Pokémon Mythology RPG
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[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST

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Aaah... Só o nome de Lavender me dava arrepios... Mas esse era o local em que me encontrava atualmente... A cidade era coberta de histórias macabras e assombrações por todos os cantos e recantos dela. Para mim... Não era exatamente o destino de férias que eu escolheria, honestamente... Partilhar o meu jacuzzi com espírito de uma viúva que morreu amargorada há quinhentos anos atrás não me parecia ser uma experiência que queira ter sequer uma vez, né.

Mas bem... Havia uma razão especial pela qual eu estava ali... O famoso Cemitério Pokémon e os mistérios que se escondiam por trás de todas as assombrações e aparições pelas quais ficou conhecido. Aparentemente era lá que encontraria uso para um item que eu havia adquirido recentemente... Uma Chave Velha sem qualquer descrição...

Contudo... Graças aos meus contatinnhos eu descobri que Natalie já havia passado pelo Cemitério e lá usou a tal Chave Velha, bem, ela não me contou  muito mais que isso e disse que eu teria de vir ver por mim mesmo se queria descobrir. Quero acreditar que ela não esteja me enviando para a minah morte. Quer dizer... Se ela sobreviveu depois de passar aqui, eu também devo ter chances de sobreviver né? Espero bem que sim...

Bem... Eu planeava ir até  ao cemitério em algum momento bem ensolarado do dia... Fantasmas costumam aparecer menos durante o dia, né? Contudo... Acontece que aquela sestinha de trinta minutos após um bom banquete do almoço acabou sendo um sono de oito horas e quando despertei já era bem tardinho e o meu plano fora pelo ralo abaixo em um instante...

Oh não... Bem... Eu poderia sempre esperar o dia seguinte e ir lá quando sol estiver bem alto no céu mas... Para quê atrasar mais os meus planos? E... O quão pode realmente aquele cemitério ser? Aí, Shion! Acorda! Não precisa de ter medo de uns fantasminhas de nada! Bora lá! Assim vai ser até mais divertido, eu acredito!

E assim foi... O sono talvez tenha sido demasiado eficaz em me encher de coragem e determinação e logo que acabei de preparar tudo o que poderia vir a precisar deixei a chave do quarto na receção do hotel, peguei um croissant final da cafetaria, e parti na direção do cemitério de Lavender.


OFF:

alô aí queridíssimo narrador
é sobre isso mesmo vamo de dungeon que já faz bem hora
espero que possa ser uma rota bem divertida para nós os dois

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Cemitério Pokémon

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Off escreveu:
Bom dia! Sou Ayzen e serei o narrador de sua rota~q




18h32min
"Céu estrelado. Lua por detrás de densas nuvens. 19ºC"


Lavender não transmitia tranquilidade. Sabe aquela música de fundo meio macabra que ficava tocando continuamente enquanto você tentava não parecer tão tenso quanto realmente estava? Pois é! Sempre tinha uma caixa de som, em um carro que vendia ovo, no fim da rua que tocava esta música, deixando o cenário cada vez mais caótico. Ora, vocês já olharam para uma pessoa e pensaram: “o que passa na frente dela em querer ir pro cemitério, inicio da noite, em pleno Halloween!” Era real que para esta história, faltavam poucos dias para o Halloween, com perspectiva de mega lua no céu e muitas doçuras e travessuras.

As ruas de Lavender estavam se preparando. Enquanto Shion caminhava por aqueles paralelepípedos bem juntinhos e acimentados, ele avistava as casas da vizinhança com Pumpkaboo de abóboras escupidas e suas lanternas no fundo, candelabros que lembravam muito um Chanderule, e panos roxos e soltos que muito se assemelhavam a um Haunter. Ruas desertas. Já estava escuro em plena 18h30min. Um grande relógio batia cortando o silêncio daquele inicio de noite, enquanto alguns postes de luzes iluminavam o caminho do treinador pokémon.

