[EVENTO] Eject Button

Percebi que estava tomando tempo demais do bartender, e logo seu colega chamava atenção para este voltar ao serviço. Fiquei meio ansioso com uma segunda oportunidade de voltar a conversar com o homem, e logo que finalmente terminava o drink azul, recebia um novo, dessa vez rosa. Esse cara realmente quer me tirar da zona de conforto. Mas não nego... Estava bom.
Bastante gente começava a aparecer, havia lotado mais do que esperava. Os dançarinos eram bastante atraentes, de ambos os gêneros se assim posso dizer. A festa parecia estar pronta para começar quando o DJ principal anuncia sua chegada.
Todos gritavam de empolgação, e eu, sem saber quem era a pessoa, apenas entrava na onda, levantando os braços pra cima e tentando terminar o drink, mas para minha surpresa sou laçado com uma gravata de uma das dançarinas e puxado para o meio da balada.
É nessa hora que eu demonstro à todos meu incrível talento para dança?

21h55min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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O que um pouco de álcool não faz? Mahiro seguia para a pista de dança, mais animado do que nunca, com luzes, músicas e seu fígado lutando contra aquela droga no organismo, ao passo que se desidratava aos poucos. Que nada, a festa estava boa demais! Havia um marketing por trás de tudo, né? Pessoas bonitas contratadas para estimular o consumo de álcool e encher a cada de dinheiro. A animação confiante servia para isso. Mas se fosse para se divertir e desestressar, qual o problema?

Os bares já eram abandonados. A festa no cento da boate era garantida. O DJ era bom, devo admitir. Conseguia tirar todos do chão e contagiar aquela animação de um jeito único. Todos conseguiam espalhar aquilo. A loira dançarina que fisgou Mahiro para o meio? Bem, ela sumia. Quando o moreno deu conta de si, Remy estava do seu lado. O bar havia sido abandonado por alguns segundos, nada drástico, já que as bebidas que o povo queria já haviam sido compradas e o bar estava mais vazio. O show iria continuar!

O galante homem dançava junto com Hiro. Tinha um gingado único. Seu quadril quase que parecia deslocado do lugar, pois os movimentos eram surreais. O sorriso bombo e branco também tinha o seu lado sedutor. Ele dizia algo, mas era difícil de entender. Com certeza, ele teria que retribuir algo ao seu colega de trabalho que o estava cobrindo. De seu sobretudo, ele tirava um pequeno saquinho de plástico, com algumas “balas” dentro, branquinhas e pequenas, pareciam pastilhas.

Com um dedo, ele tirava uma bala e de forma sedutora colocava na boca. Acho que o carinha queria se divertir. Com o outro dedo, ele tirava uma segunda pastilha, inclinando-se ao rapaz em sua frente. Estava oferecendo. Falou mais uma coisa sorrindo, mas estava com o som tão alto que era impossível de ouvir. Mas pelo sorriso, era apenas uma balinha refrescante. Que mal faria! :Slow:

Já no círculo de dança já não via mais a dançarina que havia me levado para lá, porém para minha surpresa o charmoso Gambit estava ao meu lado, requebrando o quadril e me deixando com inveja, Tentava imitar seus passos e daqueles ao meu redor, mas sou mais duro que Dua Lipa para acompanhar alguém ali. Por sorte o álcool em meu fígado já estava forte o suficiente para me deixar sem vergonha.
Estava tudo muito bom, contudo Remy abre seu casaco e pega algumas balinhas, ingerindo uma e me oferecendo a segunda. Eu estava bêbado, mas ainda são o suficiente para saber que aquilo não era doce. Aceitei a bala, mas fingi rodear o homem para conseguir enganá-lo e enfiar a bala em meu bolso, e ficar só com o saquinho plástico na mão. Seria isso o suficiente para não deixá-lo triste? Desculpe Remy, tive Proerd na minha escola.
Mas se a intenção do narrador era me deixar chapado, pode saber que dois drinks, mesmo que doces, eram o suficiente para deixar esse jovem leigo bêbasso a ponto de começar a confundir palavras.

22h01min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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Mahiro estava bêbado, mas preferia ser a única experiência da noite. Remy estava entusiasmado. Com certeza, era bem mais experiente do que o treinador em sua frente, mas se sentia muito melhor do que antes. Talvez só queria deixar o moreno sentir aquelas sensações super bizarras que sentia no momento. E não era o único! A dorga rolava solto ao redor de Hiro, que via um a um se entregar a uma noite de prazer, em todos os sentidos. Mas mesmo assim, não precisava de muito para se divertir. Remy nem percebeu a bala no bolso do rapaz. Que desperdício!

Os dois continuavam dançando, cada vez mais próximos um dos outros. O corpo do gringo se tornava tão sedutor, como um misto no álcool no corpo de Hiro e do ecstasy no corpo do bonito bartender. E foram se aproximando, até corpo a corpo se encontrar, em um ritmo harmônico, como se o moreno fosse obrigado a seguir os passos de Remy. Foi nesse momento que a visão de Mahiro viu uma criança correndo no meio do baile...

