Re: 001 - {Evento} -Lies are like Sour Candy

por **Lyce** Dom Abr 16 2023, 19:05

lies are like a sour candy

Assim que iluminei o local da cela, senti meu estomago se revirar vendo toda aquela sujeira a minha volta. Como conseguiam ser tão porcos a esse ponto? Provavelmente os prisioneiros desse culto meia boca estavam sendo hospedados aqui. Isso explicaria essas roupas e todo esse resto de comida aqui, mas para onde será que eles estavam agora?

Será que ainda estavam vivos? Estavam sendo mantidos em cárcere em outro local? Eram muitas perguntas e eu não tinha sequer uma resposta plausível para isso tudo.

Um pouco mais a frente ali na cela pude perceber que havia uma caixinha vermelha por ali. Abaixei-me para pegar o objeto, onde verifiquei que tinha uma espécie de código ali. Eram espaço para oito letras, seria uma palavra secreta? Mas o que seria? Eles tinham que ser muito espertos mesmo se colocassem uma palavra difícil, deve ser a mais óbvia possível igual esse local abandonado. Amadores, eu diria.

Fiquei pensando em diversas combinações em minha até que a mais óbvia para mim veio em mente. Comecei a digitar o código "G I L A T I N A" enquanto torcia para que desse certo. Estava bem curiosa sobre o conteúdo daquela caixinha, mas e se fosse uma armadilha? Bem, eu torci para que não e fiquei esperançosa com isso tudo.

Me sentindo uma palhaça kkk

por **Karinna** Seg Abr 17 2023, 11:53

off escreveu:kkkkkk

Veilstone

Não tinha muito mistério. Inclusive, me atrevo a dizer que quem fez essas benditas caixas também não tinha muita vontade esconder o que tinha ali: botar de senha logo a coisa mais óbvia possível?

Mais fácil que isso só doce de criança, que era exatamente o que encontravam dentro.

Três Joke Lollipops para cada um. Todos estavam perfeitamente embalados, com plástico transparente tampando sua parte superior - ao menos era um sinal de que a água não tinha conseguido sujá-los, apesar de sim ter um pouco dela dentro de ambas as caixas. Os monstrinhos não precisam saber da procedência dos doces quando fossem comer, né?

Eu não falaria, particularmente.

Após continuarem seguindo pelas celas, não encontraram nada, pelo menos nas duas próximas. A surpresa estava na última cela à direita, quando Reese tomou um susto ao iluminá-la e algo pular na grade bem próximo do seu rosto. O susto talvez poderia fazê-lo cair por cima de Rose e fazer ambos caírem dentro d'água, mas vou deixar vocês decidirem isso. O importante era o que havia saltado ali, que quando iluminaram, perceberam ser uma menina.

A criança parecia ter por volta de seus 5 ou 6 anos e estava bem, bem maltratada. Bem suja, muito provavelmente feita prisioneira junto com sua mãe ou pai ou familiares: seus cabelos loiros reluziam diante da fraca luz que a iluminava e sua pele morena contrastava com suas madeixas. O destaque era para seus olhos azuis, tão brilhosos quanto um mar límpido. Quando teve a atenção de Reese e Rose, apontou para sua boca, sua garganta e, então, fez alguns sinais com as mãos - certamente tentando se comunicar por libras e avisar que não conseguia se comunicar da forma mais comum.

Sua cela estava fechada, mas ao menos ambos conseguiam achar uma prisioneira ainda bem, ainda que um tanto quanto maltratada.

É, esses cultistas não estão para brincadeira, não.

Progresso da Rota - Reese:

Progresso da Rota - Rosemary:

por **Tarr** Seg Abr 17 2023, 21:28

Lies are like Sour Candy

A caixinha abriu. Também esperei que algo saltasse na minha cara igual naqueles filmes em que a pessoa abria uma lata e de dentro dela qualquer coisa pulava com tudo pra fora. Todavia, o que eu encontrei em seu interior me deixou muito, MUITO, aflito. Eram doces. Pirulitos, para ser mais preciso. Que tipo de monstro colocaria doces em uma caixinha e jogaria ela num vaso sanitário?!!

- Cuido de vocês mais tarde. – Disse, enquanto guardava os itens dentro da mochila em uma parte reservada. Não queria eles em contato com os meus outros pertences.

Finalmente aquela cela estava completamente vasculhada, faltavam só mais duas. Era impressão minha ou até o Rotom Phone estava apreensivo? Claro... Ele tem todo o direito e inclusive concordo. Acho que se tacássemos fogo em tudo esse lugar ficaria com menos cara de inferno do que no estado atual. Quem sabe até fosse um Glow Up, como o resultado final de um programa focado em arrumação... que foi gravado na casa no pior e mais anti-higiênico dos acumuladores. Melhor deixar do jeito que tá. Fogo só faria a poluição física dali ir para a atmosfera. Além disso, a umidade não ia favorecer essa alternativa.

