Pokémon Mythology RPG
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A busca continua

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Kimi finalmente estava saindo de Lavender, em seu colo sua pequena Rain, e ao seu lado flutuando Gastly, enquanto estavam andando Kimi se lembrava da profecia

"Vá embora criança humana pelas montanhas e as aguas de mãos dadas com o fantasma Cinza, pois o mundo é mais cheio de dor do que possa imaginar.

Sua busca é perigosa, mas a recompensa é valiosa naquele lugar, onde ele se encontra tem o poder de tornar almas jovens em pokemon, lá e apenas lá ira encontrar o carcereiro amarelo e sua irmã com os seus amigos.

Agora durma pois o momento passou e quando acordar diga para o sul ate as margens do lago sombrio"


--Montanhas... Que montanhas...

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Era uma tarde nublada na sétima rota de Kanto quando uma jovem garota loira de mechas azuladas atravessava aquele terreno complicado e úmido de se seguir. Será que choveria mais tarde? As nuvens que agora se acumulavam acima de Kimi fazia tudo ter um tom escuro e nebuloso, além de tingir o céu de um cinza claro meio melancólico.

A rota sete era famosa por duas coisas: sua parcela de mata fechada, dificultando a sua passagem de muitos modos, e suas histórias folclóricas que afastavam os habitantes locais dali. Muitas histórias sobre vultos, sombras e crianças que apareciam e desapareciam num piscar de olhos eram contadas por toda Kanto, que temia aquele caminho fantasmagórico.

Tudo isso era passagem para a jovem treinadora, que se perdia em pensamentos em meio a árvores que se pintavam de verde, laranja e amarelo, o vento soprando seus cabelos dourados ao léu. Andou por alguns metros até se ver numa bifurcação: por um lado, poderia seguir pela estrada principal, por onde provavelmente passaria por hotéis de beira estrada, bares e postos de gasolina. Por outro, poderia optar por adentrar a floresta densa, onde habitava uma extensa fauna que poderia ser ou não perigosa para a garota e seu time. Por onde será que Kimi prosseguiria?

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Enquanto andava Kimi olhava para o céu vendo as nuvens cinzas se acumulando

--Espero que não chova...

Com um pouco de dificuldade por causa da mata fechada, Kimi chegava até uma bifurcação

--Gastly, pode decidir por onde a gente vai.

Gastly então flutuava até a entrada da floresta

--Bem, então vamos. E seguiu a jovem treinadora para o floresta

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A garota fazia bem em confiar na intuição de seu pokémon fantasma. Muitas vezes, tememos estar entre os pokémons por seus hábitos territoriais e as vezes agressivos, mas devemos temer os humanos também. Gastly parecia saber bem disso, já que optou pelo caminho com menos chances de trombar um humano desavisado no caminho.

Pois bem, Kimi e seu time se embrenharem naquela floresta densa, um silêncio de repente desterrando o local. O ar ficava mais úmido, e o mato mais alto. As copas das árvores pintavam-se de cores outonais; era a floresta se preparando para receber mais uma estação do ano. Era mais escuro ali entre as árvores... o dia já estava menos luminoso por estar nublado, mas debaixo da folhagem da mata alta era mais escuro ainda. Claro o bastante para se enxergar, entretanto.

Kimi andou por um bom tempo com seus pokémons, mas estranhamente pareciam não sair do lugar. Já não tinham passado por aquela árvore torta? E esse toco seco com alguns cogumelos, não foi deixando para trás fazia alguns minutos? Pareciam andar em círculos. Talvez a garota estivesse perdida; talvez fosse apenas a floresta fechada lhe pregando peças... De todo modo, o silêncio reinava, e nem sinal de vida... Até que, de longe, Gastly pensou ter avistado algo, se agitando. Kimi, entretanto, não enxergava nada. Será que deveriam investigar? Ou seria só paranoia do pokémon fantasma?

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Ao adentrar a floresta Kimi sente um pequeno calafrio, mas isso não impede ela de continuar pelo caminho, ela caminhava com dificuldade naquela mata fechada com sua pequena Rain em seus braços, e Gastly, flutuando sem dificuldade nenhuma.

