Pokémon Mythology RPG
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[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST

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A força que Tifiret adquiria ao evoluir era realmente supreendente, obviamente já tinha ouvido e lido sobre o incrível poder que Lopunnys adquirem ao evoluir mas assistir àquilo era realmente surpreendente com toda a certeza.

Com apenas um dos seus ataques foi quase capaz de derrotar o seu oponente, contudo, fantasmas sempre tinham um truque na manga e aqueles não eram diferentes... Ambos possuíam Will-O-Wisp que deixaram Dumah e Tifiret sofrendo com graves queimaduras, para Lopunny acabava por ser mais grave já que a impedia de utilizar de sua força com todo o potencial e acabaria por causa menos dano com seus ataques e ainda mais trapaceiros eles se revelaram quando Gengar, mesmo sendo nocauteado, era capaz de bloquear o uso de Close Combat graças a sua habilidade.

- Muito bem... Vocês têm os vossos truques mas a vitória já é nossa com toda a certeza! - pronunciei encarando a bruxa fantasmagórica nos olhos - Tifiret avance com seu Facade! Dumah e Goomy mantenham a pressão com os mesmos golpes de antes! - ordenei a nova rodada de ataques.

Aquilo tudo era muito estranho, como dois pokémon foram capazes de organizar aquilo tudo não tinha exatamente uma explicação, era um corpotamento nunca relatado, pelo menos eu acho. Será que eles mesmos estavam sendo manipulados por esse ser maqueavéloco? E veja bem o que o poder dele criou! Tudo estava um caos! Do buraco gerado no teto eu conseguia perceber alguns pokémon ficando gigantes e os seus rugidos que faziam vibrar todo o ar! Eu tinha de me apressar e tentar impedir aquele ser para parar com toda essa bizarrice.


OFF:
ah mas vou ter de fazer sozinho af, queria minhas irmãs

POSTS DO DC:
Litleo: 23
Piplup e Lapras: 11

[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST
Cemitério Pokémon

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VIRTUUM :

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Off escreveu:
Você pode fazer penteado enquanto o apocalipse acontece slow




??h??min
"Caos. 15ºC"


Já com a maldição da paralisia quebrada, Shion esbravejava vitória. E urgência! O rapaz sabia do espírito solto, que porventura usava os Pokémon fantasmas, que aparentemente tinham acesso aos dois planos – espiritual e físico – para poder voltar a este mundo. O bebê cubone corria perdido pelo mausoléu, enquanto o treinador enfrentava os dois pokémon. Ora, esbravejar vitória era algo objetivo. Lopunny gritou junto, em sincronia com seu treinador, ainda vestido. A Pokémon saltava em um brilho dourado em seu corpo, enquanto Mismagius avançava contra o indefeso Goomy, o último a atacar.

Pei! Facade lançava Mismagius para longe, fazendo o seu corpo se chocar na parede de pedra e cair no chão, fraca de mais para continuar... O jato de luz de Dynamax parava, mas a sensação de que o ar estava sobrecarregado continuava. O pokémon Gengar foi até a bruxa para ajuda-la a se erguer. Os dois estavam cansados demais, mas não estavam prontos para sumir sem uma última bruxaria.

O grito de mismagius era tão agudo que parecia perfurar os tímpanos de todos. Lopunny quem o diga, já que com suas volumosas orelhas, parecia ter um efeito potencializado ali. Enquanto Gengar e Mismagius começavam a descer pela sombra, como se ali tiver uma saída, a terra ao redor começava a tremer. Um Earthquake? Não! Braços putrefatos e gritos dos mortos eram ouvidos. Com um feitiço de necromancia, Mismagius trazia os corpos dos antepassados dos Sandersons de pé, e agora Shion via os corpos saírem, tanto do solo onde pisava, quanto do teto que era o solo do cemitério. Número? Muitos! Digamos que daria um trabalho enfrentar todos, fora o medo que dava.

Felizmente, para o treinador e sua trupe, os corpos ainda estavam se situando no mundo material, oque poderia dar o tempo para o desengajamento adequando, principalmente para poder encontrar Cubone, que saiu correndo diante do corredor que outrora não era visto. Sim ! Não era o corredor que levava de voltar pra Lavender, mas, sim, um corredor que aprofundaria naquela cripta macabra...



