Pokémon Mythology RPG
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#1 - O Totodile e seu menino

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Feliz ano novo!


Por um breve momento congelava. Jotum estava de barriga para cima, arfando e balançando os braços como que tentando não ficar parado e se levantar, lutando contra a fadiga de seu próprio corpo. Encarava aqueles olhos, aquele pássaro verde quase que suprimindo um susto. Finalmente encontrava a razão da minha sensação estranha. Aquelenser simplesmente havia aparecido do nada e estava ali, em meio à grama, me encarando.

Tive que lembrar de respirar, quebrando a tensão que se formava entre nosso contato visual. Estranho. Era tudo que pensava. Qualquer movimento brusco poderia quebrar aquela conexão estranha. Estávamosambos ignorando o pequeno crocodilo se debatendo no chão, lutando contra a própria dor para se mexer e explorar tudo ao seu redor. Estaria rindo, se não fosse aqueles olhos fixos. - Hm... - grunhia, meio que esperando uma resposta mas sem realmente saber se teria uma. Com calma, levava minha mão à minha mochila, tentando pegar um pedaçode maçãque havia guardado para mais tarde. - Aqui? - dizia com calma, esticando em sua direção, confuso.

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15h40min
"Sol forte porém tá frio, poucas nuvens . 22ºC"


Um momento único. Natu encarava os olhos de Linus, que tinha que manter um esforço tremendo para manter aquele contato visual. Suava frio. Queria engoli em seco. Natu parecia uma estátua. Sua plumagem esverdeada quase que se camuflava com a grama ao redor, a parte verde, pelo menos. Além de ter uma habilidade para ser “pés leves”, ele tinha uma camuflagem natural para os momentos mais de verão daquela rota, onde o verde seria mais abundante do que aquele fim de inverno cheio de vento frio. Mesmo assim, o menino teve a reação mais natural possível.

O céu, agora nublado, onde o sol já se escondia e o vento permanecia do mesmo jeito, era a plateia que assistia o menino retirar vagarosamente a maçã de dentro da mochila. Totodile, ainda cansado da última batalha, ignorava o sofrimento do corpo. Ele estava relaxado, não precisaria batalhar agora, eu acho... Sua empolgação no meio da grama era quase que rítmica, deixando o Pokémon passarinho ainda naquela “hipnose” indesejada. Foi ai que ao ver a fruta, o pequeno começou a encará-la como se fosse um item mágico. Estava perto o suficiente. Seu bico aproximava-se vagarosamente até a guloseima.

Foi nesse momento que o movimento rítmico de Totodile surpreendeu. Como Jotum nem tinha notado a presença de Natu, quando ele virou e se deparou com os grandes olhos quase que abocanhando a frutinha, ele que se assustou. Como o Water era um escandaloso por natureza, ele pulava, batendo no braço de Linus, lançando a fruta no rosto de Natu. O susto se deu ainda sobre Natu, que piava alto, em um grito meio agudo, emitindo várias esferas de energia rosada pelo campo. Uma atingia de raspão Jotum, que estava já machucado, caindo nocauteado em campo. Outro batia na barriga de Linus, lançando com grande pressão para alguns metros atrás. Outro batia no solo levantando e perturbando a grama. E Natu sumia em um Teleport que fazia seu corpo ser pura luz branca e sumir do nada. Resultado? Puro caos, confusão e gritaria.

- Totodile recebeu 1115 EXp por derrota contra Natu na Rota 18
> Totodile foi para o Lv. 16 [628/679]
> Totodile perdeu 3 pontos de felicidade [17]


Progresso da Rota - Linus Belgrave :

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Me levantava, dolorido, sentindo o resquício da pancada em meu corpo. Um pouco tonto, ia rapidamente até Jotum, preocupado com meu pequeno crocodilo. Perdia perdão, enquanto aplicava minha Potion em seu corpo para recuperá-lo. Estava tudo muito confuso, aquele pequeno pássaro verde havia simplesmente aparecido do nada... mas algo me dizia que ele não queria nos machucar, era quase como se estivesse com medo de nós... assustado conosco.

