Aleksei contra Unova!

Aleksei corria contra a Dewpider, pronto para agarra-la após ver o sacrifício que a aranha havia feito para salva-lo de um golpe diretamente em seu peito. Pegando-a em seu colo e repousando seu corpo contra o peito do treinador, aproximou-se de Wat.

- Ok, guri. Bem-feito mas vamos correr logo atrás antes que ele de conta de atravessar - Disse, parabenizando o anfíbio por dar conta de separar o grupo de seus perseguidores.

Enquanto aprofundava nas entranhas do local em que se localizava, Loban dava de cara com a Politoad e a Meloetta, encontrando uma espécie de portão branco. O jovem ainda lembrando das ameaças do homem, decidia continuar em frente sem investigar a porta.

- Wat! Esse troço parece pesado, abre pra mim! - Ordenou enquanto o Marshtomp todo emocionado só soltava um simples "WAT" de sua boca e flexionava os braços, mostrando seus enormes músculos bem treinados na parte superior do corpo.

[OFF] Eu não sei o quão pesado é esse portão e nem se vai abrir ou não mas o Wat é pra ser um literal strongman, absurdo de grande e forte fora de batalhas por questão de roleplay. Então fica a seu critério como quiser seguir com ele.

Com todo o seu discurso sobre tomar uma atitude e decisão por si mesmo anteriormente dirigido contra a Politoad, Aleksei não conseguia dizer não a determinação da sapa que tomava a dianteira finalmente em prol de sua tão querida amiga e parceira, Meloetta. Não deu outra e já agarrava a lendária em mãos, correndo desesperadamente para a tal "mística saída" daquela realidade.

Ópera e Wat seguiam logo atrás, comandados por Loban que decidia não intervir na resolução da princesa que naquele breve momento, demonstrava mais coragem que a maioria das pessoas ao se sacrificar pelo próximo.

- Pode deixar que o grande Aleksei Loban vai salvar o dia! E depois eu volto pra te tirar daqui! - Gritou, olhando para a mesma enquanto arregalava os olhos ao ver a cena do combate destrinchar que deixava para trás.

Loban esperava a escuridão desaparecer, coisa que em uma questão de segundos, feixes de luz tomavam conta de sua visão, levando-o ao que seria uma nova realidade dentro daquele sonho bizarro que possuía. Seria este um sonho dentro de um sonho? A Meloetta que sumia de seus braços em um flash de luz branco e o jovem sequer questionava isso, afinal, ela deveria provavelmente só existir na realidade anterior e talvez não pudesse fazer parte desta nova.

Enquanto Wat e Ópera se olhavam e começavam a dar uma breve explorada, um passo aqui e outro ali naquele mar de flores, Aleksei dava uma olhada na mochila surrada e o que conseguia achar e guardar em sua pochete na cintura o fazia. Era então que se tocava, a mochila também era parte da realidade anterior mas ainda estava ali, então seria possível que a cantora pokémon ainda estivesse viva em algum lugar.

Determinado a encontra-la, sendo que este era seu único objetivo no momento, o jovem começava a caminhar em linha reta para frente, sendo seguido por seus pokémons, enquanto procurava algum objeto de referência a distância para poder se localizar melhor.

- Bem, não temos muita opção, eu acho mas pelo menos sabemos que ela está viva - Disse para si mesmo em um tom mais baixo.

- Então vamos lá, né, Wat e Opera se escondam aí do jeito que quiserem - Pediu para os pokémons entrarem na brincadeira de Meloetta e enquanto se surpreendia um pouco com a mudança drástica no local, Loban logo começava a procurar um lugar para se esconder.

Opera começava por ir em um chafariz, esconder-se entre os movimentos da água e abaixo dela, uma vez que era capaz de respirar abaixo d'água. Wat já era mais inocente e achou um arbusto grande para se esconder no meio, porém seus braços e pernas as quais eram muito grandes ficavam para fora da planta com o pokémon, obviamente, inocente da aparição dos mesmos.

Aleksei já dava uma caminhada pelo local e resolvia se esconder em um lugar mais fácil de se mover caso a Meloetta estivesse por perto, afinal, precisava estar atento a situação que poderia drasticamente mudar naquele cenário de uma hora para outra. Resolvia então se esconder abaixo de uma mesa, colocando cadeiras em volta para obstruir a visão de quem olhava para a mesma.