                   


Tifiret:
 Burned (-6)/ Closed Combat disable 0/5/ -2 Defense &Sp Def
 Dumah:
 Burned (-6)
 Goomy:
 Normal
 
Hold Item 1:
 LOpunnite
 Hold Item 2:
 Light Clay
 Hold Item 3:
 Lucky egg
Trait 1:
 Scraggy
 Trait 2:
 Competitive
 Trait 3:
 Hydratation

 
lv36 Tifiret

 
 
81/93
 
lv35 Dumah

 
 
82/94
 
lv25 Dumah

 
 
57/57
 
[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST - Página 3 Lopunny-mega[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST - Página 3 Gothitelle[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST - Página 3 Goomy
[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST - Página 3 Gengar[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST - Página 3 Mismagius
lv30 Gengar


0/76
lv30 Mismagius


0/76
Trait 1:
Cursed Body
Trait 2:
~x~
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Gengar:
Fainted
Mismagius:
Fainted

Campo: tumba Light Screen 3/10.

PLot :


Exp escreveu:
Exp das irmãs

- Lopunny recebeu 4806 EXP por vitória contra guardiões no Cemitério Pokémon
> Loppuny foi para o Lv. 37 [40/5899]
> Lopunny recebeu +3 pontos de felicidade [148]

- Gothitele recebeu 4806 EXP por vitória contra guardiões no Cemitério Pokémon
> Gothitele foi para o Lv. 36 [359/5412]
> Gothitele recebeu +3 pontos de felicidade [108]

- Goomy recebeu 6008 EXP por vitória contra guardiões no Cemitério Pokémon
> Goomy foi para o Lv. 28 [986/2716]
> Goomy recebeu + 10 pontos de felicidade [39]

- Recebeu +01 Bottle Cap por vitória contra selvagens no Cemitério Pokémon [74]


Progresso da Rota - Shion Taito :

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O Facade da coelha fora mais que suficiente para fazer os dois oponentes perceber que não tinham qualquer chance de vencer aquela batalha e então decidiam colocar, talvez o seu plano B, em prática. E... As coisas só ficavam mais caóticas... Literalmente zombies! Sim! A Mismagius invocava uma horda de zombies, os corpos dos Sandersons ali enterrados durante anos, surgiam debaixo da terra para me atormentar!

Eu ainda devo estar dormindo no PokéCenter! É impossível isto ser de verdade! Era uma visão repugnante... E eu com certeza não estava em uma série de televisão para fazer frente a toda aquela horda com meus monstrinhos, aquela visão mexia com o meu estômago e, para além disso, eu ainda tinha de impedir aquele ser de pegar o Cubone.

A questão é que... O pokémon tinha fugido por um corredor que me levaria ainda mais para o interior da cripta o que só poderia ser mau sinal, mas o que mais poderia eu fazer? Me aproximei rapidamente dos meus monstrinhos para lhes aplicar alguns produtos de cura de forma a recuperar as suas energias e dei duas bagas às pokémon para recuperaram das queimadura, depois, retornei a psíquica e o dragão, deixando apenas a coelha de fora.

- Temos de sair logo aqui e ir atrás do Cubone, a gente não vai conseguir fazer frente a isso tudo!  - exclamei enquanto apontei para o corredor que tinhamos de seguir e logo me pus em movimento com Tifiret vindo logo atrás, na verdade, eu acho que com sua nova forma ela não teria qualquer problema em me ultrapassar e chegar até aos alvos mas era melhor que ela se mantivesse perto de mim, ajudaria ela a conservar energia e assim poderemos lutar em conjunto.


OFF:
Dar 1 Lum Berry para Lopunny e Gothitelle
Dar 1 Potion para Lopunny e Gothitelle

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??h??min
"Caos. 15ºC"


Não era hora de se manter corajoso. Sim, Shion tinha despertado coragem desde o inicio e agora estava diante de uma situação que mereceria coragem, mas ele tinha prioridade. Devo lembrar que a passagem por onde ele veio havia sido derrubada por terra e pedras quando o jato de luz emergia da cripta. Acho que foi nesses destroços que as outras irmãs, ignoradas, estavam. Mas agora é hora de proteger o inocente do demônio e se proteger dos zumbis. Foi só o temp odos Pokémon mastigarem a fruta e receberem o gélido líquido em spray, que começaram a correr. Primeiro movimento despertou todos os zumbis!