Segui o meu caminho conversando comigo mesmo para poupar os meus Pokémon de ficar mais tempo nesse calabouço. Quando cheguei na última cela, tomei um baita Jumpscare. Caí para trás e quase deixei o Rotom bater com tudo, mas consegui protege-lo. A loira apareceu atrás de mim e eu tomei mais um susto, dessa vez pulando para a direção contrária e batendo as costas, já doloridas, na grade. Ping-pong de Reese. Puxei o ar e me recompus, analisando a situação.

Era uma menininha que estava presa na cela. Criança em filme de terror sempre é o catalizador da entidade, é bom lembrar. É só uma estar presente que o espírito se manifesta. Deixei isso de lado para tentar decifrar o que ela estava querendo dizer e, antes disso lógico, por preocupação com o seu estado deplorável. Observei os sinais de mão e apenas conclui que ela conseguia se comunicar, mas me preparei para ficar mais atento para entender os próximos.

- Está com sede? – Perguntei. Já oferecendo a minha garrafinha com água para a criança. – Precisamos achar uma chave pra soltar ela, ou encontrar algum caminho alternativo. – Direcionei a frase à Rosemary, antes de prosseguir com os cuidados da menininha. Por sorte eu sempre tinha comida comigo, mas era a minha última também. Como se tratava de uma emergência, retirei o sanduiche de dentro da minha vasilha plástica e ofereci para a criança. Caso ela aceitasse, guardaria apenas o recipiente. – Você sabe como abrir a cela? Ou tem alguma pista?

off:

Contagem Vanillite Egg:
38 (Flame Body Ativo)

(C) soph

por **Lyce** Ter Abr 18 2023, 06:44

lies are like a sour candy

Como o esperado, a caixinha abriu facilmente e o seu conteúdo me deixou um pouco surpresa. Doces, sério? Eles não estavam estragados pelo visto, então supostamente tinham sido colocados recentemente ali, talvez fosse alguma armadilha dos cultistas.

Guardei eles e então fui ao encontro de Reese, porém quando o avistei ele quase caiu por cima de mim. Parece que encontrou alguma coisa, me aproximei melhor para ver se ele estava bem.

Quando observei melhor vi que tinha uma menina ali, ela estava toda suja e mostrava sinais de maus-tratos. Que horror, era social criança.

- Voce sabe falar linguagens de sinais Reese? Sou péssima com isso... - Disse enquanto tentei analisar melhor a situação ao meu arredor, tentando localizar alguma brecha para sairmos dali.

Me sentindo uma palhaça kkk

por **Karinna** Ter Abr 18 2023, 22:28

Veilstone

Acho que Reese está vendo muitos filmes de terror, não? Imagina achar que esse ANJINHO seria catalizador de coisas ruins? Que absurdo...

A questão é que, sem brincadeiras, a menina estava muito, muito feliz de ver Reese e Rose. Não dava para entender exatamente o que ela estava tentando dizer em sua linguagem, mas o sorriso que deixou estampado no rosto denunciava isso sem sombra de dúvidas. Quando o rapaz futuro-especialista tentou se comunicar com ela, a criança parecia fazer esforço para tentar entender o que dizia, fazendo leitura labial, mas talvez por ser muito nova, não conseguia compreender cem-por-cento. Aceitou a garrafinha d'água, bebendo umas quatro boas goladas e depois devolvendo para o rapaz - antes disso, limpou o bocal com sua blusa, um gesto muito fofo, mas que não fazia diferença já que ela tava toda suja, coitada.

Ao observarem sua cela, veriam que, além de trancada, estava um caos. Não por conta da própria, mas pela inundação. Sua "cama" de cimento, por muito pouco não era alcançada pela água, o que parecia ser uma questão de tempo até que acontecesse. Em cima de um travesseiro improvisado de restos de trapos, tinha um bloquinho, que a criança não tardou em pegar junto com um cotoquinho de lápis. Escreveu alguma coisa e mostrou para Reese e Rose:

"A M M a."

Era a caligrafia de uma criança, tá? Se fizessem um pouquinho de esforço veriam que as perninhas dos seus "M" não eram exatamente três e, então, descobririam seu nome. Um enigma fácil a beça.

Rose, ao parar para observar ao seu redor, perceberia que a cela da menina estava um pouco frouxa, quase como se tranca tivesse sido virada apenas uma vez, ao invés de duas. Um desleixo dos cultistas, mas que certamente ajudaria a libertar a pobre garota. Mas como quebrá-la? Talvez um monstrinho possa ajudar.