Depois de um longo tempo caminhando Kimi começa a achar que estavam andando em círculos

--Gastly, poderia flutuar um pouco mais para cima, vai que voce encontra algo que possa nos ajudar.

Gastly então fez o que a sua treinadora pediu, subiu lentamente, ela apontou para uma direção como se tivesse visto algo

--Certo, vamos lá Gastly Disse Kimi gritando para que Gastly pudesse escutar com facilidade, e foram os 3 juntos para a direção que Gastly mostrava

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Off: Gajeel invadindo aqui ^^ espero não atrapalhar.





Gajeel chega a cidade de Lavender, e ao olhar pro céu não e indícios de nenhum Charizard sobrevoando. Logo conclui que seu irmão o mandou para uma cidade e foi para outra.

- Ele fez de novo, me enrolou e me deixou para trás... Infeliz, irresponsável. Mas ele não pense que ficarei sentado.

Gajeel pega a saída da cidade rumo a rota 7, o treinador decide se aventurar na floresta que tanto ouviu falar, e não ficar apenas esperando.

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KIMI


Após perceberem que andavam sem rumo, a garota loira e seu time decidem dar uma pausa para se localizarem. Usando dos melhores potenciais de seus pokémons, Kimi orienta seu Gastly a levitar como der para terem uma visão mais ampla do campo.

O pequeno fantasma então ascende aos céus lentamente, ainda meio agitado com o que pensou ter visto mais cedo. Vasculhou a grande massa de árvores e nada... Ficaram uns segundos sem respostas até o fantasma enxergar algo no horizonte, esse algo por algum motivo o agitando novamente. Não se ouvia nada na floresta, exceto o som de um Gastly meio nervoso com o que viu.

Seguiram por algumas colinas, o terreno ficando cada vez mais acidentado, até chegarem no ponto em que o fantasma viu a tal figura. A treinadora checou seus arredores, procurando descobrir o que poderia ter chamado tanto a atenção de seu companheiro espectral. Foi quando, pelo canto do olho, viu uma figura pequena. Virou rapidamente, mas como num passe de mágica, já não estava mais lá. Teria alucinado? Já duvidava dos seus próprios sentidos quando viu de novo: Uma criança loira de costas, ao longe, andando tranquilamente. Parecia ser o que tinha visto de canto de olho. Gastly não tinha certeza se foi aquilo que tinha visto, meio confuso. De toda forma, o que ela fazia ali? Valia a investigação?


GAJEEL


Gajeel estava cansado de ser jogado para escanteio pelo seu irmão mais velho.

Queria viver suas próprias aventuras, é claro, mas queria partilhá-las também com seu irmão! Afinal, ficou esses anos todos esperando sua vez enquanto Igneel escrevia sua própria história, livre para explorar o mundo pokémon e desbravar seus mistérios. Não era justo que logo agora quando Gajeel finalmente conseguira a permissão dos pais para viajar, Igneel o ignorasse.

Ainda incomodado com essa situação toda, o garoto decidiu por adentrar aquela floresta com forma de mal assombrada por conta própria. Se Igneel não apoiasse suas andanças, ele as faria mesmo assim. E sozinho! Não importava que o local que invadia agora fosse isolado e de certa forma, um pouco assustador. O jovem treinador estava determinado em desbravá-lo mesmo assim!

Entrou na mata densa e úmida, sem medo do desconhecido. Caminhou por alguns instante sem realmente se surpreender com nada. O silêncio era até meio... reconfortante, será? Era bom estar com seus próprios pensamentos. Talvez aquela mata não fosse tão assombrada assim, né? Eram só lendas e mitos, afinal. O povo acredita em qualquer coisa que ouve mesmo e...

Aquilo era um... fantasma?

De repente, Gajeel se deparava com uma esfera de fumaça negra flutuando alto pela floresta. Seria uma aparição? O que era aquilo? Valia a pena investigar?

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A cada passo que Kimi dava era um desafio diferente, quanto mais ela andava mais difícil ficava o terreno, quando finalmente chegavam ao local, eles perceberem que não tinha nada

--Tem certeza que foi aqui Gastly?