Quando Shion e Lopunny Mega agiram de forma abrupta e começaram a correr, os zumbis gritavam. Gritos agudos e aterrorizantes e começavam a correr também. Sabe aqueles zumbis de filmes meio retardados e lentos? Esses não são assim! Depois que se situaram e viram a movimentação de Shion, eles partiam em alta velocidade como se fossem Usain Bolt. Alguns engatinhavam no teto (?), mais mãos saiam do solo tentando agarra o menino e sua pokémon. Quando os primeiros mortos-vivos se aproximaram, LOpunny deu um chute na cara, que esmagou o crânio em mil pedaços, destruindo tudo.

O corredor era até espaçoso e, acredite, tinha mais lápides por ali. Shion e Lopunny conseguiam uma boa frente, enquanto os zumbis continuavam em alta velocidade. Na verdade, nem todos os zumbis eram velozes, outros eram normais. Os que alcançavam Shion e sua parceira sofriam os danos de um golpe direto e caiam no solo. Eles desciam uma escada e a iluminação começava a ficar cada vez mais precária em luz. Barulhos de correntes no teto surpreendiam o rapaz. Frio.

O ar voltava a ficar pesada. O barulho dos zumbis mais distantes. Lopunny empurrava uma pesada porta de madeira que tinha naquele corredor, impedindo dos zumbis de avançarem naquele tipo de calabouço. Era tudo muito quieto ali.

BAC

Os zumbis chegavam ao mesmo tempo na porta e começavam a bater nela. Cada vez mais ia chegando mais e mais mortos-vivos, até que conseguiriam, pelo poder da quantidade, entrar no calabouço. Foi neste momento, ali embaixo, que Shion via que não tinha saída. Ele estava em um calabouço com três selas vazias, correntes por todos os lados pendurados nas paredes. No meio dali, um livro de capa de couro, totalmente acorrentado. Com a presença de Shion, o livro começava a mexer violentamente, com se tivesse vivo, o que era, de fato, um susto. Na porta zumbi, querendo entrar, dentro um livro endemoniado. Shion não tinha muitas opções.

Progresso da Rota - Shion Taito :

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Parece que a minha fuga já fora tardia, mas naquele contexto eu só podia correr. Aquelas criaturas pareciam possuir capacidades anormais para um humano, o que não seria de esperar tendo em conta o estado de decomposição. Confesso que ver aqueles seres se agarrarem às paredes e andarem pelas mesmas como autênticas aranhas com certeza não me deixou mais tranquilo! Um autêntico filme de terror! Eu nem conseguia falar perante aquela situação, só conseguia focar em correr o mais rápido que conseguia.

Felizmente, Tifiret, era capaz de utilizar de força, elasticidade e velocidade para mandar a ameaça para longe assim que se aproximavam demais e, por breves momentos, a gente conseguiu parar para recuperar o fôlego enquanto os mortos vivos se iam acumulando mais e mais por trás da porta a meio do corredor.

Era difícil focar em qualquer coisa que estivesse acontecendo à minha volta, mas por fim o som de correntes me chamava à atenção e avistei um livro, que claramente não contava a história dos três Tepigs, e que começava a agitar violentamente, este mesmo estava fechado com correntes que se estendiam por toda a sala, sem saída já agora. Também haviam três celas os quais não imediatamente consegui perceber se prendiam alguém no seu interior.

- Um problema de cada vez. Elyon! Leliel! Disparem o vosso Ice Beam na direção daquela porta e congelem tudo! - a intenção era fortalecer um pouco a barreira que me protegia de toda aquela horda - Tifiret, dê uns socos nas paredes do túnel para fazer algumas pedras cairem na frente da porta e os impedir de avançar uma vez.

Bem... Eu estava no fundo me fechando ali dentro o que quer dizer que se eu quisesse sair dali eu teria de voltar pelos zombies ou realmente achar uma outra saída, seja como for, talvez aquilo fosse suficiente para me deixar livre de um problema por algum tempo e decifrar o que se estava a passar nesta nova câmara.

Tentei me acalmar antes de dar qualquer passo ali dentro e só então fui, lentamente, me aproximando do livro para ver se conseguia perceber alguma coisa escrita na sua capa, honestamente, eu acho que não queria ler nadaque estivesse naquele livro e acabar fazendo um pacto com algum demónio, por isso, se o pudesse evitar seria ideal.


