Gajeel - Longe de casa

longe de casa

Por mais que a paisagem fosse muito bonita, Gajeel não poderia deixar se distrair e correr o risco de estragar sua missão, tinha de se manter focado no caminho a frente, e assim o fez. Sem pensar duas vezes, se aproximou dos portões do castelo, apenas para constatar que havia um grande cadeado em formato de coração e sem uma fechadura, trancando os portões de ferro negro dos grandes muros dourados da fortaleza. O que ele tinha que fazer para abri-los? Bem, não estava muito explícito, talvez procurar algo para quebrar fosse um boa ideia, ou tentar com as mãos mesmo...

PROGRESSO DA ROTA:

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Apesar das dúvidas, Gajeel sabia que o melhor não era partir pra violência, na verdade, se ele o fizesse, certamente acabaria com todas as suas chances de entrar ali. Afinal, porque ele bateria num cadeado com formato de coração? Estava claro que era algo mais interpretativo, e ainda bem que ele resolveu analisar de perto antes. No cadeado havia uma escritura que dizia: "O caminho do coração só se abrirá para a pureza de dentro". Era uma charada interessante, mas como ele faria para abrir? Nada era muito óbvio ali, e era o esperado quando se tratava do mundo dos sonhos, afinal... Alguma coisa com "mostrar seu valor" abriria o portão para o garoto, só restava saber o que.

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A situação era no mínimo engraçada, mas o que quer que Gajeel tenha feito, certamente funcionou. Ao declarar suas verdadeiras intenções, o cadeado começou a brilhar em vermelho, fazendo o peito do garoto brilhar também, na mesma coloração; isso foi o suficiente para que ele se abrisse e o grandioso portão seguisse o ato, pouco a pouco se movendo para permitir que o garoto adentrasse seu jardim. O jardim, por sua vez, era tão imenso e belo quanto o castelo, cheio de berries espalhadas para todo lado junto com árvores e alguns arbustos perfeitamente posicionados; ali, além de uma grande fonte de água, havia também as portas do castelo ligadas a uma grande torre, sendo ela apenas uma de tantas que compunham o castelo. As portas estavam abertas, então, o mais apropriado seria entrar de uma vez, né?

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Atravessando o jardim, Gajeel da de frente com os grandiosos portões do castelo completamente abertos, bastante convidativos; não precisaria ter muita noção do que era aquele mundo para saber que aquele era o lugar que ele deveria ir. Afinal, além de ser o único caminho, tinha uma aura que atraía atenções e praticamente puxava o rapaz para dentro. Sendo assim, seguindo os instintos, ele seguiria castelo adentro. Logo que passou das portas, o rapaz notou a grandiosidade da construção; tudo ali era caro, extremamente bem decorado ou os dois juntos. Era inegável que o castelo pertencia a algum tipo de rei-muito-rico do mundo dos sonhos, e ele era só um peão ali dentro; o único caminho dali levava para um salão que continha algumas velas acesas de uma maneira meio fúnebre... Seria prudente continuar?

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Apesar do esforço do garoto de seguir em silêncio, o mundo não conspirava ao seu favor, e em poucos segundos toda a aura sombria do lugar foi alterada para algo sorridente e brilhante. Do além, um ser amadeirado surgiu, portando roupas de bobo da corte e sendo controlados por quase-invisíveis fios de linho, que ligavam a aparatos de madeira controlados por uma estranha mão gigante. As mãos não tinham complemento, estavam apenas ali e controlavam o boneco. - Seja bem vindo ao Castelo! Receio que sua estadia será curta se não participar do meu jogo, aceita responder cinco perguntas em troca de prendas? - Não dava para saber se a voz saía do boneco ou do além, mas certamente era assustadora.

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