Sim! Não tinha nem 1 metro de altura, era super veloz e parecia usar vestidinho. As pessoas, mais chapadas do que o treinador, não via a aquela movimentação. Talvez o álcool estivesse deixando o corpo do rapaz, que tinha um bom fígado para metaboliza-lo. Ou ele estava bem bêbado ainda, por ver aquele vulto suspeito. Mas não fora ilusão! No palco onde o DJ estava, a pequena criatura subia e gritava. Ninguém deu bola, pois o som abafava os gritos do ser. Talvez só Mahiro tivesse percebido. Remy estava já esperando o próximo passo.

Foi aí que uma cauda se esticava detrás dela e derrubava duas caixas de som enormes que faziam o barulho, caindo sobre o palco e sobre algumas pessoas ali próximas. O impacto soltava faíscas e cessava o som da música que tinha por ali, assim como era substituída por gritos dos primeiros que viam aquela criatura dimórfica. A bípede não parou por aí! Sua cauda, que parecia uma mola, esticava e retraia várias vezes, derrubando cada vez mais caixas de som. Os dançarinos mais próximos, sóbrios, fugiam. Uma cortina perto do palco pegava fogo por conta das faíscas. Gritaria e desespero. Remy estava ainda tentando entender o que era aquilo...

Remy realmente não havia visto que havia escondido a droga, e estava tão chapado que parecia se libertar cada vez mais naquela dança, se aproximando e quase que encostando em mim. Narrador quer que meu nariz sangre com essa cena, provavelmente. O momento era quente, mas uma visão, talvez uma brincadeira feito por meu cérebro me fez ver o vulto de uma criança correndo entre as pernas das pessoas.
Não pode ser real... Né? Esse lugar deveria ser o último lugar que uma criança poderia entrar.
Eu queria voltar minha atenção para o Gambit, mas o ser subiu no palco do Dj e por algum diaxos ninguém ligava para aquilo. Até o ser se irritar e começar a derrubar tudo, até mesmo em cima de pessoas, não ligando para o caos que criava. Tá... aquilo definitivamente era real. Mas o que era aquilo? tinha o rosto de um Glameow? Mas eu conheço Glameows, e eles não são assim. Alguma espécie de pokémon nova de uma região distante? Mas de uma coisa era certo, todos começaram a gritar e correr, mas eu estava tão acostumado com situações de perigo que minha única ação foi pegar uma de minhas pokébolas e lançar ela para o alto.
_ Vector, use Fire Fang e depois Crunch!
Eu não tinha ideia de qual tipo aquele Pokémon poderia ser, apostei em golpes aleatórios e ver se o dano seria efetivo o suficiente. Nem mesmo Rotom Phone conseguia me dar uma resposta. Mas esse bixo atrapalhou meu momento único e confesso querer descontar minha frustração de alguma forma.

22h01min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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As pessoas encaravam a criatura destruir a boate de forma grotesca. Suas garras cresciam, os objetos começavam a ser derrubados, pequenas faíscas, fogo... Um segurança tentou segurar a criatura, julgando ser apenas uma criança. Ledo engano! Recebeu garras em seus olhos, que começaram a sangrar, enquanto o homem alto começava a gritar de dor e se afastar do pequeno Chernobylmon. Hiro fora pra cima. No meio da confusão, pessoas indo e vindo, até Remy sumia!

A esfera rodopiava no alto, enquanto RotomPhone entrava em crise existencial por não saber que tipo de Pokémon era. Era um Pokémon? Krookodille surgia como equipe de apoio e encarava o seu oponente sem medo. A gatuna criatura arrepiava todo os seus pelos, enquanto o crocodilo preparava-se para o ataque, enchendo sua boca de chamas. Mas a criatura era mais veloz! Saltava e batia as duas patinhas bem rentes a face do crocodilo, criando uma onda de impacto que o lançava para longe. [-5 HP| 109] Fake Out conseguia desarmar o Pokémon de Hiro na mesma hora.

A confusão seguia. Alguns seguranças optaram por cuidar do fogo que crescia no palco, pegando alguns extintores, enquanto a equipe de saúde não chegava. Krookodile surgia no meio de alguns aparelhos derrubados e saltava com sua boca aberta para abocanhar o ser felpudo. Sua mandíbula se fechava sobre o corpo dele, que era até que pequeno, enquanto ele agitava de um lado para o outro e arremessava contra a parede de forma brutal. [-37 HP| 46]

Agora no chão, a criatura tremia na tentativa de se manter em pé, enquanto seus olhos brilhavam em um branco e paredes de luz transparentes surgiam ao seu redor. Reflect prometia fazer com que aquele encontro durasse um pouco mais...