OFF:

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??h??min
"Caos. 15ºC"


Em contraste com a escuridão das masmorras do mausoléu, ali estavam dois seres belos e elegantes. Ice Beam eram disparados sem dó, atingindo a porta e resfriando mais do que o corpo de qualquer zumbi cujo sangue deixou de circular há muitos anos. Ali, uma camada generosamente grossa de gelo cobria a porta de modo fugaz, deixando algumas pedras caindo após um golpe poderoso de Mega Lopunny sobre as paredes. Enfim, os gritos se abafavam!

O olhar de Shion era atento. Aos poucos sua visão ia se adaptando a escuridão dali. As CELAS vaziam estavam abandonadas e nem as grades enferrujadas poderiam segurar qualquer prisioneiro. Ao olhar para o livro, estava quieto. Ele era de capa de couro, suas folhas pareciam de ser feito de um papel mais antigo, onde a refinaria do Século XXI não tinha sido usada ainda. OS Pokémon estavam quietos e sensatos, esperando alguma coisa... um sinal. Um comando... Shion nem notava, mas estava sendo seduzido pelo livro estranho.

As cores negras das masmorras eram substituídas por um rosa vivo de parede. Móveis amadeirados, alguns pintados de brancos surgiam. Uma cadeira de balanço. O livro, outrora robusto e com formas nada convencionais, tornava-se um livro de capa dura e folhas bem delimitadas, como qualquer livro que é encontrado na biblioteca. A mão de uma mulher de vestido verde a pegava. Estava grávida e com uma mão afagando sua barriga e a outra com o livro, lia uma história para seu bebê.

“Era uma vez, uma família, cuja mamãe Pignite tinha três Tepigs...”

A voz parecia vim pelas paredes, enquanto Shion sentia-se fora de si. Literalmente. Quando se deu conta, não poderia deixar de assistir aquela visão, cuja magia fora potencializada pelo raio de Dynamax que vivia no interior do solo. A mulher lia para o feto em seu útero, enquanto um homem entrava. Não era possível ver seus rostos, mas Shion sabia que faziam parte de uma família que seria feliz e próspera. O homem trouxe um brinquedo de pelúcia para sua amada e para sua futura filha e a mulher recebia de bom grado. Era uma boneca linda, porcelana, pequena. Ela disse que seria o brinquedo preferido do neném. E a boneca gostou disso.

Shion sentia o tempo passar e mais uma vez via a mulher lendo para a criança. O esposo chegava, com mais uma pelúcia. “Outra em meu lugar?”, Shion sentiu a boneca pensar. Os dias se passavam e o que seria uma boneca para uma criança, tornou-se um exército de pelúcia. Vários Cleffas, Pichus e Pidgeys, todos de pelúcia povoava o quarto. Teddirusas e Girafarings povoavam o quarto que ficou cada vez mais apertado. Reforma! Pensou o esposo. Mais três cômodos foram abertos ali, onde as bonecas se acomodavam, mas uma ficou ali, na cadeira de balanço, dentro do livro. “Quando eu vou brincar?”, a boneca pensou. Ansiosa por uma criança que nunca viria.

Bem, até o quarto se iluminar com relâmpagos e o mesmo sentimento de terror preencher o vazio. Vento por todos os lados e um gélido pressentimento. Tiros. Gritos e mais choro. Um assassinato fez com que a boneca nunca brincasse com sua criança que foi predestinada com muito amor. Mas este amor não foi correspondido, e por isso o ódio e o sangue na casa transformou aquela boneca em um espírito.

Quando Shion acordou da visão, era possível ver a aura da boneca transformando o livro e de dentro dele saindo o rosto de uma boneca que nada tinha a ver com a da história. Esgueirando-se pelas páginas que a sufocavam, Bannete rancoroso procurava um lugar para brincar... Tic-tac! O som na porta voltou a se ouvir, rachando o vidro... E foi neste meio período que Shion pode notar que os Zumbis não se cansariam até invadir a masmorra em que estava preso com mais um fantasma! Pelo menos esse parecia nem saber o que o espírito estava fazendo lá fora...

[DUNGEON] - AS PALE AS A GHOST - Página 3 Banette

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Bem... Parece que estou seguro por agora. Espero que esta parede mantenha aqueles zumbis longe de mim por muito tempo! Certo... O livro...

