Um franzir de cenho se desenhou inevitável nas feições da moça ao se dar conta de que, ao contrário do que imaginara inicialmente, o bendito do elevador não estava lá muito disposto em guiá-la na direção da superfície. Em realidade, parecia que seu trabalho era embrenhá-la ainda mais nas entranhas da terra, sabe-se lá já há quantos metros do chão, e um arrepio inquieto se torcia em seu estômago - quer dizer, aquele lugar provavelmente estava vazio, mas era inevitável para si que os dedos se apoiassem e apertassem com discrição sobre o braço forte do espécime albino que a acompanhava.
E a situação dentro do peito não mudou muito enquanto os segundos corriam, lentos, arrastados - tanto para finalmente chegar ao andar selecionado, quanto quando as portas enfim se afastaram para revelar um estranho projeto escuro de laboratório. Não poderia dizer que tinha lá muita experiência/conhecimento daquele lugar, mas os orbes acinzentados vagarosamente passearam pelo ambiente e não só os tanques, mas também o que pareciam pokémons aprisionados lá no fundo a faziam se questionar que
a) Eles tinham sido abandonados ali?
e
b) Aquele era o laboratório de clonagem?
A ruiva ficou em silêncio alguns instantes; Não tinha como dizer que era realmente, mas podia chutar que estava no B3F: Lugar que normalmente não iria de outro modo, levando em consideração que não tinha motivos ou cargo para adentrar as vísceras da base da organização criminosa. Sinceramente, também não se importaria de tentar mas, daquela vez, a ideia de que dois bichinhos pudessem acabar abandonados ali era, no mínimo, inquietante dentro de si. Sabe-se lá quando ou se alguém poderia vir buscar/dar falta dos coitados?
Entretanto, porém, contudo e todavia, a existência de um painel numérico barrando sua passagem era, para dizer o mínimo, irritante. A moça encarou os números estampados em cada uma das teclas, suspirando, respirando; Até onde bem sabia, aquele era um andar reservado especialmente aos Gestores da organização - e, para alcançá-la, precisaria de 9 missões concluídas. Podia ser meio patético, mas as duas primeiras combinações numéricas que tentou foram, respectivamente:
9236
2369
Simplesmente pelo fato de que, sem o 0, talvez os responsáveis pela combinação de código não parassem pra imaginar que alguém tentaria realmente uma possibilidade tão boba quanto converter o andar em números e introduzir o requisito do cargo com a senha. Óbvio, não tinha muita fé de que estaria certa, então também tinha um plano back-up, que era basicamente fuçar os documentos que havia resgatado atrás de algum papel que denunciasse um Gestor ou Elite da organização - quer dizer, levando em consideração que existia uma senha, não era impossível que fossem distribuídas chaves de acesso relacionadas a cada uma das pessoas que obtivessem o cargo, né?
Não sabia se conseguiria alguma coisa assim, mas não fazia mal nenhum tentar procurar.
E, claro...
Se tudo falhasse e não tivesse mais nenhuma pista, pretendia simplesmente mandar seus pokémons arrebentarem aquela parede de vidro. Não devia ser tão difícil, levando em consideração a força bruta invejável de cada um deles, então... Vejamos como a banda vai tocar dentre tantas tentativas aqui realizadas, né?
E a situação dentro do peito não mudou muito enquanto os segundos corriam, lentos, arrastados - tanto para finalmente chegar ao andar selecionado, quanto quando as portas enfim se afastaram para revelar um estranho projeto escuro de laboratório. Não poderia dizer que tinha lá muita experiência/conhecimento daquele lugar, mas os orbes acinzentados vagarosamente passearam pelo ambiente e não só os tanques, mas também o que pareciam pokémons aprisionados lá no fundo a faziam se questionar que
a) Eles tinham sido abandonados ali?
e
b) Aquele era o laboratório de clonagem?
A ruiva ficou em silêncio alguns instantes; Não tinha como dizer que era realmente, mas podia chutar que estava no B3F: Lugar que normalmente não iria de outro modo, levando em consideração que não tinha motivos ou cargo para adentrar as vísceras da base da organização criminosa. Sinceramente, também não se importaria de tentar mas, daquela vez, a ideia de que dois bichinhos pudessem acabar abandonados ali era, no mínimo, inquietante dentro de si. Sabe-se lá quando ou se alguém poderia vir buscar/dar falta dos coitados?
Entretanto, porém, contudo e todavia, a existência de um painel numérico barrando sua passagem era, para dizer o mínimo, irritante. A moça encarou os números estampados em cada uma das teclas, suspirando, respirando; Até onde bem sabia, aquele era um andar reservado especialmente aos Gestores da organização - e, para alcançá-la, precisaria de 9 missões concluídas. Podia ser meio patético, mas as duas primeiras combinações numéricas que tentou foram, respectivamente:
9236
2369
Simplesmente pelo fato de que, sem o 0, talvez os responsáveis pela combinação de código não parassem pra imaginar que alguém tentaria realmente uma possibilidade tão boba quanto converter o andar em números e introduzir o requisito do cargo com a senha. Óbvio, não tinha muita fé de que estaria certa, então também tinha um plano back-up, que era basicamente fuçar os documentos que havia resgatado atrás de algum papel que denunciasse um Gestor ou Elite da organização - quer dizer, levando em consideração que existia uma senha, não era impossível que fossem distribuídas chaves de acesso relacionadas a cada uma das pessoas que obtivessem o cargo, né?
Não sabia se conseguiria alguma coisa assim, mas não fazia mal nenhum tentar procurar.
E, claro...
Se tudo falhasse e não tivesse mais nenhuma pista, pretendia simplesmente mandar seus pokémons arrebentarem aquela parede de vidro. Não devia ser tão difícil, levando em consideração a força bruta invejável de cada um deles, então... Vejamos como a banda vai tocar dentre tantas tentativas aqui realizadas, né?