O cemitério Pokémon era uma construção relativamente recente, pós inundação, onde o governo retirou as tumbas da antiga torre de rádio e instalaram ali, onde Pokémon e humanos dividiam o terreno para que fossem homenageados e honrados, sobretudo no dia das bruxas que estava próximo.  Era uma campina enorme, sem muro, com lápides espalhadas de forma aleatórias por ali. Já estava distante do centro urbano. Algumas árvores de folhas amareladas que caiam sobre o solo. Tinha até um montinho de folhas agrupadas, possivelmente por algum coveiro responsável por aquela estrutura. Pessoas? Acho que ninguém estava ali, afinal, quem teria coragem de sair de casa em plena noite, sabendo que após a remoção dos túmulos para aquele local amaldiçoado, os espíritos começaram a ficar mais raivosos? Claro que era apenas mito popular, né? Hehe – confia

Silêncio. As poucas estrelas que apareciam no céu iluminavam mais do que aqueles postes ali dispostos aleatoriamente entre uma cova ou outra. Era até macabro ver tantas luzes fracas espalhadas sobre o terreno. A visão até se perdia, principalmente quem tinha miopia. Até ver algumas nuvens sumindo, revelando uma grande lua que começava a subir ao céu... em algum lugar ali, uma silhueta negra revelava segurando algo na mão, com sua capa esvoaçante, que era balançado pelo vento já frio no meio do cemitério, no meio da cidade dos espíritos, no meio de um caos de lendas... Eram muitos fatores externos influenciando ali...

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:: Imagem meramente ilustrativa, os Zubats talvez nem estejam ai::



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Se quer saber meu caro narrador... Seu querido narrando nem se tocou que estava indo numa dungeon com tema assombrado e assustado na altura do Halloween quando tudo à volta dele mostra que estão exatamente nessa fase do ano... Enfim a  lerdeza... Mas né... Aconteça o que acontecer a rota é temática pelo menos.

De alguma forma, os próprios habitantes pareciam abraçar a vibe sinistra de Lavender ecoando aquela, até determinado ponto, perturbadora música em todos os cantos da cidade... Não sei se aquilo era algo que acontecia todo o ano ou se eu era algo da própria altura do ano porque toda a cidade estava adornada com uma série de decorações alusivas a pokémon fantasmas que, naturalmente, já estão associados à prórpia cidade.

Mas bem, poucos minutos depois de me pôr a caminho do cemitério decidi que seria melhor me preparar para não ser apanhado desprevenido e as coisas acabem correndo mal... Sendo assim, a minha preparação era basicamente deixar equipar determinados itens aos meus monstrinhos... Arcanine receberia o Expert Belt, Gothitelle receberia o Light Clay, Milotic iria ficar com Leftovers e a Frosmoth com o Silver Powder e por fim acabei deixando Lopunny de fora.

- Hey... Primeiro já pensei em um apelido para você... Tifiret! E aqui está o seu item! Loppunite! Este item vai ajudar a gente a te deixar bem mais forte! Você vai ver quando chegar a hora de utilizar esse poder! E... Que tal você me acompanhar fora da pokébola? - a coelha estava precisando de mais interação com o mundo à sua volta, ainda não estava muito habituada ao mundo moderno por assim dizer.

Mas bem... Não tardamos a finalmente chegar ao tal cemitério... Primeiro um arrepio... Depois um cerrar de olhos para observar as redondezas já que a iluminação era tão má que mal conseguia ver o caminho principal a seguir. Ao primeiro olhar... Parecia ser um cemitério normal, nada de especial a referir. Bem... Estava vazio... Como é óbvio né! Quem seria o louco de ir no cemitério à noite!? Aiai... Vamos deixar isso de lado, já estou aqui mesmo!

Então dei os primeiros passos cemitério adentro com Tifiret me seguindo logo atrás. Bem... Pokémon têm instintos e sentidos mais apurados que humanos né, então deve ser até bom ter um ao nosso lado nestas circunstâncias não vá ela conseguir detetar alguma coisa mais cedo e prevenir algum acidente grave ou assim. Contudo... Ambos fomos pegos de surpresa quando as nuvens no céu pareciam sumir e deixavam a luz refletida pela enorme lua iluminar bem melhor o local mas com isso... Mais um arrepio espinha abaixo quando um vulto negro surgia bem na frente da lua. O vento revelava que vestia uma grande capa e ainda parecia segurar algo bem afiado nas suas mãos.