Jotum, me desculpe por isso... - repetia tristonho. - Vamos procurar algumas berries para recuperar você e Gaia, o que acha? - comentava ao meu crocodilo que começava a se levantar, ainda confuso do que havia acontecido. Havia ouvido falar que poderíamos encontrar oran berries em nossas viagens, talvez eu tivesse sorte e até pudesse re-encontrar aquele pássaro esverdeado.

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15h40min
"Sol forte porém tá frio, poucas nuvens . 22ºC"


Os olhos de Jotum eram dois redemoinhos rodopiantes em confusão, enquanto seu corpo já ferido esmorecia nos braços de seu treinador. Totodile não era mais ativo como antes, não tinha como se erguer dali, enquanto não tivesse uma força, nem que seja química. Linus sacava sua Potion de sua bolsa, agitava conforme instruções na embalagem e aplicava aquele spray de uma a duas veze sobre o corpo gélido do Pokémon azulado. Era possível ver aquele líquido se acumular na sua pele e rapidamente ser absorvida. Como em um passe de mágica, Jotum abria os olhos sóbrios e pulava agitando as perninhas e gritando com a alegria e hiperatividade que lhe era de direito.

O convite do treinador fora feito. Jotum nem lembrava mais o que tinha acontecido, mas também, ele nem notou o paradeiro da ave quando a assustou, levando ao trágico fim. A rota 18 naquele período de inverno estava sendo assolada por um vento frio. Não era tão forte, mas com certeza arrancaria um arrepio de qualquer treinador despreparado. O sol era ocultado por densas nuvens cinzentas. Não sabia se ia chover ou não, mas a luminosidade do astro-rei amarelado era ofuscada. A grama verde-amarelada se balançava no terreno de fácil passagem. Alguns arbustos secos e árvores aleatória faziam parte daquele momento.

Jotum e Linus caminhavam despretensiosos atrás de alguma frutinha de propriedades medicinais, mas também, quem sabe, reencontrar aquele Pokémon tão curioso. Acontece que não foi o treinador que encontrou natu na primeira vez, mas foi natu que encontrou a dupla, quando estavam fazendo. Agora, ao menos, ali estava, no meio de uma grama seca e amarelada, levemente alta, uma árvore pequena e volumosa, com algumas frutinhas amareladas e de odor cítrico. Era um pé de Sitrus berry.


#1 - O Totodile e seu menino - Página 7 Arvores-frutiferas-macieira1

Progresso da Rota - Linus Belgrave :

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Sentia um alívio com meu pokemon acordado, mas também sentia o frio do inverno batendo em minhas roupas leves. O dia estava agradável, 22 graus era uma temperatura ótima... mas o vento frio sempre era terrível. Ainda não sabia bem como seria aqui, em Johto, e achei que o sol iria dar conta... bem, ele dava, mas uma vez ou outra sentia as facadas de vento arrepiando meus pelos e cortando meu corpo.

De qualquer forma, estava revigorado ao ter meu companheiro recuperado, voltando a saltitar. Jotum parecia motivado, ansioso para encontrar algo e achar quem havia colocado-o para dormir contra a vontade. Aparentemente ele não era muito fã de dormir. E com isso, partimos em busca de berries e, quem sabe, encontrar o pequeno pássaro esverdeado. Nisso, uma grande árvore aparecia em nossas buscas. - Veja Jotum! Quantas frutas! Talvez até Gaia possa comer algumas. - dizia colocando-a para fora - Vamos pequena, está na hora do lanche. - dizia pegando-a no colo e indo em direção à árvore. Iria pegar várias frutas, mas sem pressa, dando para meus pokemons para recuperá-los e, talvez, guardar uma ou duas na mochila pra viagem.

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15h40min
"Céu nublado. 20ºC"



Apesar do clima invernoso, a árvore parecia intacta e cheia de algumas frutinhas. Linus libertava Gaia, que, apesar de cansada, uniu suas forças para pular em cima de Jotum e o abraça-lo, enquanto o Pokémon sorria, levemente desconfortável, ou não. O trio logo se aproximava da árvore. Entre algumas muito verdes e outras maduras demais, era possível se deliciar com o que tinha ali. Jotum abocanhava vários de uma vez só, com o perigo de engasgo, enquanto Swinub era mais delicada enquanto comia. Até Linus caiu na graça de degustar uma Berry mais apetitosa.

