos por véus/laço. Um show artístico no meio da noite. Claro que também tinha uns poles dances, com homens e mulheres dançando e fazendo a exibição do show. Garçons caminhavam com suas bandejas com drinks coloridos e outros que pegavam fogo. Era um ambiente bem diferente do que Mahiro estava acostumado, com certeza,, mas tinha uma animação no ar. Um espírito de “sextou” dominante...

A fila andou mais rápido do que imaginei. Deve ser o horário, aposto que casas assim costumam ficar cheias mesmo mais perto da meia noite. Na entrada era surpreendido pelo guarda, e ficava apreensivo se poderia mesmo entrar no lugar, mas por sorte o Rotom phone era mais descolado que a mim, e mostrando minha identidade fui liberado à entrar. Ufa.
Enfim dentro do estabelecimento, e me misturar com uma galera à qual não tinha intimidade nenhuma me trazia constrangimento. Apesar de alguns trabalhos artísticos serem muito bonitos, era uma boate, a intenção era promover a pegação e eu era apenas a lonely kiddo perdido ali. Procurei um assento ao bar, e tentei pedir o que parecia ser algo que um paladar inexperiente conseguiria tomar:
_ Uma batida de Aspear Berry, por favor.
Muitos pareciam animados por ser sexta feira. Imagino que a maioria esteja saindo de seus trabalhos e curtir o fim de semana enjerindo álcool para esquecer as frustrações do ofício. Mas o que teria ali para um treinador sem aspirações? Arriscar entrar na pista de dança e dar em cima de alguém? Nah, não é a minha cara. Mas talvez seja um daqueles momentos que se espera alguém se sentar próximo de ti, e tentar a sorte de iniciar algo.

21h05min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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Perdido. Mahiro não tinha muita experiência ali no meio da festa. Ficar sozinho piorava a parte mais introspectiva daquele personagem. Talvez se tivesse ido com Winnie ou até mesmo Luk, o rapaz poderia se soltar mais e se sentir mais à vontade. O som alto, o show de luzes. Tudo era até que intimidador. Então, vamos para onde era melhor e mais seguro: o bar.

O rapaz sentava-se em um dos bancos altos e pedia uma bebida. Um homem de cabelos castanhos volumosos sorria e acenava positivamente para o rapaz, informando que ia fazer o drink. Usava uma faixa preta em testa, evitando que os cabelos caíssem em sua fronte, usava roupas bem apertas, que valorizavam os anos de academia. Tinha um sobretudo nada a ver, mas ignorem isso. Ele pegava as frutinhas base do drink e cortava em alguns pedaços, jogava em um copo de alumínio, misturava uma bebida transparente e outra azul. Gelo. Hortelã. Ele estava fazendo isso de propósito? Tampou a coqueteleira e começou a sacudir. Parecia, em algum momento, que estava fazendo algum show de drinks para Mahiro.

- Você parece meio perdido aqui, mon amie - o seu sotaque estrangeiro era bem puxado, elegante, e até bonito. Ele puxava assunto com Mahiro, enquanto empurrava para ele alguns amendoins que estavam ali, por conta da casa. Em sequência, colocava uma taça e despejava a bebida dentro. Era azulada, espumosa, e, com certeza, era refrescante e doce, pois em algum momento do processo, colocou leite condensado. - Não parece ser do tipo de cara que eu encontraria aqui.- não quis ser deselegante, apenas um jeito animado de procurar abertura junto ao rapaz.


[Imagem meramente ilustrativa]

Estava tão desnorteado com o lugar que mal reparei no bartender até este começar seu espetáculo, onde misturava bebidas que me eram desconhecidas, mas o suco de berry, hortelã e leite condensado me agradavam. Queria bater palmas, mas ele parecia ser tão descolado e bonitão... Não queria fazer papel de bobo aqui.
E pra ajudar seu sotaque completava o perfil de Gambit, e me fazia querer me esconder na touca de minha blusa pra disfarçar o corado que fiquei ao ouvir que não era o tipo de cara que se encontra por aqui.
_ Apenas um treinador de passagem experimentando coisas novas. _ Comentei, analisando aquele copo e desejando tanto que tivesse um canudinho, mas o enfrentei e tomei mais do que deveria para um primeiro gole. _ Então... Goldenrod. O que há de atrativo nela além do beijo da Jynx? _ Perguntei, querendo continuar assunto.
Isso seria um flerte? Ao mesmo tempo que queria alguém pra me socorrer nessas horas, de certa forma estava aliviado que teria ninguém para tirar sarro.