Instintivamente fiquei em estado de alerta e abri os braços para que Tifiret parasse de avançar e também ficasse atenta àquele que estava na nossa frente já que eu sei lá bem do que é que aquilo se trata, contudo, o ambiente em si não me ajuda nada a ficar menos nervoso ou aliviado, sendo assim, decidi fazer frente e tentar ver se aquilo se revelava:

- Hey... Quem é você? A gente só está aqui para explorar um pouco porque me disseram que deveria vir aqui para usar um item... - decidi não contar muito mais por agora, só deixar minhas intenções claras.



OFF:

nossa  por momentos achei que fosse o goku
tudo bão?
mds  a lua parece triste na imagem kkkk

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Off escreveu:
Talvez a lua esteja mesmo~q  




18h32min
"Céu estrelado. Lua por detrás de densas nuvens. 19ºC"


Sabe aquele momento em que você está com sua melhor amiga, e todo o sentimento que você tem é compartilhado com ela quase que por via wi-fi por conta do ambiente em sua volta? Era essa a impressão que Shion e Lopunny passavam. Toda vez que um vento fazia a curva em uma árvore, e soprava agudamente arrastando as folhas amareladas, evocava no treinador um arrepio em sua coluna e logo em seguida a coelha fazia o mesmo, estremecendo-se toda. E olha que ela tinha um volume de pelo bem quentinho! Era um disparo simpático que não conseguiam impedir.

Mesmo com todos os pokémon equipados, sua experiência em batalha, anos em viagens, Shion não poderia evitar o temor daquele momento. AFINAL, ESTAMOS EM UM FUCK CEMITERIO, DE NOITE, EM UMA CIDADE AMALDIÇOADA, COM AUTORIZAÇÃO PARA USAR DO SOBRENATURAL E FERIR PESSOAS. Lopunny e Shion quase se abraçaram ao verem a estranha figura contra refletida com a luz da lua, quase cheia. Faltava uma pontinha só! Corajosa, ela não se calou, embora ela tivesse dúvidas do que iria fazer... Acabou falando um pouco...

A estranha figura? Não emitiu um som, mas se movimentou... O ser humanoide, quase um dementar começou a avançar pra fora da zona de sombra. A luz mais próxima de um poste, embora ainda piscando de forma fantasmagórica, ajudaria a ver a cara da morte... Afinal, era esta figura cósmica que parecia fazer referência naquela noite. A capa negra passando por uma lápide qualquer, enquanto sua foice começava a se retorcer diante da visão longa... Na verdade, nem era uma foice, agora que se aproximava da luz: uma pá! Sua capa era amarronzada e cheia de terra suja, quando ele tirou, parecia ter tirado muitos quilos do corpo. Era um homem normal que se apresentava, apesar de tudo. Lopunny até se colocou na frente, como defensora, mas logo abaixou a guarda. Era nada mais que o coveiro dali. Até seu boné vermelho com estrela branca era bem surradinho.

- Nooooite.- seu sotaque Kantoniano bem puxado era típico. A pose de intimidação que ele tinha há minutos se desfez junto com a aparição de uma pança de cerveja que era bem vistosa no momento. O homem se apresentava balançando a cabeça, sorriso lerdo e um olhar perdido. - Aaaaaaah, explorar, né? - agora, como uma figura aparentemente inofensiva, ele se aproximava, colocando as costas da mão rente a boca, como se quisesse falar algo em segredo. - Já to ciente do esquema... As irmãs foram pra um mausoléu que fica mais pra o centro do cemitério.- piscou o olho de modo bem forçado e espalhafatoso... Certamente qualquer um iria achar suspeito, mas ele indicava a direção onde Shion deveria ir...


[Imagem meramente ilustrativa – Zé Coveiro]



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E eis que a figura finalmente se revela e para meu espanto, alívio e até algum nível, um pouco de vergonha e constrangimento, apenas se tratava do coveiro local que devia estar fazendo algumas das suas rondas ou assim... E pensar que na verdade eu poderia estar na presença  do próprio ceifador de almas que tinha sido mandado para me levar para o que quer que haja do outro lado da vida.