Essa pequena reunião trouxe energia aos dois Pokémon do jovem treinador, que de quebra tirava umas 3 sitrus berries para levar consigo dentro de sua bolsa. Agora, ele poderia brincar de encontrar o pássaro verde na rota. O que seria um problema, já que foi visto que Natu era portador de uma estranha e única habilidade de Teleport! Isso faria o Pokémon um perigo demais para ser usado no meio do nada. Pois bem, nada que o jovem não pudesse lidar.

O céu estava coberto com nuvens brancas e cinzas. O sol que outrora brilhava forte fora ocultado. Continuava o vento gélido, que aos poucos fazia a temperatura da rota, que era tipicamente quente, ficar cada vez mais fresca. Gaia subia em cima de Jotum para ficar perto do seu amado, enquanto este não se importava de sair correndo pela rota carregando a pokémon porquinho, já que estava bem cheio de energia agora.

Um piar. No meio dos gritos do Pokémon Water – que era bem escandaloso – Linus pareceu se deparar com um piar único. A rota 18 não era um lugar grande, porém, era sim silenciosa. Qualquer som iria se destacar ali. Em uma árvore, maior que todas as outras, Linus forçava a visão para ver o topo em sua copa. Tinha galhos volumosos, capazes de suportar muitos quilos, folhas ainda bem verdes, apesar do clima nada convencional. Era possível, também, ouvir que o piar, muito semelhante de um Natu, provinha dali! Mas não era possível ver, exceto, claro, indo até lá no alto, mais perto.


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Progresso da Rota - Linus Belgrave :

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Ótima referência xP also, eu posso manter as berries comigo após a rota?


O clima estava mais ameno entre meus pequenos monstrinhos. Conseguia sorrir ao ver a dinâmica entre eles, e ainda conseguia retirar alguns frutos para mim. Aquela berry era saborosa, um pouco azeda para mim, mas gostosa. Estava gostando de andar por ali, o silêncio e a natureza era algo que eu havia me acostumado rapidamente e estava bem tranquilo com aquilo. Havia aprendido a amar aquele lugar sem nenhuma dificuldade.

Escutava um leve piar, algo que me lembrava o pássaro verde de pouco tempo atrás. - O que foi isso? - colocava meus pokemons na pokebola novamente, tentando evitar os problemas da última vez. Via aquele longo tronco e decidia escalar com cuidado, procurando a origem daquele som. Acreditava que era um pokemon assustado, mas não agressivo. Se fosse aquele Natu novamente, eu só precisava me aproximar com cuidado.

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[OFF:] Claro. ELas vão direto pra sua Bag



16h10min
"Céu nublado. 20ºC"


O longo tronco diante de Linus, dividia a rota 18 em duas. Até agora, o rapaz tinha caminhado por um longo cerrado, com grama seca e um ambiente bem aberto, com poucas árvores no caminho e muito mato fora da trilha. A partir dali, cada vez mais as árvores pareciam mais perto um da outra, provocando a formação de uma floresta cheia de vida e com criaturas ocultas ali. Natu poderia ser uma delas! O menino recolhia os pequenos para suas esferas, ao ponto que o vento soprava. Ele mesmo dispôs a escalar a grande árvore, seja como fosse.

O tronco era calibroso, a altura era notável. O menino conseguia sempre ter um bom apoio da madeira para poder suspender seu corpo. Pôs a escalar de forma notável, não porque era bom, mas porque a árvore era boa para escalar. Os primeiros galhos, embora menos calibrosos, eram bem resistentes. Linus poderia usá-los para se elevar em uma área mais longa, acima. Foi subindo e sumindo aos poucos, até que as folhagens cobriam o corpo do rapaz, fazendo-os desaparecer.

O piar parecia ficar mais baixo, embora era esperado o contrário. Enquanto Linus penetrava mais a copa da árvore, o piado sumia. Mas era fácil imaginar o porquê: Natu não fora pegado de surpresa e foi no meio daquela árvore que o menino viu o passarinho em um galho qualquer olhando para ele. Era um Pokémon silencioso, calmo e tranquilo. Tinha um olhar parado e apático. O pokémon parecia ter um pressentimento estranho, mas não temia a presença de Linus ai. Mesmo assim, toda ação ali, em galhos muito altos, era pouca...