Gastly se balança para cima e para baixo para confirmar que tinha sido naquele local

Por um curto período de tempo, enquanto procurava, avistou algo pelo o canto de seu olho, Kimi então rapidamente olha de novo, mas não havia nada lá, quando ela se vira de novo Kimi avista uma criança loira de costas

--Foi ela que voce viu Gastly? Disse Kimi cochichando para Gastly

Gastly fica girando em círculos tentando expressar que não sabia exatamente

--Entendo entendo... Vamos lá ver então. Disse Kimi ainda cochichando

Logo Kimi se aproxima da criança para conversar com ela

--Co... Com licença...

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Floresta grande, vegetação extensa, a trilha era nada complicada se levar em consideração que treinadores poderiam passar ali com frequência, porém certas regiões da floresta estavam fechadas pela vegetação, Gajeel logo conclui que continuar na trilha segura é o melhor até que...

- O que é aquilo? Algo voando, assim naqueles lados, não posso ignorar isso.

Saindo da trilha segura Gajeel avança na direção da coisa flutuante com a Pokedex apontada, esperando se aproximar o suficiente para registrar o tal objeto voador não identificado.

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KIMI



Finalmente, após aquele estardalhaço todo, a treinadora chegava perto daquela que poderia ser a responsável por tanta inquietação. Kimi se aproximou com cuidado para não assustar o pequeno indivíduo. Aquela criança deveria estar perdida naquela mata densa, então era bom não afugentá-la mesmo. Chegou lentamente, e com toda educação do mundo gaguejou uma frase: "Co... Com licença..."

No mesmo segundo que Kimi terminou de falar, a criança se virou, tomou um susto e em fração de segundos, emitiu um som parecido com um espirro e simplesmente desapareceu, bem em frente aos olhos da garota. Estaria Kimi ficando doida? Será que aquela floresta causava alucinações?

Para piorar, depois do susto que a garota recebeu, começou a ouvir passos logo e um som eletrônico agudo, logo atrás pelo caminho onde vieram. Num reflexo, virou-se para descobrir um garoto mais alto que ela, de madeixas escuras, calça jeans e camisa cinza. Segurava um objeto eletrônico na mão e o apontava para Gastly, como quem tira fotos ou coisa parecida. Seria outra ilusão?


GAJEEL


Gajeel sabia que não poderia simplesmente ignorar aquele OVNI pairando tranquilamente sobre uma floresta que tinha fama de mal assombrada. Afinal de contas, o garoto aspirava vivenciar suas próprias histórias a partir de agora, não é? Tinha que se arriscar e seguir sua curiosidade nata. Com a Pokédex em mãos, saiu correndo atrás da aparição com certa dificuldade, já que o terreno começava a se acidentar em colinas e declives e o vulto estava meio distante.

Conforme foi se aproximando, percebeu que junto da aparição tinha uma garota loira com um pokémon no colo. Ela se aproximava sorrateiramente do que parecia ser uma criança que gostava muito de amarelo, mas tinha algo de esquisito naquele ser mirim... Gajeel não sabia dizer o que era, já que de longe mal conseguia delinear a silhueta da garota e seus pokémons, imagina da criança, menor e mais distante! Mas sentia que tinha algo de suspeito naquela imagem. Enquanto estranhava a cena, viu algo que só poderia indicar que alucinava: a criança desapareceu como num toque de mágica: o que antes estava ali, de repente não estava mais. Impressionado com a cena, esqueceu até mesmo que tinha uma pokédex em mãos, mas o dispositivo eletrônico não esqueceu de trabalhar: finalmente alcançaram distância o suficiente para identificar a aparição:


Pokedex diz escreveu:
A busca continua  250px-092Gastly

Gastly, o pokémon gás. Nascido dos gases, qualquer um que for engalfinhado por seu corpo gasoso irá desmaiar por conta do veneno. Seu corpo feito de fumaça o permite esgueirar-se por aí. Entretanto, ele pode ser soprado para longe pelo vento.



Assim que a pokedex terminou de falar, Gajeel percebia que era observado pela garota loira. O que faria quanto a isso?

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