Progresso da Rota - Reese:

Progresso da Rota - Rosemary:

por **Tarr** Qua Abr 19 2023, 08:16

Lies are like Sour Candy

O meu coração mole tentava a todo custo se esquivar de derreter de vez. Então eu fugia para a válvula de escape: o ódio. Como aqueles nojentos eram capazes de aprisionar pessoas inocentes, incluindo até mesmo crianças – CRIANÇAS! – o que alcançava o patamar mais alto no nível de filhadaputagem, no topo, diga-se de passagem.

Sorri para a menininha quando ela me devolveu a garrafa, achando fofo o gesto de limpar o bocal. Reparei que a sua dificuldade não envolvia apenas emitir sons e palavras, como também compreender o que estávamos falando com ela. Por conta disso, nas próximas tentativas de comunicação com a pequena, falaria devagar e pausadamente.

- Eu não sei muito da linguagem de sinais. Sei datilologia. – Demonstrei as poucas habilidades fazendo os sinais correspondentes às letras do alfabeto, em sua ordem de A até Z. – Também podemos tentar mímica.

No meio da conversa, ou talvez antes dela, a criança pegou um bloquinho e escreveu algo nele. Então eu percebi mais detalhes do estado deplorável da cela em que ela havia sido mantida em cárcere. Desumano. Precisamos libertar ela o mais rápido possível. Quando ela voltou com o papelzinho o recebi e demorei alguns segundos para entender que se tratava do seu nome.

- Amma. Que nome bonito. – Olhei para a criança, mantendo contato visual enquanto falava pausadamente sentenças curtas. Aproveitei a deixa para tentar usar um dos poucos recursos de linguagem de sinais que eu sabia. – Somos Reese. – Levei a mão esquerda ao meu peito, enquanto a direita fazia a posição dos sinais das letras “R. E. E. S. E”. – E essa é a Rose. – Dessa vez apontei para a loira mais velha enquanto fazia os sinais de “R.O.S.E”.

Falando na treinadora. Logo ela me mostrou que a cela de Amma estava frouxa e que poderíamos tentar usar um de nossos Pokémon para conseguir empurrar. Chamei o ursinho polar para dar suporte, caso precisássemos de mais força física. Todavia, a maior parte do trabalho ficaria para o parceiro escolhido por Rosemary, por conta da experiência e dos atributos.

- Vamos te soltar. Cuidado. – Avisei para Amma. Pausadamente e usando a datilologia na última palavra.

Senti algo se debatendo na minha mochila e tive o instinto de abrir o zíper, percebendo que poderia ser o ovo Pokémon. E eu estava certo! O pequeno Vanillite estava lutando a sua primeira batalha para vir ao mundo, a de quebrar a casca. O envolvi em meus braços, dando apenas um suporte para que ele nascesse em um lugar mais confortável que o chão molhado.

off:

Contagem Vanillite Egg:
40 > nascendo.

(C) soph

por **Lyce** Qua Abr 19 2023, 16:32

lies are like a sour candy

Observei a menina com um pesar no coração, ela deve ter sofrido tanto nas mãos desses bandidos. Uma criança que foi tirada dos pais…. O que me fazia questionar onde talvez eles estivessem. E se por acaso eles também fossem prisioneiros? Eles pegaram muitas pessoas, porém o que ainda não conseguia entrar na minha cabeça era o motivo dessa gente estar fazendo tudo isso.

A garotinha logo pegou um bloquinho mostrando um nome, Rose reconhecendo a letra pode perceber que o nome dela na verdade era Anna, talvez ela ainda não tinha aperfeiçoado Asus caligrafia ainda.

- Acho que o nome dela é Anna, Reese! Ela deve estar a tanto tempo aqui que provavelmente não foi alfabetizada… Pobre menina. - Proferi e eu sequência observei que a tranca de sua cela estava bem frouxa.

Precisávamos de uma forcinha e logo a menina iria sair dali. Eu não era de fazer essas coisas com ninguém, mas mexer com crianças? Isso era imperdoável e eles iriam pagar por isso.

- Anna aguente firme! Vamos tirar você daí, okay? - Disse tentando fazê-la entender da melhor maneira possível. Ainda bem que tinha Reese ali para nos ajudar.

O treinador logo pegava a esfera bicolor de sue Cubchoo enquanto que eu trouxe Greninja ao campo.

- Naveen me ajude aqui por favor! Quero que você use toda a sua força para quebrar essa tranca! Se afaste Anna! - Proferi ao anfíbio enquanto pedi calmamente para que o aquático usasse de sua força combinada com a do urso polar para quebrar isso.