Há medida que me aproximava do mesmo o mundo à minha voltra começava a mudar sem sequer eu me apercebesse, toda a sala na verdade dava lugar a um cómodo onde uma mãe se encontrava lendo um livro de história para seu feto, um visão bem mais tranquila e, na verdade, até bem agradável tendo em conta tudo o que eu acabara de passar. Era verdade que eu não conseguia explicar muito bem o que acontecia acontecer à minha volta e de alguma forma até nem mesmo interagir com o que se passava à minha volta, contudo, aquela visão me prendia.

Um homem, presumo o seu marido, entrava carregando uma boneca à qual entragava para sua esposa como presente, talvez um futuro brinquedo para sua criança. Então o tempo passava, desta vez a mãe lia a história para uma criança que logo recebia mais uma boneca, foi nesse momento que uma voz fez toda a minha coluna arrepiar questionando se seria substituída pela nova boneca. Era... A voz da primeira boneca? A boneca estava com inveja?

A sala se foi enchendo com mais e mais bonecas há medida que os anos se iam passando e a família até fazia obras na casa para permitir que mais bonecas pudessem ser acumuladas dentro daquele quarto, contudo, a boneca original de alguma forma bem esquisita e sinistram se mantinha sob a cadeira onde a mulher lia as história, presa ao livro e claramente triste por ninguém brincar com ela.

E... Uma catástrofe... O som de tiros e gritos deixava tudo claro... A criança havia sido assassinada e a boneca ficou sem sua criança para brincar enchendo a mesma de fúria e angústia, de alguma forma, a boneca tinha consciência e emoções. Emoções bem fortes que fizeram com que a mesma se transformasse em um espírito ressentido e amargorado. Seria esta... A história da família Sanderson?

Então tudo voltava de novo à mesma sala do mausoléu de antes mas as coisas mais macabras não paravam de acontecer... O livro se agitava ainda mais e se abria, do seu interior uma figura começava a imergir lentamente, com clara dificuldade, como se estivesse realmente preso ao mesmo mas, no final, se soltava daquelas velhas páginas e revelava quem era.

O som dos zumbis tentando chegar ali também me acordava mais para a realidade mas ainda tinha de descobrir como sair daquela sala se é que os queria de facto evitar ou fugir deles, contudo, tinha aquele fantasma na minha frente que parecia não ter sequer muita noção do que estava fazendo o que me talvez me desse a chance de lidar com a situação de forma mais tranquila.

- Você deve ter sofrido durante tanto tempo... E tudo o que queria era um amigo... Você não merecia nada do que aconteceu consigo e tenho a certeza que você e a sua criança se divertiriam muito juntos... - tentava interagir com o fantasma sem demonstrar qualquer ameaça, usando um tom de voz até carinhoso - Mas não pode deixar afundar-se nessa mágoa, isso nunca lhe trará nada de bom mesmo que um dia consiga se vingar, se é que ainda estão vivos, não será possível trazer a criança de volta. Dói... Eu sei que dói mas não continuar se afudando nesses sentimentos e se deixar dominar por eles. - tentava chamar à razão a amargorada alma.


OFF:

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"Caos. 15ºC"


Uma história triste. Algo dentro de Shion fazia sentir esta tristeza, misturada com ódio. Não era racional, mas as paredes daquele mausoléu não ligavam pra isso. Estavam impregnadas dos piores sentimentos possíveis. Enquanto um verdadeiro demônio voava pelo local, Shion tentava convencer o Pokémon fantasma a ser menos hostil. Falar do passado fazia com que o Pokémon se agitasse mais. Já havia uma cabeça pra fora do livro acorrentado no chão, agora, vinha um segundo braço.

O ambiente piscava. O quarto rosa, mais velho, mais desbotado, mas com uma nova família. Uma criança entrava no recinto. Banette fazia de refém. Prendia dentro de um dos armários de boneca e a forçava a ler as historia, dia e noite, enquanto seus pais batiam na porta, tentando arromba-la. Magicamente, a porta era protegida por uma aura negra. No espelho do quarto, aquele rosto. O demônio que cruzou o veu da realidade, observando o desespero de mais uma criança que morreria por falta de sono ou coisa parecido... isso, é, claro, se as três irmãs não chegassem.

