Uma parada para fortalecer

Nesse instante um garoto moreno, da mesma idade que Kimi aproximadamente, aparecia entre os arbustos em cima de seu skate e parava para assistir o que estava acontecendo por ali.
Os pokémons ouvem os comandos e executam seus movimentos, infelizmente um Quick Attack não daria fim à Pidgey e esse respondeu à Rapina com o mesmo movimento, a deixando extremamente no limite. Felizmente Teddiursa estava ali e com seu Feint Attack pode finalizar o oponente. Vitória.



_ WOW, Dude! Isso foi maneiro. Você é nova aqui na cidade. Tu detonou esses Pidgeys com estilo. _ Falava o rapaz, balançando seus braços. _ Hey, se gostar de batalhas, vem pra pista de skate quando puder. Meus amigos tão doidos pra aprenderem umas coisinhas.
E assim o menino girou as rodinhas do seu veículo de pé e partiu entre as árvores. Mas não seria difícil encontra o local denominado, era bem fácil de ouvir o som de garotos rindo e rodinhas de skate arranhando o concreto.
Tido isso como mente, como Kimi resolveria a questão atual de seu Taillow?

Com o fim daquela disputa contra selvagens, Kimi viu que seria uma melhor opção voltar ao Centro Pokémon. Abra se recusava a levá-la com seu teleport, então esta resolveu ir de pé. Antes que saíssem da praça e voltasse para as ruas, Abra acabou ficando enfezado e se sentou no chão, se negando a seguir sua treinadora e fazendo birra.
Nesse instante, uma senhora de bastante idade, baixinha e de postura curva, estava sentada em um dos bancos do parque assistindo aquela situação. E por empatia chamava Kimi com um gesto de mãos.
_ Oh minha criança. Deixe me adivinhar, você capturou esse Abra, mas ele só tem um movimento e não consegue batalhar. Estou certa? Talvez eu possa te ajudar, se me ajudar primeiro.
A senhora estava acompanhada de uma grande sacola, que parecia ter um boneco de pelúcia dentro. Kimi pararia para ouvir o que a senhora tinha a dizer?

A senhora ti do gesto que a garota fazia com sua Abra e então resolve falar do que se tratava o favor.
_Eu preciso entregar essa boneca de presente para uma neta minha. Mas minhas costas estão me matando hoje. Não poderia levar para mim? É de um edifício amarelo não muito longe do centro pokémon, difícil de não reconhecer. Basta deixar na recepção que o porteiro fará o resto. É só isso. Eu lhe aguardarei aqui, nesse banco.
Era uma tarefa simples, e Kimi já estava à caminho do Centro Pokémon, poderia acertar dois plusles numa machada... Isso soou errado. Enfim, como já sabia o caminho, o que faria primeiro?

Kimi seguiu de volta para o centro pokémon, em um caminho sem problemas logo se via de frente ao estabelecimento, e pedia para enfermeira de cabelos rosados para curar aqueles feridos em batalha. Teve que esperar um pouco até o atendimento se cumprir, e visto que não tinha mais nada a ser feito apenas saiu do estabelecimento, procurando o tal prédio amarelo.
Realmente não tinha como errar, era um edifício que se destacava em meio à tanto cinza. Chegar nele foi nenhum problema, mas ao chegar os portões estavam fechados e não havia sinal de um porteiro. O que teria acontecido e como Kimi reagirá à isso?

Kimi teve a ideia de pedir que Abra usa-se de seu teletransporte para entrar dentro da recepção e procurar por alguém. Bem, ele conseguiu fazer isso sem problemas, mas assim que entrou e olhou pros lados, era surpreendido por uma senhora de bengala que batia no Pokémon com sua bolsa.
_ Chô! Um pokémon selvagem! Não pode entrar daqui! Chô!
Contudo a senhora percebeu que alguém esperava no portão e esta era Kimi. Se aproximou da mesma e perguntou no que podia ser útil.
_ O portão está trancado? Cadê o Severino, esse porteiro atrapalhado? Deve estar tomando café com a vizinha do quarto três. Mas se eu puder ajudar...
Kimi podia confiar aquele pacote à senhora? Tirando as bolsadas que deu no Abra, talvez não fosse uma pessoa ruim.