Seja como for, deixei escapar um suspiro de alívio e logo relaxei a minha postura ao ver o homem retirar a sua capa e revelando toda a sua figura que era obviamente menos intimidadora, na verdade, era bem caricato e aquele sotaque ainda o deixava mais engraçado, contudo, o homem pareceu entender muito bem o que eu quis dizer, eu acho pelo menos, e me explicou que deveria seguir em frente na direção do mausoléu para achar as irmãs.

Que irmãs? Eu não lembro de Natalie falar de irmãs nenhumas! Ah não... É agora que acho aquelas bruxas que vão cortar o meu fio da vida e morrer na hora?

- Oh! É só o coverio... Peço desculpa se parecemos muito intimidadores de início mas é que eu não tava conseguindo ver bem devido à escuridão aqui do cemitério. - falei inicialmente só para iniciar a conversa - Ah sim... O Mausoléu! Certo... - bem isso já era uma boa pista sobre o que eu deveria procurar - Irmãs? Como assim? Elas que vão me deixar entrar no mausoléu ou assim? É  que eu não combinei nada com ninguém, sabe... - dei um riso meio envergonhado no final tentnando entender melhor o que o homem queria dizer com aquilo.



OFF:

essa lua foi traída se calhar

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Off escreveu:
Português usando referência brasileira? :Espurr: Estou impressionado!!!




18h32min
"Céu estrelado. Lua por detrás de densas nuvens. 19ºC"


Sem perigo, eu acho! Zé coveiro, se é assim que podemos chamar, não trazia nenhuma figura de perigo até o momento, muito pelo contrário. O sentimento que ele transmitia era uma quebra dos padrões de medo que aquele cemitério poderia causar em qualquer pessoa. O homem se esgueirava pelo ambiente com uma naturalidade de estar em casa e Shion pedia desculpas pelo momento em que ele pensou que estava diante de uma situação bem mais... perigosa! - Aaaaah, as luzes! Pô, pode crer! A prefeitura fala todo ano que vai melhorar, mas até hoje, as pequenas manutenções não fazem muito efeito, ou não fazem efeito a longo prazo... - ele trazia também uma vibe de calmariam, não sendo difícil de pensar que ele usaria até uma erva para se manter tão... lento (slow).

Mas assim, pelo menos aqueles elementos de tensão que permeavam o cemitério não tinham efeito no psicológico e emocional da dupla. Loponny se desarmava, mantinha uma posição mais lady e menos lutadora. O homem que parecia ser um pouco boca aberta se aproximava para mais uma fofoca. - As irmãs?! Bem, talvez você não seja a selecionada do ano, né? As irmãs vem aqui todo mês, perto da lua cheia e uma vez ao ano, na semana da noite dos mortos (halloween), elas selecionam mais uma irmã para poder fazer parte do grupo. Elas pagam para que eu libere o acesso delas e todas que têm a chave pra entrar no mausoléu no centro... É aquilo, né, pagando bem, que mal tem! Nunca tivemos problemas! Eu acho...

Mais uma fofoca. Ao menos, havia algo que conectava ao que Shion tinha. A chave velha, grande e robusta, dava acesso ao mausoléu que tinha ali no cemitério... E se por acaso essas “irmãs” não enviaram a chave para Shion? Será que era uma sociedade mais no mundo? Shion já fazia parte de uma organização dessa, nada secreta! Mas que era uma organização! CNPJ e tudo registrado. Agora as irmãs? Será que, indiretamente, elas não estavam ligadas ao fato de Shion ter conseguido aquela chave? E o que isso tem a ver com o cemitério? Querendo ou não, com poderes de narradores investidos em mim, pontei a dúvida e a curiosidade no coração de Lopunny e de Shion...




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O homem lá ia se explicando e, apesar de toda a escuridão, ele conseguia se orientar bastante bem por ali, mostrando que realmente trabalhava no cemitério já há bastante tempo ou, talvez, fosse alguma substância estupefaciente que esse homem tomava que lhe dava visão noturna, já que, o coverio realmente parecia que estava sobre o  efeito de alguma coisa muito estranha... Será que é o Luch que vende para ele também?

