Existe certo limiar entre o cansaço e a adrenalina que é difícil precisar quando nosso corpo vai de um ao outro. Infelizmente, eu não calculei direito, e instantes antes de uma fuga bem sucedida eu desmaiei. Hati, provavelmente, ficou completamente preocupada, proucrando espaços e rotas para sair dali.
Não sei, só sei que acordei depois de alguns minutos, com o corpo completamente dolorido e marcas de ralados nas pernas. Uma voz conhecida me chamava para a realidade.
Comecei a despertar lentamente, até que meus olhos pudessem compor uma imagem que fazia sentido com o que meu ouvido compreendia. Quando "entendi" quem diabos estava a minha frente, me impulsionei para a frente num reflexo.
Meu corpo foi de deitada ao chão para sentada em um mísero instante e um suspiro saiu da minha boca. "Nicholas?" Questionei, olhando para o lado. Felizmente o som robótico do walktalk do meu lado me tranquilizou no mesmo instante.
E foi ali que deu um suspiro muito mais aliviado que o primeiro.
Engoli a saliva com calma pela primeira vez em muito tempo, vi o rosto de Lenay e fui bastante sincera:
- Depois que você foi embora, tudo desandou um pouco - Botei uma das mãos na cabeça - Mas não importa, deu tudo certo, né?!
Minha pergunta era retórica, mas ao mesmo tempo a confirmação de que haviam fugido e não pretendiam voltar me "animava". no mais, dei um tempo para meu cérebro se recompor e acabei por lembrar imediatamente de algo que ficou em minha cabeça por muito tempo durante a exploração:
- Ah, Lenay!! - Chamei, lembrando o nome dela com clareza - Quando você falou da pulseira... - Apertei forte os punhos, relembrando da pulseira que lhe devolvi a um tempo - Eu não sabia muito bem o que falar, mas eu acho que você merece saber que eu conheci um Gray Fox, de cabelos cinzas e longos. Um garoto que, segundo boatos, é um órfão...
Dei um suspiro meio profundo, decretando uma pausa no meu discurso. Eu não sabia da história toda mas talvez fosse útil falar:
- Ele é mais novo que eu. Sei que a chance de ser seu filho é pífia, mas nesse mundo meio maluco e com viagens dimensionais, não custa nada investigar, né?!
Infelizmente eu não tinha nada além disso para lhe dar. Não tinha localidade de Gray, estado atual ou sequer um paradeiro. O máximo que podia fazer era pegar minha PokeDex, anotar o número de telefone do garoto em um papel qualquer e dar a moça.
- É a única coisa que posso lhe dar em agradecimento por me salvar - Abri um sorriso sincero e depois fui ainda mais franca - Agora... me desculpe, mas eu estou doida para tomar um banho e deitar numa cama no Centro Pokémon... qualquer coisa, me procura.
Abaixo do número de Gray, anotei meu telefone. Depois disso, liberei Gliscor - o menos cansado dos voadores -, me encaixei nele e parti para Silver Town.
Day Care: 57 Tynamo e Pupitar / 27 Araquanid
Não sei, só sei que acordei depois de alguns minutos, com o corpo completamente dolorido e marcas de ralados nas pernas. Uma voz conhecida me chamava para a realidade.
Comecei a despertar lentamente, até que meus olhos pudessem compor uma imagem que fazia sentido com o que meu ouvido compreendia. Quando "entendi" quem diabos estava a minha frente, me impulsionei para a frente num reflexo.
Meu corpo foi de deitada ao chão para sentada em um mísero instante e um suspiro saiu da minha boca. "Nicholas?" Questionei, olhando para o lado. Felizmente o som robótico do walktalk do meu lado me tranquilizou no mesmo instante.
E foi ali que deu um suspiro muito mais aliviado que o primeiro.
Engoli a saliva com calma pela primeira vez em muito tempo, vi o rosto de Lenay e fui bastante sincera:
- Depois que você foi embora, tudo desandou um pouco - Botei uma das mãos na cabeça - Mas não importa, deu tudo certo, né?!
Minha pergunta era retórica, mas ao mesmo tempo a confirmação de que haviam fugido e não pretendiam voltar me "animava". no mais, dei um tempo para meu cérebro se recompor e acabei por lembrar imediatamente de algo que ficou em minha cabeça por muito tempo durante a exploração:
- Ah, Lenay!! - Chamei, lembrando o nome dela com clareza - Quando você falou da pulseira... - Apertei forte os punhos, relembrando da pulseira que lhe devolvi a um tempo - Eu não sabia muito bem o que falar, mas eu acho que você merece saber que eu conheci um Gray Fox, de cabelos cinzas e longos. Um garoto que, segundo boatos, é um órfão...
Dei um suspiro meio profundo, decretando uma pausa no meu discurso. Eu não sabia da história toda mas talvez fosse útil falar:
- Ele é mais novo que eu. Sei que a chance de ser seu filho é pífia, mas nesse mundo meio maluco e com viagens dimensionais, não custa nada investigar, né?!
Infelizmente eu não tinha nada além disso para lhe dar. Não tinha localidade de Gray, estado atual ou sequer um paradeiro. O máximo que podia fazer era pegar minha PokeDex, anotar o número de telefone do garoto em um papel qualquer e dar a moça.
- É a única coisa que posso lhe dar em agradecimento por me salvar - Abri um sorriso sincero e depois fui ainda mais franca - Agora... me desculpe, mas eu estou doida para tomar um banho e deitar numa cama no Centro Pokémon... qualquer coisa, me procura.
Abaixo do número de Gray, anotei meu telefone. Depois disso, liberei Gliscor - o menos cansado dos voadores -, me encaixei nele e parti para Silver Town.
Day Care: 57 Tynamo e Pupitar / 27 Araquanid
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O Mahiro é o melhor do mundo <3