Campo: Boate fechada, cheia de luzes multicoloridas rodopiando em campo e fumaça falsa. Fogo ao fundo do palco. Reflect 1/6

A estranha criatura causava muito alvoroço, e aqueles que tentavam a parar com as mãos nuas se dava muito mal. Teria algum treinador responsável por aquele pokémon? Não tinha como saber, nem Rotom Phone dava uma pista e eu tive que desligá-lo antes que desse um bug em seu sistema. Contudo Vector agora estava conseguindo criar bastante estrago com aquele Crunch, porém o bixo era audacioso, e levantou seu Reflect, o que dificultava meu lado, eu não tenho nenhum movimento especial em Krookodile.
_ Vector, utilize Hone Claws duas vezes!
A estratégia era aumentar meu ataque o suficiente para os golpes noturnos surtarem mais efeito em cima da parede de proteção. Só esperava agora Krookodile ser duro o suficiente para aguentar os arranhões da criatura.


A pergunta era onde Remy foi. Espero que esteja bem... Digo, espero que todos os machucados fiquem bem, mas ... O crush, poxa.

22h01min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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Com o crush perdido naquele caos na boate, Mahiro tinha que lidar sozinho com aquela criatura que conseguira causar prejuízos notáveis no local. Ao menos as bebidas do bar estavam bem protegidas, enquanto o treinador tentava dar conta da situação. O 192 já tinha sido chamado e alguns mais corajosos tentavam resgatar os feridos e soterrados pelas volumosas caixas de som. Engoliram em seco e tentaram não se meter na batalha de Vector contra o felino desfigurado.

O crocodilo começava. Suas garras brilhavam e ele começava a afiar uma na outra, deixando-as mais pontiagudas, enquanto seus olhos encaravam o oponente menor. O bicho saia pulando de um lado para o outro e, em algum ponto, usou sua cauda como mola para saltar na cara do Dark. Suas garras cresciam ela começava a deferir vários arranhões contra o corpo do crocodilo [-4 HP| 105] Nada pesado! Vector continuava com suas garras afiando uma as outras e até faíscas saiam dali.

O bicho não hesitou! Mais uma vez abria as suas garras e começava a deferir uma nova sequencia de Fury Attack sobre o grandão de Mahiro. Vários golpes começavam a fazer cortes mais profundos no crocodilo das sombras, fazendo-o dar alguns passos se distanciando. [-9 HP| 96]



Campo: Boate fechada, cheia de luzes multicoloridas rodopiando em campo e fumaça falsa. Fogo ao fundo do palco. Reflect 3/6

Enquanto o Krookodile se preparava e tomava aqueles danos das garras do falso Glameow, tentava ao máximo ajudar pessoas ao meu redor com o que eu podia, mas por sorte o som de sirenes me tranquilizava, uma vez que ajuda estava à caminho. Bastava agora jogar até aquela estranha criatura cair no chão.
_ Vector, hora de contra ataque: Duplo Power Trip!
Confesso que queria usar essa movimento â muito tempo e só agora me vi na oportunidade. Infelizmente a situação não me permitia sorrir de empolgação. Com aquele boost no ataque do crocodilo, tenho certeza que causaria danos consideráveis mesmo com Reflect ativado.

22h16min  
"Lua cheia, poucas nuvens, poucas estrelas . 21ºC"

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A situação estava ficando bem menos caótica. Havia feridos? Havia! Mas mesmo assim, era apenas um Pokémon estranho (era um Pokémon?) contra um Krookodile que era bem mais experiente e estava atrás de um pouco de animação. Vector mostrava a sua força, enquanto uma aura amarronzada envolvia o seu corpo, fazendo o pOkémon sorrir de forma maliciosa. O dark sabia o que estava fazendo e saltava diante do campo com sua cauda, chicoteando o corpo do bicho. Mesmo com uma tela de luz cobrindo o corpo do adversário, Power Trip causava danos consideráveis, como esperado. [-23 HP| 23]

O bicho rodopiava no ar, caindo no chão, mas fazendo com que ficasse mais raivoso. O gatuno Pokémon misto usava sua cauda mais uma vez para saltar bem alto, abrindo suas garras e caindo sobre o corpo de Krookodile, disparando arranhões atrás de arranhões. [-9 HP| 87] Vector dava passos para trás a cada novo golpe, tentando proteger olhos e partes mais sensíveis, enquanto o Pokémon estranho conseguia se manter suspenso pelo poder de suas garras.

A aura amarronzada, mais uma vez, cobria o corpo do Pokémon de Mahiro e mais um golpe era deferido naquele pequeno corpo, fazendo-o rodopiar em campo e cair nocauteado sobre alguns destroços de som. O fogo havia sido controlado. Depois disso, os seguranças pediam para que o rapaz deixasse o local, para que os bombeiros pudessem trabalhar...




Campo: Boate fechada, cheia de luzes multicoloridas rodopiando em campo e fumaça falsa. Fogo ao fundo do palco. Reflect 5/6

Exp do Hiro

- Krookodile recebeu 6091 EXP por vitória contra bicho estranho nas Ruas de Goldenrod
> Krookodile foi para o Lv. 37 [790/5899]
> Krookodile recebeu +3 pontos de felicidade [146]

- Recebeu +02 Bottle Cup por vitória contra Chernobylmon nas Ruas de Goldenrod [08]