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Me divertia subindo naquele tronco, era uma aventura tal qual eu imaginava quando mais novo, não podia esperar algo do tipo na cidade grande. Não conseguia deixar de comparar minha vida antes e depois de me mudar para New Bark. Me deixava fluir nos sons daquele lugar e a sensação da minha mão arranhando em cada galho que me segurava, sentindo calos aparecendo.

À medida que eu subia a árvore, o piar parecia diminuir, quase como se eu me afastasse. As folhas enchiam minha visão, arrodeando meu corpo até estar completamente imerso nas folhas. Foi no meio da copa daquela árvore que encontrei novamente aquele Pokemon, me observando. O silêncio parecia ter um peso maior do que qualquer coisa ao meu redor, tentava me ajustar nos galhos e conseguir sentar em um galho mais grosso. Ficava encarando-o, sorrindo e sendo o mais calmo possível. - Olá... - sussurrava enquanto tentava entrar no silêncio daquele pokemon. Com meus movimentos pais simplificados, puxava novamente um pedaço de Maçã para ele, esticando calmamente em sua direção. Eu queria fazer contato com ele, queria me aproximar.

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16h10min
"Céu nublado. 19ºC"


Um vento singelo soprava entre a copa das árvores daquela pequena floresta que se formava naquela rota. Os galhos batiam gentilmente um contra os outros, o som de várias folhas se agitando ao mesmo tempo, enquanto Natu fitava os olhos do rapaz, mais uma vez. Isso era intenso, mas ao mesmo tempo, rítmico, trazendo uma ordem no meio do caos. Ora, nem era tão caos assim! Vento soprando entre as árvores era um som normal para Natu. Não assustaria com isso. Natu era um Pokémon extremamente calmo. Diferente dos agitados Jotum e Gaia, ele parecia ter uma paciência sem fim.

Linus engatinhava sobre um grande tronco, mantendo o controle de ter todos os seus membros firmes naquela dimensão. Ele ia até o seu alvo. Mantinha todas as feições de alguém que não era ansioso, fazia o possível para não transmitir sentimentos intensos. O pico de Natu foi espontaneamente até a maçã em sua mão. Uma bicada. Uma parada. O Pokémon bicou mais uma vez. Era possível sentir o suco do fruto escorrer entre os dedos, meio melecado, mas ainda assim, o possível para estabelecer um contato com o Psychic, nem que seja por meio da barriga.

Natu pulava para a cabeça de Linus. Primeiro movimento mais intenso que o Pokémon fez. Se encostava entre os cabelos e o boné, sentia-se seguro e transmitia este sentimento ali. Foi neste momento em que Natu parou. Encarou o vazio. Brilhou. A sensação que Linus teve é que o Pokémon teve uma visão! Não seria tão improvável pensar nisso... O pássaro brilho branco e sumia. Nesse novo Teleport levava o rapaz consigo.

Linus parava de sentir a firmeza do tronco debaixo de seus joelhos, enquanto a sua visão ofuscava em um branco puro, até se redesenhar em outra imagem. Sentia a pele fria e demorou para perceber que garoava e não tinha mais a proteção da copa das árvores ao seu redor. Linus surgia no meio da rota 18, talvez, ao longe se via casas que se aglomeravam cada vez mais, possivelmente, era o limite para Cherrygrove, e em sua frente um bando de barulho que Natu não estava acostumado, por isso, o Pokémon encolhia em sua cabeça. EM sua frente, a visão demorava para entender: Linus surgia no meio da rota aberta, cerrado, grama e mato baixo, alguns verdes outros amarelados, um casal gritava para os céus. No alto, um balão, não tão grande, com uma gaiola cheia de Pokémon embaixo. Um grande “R” vermelho pintava a frente do seu balão, enquanto este casal, no solo, gritava para o alto. Não precisa de muita inteligência para saber que algo de errado não estava certo.




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[Imagem meramente ilustrativa - Casal]
[Imagem meramente ilustrativa - Casal]

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