Mas bem... Não vou julgar... Até agora eu achei que estava prestes a ter minha alma puxada do meu corpo e embarcar na minha viagem até ao  submundo, por isso, tendo em conta esse cenário, qualquer coisa que não isso parecia ser um cenário perfeito. Uma  pessoinha simpática, gente boa e pacífica era exatamente o que eu precisava tendo em conta o que decidi fazer nesta maldita noite!

E então ele elabrou o tal assunto das irmãs e o seu ritual para convidar mais membros para o seu grupo... Soa a... Seita... Esquema de pirâmide... Perigo... Pelo que percebi elas saem distribuindo chaves para o mausoléu por aí e depois fazema a sua seleção... Será que elas preparam uma série de testes para testar os participantes? Todos são aceites? O que será que acontece dentro desse mausoléu...

Hey... Peraí... Irmã? Essa cara acha que eu sou uma mulher? Só porque eu tenho cabelo longo? Ah não! Eu sei que sou uma grande gostosa mas creio que as diferenças são relativamente óbvias, mas enfim... Isso nem me incomodava tanto, na verdade, saber mais ao menos o que tinha de fazer e onde ir era o mais importante e o que eu realmente queria fazer. Criar briga com o coveiro do local porque ele errou meu género com certeza não está na minha "To Do List".

- Ah... Mesmo que elas não em queiram como irmã... Já que tenhoa  chave mais vale ir dar uma olhada no que se trata né, afinal, se não o fizer só vou ficar com ela enferrujando e enferrujando na minha mochila. Bem... Muito obrigado, senhror coveiro! Eu vou então seguir até ao mausoléu como você me explicou. - disse enquanto já me punha a caminho do local - Aliás, muito obrigado também pelo seu serviço! Continue mantendo este lugar sagrado para honrar as almas dos nossos entes queridos limpo e arrumadinho como sempre faz! - mais vale tentar ficar do lado bom do cara que conhece este local como a palma da mão né.



OFF:

é que eu sou poliglota sab

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Off escreveu:
Tururu




18h50min
"Céu estrelado. Lua por detrás de densas nuvens. 19ºC"


Quando Shion decidiu ir até o mausoléu, ele não esperava que aquele elogio causasse tanto impacto no Zé. Ele realmente encheu os olhos de lágrimas, que brilhavam e refletiam a luz da lua de forma tão singular que talvez fosse difícil esquecer sua face. O trabalhador ali, pela primeira vez, durante anos, foi reconhecido pelo seu trabalho árduo, o que o fez ficar muito feliz com o agradecimento do rapaz e sua Lopunny. - O-obrigaDOOOO!!!!!! VOCÊ SERÁ UMA gRANDE IRmÂ!- ok, ele tá um pouco descontrolado no momento e parece que não tá nem ai pro gênero de ninguém.

Foi assim que a dupla de best friend Forever, Shion e LOppuny, voltavam a caminhar pelo cemitério escuro e abandonado, em partes. Os postes de luz que ficavam dispostos aleatoriamente naquele local começavam a ficar cada vez mais espaçados um do outro, mas a iluminação não ficava pior do que estava. Diante da situação, ficar perto do centro do cemitério era ficar perto da luz da lua triste traída que trazia um pouco mais de visualização. Sobre o vento, barulhos e pequenos fenômenos que traziam insegurança e medo? Eles surgiam ali, mas não causavam tanto medo quanto antes.

Alguns minutos até chegar ao local marcado, sem presença humana ou de Pokémon. As lápides pareciam mais volumosas em quantidade, cercado a estrutura de cimento que se erguia, como se fosse uma pequena casa abandonada de grandes portas de madeira velha, porém que mantinham a segurança do local muito bem. Errava quem achava que aquele mausoléu fosse frágil. E claro, a fechadura antiga com entrada perfeita para a chave velha que Shion tinha!

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E parece que meu simples elogio, na verdade eu realmente não esperava uma grande reação , só esperava que sei lá... O coveiro ficasse com algum ressentimento de mim e do nada sentir uma grande necessidade de enterrar alguém vivo né... Bem... Eram palavras que ele, provavelmente, nunca tinha ouvido então pareceu ficar extretamente feliz ao me ouvir dizê-las e agora até mudava o seu discurso, dizendo que eu com certeza me tornaria uma irmã.