A porta do quarto se abria e juntas, com seus capuzes cor vinho, elas invocavam um poder antigo que prendia Banette dentro do livro. A regra era clara: mantenha dentro do santuário acorrentado e tudo vai dar bem. Mais uma vez o ambiente piscava e lá se via Banette saindo do livro... ChorandO! Sim, lágrimas corriam pelo rosto da boneca incompreendida. Ela só queria brincar... E de alguma forma as palavras de Shion tocavam-na... Sofria ali dentro! Isso era fato.


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Após a minha tentativa parece que mais me fora revelado... Banette prendendo a criança e a forçando a brincar consigo, deixando seus pais desesperados enquanto o frágil humano ia desvanecendo e observando a cena era possível ver o maqueavélico ser que estava por trás daquilo tudo, o mesmo que parecia estar assombrando aquele mausoléu.

Então, um grupo de três mulheres finalmente entra no quarto e parecem realizar uma espécie de ritual, um exorcismo até quem sabe, de forma a prender o fantasma dentro do livro e assim parar com o que estava fazendo àquela criança.

A culpa... Só podia ser daquela alma que ainda não consegui identificar! Ele deve ter manipulado o pobre Banette que estava claramente fragilizado a cometer aquela atrocidade e machucar a criança e isso se via nas lágrimas que o pobre fantasma deixava cair enquanto tentava sair para fora do livro. Ele estava realmente sofrendo não conseguindo controlar as suas emoções.

- Eu... Vou derrotar ele e prometo que irei libertar sua alma dessa tormenta! Por favor... Apenas aguarde um pouco. Eu vou conseguir! - proferi me aproximando do livro e do pokémon - Bem... Nós não somos três irmãs mas vimos como foi feito antigamente! Vamos fazer igual ao que vimos na visão do passado e tentar manter Banette preso no livro para que não faça mal a mais ninguém até que derrotemos o que quer que aquela criatura seja! - orintei às pokémon para que se posicionassem nos dois lugares restantes para então tentar começar o antigo ritual para prevenir que alguma catástrofe se repetisse novamente.

Bem... Não é um pacto em que vendo minha alma... Mas talvez esteja apostando a minha vida ao tentar adentrar ainda mais fundo nesta masmorra...


OFF:

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"Caos. 15ºC"


Aquele sentimento. Uma mistura de medo, com pena, mas que não eram suficientes para vencer a coragem de Shion. Ele ainda estava com a capa vermelha-escura, o que deixava Banette cheio de dúvidas. A promessa fora proferida, e na noite como hoje, onde o veu do sobrenatural estava tão fino, eram palavras que faziam efeito. As novas irmãs se posicionavam e suas palavras eram proferidas. Não eram difíceis, até porque a visão ecoava na mente de Shion. A Key Stone brilhava! Poderes antigos se posicionavam e naquele momento o ritual começava.

“Amalok, besii, voltarem”

Aquele vento que não vem de lugar nenhum, a não ser do plano etéreo, soprava. “Vertuum, eterium, suanominatum”. A energia que Shion sentia era manipulada por ele e suas palavras. Não era o mantra em si, mas era a concentração que ele e seus Pokémon tinham. Com mais um arco, a Key Stone finalizava o seu brilho e foi nesse momento em que finalizava o ritual.

“Sugur, dartilá, imotep”

O livro se fechava, engolindo Banette. Um segundo de silêncio. O gelo na porta explodia em mil pedaços com vários cacos como se fossem pequenas agulhas azuis sobre o campo. O impacto surpreendeu a todos. A porta cedia ao poder de muitos mortos-vivos, dessa vez, mais mortos do que vivos. O ritual estranho fora poderoso. A Key Stone deu poder para Shion banir todos os mortos vivos ali presente, e isso incluía a boneca endemoniada. Os corpos não se seguravam mais. Caiam no solo e viravam pó, enquanto, instintivamente, o rapaz e seus Pokémon, protegiam o rosto do caco de gelo.

Uma sensação de paz? Não! Havia ainda um bebê Cubone, cuja alma seria uma áncora para este mundo, tal como a menina da visão foi. Além disso, tinha a coisa, sabe-se lá o que fosse.

- É o Inominado! - ecoou uma voz de criança pelas masmorras e em seguida sumia. Shion sentia que não havia mais espíritos ali... E ele ficava bom neste negócio de sobrenatural, hein?



Progresso da Rota - Shion Taito :

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