21h05min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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O frescor da hortelã e da aspear pareciam se casar bem, trazendo para aquele álcool uma certa suavidade. O ardor da bebida passando pela garganta vinha no final, com aquele sentimento de que estava tudo sobre controle. Mistura interessante o que este cara fizera ali. Mas Hiro não queria deixar só por isso e deixou com que o simpático rapaz ficasse por ali. Ele sorriu pelo gole maior do que o normal que o jovem dera. Acho que queria dizer “vai com calma”, mas pra quê calma, né?

- Goldenrod é uma cidade... Como posso dizer? Fantastique. - preferira usar sua língua natal para poder descrever. - È aquela cidade grande, com gente boa de cidade pequena. Temos uma praia sensacional! - e era possível ver que era apaixonado por praia, já que tinha uma pele bem bronzeada e aquele leve queimadinho de sol sobre o nariz, estendendo-se até as bochechas, confundindo-se muito com uma maquiagem. - Mas claro, também é a cidade das oportunidades. Muito emprego. Muita gente. É mais para quem gosta deste caos de cidade Grande. E, sem deixar de falar que temos um grande Ginásio aqui, para você que é treinador, deve ser interessante!

O homem parecia um apaixonado por Goldenrod. Embora não fosse nascido e criado ali, parecia um amante do local, e falaria por horas se fosse necessário. Parecia se sentir acolhido por ali. - Remy LeBeau. - sorria estendendo a mão para o rapaz e encarando os olhos dourados dele, enquanto revelavam seus olhos cinzas, mas com tons de púrpura no meio.

Entendia o olhar de "vai com calma", aliás era como pimenta, gostoso no momento, mas ardente quando a garganta secava. Por sorte aqueles amendoins estavam ali. O homem me diz mais sobre a cidade, parecia bem próximo dela e pelas marquinhas chamativas, era de ir à praia. Meio oposto à mim, mas talvez era o que lhe deixava atraente.
_Eu sou de Celadon, mas prefiro bem mais o clima de cidadezinha do interior. Goldenrod é bem bonita e de uma arquitetura única, mas está uma noite tão linda lá fora e mal dá para ver as estrelas. _ Confessei, aliás venho passando mais tempo na natureza que visitando prédios grandes e zonas comerciais. _ Mas poderia aprender a gostar mais daqui se alguém me mostrasse esses lugares únicos.
Tentei jogar o flerte de volta, um pouco menos corado dessa vez. Acho que álcool acaba me dando uma coragem para dizer as coisas.
_ Mahiro Fuwa. _ Estendi minha mão à apertar a dele e me surpreender com sua força, sua silhueta, e seus olhos de uma coloração tão elegante. Geez, ficou calor de repente.

21h41min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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Uma troca de olhares. Sorriso de canto de rosto. Remy parecia do tipo sedutor, e imagine ele na praia de sunga em uma manhã quente... O aperto encorajado de mãos parecia soar como convidativo. O bartender nem ligava pra seu colega ao lado que começava a chamar a atenção dele para trabalhar, pois a quantidade de gente na casa estava aumentando, e com ela, o som que ficava mais alto e mais alto, a luz começava a “brincar” de forma mais energética”. Talvez estivesse com 60% de sua lotação no momento. Encheu rápido!

Mas não teve como! Remy pedia licença ao rapaz, para poder se afastar um pouco mais e ajudar o colega a fazer outros drinks. De longe se via o homem novos sorrisos e a jogar seu cabelo para o lado, dessa vez para duas amigas. Infelizmente, ele  não teve oportunidade para responder o flerte, apenas ria, certamente acreditando que o álcool havia desinibido o jovem treinador.

Enfim, só de novo, Mahiro parecia mais do tipo não tão social assim. Do palco, alguns dançarinos, todos vestidos de roupas bem sexys de ternos: mulheres de um tipo de maiô negro, com gravata borboleta vermelha e uma cartola, homens de cueca preta, mesma gravata borboleta. Eles seguiam para animar a festa. Todos mantinham uma distância considerável dos clientes, que só chegavam, enchiam a festa, principalmente o bar. Em uma nova oportunidade, Remy lançava outro drink para Mahiro, desta vez, rosado. Por conta da casa e do flerte. Mas não conseguia parar de trabalhar, mas seu jogo de olhares era bem vívido de longe.

Estava em seu canto até que a atração da noite, o principal DJ, assumia o seu lugar, animando todos. Varlok era o cara que iria conduzir a festar, e ao comando dele, os dançarinos sexies iam trazendo os poucos que evitavam dançar para o centro da boate. Isso incluía Mahiro, pois uma loira de maiô negro e olhos verdes tirava a sua gravata e amarrava folgadamente no pescoço do treinador, tentando-o puxar depois de seu segundo drink para dançar. - Venha, lindinho! Hoje é dia de animação!