Ahazou

por **Karinna** Qui Abr 20 2023, 19:05

off escreveu:amigas esse post vai ser curtinho pq eu to mega atarefado ok prometo compensar depois

Veilstone

Foi quase instantâneo: quando Reese falou o nome da menina errado, ela balançou a cabeça algumas vezes, mesmo o rapaz não entendendo o que queria dizer. Eventualmente, a pequena desistiu de corrigi-lo, somente apontando para Rose quando a especialista falou o nome correto. Uma cena até engraçada, que diante das circunstâncias servia para arrancar algumas risadas de Anna.

... E nada ilumina mais que uma gargalhada sincera de uma criança.

Enquanto Reese lidava com um nascimento precoce, Rose liberava seu Greninja para ajudá-la na tarefa de libertar a pequena. Demorou uma, duas, três pancadas do aquático para que a fechadura finalmente soltasse. Com a porta agora aberta, Anna saiu correndo e abraçou os dois - uma perna de cada um, que era o que conseguia alcançar. E sem sequer saber muito bem se Naveen aceitava carinho ou não, acariciou a cabeça do anfíbio. Logo em seguida, tentou fazer carinho na Vanillite de Reese mas achou muito frio e desistiu.

Pegou, então, seu bloquinho e escreveu:

"Muinta gente
Levaram Eles Embora
Não sei onde
Não Davam comida"

Era um garranchinho de criança semi-alfabetizada, mas dava para compreender, vai?

Progresso da Rota - Reese:

Progresso da Rota - Rosemary:

por **Tarr** Qui Abr 20 2023, 23:58

Lies are like Sour Candy

Okay, bola fora Reese. Maaaaas, tá tudo bem. Acontece que o que eu havia interpretado como um “M”, na verdade era um “N” e isso mudava o nome da garotinha por completo. Anna. Agora sim, após a ajudinha de Rose, eu sabia como me referir à nossa pequenina companheira de viagem. Até que foi engraçado o joguinho de adivinhação, apesar da situação pesada.

- Desculpa Anna. Tô um pouquinho doido já. – No meio das gargalhadas, aproveitei a deixa para me desculpar pelo equívoco.

Então esperamos a ação do fiel Greninja da treinadora experiente para prosseguir. O ursinho polar tentou ajudar, do seu jeito, pegando impulso com as patinhas e acertando os mesmos lugares que Naveen. Com poucos golpes, o portão caiu. Celebrei a pequena vitória acariciando o Cubchoo e o agradecendo, antes de o retornar para a sua Pokébola onde permaneceria em segurança.

Recebi o abraço de Anna com um sorriso. Agora que ela estava livre eu tinha um item a menos para a minha lista de preocupações. Era só manter ela protegida e escoltada, até sairmos daquele buraco. Minha vontade era de leva-la à Enfermeira Joy e continuar a busca no esconderijo depois. Só que a escada já havia ido de arrasta pra baixo há muito tempo, quando caímos ali.

O pequeno Vanillite só observava tudo, quase adormecendo em meus braços. Ele era um anjinho muito tranquilo. Fizemos contato visual e recebi um sorriso sereno e despreocupado. Ser um filhotinho deveria ser ótimo! Então o pouparia da confusão. Com um beijinho na testa me despedi por agora, o colocando em sua Pokébola pela primeira vez para a sua segurança.

- Durma bem. – Sussurrei. Em seguida, direcionei as minhas palavras para as loiras. – Obrigado pela ajuda Anna. Vamos prosseguir. Fica perto da gente, okay?

off:

(C) soph

por **Lyce** Sex Abr 21 2023, 11:23

lies are like a sour candy

Graças ao trabalho combinado de Greninja e Cubchoo eles facilmente conseguiam quebrar a trança é assim derrubar o portão. Caminhei até Anna para tirar ela dali, ela estava agradecida com a nossa ajuda. Ela nos abraçou, ela aparentemente estava bastante emocionada por estar finalmente livre daquela prisão.

- Que bom que você está livre Anna, vamos tirar você daqui em segurança tá bom? - Proferi enquanto peguei em sua mão, mas antes ela pegava seu bloquinho de notas e então começou a escrever alguma coisa.

Aproximei melhor para verificar o que era e confesso que eu tinha demorado um bocado para compreender o que estava escrito, mas com um raciocínio lógico logo pude perceber que se tratava de uma confissão.

Aparentemente tinham mais pessoas ali, o que explicava mais de uma cela sendo usada. Porém o que não entrava na minha cabeça ainda era o motivo daquelas caixinhas de doces ali jogadas.

- Reese lendo esse relato dela, o que me intriga é somente uma coisa. Se todos foram embora, porque deixaram ela para trás? Essa história está muito estranha. - Proferi enquanto olhei para a criança. - Anna você sabe se eles falaram alguma coisa a mais ou para onde foram? Pode escrever no seu bloquinho. - Disse calmamente para a pequena enquanto ainda segurava a sua mão.

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