Eu ouvi um bocado de coisas que eu já sabia, mas isso não tornou nada daquilo confortável. As vezes ouvir o que você já conhece é bem pior do que ouvir algo 'novo' ou 'inovador'. Eu, na verdade, estava com muito mais vontade de ouvir uma história nova, uma explicação mirabolante ou alguma coisa inesperada, mas a decepção que vinha era a decepção que já esperava: a decepção de estar, provavelmente, certa.
Porém eu tinha que dar os créditos a Matthew, se ele realmente virou um Rocket, eu devo a ele a verdade de que eu também virei. Vê-lo falar como se fosse culpado pela escolha de sua jornada me dava calafrios de remorsos, enquanto eu decidia sentar no chão, abraçar meus joelhos e sentia uma dor no coração absurda.
Eu devo... falar?! Minha situação não foi uma escolha. É, minha situação realmente não foi uma escolha. Quer dizer, eu podia não ter virado Rocket, mas eu tive que virar Rocket. Pelo bem da minha integridade física e pelas pessoas que amo. É outra situação, não é?! Ainda assim, eu sou uma Rocket, e é estúpido eu fazer Matthew sentir essa culpa sem ao menos falar para ele do meu fardo.
Ele falou, falou, falou, falou. Eu sabia o que significava. Eu podia falar bulhufas, mas a verdade era mais nua e crua, eu sabia o que era aquele dispositivo porque eu era um suja e imunda Rocket também. Talvez, só talvez, tenha sido nesse maldito discurso que minha realidade tenha vindo a tona e quase tudo que ele falou tenha servido para me trazer isso a tona. A culpa dele ao abordar o assunto 'pelas bordas' trazia a minha a pura culpa de não revelá-la de imediato.
Eu, explodindo, ouvi seu pedido final e simplesmente não soube o que responder. Quer dizer, eu nem sequer soube o que ele quis dizer. Num ápice da inquietação, já com os pés batendo e sem responder absolutamente nada do que ele me falou, explodi num ato impulsivo e joguei meu amago no ar:
- Eu sou uma Rocket! - Disparei - Eu sei o que é aquele dispositivo porque EU sou uma Rocket. Entrei ontem pra organização. É isso. Me obrigaram a entrar, eu entrei.
Suspirei, o som soara como um assobio. Ao fim da expiração, levantei e virei meu corpo 180º, dando a costas para Matthew e sua expressão de (provável) decepção. Meu caminho era até a batalha, onde eu terminaria em um silêncio sepulcral:
- Ran, Protect e Ice Beam. Jellicent, duplo Ice Beam!
#TreinoPupitar 40
#TreinoTynamo 40
Porém eu tinha que dar os créditos a Matthew, se ele realmente virou um Rocket, eu devo a ele a verdade de que eu também virei. Vê-lo falar como se fosse culpado pela escolha de sua jornada me dava calafrios de remorsos, enquanto eu decidia sentar no chão, abraçar meus joelhos e sentia uma dor no coração absurda.
Eu devo... falar?! Minha situação não foi uma escolha. É, minha situação realmente não foi uma escolha. Quer dizer, eu podia não ter virado Rocket, mas eu tive que virar Rocket. Pelo bem da minha integridade física e pelas pessoas que amo. É outra situação, não é?! Ainda assim, eu sou uma Rocket, e é estúpido eu fazer Matthew sentir essa culpa sem ao menos falar para ele do meu fardo.
Ele falou, falou, falou, falou. Eu sabia o que significava. Eu podia falar bulhufas, mas a verdade era mais nua e crua, eu sabia o que era aquele dispositivo porque eu era um suja e imunda Rocket também. Talvez, só talvez, tenha sido nesse maldito discurso que minha realidade tenha vindo a tona e quase tudo que ele falou tenha servido para me trazer isso a tona. A culpa dele ao abordar o assunto 'pelas bordas' trazia a minha a pura culpa de não revelá-la de imediato.
Eu, explodindo, ouvi seu pedido final e simplesmente não soube o que responder. Quer dizer, eu nem sequer soube o que ele quis dizer. Num ápice da inquietação, já com os pés batendo e sem responder absolutamente nada do que ele me falou, explodi num ato impulsivo e joguei meu amago no ar:
- Eu sou uma Rocket! - Disparei - Eu sei o que é aquele dispositivo porque EU sou uma Rocket. Entrei ontem pra organização. É isso. Me obrigaram a entrar, eu entrei.
Suspirei, o som soara como um assobio. Ao fim da expiração, levantei e virei meu corpo 180º, dando a costas para Matthew e sua expressão de (provável) decepção. Meu caminho era até a batalha, onde eu terminaria em um silêncio sepulcral:
- Ran, Protect e Ice Beam. Jellicent, duplo Ice Beam!
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O Mahiro é o melhor do mundo <3