Na verdade... Será que irmã neste contexto será apenas um posto e nem sequer relacionado com género? Quem sabe... Parece que eu mesmo vou ter de ir e descobrir.

Após me despedir do homem segui então cemitério a dentro e as coisas, obviamente, não ficavam menos macabras. Cada vez mais escuro... Cada vez mais sons estranhos... Eu estava em constante estado de alerta e arregalando os olhos o máximo que conseguia para ver se via alguma coisa mais, contudo, ao final de algum tempo também um ligeiro senso de familiaridade ia surgindo lentamente e, apesar de não me sentir exatamente à vontade, eu ia ficando menos ansioso.

E mais tarde ou mais cedo eu finalmente dei com o tal mausoléu... Macabro, velho, assustador, assombrado, um local onde apenas loucos adentrariam, sim todos essesm adjetivos e mais alguns serviam para descrever o que via à minha frente.

- Parece que chegamos, Tifiret... - falei baixinho depois de engolir em seco - Ali... A fechadura... Creio que tenho de usar a chave agora, né... Espero que isto não esteja enferrujado de tão velho ao ponto de já nem funcionar. - comentei pegando a chave da minha mochila e me aproximando mais do edifício para então colocar a chave e a abrir.

Aquilo realmente não parecia boa ideia... Seria sequer seguro? Quais os riscos de isso desmoronar na minha cabeça mal eu tente abrir a porta? Honestamente, eu acho que são imensas! E a quantidade de lápides não me deixa nada relaxado... Parece que algo bem estranho e pesado aconteceu aqui...


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18h50min
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A porta de madeira que já começava a dar sinais de corrosão pelo tempo parecia ser o que separava Shion e sua Loponny do que tinha ali. A curiosidade dos dois certamente cresciam perante a cena. Será que ouvir Nathalie fora boa ideia? “Só vai”, dizia a garota para ele, como se aquilo tudo não fosse perigoso o bastante. Ok, talvez o perigo estivesse na mente viciada de Shion de assistir série e filmes que sempre correlacionava os cemitérios a coisas de perigo sobrenatural, sobretudo perto do Halloween... Mas saber que tinha gente ali esperando por ele era algo que facilitava... Ou não, afinal, se tinha alguém vivo, era mais fácil fazer mal a ele do que os cadáveres dali.

A chave virava na fechadura com uma facilidade imensa, como se a ferrugem do seu material até ajudasse mais. As portas se abriam com certa facilidade também, produzindo pouco barulho e fazendo que o interior se revelasse. O mausoléu era uma cripta. Nas paredes laterais, vários caixões, esses de mármore pesado e um grande no centro. Acho que uma família inteira tinha sido enterra ali. No centro do chão, o caixão maior parecia ter sido arrastado para o lado, revelando ali uma passagem para o subsolo, o que era de fato assustador. Nada que ficasse no subsolo era aceitável, sabe? Traz aquele frio e clima de que algo de ruim vai acontecer a qualquer momento e você será enterrado vivo.

Bem, as escadas levariam a dupla para uma catacumba debaixo do mausoléu. Era possível ver tochas nas paredes que sinalizavam o caminho, a priori, em caracol, depois em linha reta. As entradas na parede foram feitas pela ação humana, mas nada muito elaborado. Aparentemente não era para poder ser visível por ninguém, exceto, claro, pelas vulgas “irmãs”. Lateralmente, no chão mesmo, havia duas capas cor marsala, com capuz, que iam da ponta da cabeça de alguém até o calcanhar, o que poderia ser usado por Shion e Lopunny, principalmente para evitar que a terra que ficasse sobre suas cabeças sujasse seu cabelo e pelo. Tifiret pegou uma, revelando que ali tinham duas máscaras branca, como de uma mulher, sem muito detalhes, apenas aqueles que traziam um traço fino para destacar que era feminino. Talvez ser irmã fosse um posto mesmo e não um característica de gênero. O rapaz poderia ir sem capa e máscara também... Uma coisa é certa, ele iria encontrar alguém ali embaixo. Ou algumas pessoas!




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