Ao resgate!
O Pokémon me surpreendia com a sua reação — não pela mordida, que eu já esperava, mas por ter sido tão rápida. O rochoso nem mesmo hesitou: abriu o bocão e me deu um mordidão. Ótimo, agora aprendi que não devo ficar botando minha mão para qualquer um senão corro o risco de levar uma pior.
Quando finalmente forcei minha mão para fora da mordida, abri minha mochila e envolvi-a em gaze, para que o ferimento estancasse. Estava tudo bem, apesar do incômodo do corte ao mexê-la. Notei o Pokémon curioso e confuso diante das minhas ações.
Agora, perto o suficiente, pude perceber vários machucados em seu corpo, assim como um que me chamou mais a atenção: um corte ainda fresco e infeccionado.
— Sua relação com humanos não deve ter sido das mais felizes, não é? Só que eu não posso deixar você com risco de morte aqui. — Conversei, tirando uma Potion da mochila e retirando Alakazam da Poké Ball. — Isis, segure ele parado com seu Psychic, mas não o danifique. Não acredito que ele vá ficar quieto diante da ardência dessa poção e provavelmente vai querer fugir, então você vai ser primordial agora.
Quando pudesse me certificar que a psíquica havia o restringido, caminharia até ele e descarregaria a Potion nos seus ferimentos, embora eu temia que não fosse o suficiente para aquele corte na barriga.